O negócio é assim: o caboclo vai casar. Então ele resolve convocar os companheiros pra ajudar a fazer sua casinha de sapé. Sai mais cedo da feira, vai pra bodega do Severino, lá onde costuma guardar sua peixeira. Os amigos vão chegando e ele explica.: - “Tô querendo casá. Já inté falei com o padre. Vai sê de hoje a oito dias. Tô convidando vocês pra me ajudá a levantá minha casinha amanhã que é sabo (sábado). Já tá tudo lá: (...) os caibro, os cipó, as vara, o barreiro... Vô matá um bode e fazê um pirão pra nóis comê – (a buchada é por conta de dona Josenice). Assim que a casinha ficar de pé a gente faz um forró pra encarcá bem o chão da sala.”. (shrink)

... É quase uma aldeia onde moro - a Barra do Jucu. Vim em busca de mim mesma (e penso que me encontrei) numa casa simples em rua de chão de terra, na paz tranquila do canto dos passarinhos, nas pegadas beira-mar.

Nuvens baixas, pesadas, sombrias vestem o dia de melancolia... mas nem sempre está no céu que nos cobre a iminência de um temporal - por vezes está numa sensação, num presságio, numa angústia sem nome - ou que traz todos os nomes: inquietação, esgotamento, ansiedade, impotência, desolação, saudades que se enredam no poente do inesquecimento.