Heidegger face à metafísica como ontoteologia: origens de um diagnóstico crítico (1927-1930)
Abstract
Normal 0 21 false false false MicrosoftInternetExplorer4 /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} Neste artigo sáo apresentadas as origens do diagnóstico crítico de Heidegger sobre a constituiçáo ontoteológica da metafísica. Argumenta-se que o diagnóstico realiza-se já no período imediatamente posterior à publicaçáo de Ser e tempo (1927), especialmente por meio de uma reinterpretaçáo da filosofia primeira de Aristóteles delineada na preleçáo do semestre de veráo de 1928 Metaphysische Anfangsgründe der Logik im Ausgang von Leibniz e consumada nos Grundbegriffe der Metaphysik (1929/30). Mostra-se como Heidegger identifica o que se pode denominar uma interpretaçáo bipartida do ente : a bifurcaçáo da interpretaçáo do ente nos questionamentos sobre o ente como ente (ontologia) e o ente no todo (teologia). Por fim, argumenta-se que a reinterpretaçáo da metafísica da tradiçáo como ontoteologia associa-se inicialmente a uma virada metafísica , cuja implicaçáo é um projeto de filosofia denominado metafísica do Dasein , orientador das tarefas de pesquisa de Heidegger no período de 1927-1930