Abstract
A política da morte tem atravessado o mundo contemporâneo de forma cada vez mais agressiva. Como enfrentamento, a produção de arte e conhecimento tem resistido das maneiras que lhe são viáveis. A geopoética (WHITE, 2016) – uma poética da terra – pode ser considerada, nesse e noutros contextos, uma ferramenta teórico-crítica para reavaliar a posição humana perante o planeta, ante si enquanto espécie e diante da alteridade. Assim, aproveitando o conceito referido, abordarei textos literários ao mesmo tempo em que discutirei pontos relacionados à geopoética, um possível operador de leitura, sobretudo contrapondo-se à necropolítica, na tentativa de uma ressignificação.