Abstract
Este artigo recorda os principais aspectos e motivações da Expedição Langsdorff, missão de reconhecimento do interior do Brasil iniciada em 1821, composta pelo cônsul russo barão Langsdorff, o pintor alemão Moritz Rugendas, Aimé-Adrien Taunay, Nicolas-Antoine Taunay, o polígrafo Hercules Florence e o especialista em mapas Néster G. Rubtsov. Busca diferenças entre esta expedição e iniciativas outras, a título de exemplo, as dos bandeirantes e jesuítas, bem como a expedição indigenista de Rondon, e propõe o aprofundamento das investigações. Apresenta atributos resgatados pela poesia brasileira contemporânea e elementos constitutivos da identidade cultural brasileira presentes na Expedição Langsdorff, os quais os autores sugerem ser relevantes para pesquisadores do tema e para a inserção do Brasil no contexto internacional político, diplomático e econômico nos tempos hodiernos.