Espírito, Alma e Identidade: reflexões a partir de Hannah Arendt

Inquietude 1 (1):50-61 (2010)
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Abstract

Estas reflexões fundamentam-se na obra A vida do espírito, de Hannah Arendt. Procura-se aqui compreender a supremacia da personagem revelada ao mundo em face da própria noção individual de identidade. Se, para Arendt, só criaturas espirituais podem possuir algo como uma experiência de identidade pessoal, essa identidade pessoal, todavia, não se confunde com o caráter individual. A construção de identidade pessoal afastada do caráter depende da faculdade da memória. Como afirma Santo Agostinho, a memória traz à consciência as experiências da alma, mas o faz a seu modo. Para Arendt, a imaginação corresponde à elaboração de metáforas da alma, ou seja, das experiências somáticas – sentimentos, paixões e emoções. Mas a elaboração de tais metáforas frequentemente não é simultânea à experiência metaforizada. Diante do exposto, pretende-se tomar aqui como referência, o modo como Arendt apresenta a coincidência entre Ser e Aparência e os conceitos de alma e espírito, no volume 1 – O pensar, na obra em pauta.

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