Bobos e palhaços: a estética da so(m)bra

Griot : Revista de Filosofia 13 (1):428-450 (2016)
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Abstract

Este artigo se propõe a refletir sobre um leque de conceitos inerentes à alegria por meio de figuras que encarnam a estética da sobra, neste caso, o bobo e o palhaço. Dos gregos até o final do século 19, a filosofia permaneceu a pensar o que é sério. Em 1677, com a publicação de Ética, Baruch Spinoza pensou os afetos, um deles, a alegria, ainda que a tenha pensado com a retidão de um geômetra. A escrita spinoziana é o sério que pensa a alegria. Somente na segunda metade do século 19, Friedrich Nietzsche alegra a escrita filosófica. Em um mundo onde crianças cada vez mais ignoram o sentido do bobo e do palhaço para a vida, refletir sobre a alegria neste artigo é tentar devolver a essa palavra sua profunda originalidade, sentido ausente em dias hodiernos.

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