Abstract
Em A transcendência do Ego, primeiro ensaio filosófico de Sartre, recusa-se a presença do Ego na consciência. Apropriando-se da fenomenologia de Husserl, Sartre critica as posições filosóficas e psicológicas que transformaram o Ego num habitante da consciência. O presente artigo se propõe a examinar a tese de Sartre e delinear o alcance de suas considerações para a psicologia e para a filosofia. Trata-se de momento importante da trajetória de Sartre porque nele podemos identificar as primeiras preocupações do filósofo, assim como compreender o alcance da fenomenologia em obras posteriores.