Abstract
Refazendo a crítica de Nietzsche à Revolução Francesa, trata-se de mostrar que o filósofo não se pretende teórico do poder, no sentido estrito da palavra, e tampouco se quer analista político. Intimamente ligadas em seu pensamento, moral, política e religião integram um campo de investigação mais amplo; são objeto da crítica dos valores. A análise do ideário mesmo da Revolução Francesa, com a palavra de ordem " liberdade, igualdade, fraternidade" , ilustra a maneira pela qual o acontecimento histórico se acha relacionado com a religião cristã e a moral dos ressentidos