Abstract
Neste texto, desenvolvemos um diálogo com Albert Camus e Vergílio Ferreira, a partir de algumas temáticas do pensamento existencial ou do designado “existencialismo”. Filósofos de acção foram estes dois autores, até ao limite permitido pelas suas forças. O exercício filosófico de Vergílio Ferreira acentua o que designamos como um existencialista mais “mental” – o de Albert Camus será mais “visceral” –, mas ambos, nos seus itinerários, imbuídos de uma consciência cujo horizonte finito e temporal tem como limite a autenticidade.