Depois da sua passagem para a fé católica, Edith Stein reformulou suas concepções filosóficas apropriando-se do conceitual tomasiano. Neste artigo, abordaremos como ela abordou as questões acerca da eternidade do ser e da criação dos entes, comparando com a concepção original de Tomás de Aquino e mostrando como esse diálogo entre os pensamentos medievais e contemporâneos foi desenvolvido de uma maneira original na obra “Ser finito e ser eterno: Ensaio de uma ascensão ao sentido do ser”.

Aunque inicialmente la propuesta de A. Schütz resulta esclarecedora y sugerente, sin embargo, al proponer hablar de ámbitos finitos de sentido en lugar de realidades múltiples, se puede encubrir una posibilidad de mala interpretación del proyecto trascendental de la fenomenología. Ello estaría en función de la gran importancia que detenta en Schütz no sólo la actitud natural, sino el mundo de la “realidad práctica”. Me propongo plantear esta problemática a la luz del proyecto husserliano de fenomenología trascendental presentado en Ideen (...) I.Although initially the proposal of A. Schütz is enlightening and suggestive, nevertheless, on having proposed to speak about finite provinces of meaning instead of multiple realities, it is possible to conceal a possibility of bad interpretation of the transcendental project of Phenomenology. It would be depending on the great importance that holds in Schütz not only the natural attitude, but the world of the “practical reality”. I intend to raise this issue in the light of Husserls transcendental phenomenology project presented in Ideen I. (shrink)

Abstract:What do Shakespeare and Michelangelo have in common? William Shakespeare and Thomas Middleton's Timon of Athens is labelled as unfinished, akin to Michelangelo's Prisoners sculptures whose fragmentary shapes inspired non-finito aesthetics. As the only Shakespearean play to mention sculpture, I argue that Timon of Athens invites a nonfinito interpretation that captures the infinite performativity of dramatic characters who, like Michelangelo's Prisoners, cannot escape their form. Accepting Timon—as is—reveals the process of collaborative playwriting and offers a creative license for interpretation (...) to performers and readers alike. (shrink)

In this paper is studied the relationship between finite and infinite, creator and creature, in the metaphysics of Nicolaus of Cues; with this aim, the Cusano texts dealing with the transcendence of the Absolute´s infinity are highlighted, as well as the texts dealing with the inmanence of the finite in the Infinite. On the other hand, the relations of inmanence and transcendence, of finite and infinite, are made explicite through three kinds of affirmations or metaphores of Cusa: a) The Absolute (...) as Non aliud of the finite; b) The correlativity of the finite and infinite looks; c) Infinite intellect and human mind: relation as image. The paper finishes pointing out the impossibility of a reciprocal relation between finite and infinite, and emphasizing that the speculative horizon should be aimed at an analogy of the relation. (shrink)

En el presente artículo se analiza la relación filosófica entre la obra de Johann Gottlieb Fichte (1762-1814) y de Friedrich von Hardenberg (Novalis) (1772-1801). En particular se estudia el modo en que uno y otro concibieron el rol de la imaginación (Einbildungskraft) en el marco de sus ideas y pensamientos sobre filosofía. A su vez, este análisis conlleva determinar cuál es el tipo de relación metafísica que ellos establecieron entre los conceptos de lo finito y de lo infinito. Esto (...) último se presenta al interior de una clase particular de filosofía, a saber: el idealismo “de lo” absoluto o de lo finito, por contraposición al dogmatismo filosófico y al idealismo absoluto –encarnado en la filosofía de Hegel. Como consecuencia de este estudio en que se ponen en comparación las posturas de Fichte y de Novalis, se concluye que, para poder comprender de manera coherente sus posiciones, se tiene que resaltar el sentido moral de su pensamiento, en particular respecto de la fuerza de la imaginación en paralelo con los alcances de la facultad de la razón. También se subraya la continuidad de sus planteos respecto de la filosofía crítica y práctica de Kant. (shrink)

Este estudo tem como principal objetivo uma análise do conceito de determinação em Espinosa. Historicamente, o pensamento de Espinosa foi assimilado a uma filosofia acosmista, isto é, uma filosofia que nega a realidade das coisas finitas em um mundo onde apenas Deus ou a substância seria real. Tal interpretação se consolida a partir das considerações hegelianas em suas Lições sobre a História da Filosofia e na Ciência da Lógica, em que Hegel lê todo o sistema de Espinosa a partir do (...) princípio "omnis determinatio est negatio". Nosso estudo se desenvolve então, primeiramente, apresentando as consequências contemporâneas desta leitura hegeliana; em seguida analisamos a interpretação hegeliana e algumas contribuições de Deleuze a respeito do conceito de determinação em Espinosa; e, por fim, analisamos no texto espinosano a função que o conceito de determinação desempenha e como ela se distancia do consagrado marco de leitura hegeliano de que “omnis determinatio est negatio”. (shrink)

El presente estudio aclara la paradoja del espíritu humano tendido entre la finitud y la infinitud, como lo entiende Edith Stein, iluminado por Alberto el Grande. Esta paradoja constituye la dimensión originaria del espíritu humano, que es un espíritu finito más real y auténtico cuando se comprende a sí mismo como proveniente de Dios, revelando la simultaneidad dinámica del tiempo y la eternidad, capaz de colaborar con el Espíritu infinito en la medida en que es anticipado por este.

Eric Weil, Karl Jaspers e Martin Heidegger são três filósofos alemães, um deles, judeu: Weil apresenta na categoria do finito uma possibilidade entre os discursos filosóficos que compreende Heidegger e Jaspers. O presente artigo propõe uma compreensão parcial de Jaspers e Heidegger por meio da categoria do finito weiliana e da retomada operada por essa possibilidade do discurso – a finitude – da categoria da obra, cuja fenomenologia é o nazismo. Para esse objetivo, dividiu-se o artigo em três (...) seções, seguidas de uma introdução. Na Introdução apresentamos a relação entre os três pensadores dada por meio de dois textos de Weil. Também elencamos os motivos da escolha das obras de Heidegger e Jaspers que serão discutidas. A primeira seção do artigo contém uma apresentação dos conceitos weilianos que são a base para as seções seguintes. Na segunda seção, esses conceitos são cotejados com o pensamento heideggeriano. Na terceira seção, aplicamos o mesmo método ao pensar de Jaspers, mostrando as limitações que o pensamento de Heidegger encontra no plano político. Encerramos com um pequeno balanço da discussão. (shrink)

El presente artículo indaga sobre el poder dinámico y causal del ente finito. Busca fundamentar el accionar del mismo desde su estructura metafísica dando así razón de su causalidad. En este sentido el estudio se desarrolla en el ámbito de lo que santo Tomas de Aquino ha llamado filosofía primera que es, dentro de la disciplina sapiencial, la perspectiva que investiga sobre las diversas especies de causas, como aquellas que dan mayor certeza al conocimiento, y esto con principal acento (...) en la causalidad eficiente y final. El matiz mencionado tiene su fundamento en el ente como sujeto-objeto de la metafísica y lleva en sí la proyección a la teología filosófica como aquella parte de la sabiduría que se dedica a estudiar la causa primera de todo lo real. (shrink)

O presente artigo tem por meta analisar a possibilidade de conciliação entre a determinação e a liberdade em Espinosa. Dessa maneira, o artigo iniciará tratando das duas séries causais indicadas por Espinosa no §100 do TIE: a “série das coisas fixas e eternas” e a “série das coisas singulares mutáveis”. A abordagem dessas duas séries causais tem por meta compreender o que as distingue e as implicações dessa distinção para a filosofia de Espinosa. Em seguida analisar-se-ão as noções de essência (...) objetiva e essência formal evidenciando que o que está em jogo em EIIP7 é a adequação entre essas duas essências, e não uma adequação entre a essência e a existência. Nesse momento também será evidenciado que o tipo de causalidade que está em jogo em EIIP7 e EIIP8 é uma causalidade imanente, do tipo todo-parte, a qual se faz entre o conjunto e seus subconjuntos: ser parte é ser um subconjunto de Deus. Feito isso, mostrar-se-á que no âmbito da existência dos subconjuntos — e não no âmbito de sua essência — é possível autonomia relativa interpares, desde que essa autonomia seja concebida como subordinada aos conjuntos anteriores. Nesse momento também será evidenciado em que medida os modos finitos podem ser deduzidos da substância infinita sem que isso implique a negação de sua liberdade. (shrink)