Considerações sobre a ressignificação da subjetividade em Merleau-Ponty

Aufklärung 4 (3):203-210 (2017)
  Copy   BIBTEX

Abstract

Este artigo visa analisar como Merleau-Ponty, após evidenciar os limites do cogito cartesiano e postular um cogito tácito, propõe uma nova noção de subjetividade na obra de 1945, Fenomenologia da percepção. Trata-se não mais de uma subjetividade que se compreende a si mesma sem a necessidade do mundo fenomênico, bem como do outro, mas, ao contrário, uma subjetividade que somente se reconhece através da encarnação no mundo sensível. Por outro lado, não se trata de negar o cogito postulado por Descartes, mas de mostrar que, antes de um “eu penso”, existe um “eu existo”. Nesse sentido, a subjetividade passa a caracterizar-se como dependente e indeclinável; pois, ela somente se reconhece através do mundo e do outro, e, ao mesmo tempo, a despeito de necessitar do exterior para se reconhecer, sua ipseidade não se anula em vista da sua encarnação.

Links

PhilArchive



    Upload a copy of this work     Papers currently archived: 93,745

External links

Setup an account with your affiliations in order to access resources via your University's proxy server

Through your library

Similar books and articles

Analytics

Added to PP
2018-11-03

Downloads
8 (#517,646)

6 months
4 (#1,635,958)

Historical graph of downloads
How can I increase my downloads?

Citations of this work

No citations found.

Add more citations

References found in this work

Du cogito tacite au cogito vertical.Pascal Dupont - 2000 - Chiasmi International 2:281-299.
Du cogito tacite au cogito vertical.Pascal Dupont - 2000 - Chiasmi International 2:281-299.

Add more references