Abstract
A radical crítica à linguagem efetuada por Spinoza, que insiste em seu necessário potencial falsificador, parece equipará-lo aos seus contemporâneos. Mais do que isso, parece introduzir um problema insolúvel para a possibilidade de comunicação unívoca da verdade – incluindo a expressão dA radical crítica à linguagem efetuada por Spinoza, que insisteem seu necessário potencial falsificador, parece equipará-lo aos seus contemporâneos. Mais do que isso, parece introduzir um problema insolúvel para a possibilidade de comunicação unívoca da verdade — incluindo a expressão de sua própria filosofia. Neste artigo, procuro refletir sobre esta crítica e propor uma alternativa ao caráter imaginativo das palavras, apostando na distinção entre linguagem e método. Esta propostainterpretativa permitirá reclassificar a posição spinozista e manter sua originalidade frente às demais concepções de seu período histórico.e sua própria filosofia. Neste artigo, procuro refletir sobre esta crítica e propor uma alternativa ao caráter imaginativo das palavras, apostando na distinção entre linguagem e método. Esta proposta interpretativa permitirá reclassificar a posição spinozista e manter sua originalidade frente às demais concepções de seu período histórico.