A flor e a palavra: sobre a linguagem da natureza em Hölderlin e Heidegger

Cadernos de Filosofia Alemã 27 (2):13-30 (2022)
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Abstract

O artigo defende a hipótese de uma linguagem da natureza a partir da interpretação ontológica da poesia de Hölderlin, contrária à interpretação estética feita por Benjamin e acolhida por Adorno. A exegese heideggeriana da φύσις grega, que ele compara à de Hölderlin, será o fio condutor para diferenciar a leitura ontológica da leitura estética e para defender a possibilidade de a natureza falar ao coração do poeta de modo pré-discursivo. O artigo termina com a análise do poema místico de Angelus Silesius, cujo objetivo é reafirmar tal hipótese e não defender uma mística em Heidegger e nem em Hölderlin.

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