O belo enquanto congruentia partium: a harmonia na beleza sensível em Santo Agostinho

Griot : Revista de Filosofia 16 (2):322-333 (2017)
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Abstract

Uma boa parte dos textos que versam acerca da beleza em Agostinho tem, como pano de fundo os ataques à beleza do mundo desenvolvido pelos maniqueus. Assim, o pensador objetivando defender a tese de um cosmos belo, procura construir uma definição de beleza sensível deveras ampla, que possa abarcar criaturas aparentemente despidas de beleza segundo a ótica humana. No presente artigo, estudaremos a categoria do belo da congruentia partium, que nosso filósofo desenvolve em uma definição da beleza sensível, expostas em dois textos, notadamente a Epístola III e no Sobre a Cidade de Deus. Nos mencionados textos, o pensador parte da estrutura da definição de beleza enquanto simetria apresentada pelo filósofo Cícero em sua obra Tusculanae Disputationes, todavia, utiliza-a para teorizar um conceito de congruentia partium, conceito esse bem mais amplo que a simetria, e, portanto, mais útil ao debate que ele enfrentava.

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