Abstract

O debate teológico presente no Stift de Tübingen é campo de recepção da filosofia kantiana por meio de uma questão específica: aquela da existência de Deus e de Sua revelação aos homens. Reconstruindo-o tangencialmente, pode-se sublinhar qual a posição que a filosofia kantiana ocupa nele, salientando-a frente àquela de Storr e Flatt. Também, apontar para a apropriação dela no seio daquele debate. Assim, quando se volta para a posição de Hegel, nota-se que ele se contrapõe à apropriação teológica de Kant, posicionando-se de modo similar ao kantiano. Tem-se aqui um liame entre Kant e aquilo que se chama, incipientemente, de filosofia hegeliana.