A natureza do poder E as ilusões do contrato social em Robert filmer

Philósophos - Revista de Filosofia 10 (1) (2005)
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Abstract

O presente artigo procura mostrar a crítica conservadora inglesa do século XVII às noções de liberdade natural e contrato originário, ao deslocar a origem do poder político para as relações afetivas estabelecidas pelos laços sentimentais de família que mantêm pais e filhos unidos. Mais exatamente, a legitimação política do poder teria como fundamento uma autoridade natural semelhante à relação verificada entre pais e filhos. Segundo essa teoria, cujo mais importante representante foi Robert Filmer, o fundamento da autoridade política não é fruto de uma instituição arbitrária dos homens, mas uma necessidade introduzida por Deus, com o propósito de justificar as monarquias absolutistas

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Patriarcha and other writings.Robert Filmer - 1991 - New York: Cambridge University Press. Edited by J. P. Sommerville.

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