La doctrina de la teofanía es un punto central de la filosofía de Juan Escoto, llamado Eriúgena. Confluyen en tal doctrina elementos neoplatónicos que ponen en evidencia la relación entre Criador y creación, al tiempo que expresan el sentido fundamental de la diferencia que nombra la naturaleza en cuanto aparición y ocultamiento.

Music occupies a special place in George Steiner’s thinking: “Three areas: the essence and name of God, higher mathematics and music (what is the connection between them?) are located at the limits of language” (Steiner, Errata). The seemingly rhetorical question in parentheses turns out to be a source of deep controversy, the essence of which is revealed in historical-genealogical reflection. Steiner attempts to incorporate Romantic metaphysics within the traditional scholastic symbiosis of Biblical creationism and Pythagoreanism, which reveals his philosophy of (...) music to be entangled in a range of contradictions. On the one hand, a critical reading of Steiner's works uncovers the difficulties posed by the attempt to reconcile pre- and post-Enlightenment culture; on the other hand, the still unused opportunities offered by Romanticism and its modernist continuations are clearly visible. Musical aesthetics, rooted in the idea of infinity, plays a crucial role in these divagations. (shrink)

Embora explicitada em vários momentos ao longo da obra de Erígena, a presença do pensamento agostiniano em suas especulações centrais nem sempre é manifesta e segura. A partir da ontologia relacional trabalhada por Agostinho no De Trinitate IX-XII, com base em sua redefinição da categoria aristotélica de relação no livro V desta obra, pretendemos apontar para seus possíveis reflexos na herança patrística operada por Erígena no Periphyseon I, iniciando pela polaridade central ser – não-ser, onde toma corpo a noção de (...) ser como expressão perceptível e dizível, e na qual os polos são ditos e inteligidos unicamente de modo relacional recíproco; caminhando pela conceituação de natureza como expressão das coisas que são e, portanto, existem e são cognoscíveis (ao contrário das essências, incognoscíveis); e culminando na cristalização do conceito epicentral de seu pensamento: teofania, pelo qual se vislumbra a realidade natural como expressão divina, em que o Criador se expressa criando (e se manifestando, portanto dando-se a ser conhecido na) a natureza. Palavras-chave: Ser, Expressão, Relação, Teofania, João Escoto Erígena. (shrink)

Il limite necesario: Ex parte necessitatis -- La regola del limite -- Ex parte Dei -- Grazia e gravità: Necessità -- Gravità -- Persona -- Tempo, vuoto e metodo: Immaginazione e vuoto -- Tempo e lavoro -- Lavoro e lettura -- Spazio e tempo.

O presente artigo pretende traçar alguns aspectos concernentes à importância do conceito de coração na mística Islâmica (sufismo), tendo como base a obra de Rumi, intitulada Masnavi. O coração, como conceito técnico no sufismo, possui uma gama vasta de significados que compõem como que um mosaico para a apreensão do conhecimento místico. Purificar o coração é torná-lo órgão de recepção dos mistérios do Amado, é purgá-lo de tudo aquilo que obscureça o conhecimento. Palavras-chave: Masnavi; Rumi; Coração; Teofania; Metaconhecimento; Mística (...) islâmica; Sufismo. ABSTRACT The present article aims at tracing some aspects on the importance of the concept of heart in Mystical Islamism (Sufism), using as the foundation the work of Rãm§, entitled Masnavi. The heart, as a technical concept in Sufism, possesses a vast range of meanings which compose it as a mosaic to be apprehended in mystical knowledge. Through the purification of the heart, it becomes the organ for receiving the mysteries of the Loved One, and it is purged of all that darkens knowledge. Key words: Masnavi; Rumi; Heart; Theophany; Aim knowledge; Mystical islamism; Sufism. (shrink)

En el neoplatonismo medieval el concepto de causalidad es asociado al de manifestación para dar razón de la creación divina de mundo como teofanía. El problema radical al que se enfrenta el pensar en los diversos autores estudiados, de Eriúgena a Eckhart, es el de explicar cómo el Absoluto —Ser, Bien y Unidad más allá de todo ente―podría comunicar el ser a la criatura y cuál sería entonces la condición metafísica de posibilidad de la alteridad.

El autor estudió bachillerato con los jesuitas y fue él mismo jesuita durante veinticuatro años, doce de ellos como cura obrero. Estudió Filosofía y Teología y es licenciado en Filosofía por la Complutense y Teología por Comillas. En 1982 se secularizó pero siguió militando en comunidades y organizaciones creyentes tales como Comunidades cristianas populares, Cristianos por el Socialismo, Cristianos por la paz y algunas otras. Pero después de unos años de atormentado agnosticismo abandonó la fe. Ha publicado en esta misma (...) editorial un libro con sus experiencias titulado. “Confieso que he creído: un viaje de la fe al ateísmo”. Y ahora publica “Job se alza frente a Dios” que, según él mismo dice, “es una segunda parte o complemento de aquél, mucho más basado en la exégesis bíblica y en los avances científicos”. He aquí un resumen del mismo. Toda religión (al menos las tres grandes religiones monoteístas) parte de dos axiomas fundamentales: que existe un Dios personal y que ese Dios se ha revelado. El cristianismo sostiene además que Dios no sólo se ha revelado en la Biblia (la Palabra escrita) sino sobre todo en Jesús de Nazaret (la Palabra viva). Y por supuesto esa Revelación (la llamada) parte de Dios. Él tiene la iniciativa. La fe es la respuesta a esa llamada. Pues bien: esos dos axiomas configuran las dos partes del libro. En la primera se analiza la Biblia y la figura de Jesús de Nazaret mediante la exégesis histórico crítica. La Biblia no es un libro de historia sino un libro de fe fundamentado en una exigua base histórica. Es tarea de la exégesis determinar qué hay de fe y qué de historia en cada uno de los libros. Y las investigaciones actuales dictaminan que las teofanías y los milagros no son “hechos históricos” sino productos de la fe construidos a veces muchos siglos después de los hechos narrados. Del mismo modo la figura de Cristo es construida sobre la figura histórica de Jesús de Naz... (shrink)

O presente artigo busca analisar, a partir da leitura da obra De Quaerendo Deum, como a questão da luz se faz central no processo de elevação intelectual a partir do sensível na obra cusana. Nele iremos mostrar como a luz é o elo que guia o objeto sensível até o intelecto e o intelecto até Deus. Tomado esse objetivo, o artigo será dividido em duas partes, na primeira iremos abordar a questão central da obra De Docta Ignorantia, que é os (...) limites de se conhecer propriamente Deus e as essências das coisas. Vai se buscar a partir daí apresentar os fundamentos para o que será o papel da experiência estética em Cusa. A constatação do nosso limite em conhecer verdadeiramente o infinito e a Verdade geradora não são postos por Cusa como forma de desestimular a conjectura sobre elas, pelo contrário, é a partir dessa constatação que nos é possível, pela ignorância esclarecida, buscar mais propriamente nos aproximarmos, ainda que nunca cheguemos, dessas Verdades. Tomada essa base fundamental, trabalharemos no segundo tópico o ponto central aqui proposto, a saber, a importância da luz nesse processo. Focados principalmente na obra cusana De Quaerendo Deum iremos articular os conceitos de teofania e a importância da luz. A teofania será central para o conceito de anagogia através da contemplação estética, fundamentando como pode-se buscar conjecturar sobre o Criador a partir de sua manifestação na criação. Longe de ser um panteista a teoria cusana busca expressar que, apesar de inacessível em sua totalidade devido a sua própria natureza, o Deus cusano não se esconde, mas sim se manifesta na sua criação, sendo possível conjecturar sobre Ele a partir da percepção sensível sobre os objetos criados. Nesse sistema, a luz será explorada tanto enquanto luz sensível, como também enquanto a luz interior e principalmente a luz como manifestação e ligação com a divindade a partir do intelecto humano, dessa forma vai se mostrar como todo o processo de elevação a partir da contemplação sensível tem a presença da luz como parte essencial. Palavras chave: Cusa. Estética. Luz. Teofania. (shrink)

O presente trabalho busca mostrar o processo de criação sob o ponto de vista da poesia mística de Rumi. Portanto, procura demonstrar como Rumi dá vida, em seus escritos, ao máximo ato vivificador, à beleza com a qual ele entende e transporta, pelas palavras, o conhecimento do ato criador divino. Trata-se, portanto, de mostrar o processo de criação pelo qual as criaturas recebem a filiação do Criador, e como esse elo primordial com a transcendência é então capaz de inspirar todo (...) movimento observado pelo místico em direção ao processo de união, que no caso de Rumi, remete ao movimento de influxo do amor. É pelo amor que as criaturas são chamadas a reconhecer, no mundo e no cosmos os atributos de Deus, dos quais elas participam por filiação. (shrink)

Negli anni di passaggio dal XII al XIII secolo, il cisterciense Garnerio di Rochefort si dedica alla composizione di un breve trattato, il _De contrarietatibus in Sacra Scriptura_. L’opera, tuttora inedita, fa ricorso all’uso delle arti sermocinali per risolvere le ambiguità scritturali. Nel prologo del _De contrarietatibus_ emerge un peculiare interesse del cisterciense verso la disciplina della retorica e, in particolare, verso l’impiego delle figure tropiche nella comprensione dei contenuti della Rivelazione. A ben vedere, tuttavia, la scelta garneriana di ricorrere (...) all’affinamento degli strumenti della retorica per illuminare il significato della Scrittura trova una piena giustificazione solo alla luce della sua concezione della _natura_ e della _Scriptura_ come teofanie e/o simboli. Ora in quest’orizzonte simbolico, di impianto neoplatonico-dionisiano, è sempre all’opera nelle _res_, così come nel linguaggio, un meccanismo di traslazione, un’estensione della parola, oltre il suo contenuto ordinario, a un significato altro, di natura spirituale. Dunque la fattura retorica delle espressioni bibliche assume un valore conoscitivo, e non semplicemente ornamentale, perché capace di palesare, attraverso un dialettico gioco di corrispondenze e/o di rotture, una proporzionalità analogica tra il visibile e l’invisibile. _In the intervening years between the XII and XIII centuries, Cistercian Garnerius of Rochefort devoted himself to the composition of a short treatise,_ De contrarietatibus in Sacra Scriptura._ The work, still unpublished, makes use of the sermocinal arts to resolve scriptural ambiguities. The prologue to _De contrarietatibus _reveals a peculiar interest of the Cistercian in the discipline of rhetoric and, in particular, in the use of tropes in understanding the contents of Revelation. On closer inspection, however, garnerian’s choice to resort to the refinement of the tools of rhetoric to illuminate the meaning of Scripture finds full justification only in light of his conception of_ natura _and_ Scriptura_ as theophanies and/or symbols. Now in this symbolic horizon, of Neo-Platonic-Dionysian framework, there is always at work in _res_, as well as in language, a mechanism of translation, an extension of the word, beyond its ordinary content, to another meaning of a spiritual nature. So the rhetorical workmanship of biblical expressions assumes a cognitive, and not merely ornamental, value because it is capable of manifesting, through a dialectical interplay of correspondences and/or ruptures, an analogical proportionality between the visible and the invisible. _. (shrink)