Tradução para o português da obra "História natural da religião", de David Hume. Tradução, apresentação e notas: Jaimir Conte. Editora da UNESP: São Paulo, 1ª ed. 2005.

O objetivo deste artigo é dar relevo à presença da argumentação histórica e antropológica nas obras publicadas por John Locke entre 1689 e 1695. Essa orientação defende a existência de uma diversidade de povos e costumes ao redor do mundo, tomando como base as comunidades longínquas descritas nos relatos de viagens. Entre os tipos de povos considerados por Locke, existem sociedades ateias, idólatras, de moral filosófica e, poder-se-ia dizer, culmina com a defesa do cristianismo como a religião mais apropriada para (...) educar os trabalhadores das sociedades de apropriação ampliada. (shrink)

The authors of the first constitutions of the Spanish-American world, in New Granada, were also scientists who published articles on geography, natural history, political economy, population or medicine. From this observation, the article seeks to show how these scholars understood how to apply the new naturalistic knowledge to the regeneration of society in their constitutional work. This ambition entailed the need to destroy the supposedly artificial and despotic hierarchies of the Ancien Régime, based on the genealogical transmission of dignities (...) and infamy, in order to replace them with others that were "natural". This device did not mean the constitutional triumph of equality, since, to take up a formula of Madame de Staël, equality before the law would mean nothing other than the reestablishment of natural inequalities. The article firstly deals with the works of the Enlightenment of New Granada and of Baron Humboldt to understand the assumptions of their naturalistic anthropology on the "American man", which later served to think, in revolutionary times, about certain political topics such as federalism, the rights of man and the limits of citizenship. It ends with a re-reading of the Discurso de Angostura by showing how this naturalistic knowledge, influenced Bolívar's constitutionalist thought. (shrink)

«Si lo que se busca es una guía definitiva que explique cómo los humanos se convirtieron en una especie ultracooperativa y, eventualmente, moral, Una historia natural de la moralidad humana es el libro indicado. Después de Una historia natural del pensamiento humano, el antropólogo evolutivo Michael Tomasello nos brinda otra contribución seminal.» —New Scientist. Una historia natural de la moralidad humana ofrece la explicación más detallada de la evolución de la psicología moral humana. Según Tomasello, hubo dos (...) etapas clave en esta evolución. La primera se dio en la medida en que los retos ecológicos obligaron a los humanos primigenios a recolectar en grupo o morir. Para coordinar estas actividades colaborativas, los humanos desarrollaron habilidades cognitivas de intencionalidad conjunta que aseguraban que los socios supieran los estándares normativos de cada rol y los comprometían a repartirse lo recolectado según un sentido compartido de confianza, respeto y responsabilidad. La segunda etapa se dio en la medida en que la población humana creció y la división del trabajo se hizo más compleja. Surgieron distintos grupos culturales que exigían de sus miembros lealtad, acuerdo e identidad cultural. Al ser miembros de un nuevo «nosotros» cultural, los humanos modernos desarrollaron habilidades cognitivas de intencionalidad colectiva, que dieron lugar a normas del bien y del mal, creadas y objetivadas culturalmente, que todos en el grupo pudieran ver como legítimas para aquellos que fueran uno de «nosotros». Así, Tomasello reconstruye, basado en extensos datos experimentales que comparan a los grandes simios con los niños, la manera en que los humanos primigenios se convirtieron gradualmente en una especie ultracooperativa y, eventualmente, moral. (shrink)

Apresentação da tradução da obra "História Natural da Religião", de David Hume, publicada pela Editora Unesp em 2005.

En 1819 se proclamó la República de la Gran Colombia. Simón Bolívar fue el primer presidente y Francisco de Paula Santander su vicepresidente. El inicio de la República tuvo varios problemas de orden social, económico y político por resolver, los cuales no fueron impedimento para el desarrollo del conocimiento científico en el país. El objetivo de este artículo es analizar los hechos científicos que sucedieron entre 1820 y 1880, desde el concepto de Transculturación Científica. El artículo está dividido en tres (...) apartados donde se abordan, cronológicamente, los avances de las disciplinas relacionadas con la historia natural. Se pudo concluir que en este periodo el desarrollo del conocimiento científico dejó grandes resultados y las bases para los futuros científicos nacionales. (shrink)

Este artigo examina a concepção de História Natural de Francis Bacon a partir de sua relação com literatura cética discutida no século XVI. Mais exatamente, procura mostrar que essa obra representa uma radicalização de uma tendência naturalista presente no tratamento cético da noção de “milagre”, tal como reconhecível no De Divinatione, de Cícero, e nos Ensaios de Montaigne, dentre outras obras.

Having as starting point that a proximal cause is one which effects can be registered in the states of an individual organism, in this work I will argue that what defines an ultimate cause is the fact that its effects can be registered in the evolution of lineages, and not simply in population states. This, on the other hand, not only will allow us to clarify how the developmental constraints can be understood as causes of the evolutionary phenomena; but also (...) it will allow us to point the eminently historical character of Developmental Evolutionary Biology that Wallace Arthur lessened in Biased Embryos and Evolution. Thus, and following this latter reasoning, I will also try to show that, although the action of developmental constraints could happen beyond the limits of a population or a particular species, that does not imply that we are before a comeback of typological thought in Evolutionary Biology. (shrink)

Having as starting point that a proximal cause is one which effects can be registered in the states of an individual organism, in this work I will argue that what defines an ultimate cause is the fact that its effects can be registered in the evolution of lineages, and not simply in population states. This, on the other hand, not only will allow us to clarify how the developmental constraints can be understood as causes of the evolutionary phenomena; but also (...) it will allow us to point the eminently historical character of Developmental Evolutionary Biology that Wallace Arthur lessened in Biased Embryos and Evolution. Thus, and following this latter reasoning, I will also try to show that, although the action of developmental constraints could happen beyond the limits of a population or a particular species, that does not imply that we are before a comeback of typological thought in Evolutionary Biology. (shrink)

O conceito de empirismo evoca tanto uma tradição histórica quanto uma rede de questões filosóficas. Ambas frequentemente associadas a nomes como os de Francis Bacon, John Locke, George Berkeley e David Hume. Porém, lembremos que nenhum desses filósofos utilizaram o termo empirismo, e nem compartilharam de uma única escola epistemológica. Do ponto de vista histórico é comum encontrarmos estudos de História e Filosofia da Ciência que relacionam o conceito de ‘empirismo’ com a chamada Escola Empírica Médica, desenvolvida na Grécia (...) Antiga. Porém, mais uma vez, temos que ter cautela com essas simplificações históricas, afinal se por uma Escola médica compreendemos um número de médicos que se reconhecem como pertencentes a um grupo que defendem exatamente as mesmas ideias e conceitos, a Escola Empírica Médica é simplesmente uma invenção histórica. De fato, observaremos alguns elementos comuns dentro dessas escolas, mas não correntes unívocas. Essa postura historiográfica usualmente acarreta sérias consequências. Assim, por exemplo, os estudos que marcam a diferença entre as filosofias do continente europeu e as da Inglaterra do século XVII, distinguindo-a por meio de noções amplas, tais como racionalismo e empirismo, podem cair em reducionismos importantes. Se, por um lado, vincular o empirismo moderno à escola médica antiga acarreta numa compreensão histórica equivocada; por outro lado, aceitar a dicotomia empirismo x racionalismo como a única narrativa possível para compreendermos a gênese da filosofia moderna carrega consigo problemas de cunho epistemológico. Dos vários problemas que surgem dessa perspectiva historiográfica, isto é, de aceitarmos acriticamente a narrativa padrão, dois deles nos importam mais de perto: ela fornece uma ênfase às questões de cunho epistemológico, subestimando, então, a importância dos debates em outras áreas, como filosofia natural, ética e política, por exemplo; e deixa de lado pensadores que combinam elementos das duas correntes e, portanto, não operam stricto sensu com a dicotomia entre razão e experiência. Nesse sentido, objetivamos problematizar e aprofundar essa questão, ao discutir aspectos epistêmicos e metodológicos do chamado “programa baconiano” de conhecimento, bem como alguns de seus desdobramentos, especialmente no âmbito da química e da medicina no século XVII inglês. (shrink)

O tema geral do presente artigo trata da antropologia histórica encontrada em “The Authoritarian Personality” e fundamentada em “Dialética do Esclarecimento”. Especificamente, abordaremos a conceituação que compreende as movimentações pulsionais enquanto natureza interna, fundamento da concepção da antropologia aqui debatida. Com isso, ao falarmos de antropologia e de natureza, não estamos nos referindo a concepções imutáveis e “biologizantes”, mas a noções históricas e contextuais. Para tanto, iremos nos voltar à “Ideia de história natural” adorniana, precisamente à dialética entre (...) história e natureza. No texto, Adorno trata de dois movimentos de tal dialética: uma concepção de Lukács, para quem elementos da história se tornam naturalizados enquanto segundo natureza, o que pode ser exemplificado com o esquematismo hollywoodiano promovido pela indústria cultural; o segundo movimento, sob influência de Walter Benjamin, trata da transitoriedade histórica da natureza, quando resquícios arcaicos reprimidos pelo sentido histórico dominante ressurgem, tornando-se possibilidade de outra orientação histórica. Este debate se mostra importante justamente porque se encontra no cerne da relação entre economia-política/sociologia e psicanálise, os domínios teóricos mais relevantes para a primeira geração da Teoria Crítica. Por mais que pensemos que há uma antropologia implícita para Horkheimer e Adorno – que enxergariam o ser humano enquanto naturalmente agressivo e destruidor –, o nosso intuito é mostrar que, se a antropologia e a natureza são históricas, o ser humano age a partir da pulsão de morte justamente porque o meio social que o forma é ele mesmo dominador, violento, reificado e alienante. (shrink)

Review: Arias Maldonado, M. (2018) Antropoceno. La política en la era humana. Taurus, 254 pp.

This article examines the philosophical implications underlying Bacon's views on historical knowledge, paying special attention to that variety of historical knowledge described by Bacon as “natural.” More specifically, this article explores the interplay of history and fable. In the sphere of thought, fabula is the equivalent to materia in nature. Both are described by Bacon as being “versatile” and “pliant.” In Bacon's system of knowledge, philosophy, as the domain of reason, starts from historiae and fabulae, once memory and the (...) imagination have fulfilled their cognitive tasks. This means that, for Bacon, there is no such thing as a pure use of reason. He advocates a kind of reason that, precisely because it is involved with matter's inner motions, is constitutively 'impure'. The article shows how the terms historia and fabula cover key semantic areas in defining Bacon's philosophy: historia may mean “history” as well as “story,” fabula “myth” as well “story.” In both cases, we can see significant oscillations from a stronger meaning to a weaker one, as if the power of nature decreases moving from histories and myths to stories. On the other hand, there are cases in which Bacon seems to stick to a diachronic view of the meaning of fables and histories, such that the transition from myths to history, especially natural history, is described as a collective effort towards reality and enlightenment. (shrink)

Etapas, método y problemas -- Las razones para la acción (1955-1970) -- La ética: entre la historia, la política y la ciencia -- El derecho, tras la virtud y la justicia -- Razones para actuar y derecho natural -- La historia del derecho natural: teología, filosofía, derecho e historia -- Un diálogo con la tesis de MacIntyre.

Definición del derecho natural -- Definición del derecho de gentes -- Diferencia de otras ciencias -- Del derecho público -- De la política -- Necesidad y utilidad del derecho natural y de gentes -- Origen y antiguedad de este derecho -- Formación de esta ciencia -- Progresos y escritores principales. Hugo Grotius -- John Selden -- Thomas Hobbes -- Samuel Pufendorf -- Christian Thomasius -- Johann Gottlieb Heineccius -- Christian Wolff -- Emer de Vattel -- Jean-Jacques Burlamaqui. Fortunato (...) Bartolomeo De Felice -- Otros escritores en com un -- Montesquieu -- Simon-Nicolas-Henri Linguet -- Jean-Jacques Rousseau -- Escritos modernos detestables -- Vicios y defectos de muchos modernos -- Modo para conocer los autores sospechosos -- Autores católicos con que se refutan -- Precaución para establecer las reglas del derecho natural -- Falsa preocupaci on de buscar un primer principio -- Métodos que se proponen -- No son necesarios -- Del método escolástico -- Universidades en que se enseña este derecho. (shrink)

This book marks the inauguration of the Historia Logicae book series, which seeks to publish high-quality monographs, dissertations, textbooks, proceedings, and anthologies on the history of logic in either German or English. Serving as the inaugural volume in this series, the book explores the contemporary interpretation of logic across many centuries and cultures. The first section of the volume comprises a compilation of papers dedicated to ancient and medieval logic, examining prominent thinkers such as Plato, Aristotle, Seneca, Porphyry, Proclus, Boethius, (...) Buridan, and Kilwardby. The second section shifts focus towards early-modern and contemporary logics, including the works of Caramuel, Kant, Drobisch, Husserl, and Jaskowski. Topics of discussion encompass the relationship between mathematics and logic, natural deduction, intuitionism, graph theory, categorical judgments, theories of truth, modal logic, opposition relations, logic diagrams, definitions of formal logic, many-sorted logic, model theory, and paraconsistent logic. (shrink)