Resumo/abstract dissertação de Mestrado FREITAS, Marissandra Silva do Rosário. Religião e inclusão social: uma análise sobre o trabalho de inclusão de surdos em igrejas cristãs de Belo Horizonte.

Numerosas expresiones lingüísticas son producidas por los profesionales de las áreas de la Educación y Psicología para designar al sujeto con discapacidad. Nuestra mirada se centró en los discursos que se balizan en un lenguaje analítico y heurístico perteneciente al universo de la normalidad de la razón analítica. En contra de esta propuesta dialogamos con Wittgenstein sobre producción de sentido y de Vygotsky sobre mediación semiótica. Palabras claves: producción de sentido; mediación semiótica, discapacidad, inclusión.

Este relato de experiência traz quatro depoimentos de três alunos/a e um professor do programa de pós-graduação stricto sensu em Ensino de História da África do Instituto Superior de Ciências de Educação, situado no sudoeste angolano. Pretende-se acompanhar as trajetórias pessoais destes pesquisadores em torno do ensino e pesquisa em história da África, tanto em Angola quanto no Brasil.

A consciência dos animais é um tema marginal na história da filosofia ocidental. Algunsautores, no entanto, aventuraram-se em desbravar a temática. O mais paradigmático representantedessa tradição, René Descartes, erigia nos anos de 1630 um debate acerca da insensibilidade animalque perduraria por toda a modernidade. Quatro séculos mais tarde, o filósofo alemão Hans Jonasdesignaria a ciência materialista como a herdeira mais bem-sucedida do dualismo cartesiano. QueDescartes tenha exercido tamanha influência sobre a ciência moderna, contudo, não é um pontopacífico. Teria Jonas recorrido (...) em uma leitura equivocada de Descartes ao atribuir ao filósofo francês apaternidade do materialismo? A fim de responder essa indagação, realiza-se uma pesquisa bibliográficade caráter analítico, cujas fontes principais giram em torno dos textos cartesianos, bem como da análisejonasiana do dualismo. Desse modo, o presente artigo analisa a visão jonasiana da tese da bestamáquina através de um escrutínio de sua argumentação e das referências diretas dos escritos deDescartes. (shrink)

Os Romanos, tal como outros povos antigos, procuraram delimitar o percurso do tempo. Seguiram o exemplo de outros povos, sobretudo dos Egípcios e Gregos e basearam-se nas informações recebidas para constituir os seus próprios calendários. Assim, serão mencionados os diferentes calendários desde Rómulo até ao calendário juliano, e ainda a influência deste nos calendários seguintes, no cristão e no gregoriano. Do mesmo modo, serão referidas unidades de contagem do tempo e a sua história, como os dias, as semanas, os meses, (...) os anos, as eras e, por fim, os contadores do tempo, os relógios. (shrink)

Na sua origem, o vocábulo latino iustitia (iustitiae) está directamente relacionado com o substantivo ius (iuris) e com o adjectivo iustus (iusta, iustum). A palavra iustitia amplia o seu significado primeiro na obra de Cícero (século I a. C.), e abrange novas acepções na época do imperador Augusto (séculos I a. C.-I d. C.) e posteriormente na obra de Séneca, o Filósofo (século I d. C.). Nesta comunicação, pretendemos estabelecer o percurso semântico do substantivo iustitia, assim como precisar a sua (...) amplitude cultural em momentos significativos da história de Roma. (shrink)

Apesar das grandes transformações do conhecimento, o século XVI conservou numerosos produtos de fantasia que desempenharam uma influência considerável sobre os viajantes e navegadores. O encontro com mundos desconhecidos ou pouco conhecidos fez-se muitas vezes através de categorias mentais anteriormente estabelecidas. A lenda do Paraíso Terreal continuava activa na literatura cristã e teve grande popularidade nessa época. Como figura de estilo ou como firme convicção, os navegadores e os autores descreveram mundos como se fossem jardins edénicos. As imagens transmitidas reflectem (...) o modo como a estrutura mental e cultural dos viajantes filtrava as informações recolhidas. Fruto da «utensilagem mental» dos narradores, o Paraíso surge como um conceito nostálgico, revelando-se, nas suas diversas representações, como um local privilegiado, aprazível, provido de todas as riquezas da criação, de clima ameno e terra fértil, sem enfermidades nem tristezas, repleto de aromas, cores e melodias de encantar, onde tudo se harmonizava na felicidade e imortalidade dos seres. É a criação de uma maravilha, construída fora da realidade que existe «para além das palavras» que lhe dão vida e revelam as ansiedades, e as várias maneiras de ver o possível e o impossível. (shrink)

Em 1912, um conjunto de fragmentos de crânio, mandíbula e dentes foi apresentado na Inglaterra como pertencente a um ancestral do Homo sapiens. A nova espécie, batizada de Eoanthropus dawsoni – o “Homem de Piltdown” –, foi tratada como uma das descobertas mais extraordinárias da antropologia até então: finalmente, um hominídeo havia sido encontrado em solo inglês, e seu status era ainda maior por ser uma espécie da qual a nossa teria supostamente se originado. Quatro décadas depois, no entanto, a (...) fraude foi exposta: os vestígios do Homem de Piltdown haviam sido montados a partir de um crânio humano com mandíbula e dentes de orangotangos. As razões para a aceitação imediata da espécie entre os ingleses foram, provavelmente, as expectativas e os desejos de cientistas em ter o seu país como o berço da humanidade, e também o fato de que o espécime de Piltdown corroborava ideias aceitas na época a respeito da evolução humana. Apesar disso, como, então, sabemos hoje que o Homem de Piltdown é uma fraude? Argumentamos que a resposta a essa questão está no conceito de ceticismo organizado. O ceticismo organizado é um dos componentes do ethos científico propostos pelo sociólogo Robert Merton, um elemento institucional que envolve procedimentos de avaliação e revisão da prática e das ideias científicas feitas a partir de uma comunidade de investigação. No presente artigo, examinamos como o trabalho de uma comunidade de investigação foi fundamental para o desnudamento da farsa do Homem de Piltdown e, em um segundo momento, discutimos o que o ceticismo organizado pode nos ensinar a respeito da natureza da ciência e de nossos próprios processos de raciocínio cotidianos. Palavras-chave: Ceticismo organizado. Natureza da Ciência. Fraude científica. (shrink)

Este artigo intenciona compreender a dimensão discursiva das pinturas por meio da análise do discurso ancorada em Michel Foucault. Recorta-se a figura do espelho em pinturas canônicas com vistas a observar seu funcionamento discursivo enquanto elemento do enunciado artístico visual. Apresenta três partes: a primeira, que determina o lugar ocupado pelo discurso estético nos trabalhos de Michel Pêcheux e de Michel Foucault; a segunda, que se concentra na análise de três pinturas europeias, a saber, As meninas, de Velásquez; Um bar (...) em Folies-Bergère, de Manet; e As ligações perigosas, de Magritte; e a terceira parte, que discute a intersecção entre visualidade e interdiscursividade a partir (a) das reflexões de M. Foucault acerca do discurso estético e (b) da figura do espelho presente nessas pinturas. (shrink)

The aim of this research is to analyze the effects of innovation strategies, Total Quality Management dimensions, and internationalization strategies that Higher Education Institutions might adopt, and their effects on their organizational performance. Due to globalization and the constant changes and demands that have taken place today, HEIs are forced to seek new quality assurance instruments in higher education, to ensure greater competitiveness in the markets and their survival. To examine the association between the independent variables, namely, TQM dimensions, innovation (...) strategies, and internationalization strategies with the dependent variable, that is organizational performance of HEIs, we have chosen to use multiple linear regression analysis. A nine-predictor multiple linear regression model was proposed. The nine predictor variables are Communication, Involvement/teacher empowerment, Development/Teacher training, Continuous improvement, Leadership/Administration’s Commitment, Data analysis/Measurement of results, Focus on students, Innovation Strategies, and Internationalization strategy. We conclude that some TQM variables have a significant association with the organizational performance of HEIs, namely, Involvement/teacher empowerment, and Development/teacher training. On the other hand, also the Innovation strategies and Internationalization strategy have a significant association with the organizational performance of HEIs. This research is of enormous importance for the study of HEIs, considering their role in the development of any country and its impact on society as creators of knowledge and science. Since these institutions increasingly must deal with extremely competitive market environments, knowledge of the factors that can assist in increasing the organizational performance of HEIs is of great relevance. (shrink)

This article analyses the phenomenon of ‘micro-domination’, in which a series of dominated choices are individually inconsequential for a person’s freedom but collectively consequential. Where the choices concerned are objectively inconsequential, micro- domination poses a problem for ‘objective threshold’ accounts of domination which either prioritise particularly bad forms of domination or exclude powers that do not risk causing serious harm to their victims. Where the choices concerned are subjectively inconsequential to the victim, micro-domination poses a problem for the common republican (...) strategy of creating arenas of contestation for victims of domination, which rely on victims objecting strongly enough to a dominating relationship to sound the alarm. This kind of invigilation may systematically fail victims of micro-domination. Throughout the article, I suggest some ways of better accounting for and responding to cases of micro-domination. (shrink)

The present article aims to utilize some insights from behavioral and happiness economics to discuss the consequences that the introduction of an unconditional basic income to cope with technological unemployment may hold for well-being. The impact of 21st-century technological progress on employment has only just begun to make itself felt and it will take time to realize its full extent. However, the main innovation is already common knowledge: robots are finding their way into the production process. According to several recent (...) contributions, the phenomenon is radically different from past technological revolutions and could generate high levels of unemployment, calling for innovative redistributive public policies. The present article, building on Keynes’ short essay and referring to some of the principles and models of behavioral and happiness economics, focuses on the best-known of these policies, namely provision of an unconditional basic income. A series of factors – loss aversion and hedonic adaptation, the impossibility of escalating to higher-grade consumption behaviors, social interaction in the form of active and passive envy, loss of self-esteem and social stigma – are all likely to have a negative impact on well-being if an unconditional basic income that remains unchanging over time is implemented. A policy mix combining a rising basic income with other measures is therefore proposed. (shrink)

Background:In their daily practice, Brazilian nurses have been met with complaints from co-workers and patients, as well as bioethical dilemmas intrinsic to the profession, particularly in the cont...

This article analyses the phenomenon of ‘micro-domination’, in which a series of dominated choices are individually inconsequential for a person’s freedom but collectively consequential. Where the choices concerned are objectively inconsequential, micro-domination poses a problem for ‘objective threshold’ accounts of domination which either prioritise particularly bad forms of domination or exclude powers that do not risk causing serious harm to their victims. Where the choices concerned are subjectively inconsequential to the victim, micro-domination poses a problem for the common republican strategy (...) of creating arenas of contestation for victims of domination, which rely on victims objecting strongly enough to a dominating relationship to sound the alarm. This kind of invigilation may systematically fail victims of micro-domination. Throughout the article, I suggest some ways of better accounting for and responding to cases of micro-domination. (shrink)

A literatura é uma das expressões artísticas mais significativas na história das civilizações, porque o homem constrói o mundo real e imaginário. Ao analisarmos o ensino da literatura, nota-se o quanto o trabalho com essa arte, em sala de aula tem demonstrado um tanto quanto ineficaz, haja vista falta de cultura literária por parte dos estudantes. Nesse contexto, é visto na Literatura de Cordel uma fonte alternativa de trabalho com a prática literária, pois esta carrega importantes marcas e traços de (...) nossa história e cultura popular. O capítulo propõe uma intervenção pedagógica em turmas de 9º ano do Ensino Fundamental, a partir da utilização da Literatura de Cordel, fundamentada pela metodologia da Sequência Básica sugerida por Cosson (2021). Por meio de ações organizadas e sistematizadas somos capazes de proporcionar o acesso a outras leituras contribuindo para a formação do futuro leitor.Palavras chaves: Leitura. Literatura de Cordel. Letramento Literário. (shrink)

: Neste artigo argumento contra a interpretação muito difundida segundo a qual o ano de 1769 representou um marco na formação da filosofia transcendental e a Dissertação de 1770 corresponde ao primeiro texto crítico. O objetivo deste artigo é investigar a origem das antinomias nas Reflexões da década de 1770. Não se trata de esboçá-las, pois sobre elas Kant é reticente nesse período. Elas são objeto da atenção dele somente às vésperas da redação da Crítica da razão pura. Eu me (...) ocupo apenas com alguns dos elementos que possibilitarão sua formulação e solução na Crítica da razão pura. (shrink)

In this article I argue against the very diffused interpretation according to the year of 1769 represented a frontier in the formation of transcendental philosophy and that the Dissertation of 1770 corresponds to the first critical text. The objective of this article is to investigate the origin of the antinomies in Reflections in the seventies. It doesn't mean to sketch the antinomies, so about them Kant is reticent in this period. They are object of his attention only the day before (...) writing the Critique of pure reason. I deal with a few elements that will make possible their formulation and solution in Critique of pure reason.Neste artigo argumento contra a interpretação muito difundida segundo a qual o ano de 1769 representou um marco na formação da filosofia transcendental e a Dissertação de 1770 corresponde ao primeiro texto crítico. O objetivo deste artigo é investigar a origem das antinomias nas Reflexões da década de 1770. Não se trata de esboçá-las, pois sobre elas Kant é reticente nesse período. Elas são objeto da atenção dele somente às vésperas da redação da Crítica da razão pura. Eu me ocupo apenas com alguns dos elementos que possibilitarão sua formulação e solução na Crítica da razão pura. (shrink)

The existence of current–time universe’s acceleration is usually modeled by means of two main strategies. The first makes use of a dark energy barotropic fluid entering by hand the energy–momentum tensor of Einstein’s theory. The second lies on extending the Hilbert–Einstein action giving rise to the class of extended theories of gravity. In this work, we propose a third approach, derived as an intrinsic geometrical effect of space–time, which provides repulsive regions under certain circumstances. We demonstrate that the effects of (...) repulsive gravity naturally emerge in the field of a homogeneous and isotropic universe. To this end, we use an invariant definition of repulsive gravity based upon the behavior of the curvature eigenvalues. Moreover, we show that repulsive gravity counterbalances the standard gravitational attraction influencing both late and early times of the universe evolution. This phenomenon leads to the present speed up and to the fast expansion due to the inflationary epoch. In so doing, we are able to unify both dark energy and inflation in a single scheme, showing that the universe changes its dynamics when \, at the repulsion onset time where this condition is satisfied. Further, we argue that the spatial scalar curvature can be taken as vanishing because it does not affect at all the emergence of repulsive gravity. We check the goodness of our approach through two cosmological fits involving the most recent union 2.1 supernova compilation. (shrink)

Chicanas and Mexican women share a history of colonialism that has (a) sustained oppressive constructions of gender roles and sexuality, (b) produced and reproduced them as racially inferior and as able to be silenced, conquered, and dominated physically and mentally, and (c) contributed to the exploitation of their labor. Given that colonialism has also come to shape the way young women of Mexican heritage learn in mainstream US schools, informal education from everyday women's conviviality and solidarity becomes a pivotal context (...) in which they can learn how to reconstitute colonial legacies. We examine how a group of Mexican working-class immigrant women at home and in a sweatshop fashion a girl named Ana, the main character in the popular film Real Women Have Curves, into a confident young woman who engages in what Pérez (1999, 2003) refers to as empowering and dynamic decolonial ways of seeing, knowing, doing, being, and reconstituting. In spite of its contradictions that, at times, assist in reproducing Ana as an oppressed laborer, it is their doing that helps produce her as a woman who engages in decolonial practices by facilitating her to deftly negotiate an oppressive economic and patriarchal space, a mainstream feminist space, and a space where their embodiments and creative cultural discourse, practices, and beliefs shine. As such, the film provides a powerful counterstory (Delgado 1989) that disrupts the chokehold of the logic of colonialism and how it seeks to classify, stereotype, and control young women like Ana. (shrink)

The paper offers an interpretation of the role the concept of nationality plays in John Stuart Mill’s thought. To that purpose, I consider not only his best-known writings, but also those less frequently studied in the academic literature on that issue. The argument benefits from Quentin Skinner’s methodological insights into the study of the history of political thought. In that sense, I focus on Mill’s System of Logic textual revisions. In doing so, I briefly examine Mill’s intellectual and personal relationship (...) with Auguste Comte and hence the influence of positivism on Mill’s social and political thinking. (shrink)

What critical characteristics do firms have that determine the scale and scope of corporate social responsibility activities they undertake? This paper examines two disparate predictors of corporate social performance. First, using the lens of the resource-based view, we examine the role of alliance network centrality on corporate social performance. We find that centrality enhances corporate social performance. Second, we investigate how board composition affects corporate social performance. Specifically, drawing on stakeholder theory, we find that the percentage of female directors predicts (...) greater corporate social performance. In addition, we look at the influence of outside directors on this relationship. Our findings show that the presence of more outside directors positively moderates the relationship between female directors and corporate social performance. (shrink)

En la concepción estructuralista de teoría científica se afirma que sus tesis son neutrales respecto a compromisos epistemológicos, puesto que su análisis es estructural (Diederich, 1996). En el presente texto nos proponemos mostrar que no existe tal neutralidad epistemológica en una de las piezas clave del estructuralismo metateórico, nos referimos a la noción “aplicaciones intencionales”, y que de lo anterior se deriva un compromiso epistémico relacionado con la justificación de teorías científicas, según el cual, la ciencia es una “red” de (...) relaciones lógicas entre teorías. Para lograr lo anterior nos proponemos analizar las implicaciones semánticas y epistemológicas de esa noción y el rol que juega en la contrastación teórica. Una de las consecuencias más radicales del análisis propuesto es que la noción anterior (aplicaciones intencionales) implica que unas teorías están justificadas por otras; en otras palabras, la justificación de teorías científicas caería en un coherentismo interteórico, que precisaremos más adelante. Naturalmente, es importante advertir que esta tesis y esta implicación coherentista la aceptan los defensores del estructuralismo metateórico (Balzer, Moulines & Sneed, 1987) y (Díez & Moulines, 1997). Sin embargo, el punto realmente problemático, y lo novedoso del presente artículo, es que el coherentismo compromete la justificación de las teorías en cuanto implica un regressus ad infinitum en la reconstrucción formal. Además, este defecto del estructuralismo conlleva a otras dos réplicas adicionales, una desde el punto de vista pragmático y otra desde el punto de vista semántico. El primero consiste en que, si aceptamos la tesis del regressus la reconstrucción puede ser infructuosa para efectos pragmáticos, i.e. la corrección formal de una teoría nos obliga a corregir el conjunto de teorías ya presupuestas que intervienen en ella. De la misma manera, la dependencia semántica de una teoría respecto a sus antecesoras implica que si uno de sus conceptos fundamentales es corregido o modificado, entonces habría que hacer una revisión general de todas las teorías relacionadas en las que el concepto en cuestión es relevante. El trabajo, es pues, un avance en esta dirección. (shrink)

Nosso objetivo com o texto é o de apresentar o projeto Filosofia na Escola aos leitores, visando uma melhor compreensão dos demais textos que constituem o “Dossiê Filosofia na Escola”. Nessa apresentação destacamos, primeiro, aspectos históricos e estatísticos; em seguida, alguns princípios norteadores da produção teórica e prática, bem como momentos e atividades da organização do projeto e, por fim, procuramos indicar os sinais que orientaram as investigações no ano de 2004 e que resultaram nos textos constituintes do Dossiê.

O trabalho com diversas perspectivas disciplinares na sala de aula é um desafio. Trabalhá-las desde a perspectiva da transversalidade é uma empreitada ainda mais dificultosa para o cotidiano docente. O que este texto procura é esboçar, a partir da reflexão sobre a complexidade e da multireferrencialidade, a proposição de espaços problematizadores, investigativos, dialógicos, que auxiliem no envolvimento com o desafio do trabalho com a transversalidade em educação.

Este artículo expone algunos datos y reflexiones que se plantean como una contribución para explicar y comprender prácticas y procesos -de comunicación, inserción, organización- desplegados por migrantes africanos en Argentina. Lo anterior, prestando especial atención a la experiencia de la circulación, la inserción en redes sociales y la producción y puesta en juego de saberes específicos por parte de tales actores en territorios diversos interconectados a partir de las trayectorias migratorias. Tales aportes se desprenden de poner en diálogo resultados del (...) trabajo realizado en dos proyectos de investigación en curso -con inserción en la Université Lumière de Lyon 2 y en la Universidad Nacional de La Plata (UNLP), respectivamente-, que indagan, a través de aproximaciones etnográficas con objetivos diferentes, el fenómeno de una nueva corriente migratoria desde diversos países de África en Argentina (América del Sur). El relevamiento de campo es desarrollado a partir de entrevistas, conversaciones informales y observación participante en espacios de la vida cotidiana de migrantes africanos, en su mayoría de nacionalidad senegalesa, arribados al país en la última década y con residencia en las ciudades de Buenos Aires y La Plata. (shrink)

In this paper I am concerned with the problem of applying the notion of rigidity to general terms. In Naming and Necessity, Kripke has clearly suggested that we should include some general terms among the rigid ones, namely, those common nouns semantically correlated with natural substances, species and phenomena, in general, natural kinds -'water', 'tiger', 'heat'- and some adjectives -'red', 'hot', 'loud'. However, the notion of rigidity has been defined for singular terms; after all, the notion that Kripke has provided (...) us with is the notion of a rigid designator. But general terms do not designate single individuals: rather, they apply to many of them. In sum, the original concept of rigidity cannot be straightforwardly applied to general terms: it has to be somehow redefined in order to make it cover them. As is known, two main positions have been put forward to accomplish that task: the identity of designation conception, according to which a rigid general term is one that designates the same property or kind in all possible worlds, and the essentialist conception, which conceives of a rigid general term as an essentialist one, namely, a term that expresses an essential property of an object. My purpose in the present paper is to defend a particular version of the identity of designation conception: on the proposed approach, a rigid general term will be one that expresses the same property in all possible worlds and names the property it expresses. In my opinion, the position can be established on the basis of an inference to the best explanation of our intuitive interpretation and evaluation, relative to counterfactual circumstances, of statements containing different kinds of general terms, which is strictly analogous to our intuitive interpretation and evaluation, relative to such circumstances, of statements containing different kinds of singular ones. I will argue that it is possible to offer a new solution to the trivialization problem that is thought to threaten all versions of the identity of designation conception of rigidity. Finally, I will also sketch a solution to the so-called 'over-generalization and under-generalization problems', both closely related to the above-mentioned one. (shrink)

This paper proposes to reflect self-critically on an ongoing research project entitled “Grammars of listening,” which started as a philosophical approach to the question of listening at the site of trauma and the challenges this kind of listening poses to our conceptions of memory and history, and has recently shifted to asking about the possible limitations to such a reflection when confronted with a decolonial perspective on temporality. I start by presenting a conceptual background for my inquiry, and asking what (...) kind of listening is required when trauma is considered as a colonizing form of violence – that is, when its effects are not only understood as an assault on life but on the conditions of production of sense that make life legible. Following the kind of challenges that such an understanding of trauma poses to the responsibility to listen to its testimony, the paper moves on to propose that only a decolonial approach to listening can truly do justice to the task of rendering testimonies of traumatic violence audible. By decolonizing the frameworks that organize and determine colonial and colonizing distributions of sense, I propose that grammars of lo inaudito understood as decolonial grammars contribute to resisting and disorganizing the criteria for legibility and audibility that colonizing forms of violence not only institute but constantly actualize in their attempt to perpetuate their silencing power.1. (shrink)

Na Idade Média, havia um problema conhecido como “Querela dos Universais”, com a discordância entre o realismo, conceitualismo e nominalismo sobre estatuto ontológico e epistemológico dos universais. Tomás de Aquino é um realista moderado porque admite que o universal tem um ser nos indivíduos, na realidade e fora da mente. Quando falamos de um “universal na realidade”, nós nos referimos a aquilo que é comum a mais de um indivíduo. Depois, os modos de ser do conceito universal do intelecto e (...) do aspecto comum na realidade precisarão ser distinguidos, pois temos que esclarecer que o universal no intelecto não é exatamente igual ao comum na realidade, embora o primeiro seja tomado deste último. Uma vez que o aspecto comum não existe por si, mas apenas nos indivíduos, faremos uma breve análise acerca da individuação também. (shrink)

Historicamente a disciplina de Educação Física esteve fundamentada nos conhecimentos das ciências biológicas, revelando uma concepção positivista do movimento humano. Pensamos que a Educação Física deve compreender melhor este ser humano que se movimenta e se reconstrói enquanto sujeito. Não basta apenas que faça as atividades práticas das aulas. É preciso que compreenda esta ação. A problemática que surge é: como o sujeito constrói conhecimento? Para responder, destacamos as teorias do apriorismo, empirismo e construtivismo, pois entendemos que explicam como o (...) sujeito aprende, fundamentando a ação docente na Educação Física. (shrink)

Os mitos antigos não estão mortos. A partir desta afirmação fundamentada nas obras de autores como Warburg, Jean Seznec, Erwin Panofsky e Fritz Saxl, este trabalho pretende apontar os caminhos históricos que legitimaram a sobrevivência do mito das sibilas no mundo cristão, em sua estreita relação com a astrologia. O paganismo não renasceu após o medievo, mas esteve sempre presente no cristianismo, não só como símbolos, mas como efetiva influência essencial sobre os homens e as suas vidas. Alguns momentos históricos (...) em particular são privilegiados neste caminho, desde os padres apologistas do cristianismo primitivo até o nascimento da ciência moderna. Sibilas e astrologia, como testemunhos “de fora” são presença constante seja na teologia cristã, seja na literatura e na música, ou nas representações plásticas do mundo cristão, que aqui privilegiamos. A sua sobrevivência ou pós-vida é ora afirmada também pela legitimação de grandes nomes da patrística e da escolástica, e ainda por meio da influência de Albumasar, teólogo muçulmano nascido no século VIII e que faz o elo entre sibilas, astrologia e a Virgem Maria. O que fazem as sibilas nos tetos das igrejas católicas? É esta a pergunta que o presente trabalho pretende, em grande medida, responder. (shrink)

In this paper, I criticize Mark Sainsbury's proposal concerning the semantic analysis of fictional discourse, as it has been put forward in chapter 6 of his Reference without Referents. His main thesis is that fictional names do not refer, and hence statements containing them are genuinely false and must be interpreted in terms of true paraphrases, arrived at on a case-by-case basis. In my opinion, the proposal has a problem derived from the fact that the relation between some problematic examples (...) -"Holmes is a detective", "Tony Blair admires Holmes"- and their suggested paraphrases needs to be clarified and further elaborated. /// En este artículo analizo críticamente el análisis semántico de los enunciados que contienen nombres de ficción propuesto por Mark Sainsbury en el capítulo 6 de su libro Reference without Referents. Su tesis principal es que los nombres de ficción carecen de referentes y, por lo tanto, los enunciados que los contienen son estrictamente falsos y deben ser interpretados en términos de ciertas paráfrasis. En mi opinión, la propuesta tiene el problema de que la relación entre ejemplos problemáticos de tales enunciados, como "Holmes es detective" o "Tony Blair admira a Holmes", y las paráfrasis ofrecidas requiere mayor desarrollo y fundamentación. (shrink)

This paper is focused on the abstractist theory of fictional discourse, namely, the semantic theory according to which fictional names refer to abstract entities. Two semantic problems that arise in relation to that position are analysed: the first is the problem of accounting for the intuitive truth of typically fictive uses of statements containing fictional names; the second is the one of explaining some problematic metafictive uses, in particular, the use of intuitively true negative existentials.Este artículo se ocupa de la (...) teoría abstracta del discurso de ficción, a saber, la teoría semántica según la cual los nombres de ficción refieren a entidades abstractas. Se analizan dos problemas semánticos que surgen en relación con esta posición: el primero es el problema de dar cuenta de la verdad intuitiva de usos típicamente fictivos de enunciados que contienen nombres de ficción; el segundo es el de explicar algunos usos metafictivos problemáticos, en particular el uso de existenciales negativos intuitivamente verdaderos. (shrink)

Two of the most important outcomes of The Contradictory Christ include: identifying Christ as an unproblematically contradictory being as well as laying the foundations of an investigation of the logical consequences of the existence of Christ, qua contradictory, within a particular 'theory'. In light of the enormous reluevance of Beall’s The contradictory Christ for the study of inconsistency, my main concern here is to explore the effect of some methodological choices behind Beall’s proposal -this in order to recognize in more (...) detail the scope of Beall’s contribution. To do so, I will focus on three main questions: 1. What is required for the identification of a contradiction? 2. How can we recognize a true contradiction from either an apparent or a temporal contradiction? 3. If we identify a true contradiction within a theory, where can we actually go from there? (shrink)

It has recently been argued by Davey (2014) that inconsistency is never tolerated in science, but only discretely isolated. But when talking about inconsistencies in science, not much attention has been paid to the inconsistencies between theory and observation. Here I will argue that inconsistency toleration actually takes place in science, and that when we examine actual inconsistent theories, inconsistencies between theory and observation look anything but homogeneous. I will argue, appealing to certain properties of empirical theories, especially holism, that (...) at least two sub-types of inconsistencies regarding theory and observation can be distinguished: those that satisfy a criterion of observational independence and those that do not. (shrink)

Donald Davidson intenta reconciliar dos posiciones tradicionalmente opuestas: la positivista, naturalista, y la hermenéutica. Sin embargo, aunque sostiene la identidad mente-cerebro y la explicación causal de la acción, en su teoría tienen más relevancia la autonomía e irreductibilidad de lo mental así como la relación de justificación que existe entre razones y causas y que fundamenta las explicaciones de sentido común. Argumentaré que su intento conciliador no ha tenido éxito ya que opta claramente por el proyecto interpretativo frente al explicativo. (...) Ese proyecto se basa en la creencia de que compartimos universalmente ciertos principios de raciona-lidad que hacen posible la interpretación mutua por lo que tiene problemas a la hora de explicar el relativismo y la irracionalidad. Además, considera que las únicas explicaciones válidas de la acción son las de la psicología popular. (shrink)

In this paper, I am concerned with the possibility of applying an abductive strategy in founding ethical realism. First, I criticize Harman’s position, according to which abduction, though useful for founding scientific realism, does not serve to found ethical realism. Secondly, I examine Sturgeon’s critique, according to which distinctively moral facts do constitute the best explanations of the moral evidence. Finally,I conclude that Sturgeon is right in as far as the ontological status of moral properties is concerned but his answer (...) to Harman’s point is not properly developed. (shrink)

In this paper, I am concerned with the possibility of applying an abductive strategy in founding ethical realism. First, I criticize Harman’s position, according to which abduction, though useful for founding scientific realism, does not serve to found ethical realism. Secondly, I examine Sturgeon’s critique, according to which distinctively moral facts do constitute the best explanations of the moral evidence. Finally,I conclude that Sturgeon is right in as far as the ontological status of moral properties is concerned but his answer (...) to Harman’s point is not properly developed. (shrink)