Dialogos 24 (1):554-580 (
2020)
Copy
BIBTEX
Abstract
Este artigo procura lidar com as batalhas travadas pela memória na pós-transição democrática vivenciada pelo Chile a partir da análise do filme “Não”, de Pablo Larraín. O objetivo é pensar nas produções audiovisuais como um lugar privilegiado de disputa pela memória. Examinaremos como a obra, terceira de uma trilogia sobre a ditadura civil-militar chilena, procura retratar as campanhas do SIM e do NÃO antes do plebiscito de 1988, em que se decidiu sobre o destino da ditadura de Pinochet. Será analisada, igualmente, a mistura que o filme faz de diferentes épocas históricas através de um amálgama entre imagens arquivísticas, personagens reais e cenas da ficção.