Conjectura: Filosofia E Educação 14 (2):169-185 (2009)
Abstract |
Here is a discussion that deals with storytelling by the teacher for the children, considering their contributions to the development of languages in the early years of lementary school. We assumed as the fact that a recovery of the first contact of children with the texts, which are normally through the oral narratives, potentiates the development of oral, reading and writing in an integrated manner. Therefore, we work with oral language and its importance is often overlooked by most schools. Understand, according to Barthes, Echeverría, Sholles and Kellog, that the narratives are grown in different social groups, especially through the spoken, and is what makes the narrative form is the way to fundamentally discursive for humans formation. Furthermore, we believe, as Andaló, that work with oral narratives allow children, even before being literate, playing the stories and understand them, telling yourself with them and with the world. Most of the experiences we have in working with this approach in the public schools who teach in the towns of Candelaria and Vera Cruz , or in theoretical discussions with students in the Courses of Pedagogy -UNISC, shows that the creation of adequate space in school to playing oral stories is like a trigger mechanism for integrated learning – under the gaze of the multidimensional complexity – of speaking, reading and writing capabilities to understand how action and reflection in the world . That is, supported by authors such as Kaufman and Rodríguez, Gil Neto, Bettelheim, Busatto, Abramovich, Amarilha and Saraiva, we defended the thesis that storytelling enhances the development of oral, to training children as readers and texts producers, inserting them into living a socially desirable.Apresentamos aqui uma discussão que trata da contação de histórias pela professora e pelas crianças, considerando suas contribuições para o desenvolvimento das linguagens nas séries iniciais do Ensino Fundamental. Adotamos como pressuposto o fato de que uma valorização do primeiro contato das crianças com os textos, que normalmente se dá por meio de narrativas orais, potencializa o desenvolvimento da oralidade, leitura e escrita de forma integrada. Por isso, debatemos o trabalho com a linguagem oral e sua importância, muitas vezes negligenciada pela maioria das escolas. Compreendemos, de acordo com Barthes, Echeverría, Sholles e Kellog, que as narrativas são cultivadas nos diversos grupos sociais, specialmente através da oralidade, e é isso que faz com que a narração se constitua em uma forma discursiva básica para a formação dos seres humanos. Além disso, pensamos, conforme Andaló, que o trabalho com narrativas orais permite que as crianças, ainda antes de estarem alfabetizadas, contem e compreendam as histórias e a si mesmas, narrando-se com elas e com o mundo. A maioria das vivências que temos no trabalho com essa abordagem, seja nas escolas públicas em que lecionamos, nos municípios de Candelária e Vera Cruz , seja nos debates teóricos com alunas nos cursos de Pedagogia da Unisc, dão conta de que a criação de espaços adequados na escola para a contação de histórias constitui-se em um mecanismo desencadeador das aprendizagens integradas – sob o olhar multidimensional da complexidade – da expressão oral, da leitura e da escrita, que compreendemos como capacidades de ação e reflexão no mundo . Ou seja, respaldados em autores como Kaufman e Rodríguez, Gil Neto, Bettelheim, Busatto, Abramovich, Amarilha e Saraiva, defendemos a tese de que contar histórias potencializa tanto o desenvolvimento da oralidade quanto a formação das crianças como leitoras e produtoras de textos, inserindo-as em uma convivência social desejável
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