In this article – and through a hermeneutical analysis of a textual nature – we will take a tour about a particular interpretatión of politics in Ludwig Feuerbach. The reading we make is that an idea of politics as self-limitation of man, implicitly overcoming criticism of Christianity, in the period 1839-1843. For its implementation, it is necessary – as we understanding it – to link politics and religión: understood as the passage of the critical gaze from the inside to the (...) outside. Through this link, man – by specifically claiming sensitivity – limits his political practice in space and time, thereby setting the stage for the effective exercise of praxis. Keywords: Self-limitation. Praxis. Christianity. Essence. State. (shrink)

O presente artigo pretende analisar os conceitos de certeza sensível em Hegel e Feuerbach, partindo da exposição do primeiro capítulo da Fenomenologia do Espírito (Phänomenologie des Geistes [1807]) hegeliana e do texto feuerbachiano Para a crítica da filosofia de Hegel (Zur Kritik der Hegelschen Philosophie [1839]). Em um primeiro momento a exposição é orientada pela perspectiva hegeliana, a qual defende a tese de que, enquanto a consciência sensitiva tem a pretensão de alcançar a verdade do objeto como algo singular e (...) isento de mediações e que, por isso, acredita ter a posse do saber mais verdadeiro e rico, passa por contradições que não pode resolver sem dar o salto para o nível da percepção; o que parecia singular lhe parece agora universal, e o “saber” pretensamente rico, se revelará o mais pobre e vazio abstrato. No segundo momento, lendo a supracitada obra de Feuerbach, temos que a certeza sensível, tal como considerada pela Fenomenologia, não passa de um jogo de palavras do pensamento consigo mesmo; a tese agora é a de que Hegel parte de um conceito de sensibilidade distinto da realidade efetiva e que, portanto, a refutação hegeliana só se dá logicamente, mas não realmente em relação à verdade da certeza sensível. (shrink)