The phenomenon of belief in demonic possessions always appears in times of crisis. The intention of this communication is to report the vision of Michel de Certeau, among others, on a fact of possession that occurred in Loudun and shows that religious motives, for some time in history, have been and are still being used for political manipulation. With great documentary and literary analysis, allied to intense research on the city's folklore and imagery, Certeau shows a perspective on the history (...) of religions in the least different. In the construction of his reasoning and his research, contradictory histories emerge, each at different times and places and each one connected in political and epistemological transformations, of Certeau not only maintains an unconventional authorial posture, but more importantly: it shows the reader That which is lost, missing and fragmented in the process of writing official history. (shrink)

La intuición no es tratada por la etología, lo cual la excluye de los animales no humanos, sin embargo, psicólogos, neurólogos y filósofos reconocen que la intuición, del latín intueri «mirar hacia dentro», es percibir y decidir instantáneamente, sin la participación de la razón, y con la intervención de la parte más primitiva del sistema nervioso central de los animales humanos. La fenomenología apela a la experiencia intuitiva como fundamento del estudio de la realidad, manifiesta al ser, tal como es. (...) La intuición se asocia con experiencias previas, y de acuerdo al controversial misticismo cuántico: incluso con el futuro. Pero no se puede explicar con claridad racional, sino con expresiones emotivas, de por qué, luego de procesar tal información, se llega a tal conclusión, decisión o creación. La intuición es un fenómeno de animales humanos, y de animales no humanos, y más que eso. Es un fenómeno de las cosas vivas. Propongo, obviamente por intuición, su reconocimiento en un dialogo de saberes donde se ejercite más ésta y menos la razón. (shrink)

A crença nos demônios está presente no imaginário do ocidente desde a antiguidade, embora nem sempre tenham recebido os mesmos nomes ou a mesma caracterização, algo que é facilmente perceptível a partir do senso-comum, da literatura, e da filosofia. Esta última, servindo muitas vezes como agente transformador, para situá-los no âmbito das fantasias produzidas pela ignorância, ou mesmo para transmutá-los em função de uma nova ontologia. Neste caso, trata-se de considerar como o final da Idade Média tenha se valido de (...) elementos conceituais oriundos da constituição progressiva do que se pode chamar de uma "ciência sobre os demônios", ou ainda, na solidificação de uma cosmologia focada na presença do mal no mundo dos homens, centralizada nas relações que os seres humanos estabelecem com tais entes sobrenaturais. (shrink)

Contexto: Algumas experiências religiosas e/ou espirituais apresentam um caráter dissociativo. Há carência de estudos que indiquem critérios diferenciais entre a dissociação patológica e saudável em contexto religioso. Objetivo: Este estudo pretende observar as experiências dissociativas sob diferentes perspectivas: uma ligada à psicopatologia e a outra, à saúde. Método: Ensaio temático com a literatura disponível sobre o assunto. Bases de dados: Pubmed e PsychINFO. Também foi feita busca manual de artigos relacionados ao assunto. Resultados: 1. Historicamente, alguns autores se debruçaram sobre (...) as relações entre dissociação e fenômenos religiosos, mas os dados não são conclusivos; 2. A dissociação acontece em um continuum entre saúde e doença; 3. A psiquiatria transcultural oferece aporte para a compreensão de experiências dissociativas, como o transe de possessão, contextualizando-as culturalmente; 4. Há uma série de estudos feitos no Brasil, que exploram o diagnóstico diferencial entre experiências religiosas saudáveis e patológicas. Conclusões: Experiências religiosas/espirituais de caráter dissociativo, podem ser consideradas saudáveis se apresentarem ausência de sofrimento, controle, forem contextualizadas e trouxerem benefício para o indivíduo. Indivíduos sem Autodirecionamento e com experiências autocentradas mostram maior probabilidade de desenvolver patologia. Futuros estudos deverão explorar empírica e longitunalmente estas questões. (shrink)

Siguiendo su idea de la tarea del crítico, Walter Benjamin hace surgir imágenes de felicidad de Calderón en el paisaje “originario” en ruinas de Gryphius: la estrella fugaz del barroco español brilla, intermitente, en las tinieblas demoníacas del barroco silesio. El barroco no encuentra así su verdad sino en la inversión dialéctica de su melancolía alegórica en el momento simbólico de la redención. Intento demostrar cómo se manifiesta, en Origen del drama barroco alemán, una dialéctica figurativa suspendida entre símbolo y (...) alegoría, melancolía y redención, precursora das “imágenes dialécticas” que van a polarizar las fantasmagorías capitalistas entre alegoría y utopía. (shrink)

En la Antigüedad, ante los logros y hechos extraordinarios de una persona, especialmente si en la época no podían tener más explicación que la intervención sobrenatural, la comunidad encontraba una rápida vía aclaratoria en la atribución a una influencia demoníaca, a una traición a Dios cuyo responsable se afanaba en ocultar: a la persona de éxito se le relacionaba con el diablo a través de un pacto formal, de una hipoteca sobre la salvación de su alma que rubricaba como (...) parte interesada a cambio de un inmenso poder. Por su parte, y como parte contratante, Lucifer obraba de buena fe y de acuerdo a la relación contractual, a cambio de que la persona le cediera su alma, le confería un poder sobrenatural. (shrink)

O presente texto é uma exposição do Direito Abstrato da Filosofia do Direito de Hegel. O seu objetivo é ressaltar o sentido do ter, conteúdo do Direito Abstrato, como pressuposto para a moralidade, isto é, para o ser livre. A argumentação consiste em lembrar que a liberdade não se restringe a discursos e interesses individuais, mas em criar as condições necessárias para que uma vida seja livre. Assim, o processo dialético dos momentos da concretização da liberdade será de fato um (...) modo de relação social onde o fundamento do direito será a personalidade em geral, na sua relação com as coisas, esfera da legalidade. Tal esfera será também, na sua concretude, um pressuposto para a moralidade. Um miserável não pode ser livre, pois, segundo Hegel, o direito de ter é um direito universal e não somente de alguns particulares. Desse modo, o Direito para Hegel é a ideia da efetivação da liberdade que compreende o direito de ter, o direito de ser livre e o direito de ter e ser livre, que constitui o direito de cidadania. Entretanto, o que justifica esta análise na atualidade é exatamente o não cumprimento deste direito de ter, numa sociedade moralmente antagônica, cujo tecido continua criando a riqueza e a miséria. Neste artigo comentamos somente o direito de ter nas suas explicitações: a personalidade, a possessão, a propriedade, o contrato, a injustiça e a violência. (shrink)

RESUMEN En Acerca de la adivinación, Aristóteles afirma que "la naturaleza es demoniaca". El adjetivo es difícil de traducir y tiene connotación sobrenatural tanto en griego como en español. Pero si Aristóteles no explica lo natural apelando a lo sobrenatural, ¿por qué utiliza este adjetivo? Para resolver la dificultad se propone una lectura mitigada del adjetivo demoniaco. "Maravilloso" es una buena traducción, porque sugiere que la naturaleza es sorprendente y no por ello carente de explicación natural. ABSTRACT In On Divination, (...) Aristotle states that "nature is demonic". The adjective is difficult to translate and it has a supernatural connotation in both Greek and Spanish. But if Arsitotle does not explain the natural by appealing to the supernatural, why does he use this adjective? In order to resolve this difficulty, the article proposes a moderate reading of the adjective demonic. "Marvelous" is a good translation, because it suggests that nature is surprising but that this does not mean it lacks a natural explanation. (shrink)

This article looks at two sorts of conceptual work in Cristina Rocha’s John of God: The Globalization of Brazilian Faith Healing : theoretical appliqué and comparative contextualization. The first involves using an ad hoc set of concepts to set out series of partial interpretations. Despite not offering one unified interpretation, this approach has the advantages of respecting the complexity of the case and indicating a range of relevant interpretative pathways. The second involves the standard work, in the study of religion, (...) of placing the religious movement or other object of study in relation to its religious landscape, influences and competitors, by comparing and contrasting beliefs and practices. Though the book would be better if both of these dimensions of conceptual work had been pushed further, Rocha’s theoretical appliqué is worth considering for its value as a model for other work. The goal of this article is to highlight the value of theoretical appliqué and to suggest how it could be done effectively. (shrink)