Os presentistas nos dizem que os únicos objetos percorridos pelos quantificadoresde escopo mais amplo são aqueles que existem no presente, o que leva seus críticos aperguntarem o que torna verdadeiros os enunciados sobre o passado, como “Sócrates foi umfilósofo”. Em defesa do presentismo, e seguindo a proposta de Fiocco (2007), argumentamosque o que torna verdadeiro um enunciado sobre o passado é uma proposição, que proposiçõesnão existem no tempo, e que nada na teoria presentista compromete seus defensores com atese de (...) que o que não existe no tempo não existe. (shrink)

Trata-se de uma tentativa de atualização das premissas da teoria da identidade narrativa de Paul Ricoeur diante do desafio lançado pelo presentismo tal como concebido por François Hartog. Nessa direção, em um primeiro momento serão apresentados elementos que enfatizam a presença da influência da teoria agostiniana do tríplice presente na noção ricoeuriana de experiência viva bem como na teoria da história de Reinhart Koselleck e no existencialismo sartreano. Em um segundo momento, será avaliada a possibilidade de equacionar a experiência (...) viva do tríplice presente e a teoria da identidade narrativa. No terceiro momento, serão apresentadas algumas pistas para um novo modelo de identidade narrativa em sintonia com os desafios lançados pelo presentismo. (shrink)

L'ontologia temporale è la riflessione sullo statuto ontologico delle entità meramente passate o future. In questo contributo intendo chiarire il significato di questa questione, presentare le principali opzioni teoriche che si delineano rispetto ad essa e, concentrandomi sulle due principali teorie contendenti, B-eternismo e presentismo, illustrare gli argomenti più rilevanti formulati a favore dell'una e dell'altra.

Partindo das reflexões de Franklin Leopoldo e Silva, procuraremos recuperar alguns fragmentos da experiência da Maria Antônia de modo a compreendê-la em sua densidade histórica, qual seja, enquanto vivência concreta marcada pela experiência de pertencimento ao tempo presente e como transgressão dos limites do estabelecido. Num segundo momento, buscaremos refletir sobre a ambiguidade dessa experiência como “abertura de possíveis” e “perda do irrealizado”. Isso nos levará à necessidade de questionar o “presentismo” e o fenômeno de adaptação que lhe é (...) inerente, propondo assim uma reelaboração crítica das relações entre passado e presente, isto é, da experiência histórica, a partir da qual o acontecimento Maria Antônia pode ser atualizado sob a perspectiva de uma crítica do presente. (shrink)

El artículo ofrece un conjunto de reflexiones que tienen por objeto mostrar que el pasado, y en particular el pasado histórico, no es sino una dimensión del presente; lo cual no implica, en opinión del autor, “presentismo”, en tanto que el pasado existiría en el presente como dimensión específica, irreductible a la mera actualidad del momento.

Resumo Este artigo analisa, as recentes versões, da objecção à existência de um fluxo do tempo, com base na pergunta: “Com que velocidade flui o tempo?”. O autor mostra que as soluções existentes para o problema não são plausíveis e, que em vez disso, a resolução deve ser encontrada numa nova concepção de fluxo temporal, que evite tais dificuldades. A teoria metafísica proposta desenvolve as ideias de Broad e Prior sob um novo enquadramento, que invalida a objecção resultante da questão (...) sobre o ritmo da passagem do tempo e das respostas “segundo a segundo”. Neste texto também se procura mostrar, que esta teoria metafísica, aqui proposta, possui outras virtudes que testemunham a seu favor. Palavras-chave : existência dinâmica, fluxo do tempo, presentismo, velocidade de passagem do tempoThe paper analyzes some recent versions of the objection to the existence of the flow of time based on the question: “How fast does time flow?”. It shows that the replies given to the problem are implausible and instead proposes a solution for the issue in the form of a conception of the flow of time which can avoid such a difficulty. The proposed metaphysical theory develops the ideas of Broad and Prior in a radical way and invalidates the objection resulting from the question about the rate of passage and answers “second per second”. The paper also tries to show that this metaphysical theory has other virtues which testify in favor of it. Keywords : flow of time; rate of time’s passage; presentism; dynamic existence. (shrink)

Este artículo reseña: Ferdinando MENGA, Etica intergenerazionale, Morcelliana, Brescia, 2021, 288 pp.

Este análisis teórico busca analizar, por una parte, en la inmersión de la obra del pensador galés Raymond Williams y, por otro lado, el acercamiento a lo que podemos denominar como Estudios Culturales Británicos, una propuesta metodológica y política plausible en virtud de pensar nuestro presente con una mirada y una sensibilidad diferente a lo que ampliamente se ha caracterizado como «presentismo» o futuros cancelados. Para ello, retomar la obra de un pensador parcialmente olvidado en las últimas décadas, no (...) solo nos permitirá atisbar posibilidades de pensar futuros diversos, sino que nos obligará a tomar en consideración una caja de herramientas, sugerente, que terminó defendiendo con matices, contradicciones e incorporaciones hasta el final de su vida en 1988. (shrink)

_Abstract_: The recent proliferation of the term “_Psychological Humanities_” (PH) raises many questions, not least of which is the wide variety of ways in which the term is employed. After noting some of this variety, we focus on a related question that has been insufficiently discussed: the extent to which PH represents a genuinely new contribution and approach, and to what extent it represents a renaming. To address this question, we examine examples of past efforts to theorize the relation between (...) psychology and the humanities. We explore Dilthey’s argument in favor of “two sciences” and C.S. Snow’s description of “two cultures”, which offer somewhat different models of the relations between science and the humanities. We then discuss the application of these models to the discipline of psychology, first by Dilthey himself and later by Sigmund Koch, noting similarities to descriptions of the project for PH as currently described. We question the need for a renaming of the project and call attention to the risk of PH exhibiting its own form of presentism while critiquing the presentism of (in) “mainstream” psychological science. _Keywords_: Psychological Humanities; Wilhelm Dilthey; C.P. Snow; Sigmund Koch; Philosophical and Theoretical Psychology _Cosa c’è in un nome? Le Psychological Humanities e la logica del presentismo_ _Riassunto_: L’uso crescente del lemma _Psychological Humanities_ solleva diversi problemi, non ultimo l’ampia varietà di modi in cui questo è impiegato. Dopo aver portato l’attenzione su alcuni usi di questo lemma, ci concentreremo su una questione collegata, fin qui trattata in maniera insoddisfacente: fino a che punto le _Psychological Humanities_ rappresentano un contributo e un approccio davvero innovativo e in che misura sono solo una nuova denominazione. Per affrontare questo problema, prenderemo in esame alcuni tentativi compiuti in passato per trattare il rapporto tra psicologia e discipline umanistiche. Prenderemo in considerazione l’argomento di Dilthey in favore delle “due scienze” e la posizione di C.S. Snow circa l’esistenza delle “due culture”, che offrono modelli leggermente diversi rispetto alla relazione tra scienza e discipline umanistiche. Discuteremo poi l’applicazione di questi modelli alla psicologia, seguendo dapprima lo stesso Dilthey per poi considerare il modello di Sigmund Koch, mettendo in risalto le loro affinità con le descrizioni correnti del progetto delle _Psychological Humanities_. Discuteremo poi la necessità di una nuova denominazione per questo progetto per richiamare l’attenzione sul rischio che le _Psychological Humanities_ possano esibire una propria forma di presentismo mentre criticano il presentismo della scienza psicologica “mainstream”. _Parole chiave_: Psychological Humanities; Wilhelm Dilthey; C.P. Snow; Sigmund Koch; Psicologia filosofica e teoretica. (shrink)

L’articolo in una prima parte ripercorre le dinamiche del fenomeno memoriale nella configurazione di paesaggi globali (mnemoscapes), evidenziandone il presentismo e riconoscendolo come postmemoria. Queste considerazioni motivano uno sguardo antropologico-critico su attori.trici e terreni inediti come le memorie criminali delle donne genocidarie in Rwanda, affrontate nella seconda parte nel confronto con i livelli di giustizia e nelle contraddizioni del richiamo “pacificatorio” ai ruoli di genere socialmente accettati, in aperto contrasto con l’efferatezza della violenza perpetrata.

En este artículo consideramos algunos usos de los conceptos de "tiempo" y de lo "contemporáneo" en el campo de la danza a partir de un estudio de Cesena, pieza de Anne Teresa De Keersmaeker creada en colaboración con el director musical Björn Schmelzer. Los diferentes aspectos que analizamos -el canto, el vínculo entre los gestos y la luz, la problematización de los comunidad, la referencia al pasado histórico medieval, la dramaturgia...- intentan poner de realce algunos sentidos que genera esta obra (...) en tanto que evento escénico: la alteración del concepto europeo de "tiempo", la poética de la espera y la toma de distancia con respecto a los imperativos de rapidez - el "presentismo" - de nuestra época. In this paper, we examine some uses of the concepts of "time" and "contemporary" in dance based on a study about Cesena, a piece by Anne Teresa De Keesmaeker created with musical director Björn Schmelzer. By focusing our analysis on several aspects - the singing, the link between the gestures and the light, the problem of the community, the reference to historic medieval past, the dramaturgy... - we intend to bring to the foreground some senses which this work produce as an scenic event: the alteration of the european concept of time, the poetics of waiting and the distancing from the requirements of speed - the "presentism" - of our present time. (shrink)

En este artículo considero los argumentos que Merricks presenta para probar la incompatibilidad de ciertas concepciones del tiempo respecto de ciertas tesis ontológicas. Merricks sostiene que el presentismo implica que no hay objetos tetradimensionales y que el indexicalismo implica que no hay continuantes. De y concluye que no pueden existir a la vez continuantes y objetos tetradi-mensionales, contra la posición aristotélica más tradicional. Mi objetivo en este tra-bajo es mostrar que los vínculos que Merricks señala entre presentismo y (...) teoría de los continuantes, por un lado, y entre indexicalismo y tetradimensionalismo, por otro, no están bien fundamentados, de modo que no está bien justificada. Las razones para rechazar y dependen principalmente de dos elementos: que el autor parece confundir presentismo con dinamismo y que ofrece una idea errada del adverbialismo, una opción indexicalista para el partidario de continuantes. Formu-laré también algunas observaciones contra el dinamismo, aunque no entraré a fondo en el debate entre presentismo o indexicalismo. (shrink)

Los convulsos acontecimientos de estos últimos años han demostrado, a escala global, cuán enajenante es nuestra experiencia presente del tiempo. Las tendencias actuales de la teoría crítica y otros enfoques histórico-sociológicos insisten en el ritmo devorador de la aceleración (P. Virilio; H. Rosa) y en la reconfiguración temporal a partir del “presentismo” (Koselleck; F. Hartog). Sin embargo, sabemos que estas cuestiones distan de ser absolutamente nuevas, y que ya preocupaban a los filósofos y a los fenomenólogos en la primera (...) mitad del siglo XX. La publicación reciente de los últimos tratados del Ereignis y de los Cuadernos negros, redactados en los años 1930 y 1940, nos permite acceder a una reflexión original sobre lo que Heidegger nombra la maquinación o fabricación [Machenschaft]. Nos gustaría analizar la manera en la que, a partir de la fabricación, se puede replantear el sentido de nuestra experiencia temporal íntima frente a la situación moderna. Más concretamente, ahondaremos en las formas en las que la primacía de la fabricación funciona como cerrazón de posibilidades, llegando a impedir que pueda ocurrir algo realmente “histórico”. (shrink)

Este estudio pretende analizar la cuestión del conocimiento como el punto de partida del desarrollo filosófico cirenaico y no como un medio empleado para justificar el hedonismo de la escuela, separándolo de aproximaciones tradicionales a dicha problemática. Los filósofos cirenaicos asumen la percepción como la fuente del conocimiento humano, particularmente en lo que respecta a la afección. Conciben el páthos dentro de unos parámetros fisicalistas que vienen marcados por el movimiento que recae sobre el cuerpo-carne del sujeto perceptor. Estas afecciones (...) son lo único que, según los cirenaicos, se muestra con evidencia al sujeto humano. Las características que estos pensadores adscriben a la noción de páthos les obligan como sujetos de acción y posible conocimiento a prestar, prácticamente, exclusiva atención al presentismo de la percepción, adquiriendo, así, la afección cierta categoría de criterio. (shrink)

En su último trabajo el historiador Enzo Traverso afirma que las utopías del siglo XX han desaparecido dejando un presente cargado de memoria pero impotente a la hora de proyectarse en el futuro (Traverso, 2018: 34). La era actual del presentismo histórico, tal como lo denomina François Hartog, momifica toda experiencia pasada despojando el potencial revolucionario y, a su vez, anulando la posibilidad de un futuro emancipador ante la inmanencia de lo mismo. Esa fuerza histórica totalitaria se nos presenta (...) como un continuo inanimado carente de toda narración histórica. La historiografía dominante es producto de la adición de relatos inconexos, tanto que el principio de rekonstruktion actualiza el pasado en consonancia a la legitimación de los vencedores. Ante ello, la melancolía de izquierda es un ejercicio que busca “repensar un proyecto revolucionario en una era no revolucionaria” (Traverso, 2018: 55). En la melancolía, a diferencia del duelo, “el sujeto mantiene su fidelidad al objeto perdido, negándose a renunciar a su vínculo con él” (Žižek, 2019: 63). La cultura de la derrota recolectó las huellas del pasado sepultado y es ahora, en un presente uniforme, donde intenta recuperar del olvido aquel proyecto concluido de forma catastrófica. El objetivo del presente trabajo es repensar y construir el pasado a la luz de la recuperación de aquello que no ha acontecido. Recolectar los fragmentos inacabados por intermedio del principio de konstruktion es también dar un haz de luz a la potencia suspensiva del tiempo presente. (shrink)

resumo Este artigo parte da constatação de que a análise jamesiana da consciência do tempo constituiu uma fonte comum fundamental das meditações husserlianas e wittgensteinianas relativas ao tempo, o specious present engendrando tanto o ursprüngliche Zeitfeld de Husserl quanto o fliehende Gegenwart do Wittgenstein de 1929. Em seguida, examino a possibilidade de apreender a articulação entre as concepções do tempo de Husserl e de Wittgenstein no nível de suas respectivas apropriações da análise de James. Respondendo de modo afirmativo, sustento de (...) início que essas apropriações se cruzam na crítica do presentismo jamesiano e da idéia segundo a qual a lembrança é uma imagem-cópia presente. Sustento, em seguida, que o anti-psicologismo dá lugar, no entanto, a desenvolvimentos muito diferentes em Husserl e em Wittgenstein. Aquele, com efeito, visa purificar o "núcleo fenomenológico" contido na análise jamesiana de seus resíduos psicológicos para revelar o que ele nos ensina acerca dos modos de aparecer temporais essenciais. De modo inteiramente diferente, Wittgenstein irá pôr em questão a própria imagem do fluxo do presente de consciência, ao descrever a genealogia dessa imagem a partir de erros acerca da linguagem ordinária. O resultado desse artigo é duplo: de um lado, se a análise jamesiana é realmente uma fonte comum às reflexões husserliana e wittgensteiniana acerca do tempo, no final das contas ela dá lugar a apropriações quase opostas; de outro, o debate James-Husserl-Wittgenstein permite confrontar as abordagens psicológica, fenomenológica e gramatical do tempo, e, desse modo, em particular, especificar esta última. palavras-chave James – Husserl – Wittgenstein – tempo - fenomenologia. (shrink)

“Actúa de manera tal que los efectos de tu acción sean compatibles con la permanencia de la vida humana genuina en la Tierra”. ¿Cómo podemos entender esta máxima de Jonas? ¿Es demasiado antropocéntrica como para ser interesante para la ética ambiental? ¿Está demasiado limitada a la supervivencia como para tener un significado moral en una ética verdaderamente humana? En primer lugar, podríamos argumentar que no es tan anti-kantiana como para desafiar el “presentismo” actual imperante y nos obliga a tener (...) en cuenta no solo las generaciones futuras, sino también el contexto en el que anticipamos que estas futuras generaciones vivirán. Por lo tanto, deberíamos distinguir dos interpretaciones diferentes de la máxima de Jonas. En una primera etapa, la del desarrollo sostenible, se entendió que considera no solo las necesidades sino también los derechos de las generaciones futuras. En una segunda etapa, la de un Antropoceno y una transición ecológica, significa que dar sentido a la humanidad implica conectar a los seres humanos con la Tierra y otros seres vivos en lugar de oponerse a ellos. (shrink)

Este artigo parte da constatação de que a análise jamesiana da consciência do tempo (The Principles of Psychology, XV-XVI) constituiu uma fonte comum fundamental das meditações husserlianas e wittgensteinianas relativas ao tempo, o specious present engendrando tanto o ursprüngliche Zeitfeld de Husserl quanto o fliehende Gegenwart do Wittgenstein de 1929. Em seguida, examino a possibilidade de apreender a articulação entre as concepções do tempo de Husserl e de Wittgenstein no nível de suas respectivas apropriações da análise de James. Respondendo de (...) modo afirmativo, sustento de início que essas apropriações se cruzam na crítica do presentismo jamesiano ("Apenas o presente é real") e da idéia segundo a qual a lembrança é uma imagem-cópia presente. Sustento, em seguida, que o anti-psicologismo dá lugar, no entanto, a desenvolvimentos muito diferentes em Husserl e em Wittgenstein. Aquele, com efeito, visa purificar o "núcleo fenomenológico" contido na análise jamesiana de seus resíduos psicológicos para revelar o que ele nos ensina acerca dos modos de aparecer temporais essenciais. De modo inteiramente diferente, Wittgenstein irá pôr em questão a própria imagem do fluxo do presente de consciência, ao descrever a genealogia dessa imagem a partir de erros acerca da linguagem ordinária. O resultado desse artigo é duplo: de um lado, se a análise jamesiana é realmente uma fonte comum às reflexões husserliana e wittgensteiniana acerca do tempo, no final das contas ela dá lugar a apropriações quase opostas; de outro, o debate James-Husserl-Wittgenstein permite confrontar as abordagens psicológica, fenomenológica e gramatical do tempo, e, desse modo, em particular, especificar esta última.James. Husserl. Wittgenstein. Tempo. Fenomenologia. Husserl and Wittgenstein as readers of James: the Question of TimeAbstractThis article is based on the fact that James’ analysis of the consciousness of time (The Principles of Psychology, XV-XVI ) was a fundamental source common both to Husserl´s and Wittgenstein´s meditations on time, the specious present generating both Husserl´s ursprüngliche Zeitfeld and Wittgenstein´s Fliehende Gegenwart of 1929. It then examines the possibility of understanding the relation between Husserl´s and Wittgenstein´s concepts of time at the level of their respective appropriations of James´ analysis. I initially sustain that these appropriations meet in the critique of James´ presentism (“Only the present is real”) and in the idea according to which memory is a present copy-image. I also argue that anti-psychologism gives way, nevertheless, to very different developments in Husserl and Wittgenstein. Indeed, the aim of the former is to purify the “phenomenological nucleus” of James’ analysis of its psychological residues to reveal what he teaches us about the essential temporal ways of appearing. In a completely different way, Wittgenstein will question the image of the flow of present consciousness itself, by describing the genealogy of this image using errors in ordinary language. The result of this article is twofold: on one hand, if James´ analysis is really a common source of Husserl´s and Wittgenstein´s reflexions on time, in the end it results in almost opposing conclusions. On the other, the James-Husserl-Wittgenstein debate allows the confrontation between the psychological, phenomenological and grammatical approaches of time and, in this way, specifies this last in particular. James. Husserl. Wittgenstein. Time. Phenomenology. (shrink)

Mediante la discusión de un artículo del musicólogo Carlos Villanueva, tomado como paradigma de un determinado tipo de discurso, problematizamos la noción de interpretación histórica para confrontar al historicismo sonoro no una lúcida crítica presentista sino un enfoque actualista capaz de contraponerse con solidez filosófica y artística a las prácticas museísticas del historicismo musicológico típicamente basado en una pretensión de objetivismo sonoro supuestamente respaldada por las disciplinas historiográficas. Esta expansión hermenéuticamente actualista, tanto de la noción de autenticidad como de fidelidad (...) a la intención del compositor, fundamentaría prácticas interpretativas que acercasen mejor el repertorio histórico al oyente actual sin el lastre del canon estético típicamente imperante en las salas de concierto. Porque, ¿y si mediante un enfoque actualizador novedoso la labor interpretativa del repertorio histórico musical lograse comunicar mejor a la idiosincrasia social actual las grandes obras del pasado sin renunciar a un rigor de adecuación estilística ni traicionar, o incluso preservando mejor aún, la intención del compositor? (shrink)

Este trabajo expone un análisis de la noción de experiencia negativa (EN), tomada como una noción clave en la justificación de doctrinas pesimistas radicales. Se analizan tres elucidaciones posibles de la idea de EN: fundadas en expectativas fácticas, fundadas en expectativas evaluativas y fundadas en la percepción de ausencias reales; luego se examina la pertinencia de cada una de esas versiones para el proyecto pesimista radical, y se propone una visión restrictiva sobre el papel que las EN puedan tener en (...) dichas justificaciones, en cualquiera de las tres versiones, señalando que la versión que puede aportar a dicho rol justificador es la versión de las expectativas evaluativas, pero con limitaciones. (shrink)

This article explores the plurivocality of temporalities that is at work in contemporary management. The aim is to understand the relationship that a century-old industrial company has with temporality. Based on a longitudinal case study and a series of interviews conducted within the family business Fleury Michon, the article identifies the discursive mobilizations of different temporalities specific to contemporary capitalism. The logics of the long term are required as constitutive elements of the company. In a presentist regime, these temporalities interact, (...) clash and sometimes oppose each other. One of the challenges of management is to produce both a possible conciliation of these temporalities and an euphemization of the power relations that they cannot conceal. (shrink)