Abstract
A ciência não pode por si só resolver o problema cosmogónico de modo a esclarecer decisivamente o conceito de "criação". O início do muindo deve ser concebido como um acontecimento de natureza não física, que levou ao aparecimento da matéria a partir do nada, com uma massa crescente. Tal deve ter sido a origem daquela que os físicos chamam "the primeval flreball". Esta explicação concilia os princípios fundamentais da física com as instâncias mais óbvias da razão cosmológica, ao mesmo tempo que se harmoniza com uma perspectiva teológica /// La science ne peut par elle-même résoudre le problème cosmogonique de façon à éclaire de manière décisive le concept de "création". Le début du monde doit être conçu comme un événement de nature non physique, qui a mené à l'apparition de la matière à partir de rien, avec une masse croissante. Tel a dû être l'origine de ce que les physiciens appellent "the primeval fireball". Cette explication concilie les principes fondamentaux de la physique avec les instances plus évidentes de la raison cosmologique, en même temps qu'elle s'harmonise avec la perspective théologique. /// Only by itself, science is unable to solve the cosmogonic problem and so to throw light upon the concept of "creation" in a definite way. The beginning of the universe has to be conceived as an event of a non physical nature, which led to the coming into being of matter out of nothing, with an increasing mass. This is the origin of what the physicists call "the primeval fireball". This explanation reconciles the fundamental principles of physics with the most obvious demands of cosmological reason, and is also in full agreement with a theological outlook.