Este artigo propõe-se a expor as reflexões de dois filósofos contemporâneos, quais sejam, Michel Foucault e Giorgio Agamben, de modo a promover um paralelo,ou mesmo uma analogia, entre duas noções que permeiam as obras dos respectivos autores. Estas noções consistem no que Foucault chamou de Racismo de Estado, e no que Agamben nomeou de Tanatopolítica. O contexto, e tambémo objeto, no qual se efetiva este intento é, em uma palavra, a política totalitária do Estado nazista.Ambos os autores compreendem os fenômenos (...) totalitários a partir do ponto de vista da biopolítica, entretanto, ao tratar do Estado Nacional-socialista, Foucault identifica nele um paradoxo, sem, contudo desenvolver com maior profundidade a imbricação que ali se deu. Agamben, por sua vez, concebe semelhante paradoxo como pertencendo a uma forma de fazer política que já traz, desde a sua origem, os fundamentos que permitiram a emergência do fenômeno da forma como surgiu e que fora identificada pelos ditos autores, ou seja, trazendo em si tanto elementos antigos, como a glória e os ideais de sangue, quanto modernos, como a eugenia. A pesquisa bibliográfica que aqui se desenvolveu deu-se na leitura de, basicamente, três obras dos supraditos autores, quais sejam, Em defesa da sociedade, História da sexualidade I – A vontade de saber, de um lado, e Homo sacer – O poder soberano e a vida nua I, de outro. (shrink)

Among the schools of philosophy in the Greco-Roman world, there was Stoicism, Epicureanism, Platonism, and Skepticism to name the most prominent and influential. There was however another "school" and that was known as Cynicism. The Cynics were not scholars or writers. Like a Jesus, or a Socrates, or a Buddha, they were oralists whose memorable utterances and actions were transmitted to posterity by admirers (and detractors). It is doubtful whether we can even justly call them philosophers, as they did not (...) organize themselves into a school or possess a set of systematic doctrines. Their mode of life was a philosophy of doing. The Cynics were, to put it in contemporary terms, lifestylists and performance artists. The most famous Cynic, Diogenes of Sinope, threw out his bowl, as one less thing he needed, when he saw a young boy drinking with his hands. He also comically, when Alexander the Great asked what he could do for him, replied "Get out of my sun" making clear the young conqueror had nothing to offer him. And yet the Cynics, as Mark Usher aims to show in this collection, did purvey some core values that distinguished them in their own time and recommends them to ours. Indeed, they speak with some urgency to our current predicaments involving climate change, socio-economic uncertainty, and psychic malaise. Their "less is more" approach to living anticipates our contemporary fashion for decluttering, minimalism, and simpler more natural ways of living. Like ancient Thoreaus, their disentanglement of our needs from our wants provides an object lesson in prioritizing truly human goods. The Cynics also exemplified the idea that subsistence lifestyles are sustainable lifestyles, and the principle behind their lived example gives the lie to the modern article of faith that economic development and growth are synonymous with quality of life. Finally, their embrace of cosmopolitanism-the Cynics coined the word-flies in the face of the resurgent nativism that threatens the stability of nations, including our own. The Cynics championed their positions on the grounds that each of them accorded with a state of affairs found in Nature. Their appeal to the example of non-human agents, animals in particular, is highly instructive as it validates the intrinsic worth of the non-human world more broadly, foreshadowing thereby a central tenet of modern environmental philosophy. Taken as a whole, this volume will aim to recover the Cynic ways of thinking and living and refurbish them and make them relevant for our modern, beleaguered world. (shrink)

O questionamento que norteia este estudo pode ser assim delineado: Como dialogam Escola dos Annales e a Análise de Conteúdo em pesquisas de caráter histórico? A partir dessa questão, a estrutura narrativa traz aproximações epistemológicas entre ambas as escolhas metodológicas e tece problematizações relativas às desconfianças e resistências no entorno das mesmas. Foram consultados estudiosos que tratam da Interdisciplinaridade, Pesquisa em Educação, Análise de Conteúdo, Método e Teorias Históricas. A discussão compreendeu: O lugar da pesquisa histórica/historiográfica; Escola dos Annales e (...) Análise de Conteúdo nas pesquisas qualitativas e a busca do implícito nas fontes. Por fim, o estudo sublinhou possibilidades de diálogo entre Escola dos Annales e Análise de Conteúdo. (shrink)