Abstract
Aborda os três estádios da vida humana tal como propostos por Kierkegaard. Foca na possibilidade de transição entre os estágios e as aplicabilidades teológicas de cada posicionamento descrito. Analisa o caráter existencial e antissistemático do pensamento kierkegaardiano; considera esses aspectos como relevantes em uma defesa do cristianismo ante à filosofia. Argumenta que o estádio religioso é o ápice da existência humana provisionado pelo salto de fé, ainda que conectado com os demais estádios existenciais, independentemente de qual estágio um homem se encontre. A transição e variação entre os estádios são tomadas como um resultado da existência: é algo possível e comum ao homem, não sendo impossibilitadas segundo o atual estágio de vivência. Não incapacitam a simultânea e mútua intersecção entre os estádios, algo factível segundo a perspectiva teológica kierkegaardiana. Conclui que o estágio religioso é o desígnio existencial máximo após o salto de fé.