Dialogos 24 (1):431-497 (
2020)
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Abstract
O cinema, na mesma maneira da televisão, da prensa, e outros meios de comunicação, contribui na construção de imaginários sociais e culturais, como mostrou claramente o Bourdieu em Langage et pouvoir simbolique e o Chomsky em A Fabricação do Consenso. Contudo, o cinema a retratar fenômenos sociais, não somente constrói imaginários sino também constrói a criação de arquivos fílmicos e com eles permite construir e reconstruir uma parte da história. Essa é nossa posição, adoptando os postulados do Ferro, do Kracauer e do Billard. Através a prisma da filosofia da história, o artigo pretende analisar em quê medida o cinema centro-americano contemporâneo pode ser considerado como uma forma de construção e reconstrução da memória e a história das migrações centro-americanas nas primeiras duas décadas do século XXI?