Abstract
O artigo trata, na perspectiva da filosofia heideggeriana, dos fundamentos ontológicos da socialização, da individuação e da singularização, cuja pertinência para o campo educacional é realçada por meio de uma aproximação do conceito alemão de formação (Bildung). O objetivo é mostrar que o modo como Heidegger aborda a questão do indivíduo e da sociedade, do si mesmo próprio e do si mesmo impessoal, em termos de autenticidade e inautenticidade, o inscreve no debate tradicional acerca da formação, enquanto autocultivo de si. Nessa linha, o cuidado, indicado como essência do ser-aí, é interpretado como o termo heideggeriano para formação.