O artigo apresenta uma análise das formas literárias de Mt 20,20-28, que narra o pedido da mãe dos filhos de Zebedeu e a resposta de Jesus a respeito do servir. Será aplicado o referencial teórico proposto por Klaus Berger, em As formas literárias do Novo Testamento. Com a aplicação da análise formal a perícope é classificada com um gênero abrangente que contém características de texto simbulêutico, epidíctico e dicânico. Mediante um diagrama são identificados os subgêneros, que são categorias menores em (...) níveis diferentes e que aparecem combinados na perícope. A teoria comunicativa dos gêneros prioriza a relação autor/leitor e releva a importância do ambiente vital como sustentava a tese clássica dos gêneros literários de M. Dibelius e R. Bultmann. Assim os sinais e formas usados no texto produzem o efeito nos ouvintes/leitores. Eles permanecem no modelo dos dominadores do mundo ou vão aderir ao modelo de Jesus? Vão reproduzir a racionalidade da dominação ou a do serviço? A argumentação classificada como simbulêutica em Mt 20,26 visa modificar os pressupostos usados pelos ouvintes para julgar e tomar decisões. O critério não será o poder dominação, mas o serviço, o que resulta em relações igualitárias na comunidade de Mateus. Quem quiser tornar-se grande, deve ser servidor, não o primeiro, mas o último. (shrink)

Este artigo apresenta uma proposta para a interpretação de Mateus 6.19-34 a partir da análise das formas. A atenção dada pelo autor às estruturas poéticas desta unidade textual é aqui destacada para que os textos sejam lidos de acordo com suas próprias exigências estilísticas. Além destes textos, que tratam especificamente do problema econômico dentro do grupo mateano, a estrutura dada pelo autor ao chamado sermão da montanha (caps. 5-7) também é abordada como evidência do esmero formal próprio de Mateus. Ao (...) tratar desta pequena amostra de textos, pretende-se esboçar algumas imagens para compreender sócio-economicamente o grupo de Mateus em seu ambiente urbano na Galiléia ao final do século I, cenário que o distinguia dos seguidores de Jesus da primeira geração que eram camponeses pauperizados que se tornavam profetas itinerantes. Por fim, a exegese nos conduz à hipótese de que por suas peculiaridades o grupo mateano é forçado a reler as tradições herdadas sob novas perspectivas, onde a pobreza é uma opção obrigatória para esse novo e judaísmo-cristão citadino. Palavras-chaves: Evangelho de Mateus; Exegese; Cristianismo primitivo; Economia; Sermão da Montanha.This article offers an interpretation of Matthew 6, 19-34 starting from the analysis of forms. The poetic structure of this textual unit is highlighted so that the texts can be read according to their own stylistic framework. Besides that text, which deals specifically with economic problems in Matthew's group, the structure of the Sermon on the Mountain (Mt 5-7) is also evidence of the formal care typical of Matthew. This little sample of texts aims to delineate some images in order to know Matthew's group, in social and economic terms, within the urban environment in Galilee by the end of the 1st century, a milieu that distinguished the group from the first generation of Christians, all of them poor farmers transformed into wandering prophets. Finally, the exegesis leads to the hypothesis that, given its personal characteristics, Matthew's group is forced into a re-reading of Christian traditions in a new perspective, in which poverty is a mandatory option to this new Jewish-Christian urban movement. Key words: Gospel of Matthew; Exegesis; Primitive Phristianity; Economy; Sermon of the Mountain. (shrink)

En el Perú, se han consumido películas y obras literarias de terror, pero la recepción nunca ha sido tan buena. Una explicación a ese problema es que el tiempo de publicación o estreno compite con el de otros países, donde ya ha habido un mejor tratamiento. Este tema polémico implica un estudio muy minucioso desde sus bases concomitantes. Por eso, para este artículo se planteó como objetivo el análisis comparativo del paradigma del terror en el Perú en los dos últimos (...) siglos con el desarrollado en Europa y Norteamérica, desde los ámbitos de la Literatura y el Cine. Metodológicamente, hubo un trabajo de documentación de fuentes universales acerca del terror que permitió identificar cómo se construyó este concepto en territorio nacional. A la vez, se planteó de forma panorámica una estructura del terror sobre la base de críticas artísticas, obras literarias y películas afines. Fue a partir de allí que se detectaron una desventaja y una falta de recursos para el caso nacional. Como resultado, se encontró que el consumo de estas producciones nacionales de terror era neurálgico; aunque carecían de propuestas auténticas y modernas. Al parecer, eso no importaba al público. De esa manera, se concluyó que iba a ser indispensable la revisión historicista de las producciones literarias y cinematográficas del terror para iniciar un tratamiento inusitado. (shrink)

Tanto la filosofía como la literatura, en cuanto búsquedas de la verdad, de respuestas frente a un núcleo de preguntas vitales, recurren a una estructura formal que necesariamente es la expresión de una actitud frente a la vida. Se plantea que la forma literaria no puede separarse del contenido filosófico, pues es el resultado de una indagación que intenta dar respuestas a asuntos particulares sobre la vida humana, así como el contenido filosófico halla expresión en una estructura formal que (...) transmite un sentido de la vida. La forma y el contenido no pueden separarse sin fracturar la visión de la vida que ofrecen tanto el texto literario como el texto filosófico. Sin embargo ¿cómo escribir, qué formas, qué estructuras, qué lenguaje utilizar para hablar de asuntos tan particulares como el amor? ¿Hasta dónde es posible escribir filosóficamente sobre la vida y sus interrogantes particulares? ¿Cuáles han sido los aportes de la literatura en la búsqueda de visiones alternativas frente a la experiencia humana? Tal es el punto de partida en la elaboración de este ensayo que intenta, por lo demás, concederle a la literatura y a sus formas de expresión, un lugar más central en el campo de la reflexión sobre el sentido de la vida y otros interrogantes importantes acerca de los asuntos humanos. (shrink)

O objetivo geral desta contribuição é elucidar um dilema envolvido no debate sobre a relação entre o conhecimento teórico-prático e o valor estético da literatura. Para atingir esse objetivo, são analisados os argumentos defendidos por Peter Lamarque contra a redução epistêmica do valor literário. Em primeiro lugar, mostra-se que a defesa do valor cognitivo da literatura não necessariamente implica um compromisso com uma teoria proposicional do valor estético da literatura. Em segundo, que o que determina o valor estético da literatura (...) é a forma específica com que ganha a “batalha pelas ideias”. Portanto, segundo esta interpretação desse dilema, a opacidade narrativa não só não exclui de maneira alguma o nosso conhecimento de mundo, como a forma específica de conhecimento literário que ela constitui é o que explica o valor estético das obras literárias. (shrink)

El artículo se propone mostrar el potencial innovador del concepto de “creatividad” en la filología. Los autores-testigos, Mauricio Rosencof y Eleuterio Fernández Huidobro –ambos víctimas de la dictadura militar uruguaya–, se alejan de las estrategias narrativas tradicionales en Memorias del calabozo y se sirven de la creatividad para crear una nueva poética del terror. La estrategia narrativa principal, el leitmotiv, es la creatividad. Tanto a nivel de la producción literaria como a nivel del contenido, la creatividad es omnipresente. La creatividad (...) cumple así una función doble: primero, recurrir a formas narrativas creativas ayuda a los autores a transmitir tanto experiencias individuales como colectivas; segundo, la creatividad se revela como única estrategia de supervivencia. (shrink)

Este artículo comprende la periodización literaria del terror a inicios del siglo XX, expresada en la revista Variedades, dirigida por Clemente Palma, quien tuvo intereses artísticos e ideológicos similares. La compilación de textos afines se publicó en Cuentos malévolos (1904). Sus tópicos patentizados representan componentes indispensables para aludir al terror concomitante. Para demostrarlo, se efectuará un análisis discursivo de esas propiedades, tales como sus personajes consuetudinarios, el tipo de acciones desempeñadas, los escenarios configurados, la atmósfera inferida, la constitución de los (...) narradores y su forma de realizar sus enunciaciones. Igualmente, estos talantes se confrontarán con los relatos del escritor peruano. (shrink)

Definida como beleza lógica e forma do paradoxo, a ironia romântica de Friedrich Schlegel (1772-1829) assimila a antiga ironia socrática e a reinterpreta, inserindo-a como elemento central de sua teorização crítico-literária. O presente artigo analisa a ironia romântica, buscando situar sua alteração e abrangência no final do século XVIII, quando o conceito passa a significar metacrítica, reflexão filosófica, ruptura ficcional, distância estética e forma de exposição da arte literária. Defined as logical beauty and form of paradox, (...) Friedrich Schlegel's (1772-1829) romantic irony incorporates ancient Socratic irony and reinterprets it, inserting it as a nuclear element of his theorization on literary criticism. The current paper analyses the concept of romantic irony seeking to situate its alterations at the end of 18th century, when it changed its meaning for metacritics, philosophical reflexion, fictional rupture, aesthetical distance and form of art exposition. (shrink)

Este artigo pretende abordar a representação que Platão fez do personagem mítico. O objetivo é responder à seguinte questão: como Platão representou Orfeu? Assim, de acordo com esta pergunta traçamos três objetivos para chegarmos à conclusão. O primeiro objetivo tem como meta principal apresentar obras literárias antigas nas quais Orfeu é citado. Isto nos permitirá ter uma perspectiva interna do mundo antigo sobre este personagem, ajudando no momento de julgar a representação feita por Platão. O segundo objetivo traz as citações (...) que Platão fez com o nome de Orfeu. Neste ponto apenas indicamos as obras e seus respectivos contextos internos. Isto é útil para localizarmos as passagens e situações literárias nas quais Platão fez uso do nome do poeta mítico. E na última parte refletimos sobre os motivos que levaram Platão a citar Orfeu. Nosso resultado é que o filósofo ateniense faz uso literário do personagem em pelo menos dois sentidos, metafórico e poético. Porém, e acima de tudo, Platão faz uso alegórico do nome de Orfeu ao encontrar nele características que são próprias dos sofistas do século IV. Nossa metodologia foi essencialmente bibliográfica e interpretativa. Na conclusão mostramos que o mito de Orfeu foi retrabalhado por Platão de forma criativa e livre, mantendo a fama e glória comumente associadas a este personagem e também o relacionando a novos atores da vida cultural grega. (shrink)

Este texto fué presentado en el 2° Congreso Internacional de Artes, Revueltas del Arte. Universidad Nacional de las Artes, UNA – Buenos Aires – 4-6 de octubre de 2017.. La experiencia rítmica es central en la fruición de la obra de arte. Los comentarios sobre las características del ritmo son comunes en relación con obras musicales y coreográficas, pero también teatrales, audiovisuales y literarias, entre otras. Sin embargo no es fácil saber de qué se habla cuando se habla de ritmo. (...) - Danse, théâtre et spectacle vivant – GALERIE – Nouvel article. (shrink)

En el devenir de las artes visuales en Colombia, la preocupación por los efectos de los fenómenos de la violencia ha sido recurrente. Lamirada de los artistas se ha valido de diferentes lenguajes expresivos y formas de traducción, con el interés de construir una estrecha relación entre la naturaleza de las obras y el acontecer de los propios fenómenos sociales.

Si la teoría literaria es considerada una forma muy específica de saber, es porque ella se otorga a sí misma no un dominio sino más bien un objeto, que es el producto de la práctica científica, y no su base. De este modo, y desde nuestra perspectiva, creemos que puede resultar de utilidad abordar la teoría literaria “planteando la cuestión de su relación con su objeto, por lo tanto, planteando simultáneamente la cuestión de la especificidad de su objeto y (...) la cuestión de la especificidad de su relación con este objeto”. La caracterización exhaustiva del trabajo crítico sobre la literatura, entonces, no puede realizarse, como lo ha hecho la historiografía contemporánea, mediante la mera descripción empírica de su labor. Es necesario, por el contrario, exponer la forma de racionalidad específica de su empresa. Esto supone que la crítica epistemológica al campo clásico del estudio de la literatura, como también la crítica a aquellas propuestas historiográficas que lo abordan de manera insuficiente sólo se hace posible, en principio, a través de dos preguntas centrales: la pregunta por el objeto de conocimiento específico que se brinda la teoría literaria, y la pregunta por el método que la teoría utiliza para tratar su objeto. (shrink)

La invitación hecha en el segundo semestre de 2022 para participar en este dosier de Co-herencia suponía, entonces, por un lado, el sometimiento de los comentarios de Volkening a la obra en proceso de Gómez Dávila a un primer escrutinio crítico y, por el otro, la apertura a la discusión sobre crítica literaria y el pensamiento en Colombia y a consideraciones sobre formas alternativas de escritura crítica, como las ofrecidas por el ensayo literario, el diario y los géneros marginales y (...) fragmentarios. El llamado invitaba a considerar la pertinencia de un tema lleno de posibilidades, que permite relacionar la pregunta por la escritura, la lectura, la institucionalización y la recepción literaria con las perspectivas que prodiga un diálogo entre dos intelectuales colombianos, actualizado gracias a su publicación casi medio siglo después. Surgía de este modo la opción de descubrir, no solo un objeto de estudio de interés, sino también nuevos caminos críticos para los problemas del campo literario, editorial e intelectual colombiano. (shrink)

Los metalenguajes —lenguajes que tratan de otros lenguajes— tienen algunas propiedades interesantes. En el esfuerzo de crear lenguajes de segundo orden —tales como lenguajes puente entre dos idiomas o dos disciplinas— se pone de relieve la manera particular que tiene un lenguaje de abordar el mundo, así como su materialidad e historicidad. Esta perspectiva facilita la comprensión de las dificultades que entrañan tanto la colaboración entre disciplinas científicas como la traducción literaria. Un aspecto importante del trabajo en humanidades es la (...) creación de metalenguajes, en el contexto de lo que Heidegger llama el “desocultar”; esto es, el constituir el mundo según cierta ontología —al tener esta constitución un peso ético, o sea, que impacta profundamente la forma de vida de la comunidad que desoculta de esta o esta otra manera—. Si se comprende lo que hacen las humanidades respecto a los lenguajes humanos, se comprende mejor su papel y su importancia en la educación, la forma en que facilitan el diálogo entre disciplinas y entre visiones de mundo, la forma en que empoderan a los individuos y las sociedades para articular nuevas formas de desocultar nuevas respuestas a la antiquísima pregunta filosófica: “¿cómo se debe vivir?”. (shrink)

Ernesto Volkening leyó, reescribió y comentó los Escolios a un texto implícito de Nicolás Gómez Dávila, labor interpretativa desarrollada mediante un diario de lectura con aspiraciones aforísticas y críticas. Este artículo recuerda el contenido de sus valoraciones y destaca cómo estas sirven en la definición de glosas, máximas y aforismos; así mismo, se concentra en la voluntad de estilo de los fragmentos que conforman la obra. Lo anterior favorece el examen de la forma de la escritura en las tareas (...) críticas de Volkening y la reafirmación de lazos entre diario de lectura, formas argumentativas breves y ensayo. (shrink)

Noticia de un secuestro (1996) desarrolla una temática diferente a la obra literaria general de Gabriel García Marquez (quien de hecho la publicó en vida) debido a que representa un contexto propio de los Estudios Culturales. Para esta propuesta utilizaremos el método hermenéutico propuesto por Gadamer, el cual está basado en la mención de las investigaciones hechas hasta el momento por la crítica literaria junto con la sistematización que se hace de las mismas. Presentaremos en este artículo tres focalizaciones que (...) la crítica literaria ha desarrollado (entendiendo por esta el concepto de hermenéutica) sobre el texto ya aludido. La primera se basa en asumir que la novela sería una alegoría de Colombia; mientras que la segunda, la cuestionaría en tanto género literario, pues podría ser “novela periodística”, “novela histórica”, “novela documental”, etc. Finalmente, se expondrán las nociones teóricas y los métodos interpretativos que han usado los críticos para abordarla. El objetivo de este artículo es confrontar y promover el diálogo intertextual con los aportes manifestados para que se instaure un panorama hermenéutico sobre la base de la novela. (shrink)

En la Bogotá de mediados del siglo xix e inicios del xx, la prensa literaria e ilustrada fue una condición de posibilidad para el surgimiento y posicionamiento de la historia patria como saber legítimo. Gracias a estos impresos, los hombres de letras contaron con un espacio para difundir trabajos que, por su extensión y naturaleza, se diferenciaron de las noticias de actualidad de la naciente prensa política e informativa. A través del análisis de la obra histórica que el médico e (...) historiador Pedro María Ibáñez publicó en prensa, en el presente artículo se sostiene que las élites letradas intentaron dar forma a una parte de la opinión pública, para que trascendiera las disputas partidistas producto de una fuerte pugnacidad política que devino en guerras civiles. El artículo se basa en la revisión sistemática de periódicos ilustrados, revistas literarias y culturales de la época, y una amplia bibliografía de contexto que permite abordar una faceta desconocida en el proceso de constitución y divulgación del saber histórico en Colombia. (shrink)

La intertextualidad es uno de los objetos inmanentes de toda poética, cada texto literario es el germen de uno anterior, por lo que los modos en que se incluye en las textualidades pueden ser múltiples. Los trabajos de investigación en formas breves de Denevi, Blaisten, Amable y Liniers nos conducen a configurar la categoría de “fragmentos extranjeros” que nos permite identificar las variantes de co-presencia literaria que presentan los textos. Hablamos, entonces, de traducción e injerto como dos líneas posibles. El (...) objetivo de este trabajo es revisar qué tipo y de qué manera surgen fragmentos extranjeros en un corpus propuesto por dichos autores. El marco teórico de referencia alude a Genette, Deleuze, Derrida. (shrink)

O trabalho propõe uma reflexão especulativa sobre a narrativa literária como subsistema autopoiético social, como extensão do conceito teórico de Niklas Luhmann de autopoiese (autopoiesis), aplicado nas ciências sociais. Nossa hipótese especula como a narrativa literária pode ser descrita como uma forma de comunicação social e de “observação de segunda ordem” (observação da observação). No entanto, a narrativa literária se distingue da narrativa social como uma “auto-observação” narrativa ou narrativa da narrativa. O que interessa à narrativa (...) literária não é a descrição de fatos, ações ou personagens, mas as relações de níveis narrativos no momento de sua autorreprodução. Com isso, será proposto um cruzamento entre a Teoria dos Sistemas Sociais de Luhmann com a Teoria da Narratologia, em particular como apresentada na obra de Gerard Genette. Assim, a diferença entre o nível narrativo (diegesis) e o nível de focalização da história corresponde à diferença entre observação de segunda e de primeira ordens. Será visto que a resolução dos paradoxos surgidos na circularidade da auto-observação do sistema literário é realizada pela formação de “cronotopos”, conceito da obra de Mikhail Bakhtin, isto é, como uma extensão no tempo e no espaço do domínio do imaginário. (shrink)

Este ensaio defende que o pensamento pós-analítico e pós-filosófico de Richard Rorty pode assumir uma função – de caráter profilático – muito interessante no âmbito dos estudos literários acadêmicos e na crítica literária em geral: suas reflexões críticas funcionam como uma advertência contra certas pretensões cientificistas da filosofia e, por consequência, das teorias literárias em geral. Os variados usos e objetivos da linguagemhumana em atos interpretativos – como na crítica literária – extrapolam a noção moderna de verdade como (...) correspondência; o objetivo da crítica não é, pois, "a verdade", mas simplesmente continuar e enriquecer a grande e interminável conversação que é a cultura humana. A crítica só pode dizer “verdades” se entendermos essa palavra numa acepção humanístico-pragmática e não, como faz a filosofia racionalista tradicional, entendendo a verdade como certeza e como correspondência. Para o neopragmatista, devemos abandonar de uma vez por todas a busca por uma teoria geral da representação ou por uma teoria geral da linguagem; da mesma forma, transladando essa concepção ao âmbito literário, também deveríamos desobrigar-nos das sucessivas tentativas de criar uma teoria geral exclusivista da interpretação e da crítica literárias, ou da busca de uma metodologia monista e definitiva: a crítica é uma atividade plural e que atende a diversas demandas e objetivos. (shrink)

El artículo aborda el potencial que ofrece la filosofía para la renovación de los presupuestos críticos manejados por la teoría literaria indagando en dos aspectos fundamentales. Por un lado, cuestiona que la identificación de la filosofía con la literatura auspiciada por la deconstrucción excluya otras formas de relación entre sus respectivos ámbitos competenciales. Por el otro, propone una forma de hacer productiva la filosofía para la teoría que pasa no tanto por la ampliación de los referentes textuales ya consagrados (...) por la poética como por la plena exploración de sus contextos originales. En lugar de promover la especulación en torno a nuevas referencias filosóficas, se trata de devolver esas referencias a sus entornos textuales de procedencia para obtener nuevas implicaciones de antiguas formulaciones teóricas. (shrink)

Este artículo se ocupa de la primera recepción de la obra de Nicolás Gómez Dávila, que se encuentra en la presentación que de él hizo Hernando Téllez en la revista Mito. El artículo analiza la aparición de las formas argumentativas breves en la revista colombiana Mito y, en particular, el uso que le dieron allí Hernando Téllez y Nicolás Gómez Dávila. En primer término, se discuten las relaciones de ambos autores con formas como el escolio, el aforismo, la entrada de (...) diario y el ensayo. Luego, se examina el uso de formas marginales en la revista Mito por autores como Alfonso Reyes, Jorge Gaitán Durán y Rafael Gutiérrez Girardot. Por último, se analiza la aparición de textos argumentativos de Téllez y Gómez Dávila en la revista para establecer un diálogo entre los dos principales cultivadores de la forma argumentativa breve en la literatura colombiana de los años cincuenta. (shrink)

La categoría de análisis intratextual, que es desarrollada por José Enrique Martínez Fernández, basada en el hallazgo de elementos afines en la producción artística de un solo autor, suscita percatarse de tópicos consuetudinarios entre La guerra del fin del mundo (1981), La señorita de Tacna (1981), Kathie y el hipopótamo (1983), Historia de Mayta (1984), ¿Quién mató a Palomino Molero? (1986), La Chunga (1986), El hablador (1987), Elogio de la madrastra (1988) y Lituma en los Andes (1993) con la primera (...) novela escrita por Mario Vargas Llosa, La ciudad y los perros (1963), la cual se tomará como referente y objeto principal de estudio. Para que la investigación resulte pertinente, se reconocieron talantes supeditados al desempeño frecuente de la violencia en la trama de esta narración, como las transformaciones de los personajes, intentos fallidos de actuar en la realidad, sus cosmovisiones, los impedimentos por interactuar con eficacia, las jerarquías impuestas o las formas de representación. (shrink)

Este trabajo forma parte de una investigación que, en el cruce entre materialidades estéticas latinoamericanas contemporáneas y reflexiones de diversas corrientes materialistas posthumanas, indaga las figuras que adquieren la materia humana y no humana, sus modos de existencia y sus interacciones posibles. El libro La memoria de las cosas (2015) de Gabriela Jáuregui articula, en ese sentido, un espacio de percepción y de sensibilidad ante la materia capaz de tensionar los binomios jerárquicos que rigen las distribuciones de lo existente: (...) humanidad/no humanidad, naturaleza/cultura, cuerpo/mente, inerte/agente, entre otros. La pregunta por la escritura, que retoma las relaciones entre materia y discurso, la naturaleza de significación y las concepciones de las prácticas estéticas, memoriales y de conocimiento, habilita una lectura de los textos literarios en tanto materialidades intra-actuantes, que conforman ensamblajes humanos-no humanos y participan de los devenires en curso del mundo. (shrink)

Texto presentado en el Congreso Internacional “Recepciones de Ortega y Gasset en Chile” celebrado en el Centro Cultural de España en Santiago durante los días 30 y 31 de mayo de 2018, en Santiago de Chile. Forma parte de la compilación recogida en número especial de la Revista de Filosofía Otrosiglo, en junio del 2023.

Edward Gibbon es generalmente considerado el mejor historiador en lengua inglesa. Durante su vida fue también una figura literaria con reputación en toda Europa. Desde su muerte, la _Declinación y caída _ha mantenido su estatus como una de las pocas obras de historia —quizás incluso la única— de la que puede esperarse que una persona bien informada la haya al menos examinado. Resulta, pues, sorprendente que nunca se haya proyectado una edición completa y uniforme de los escritos y la correspondencia (...) de Gibbon, y mucho más que se hubiera completado. Una edición exhaustiva y académica de los escritos y la correspondencia de Gibbon plantea retos particulares y requeriría un número insólitamente grande de volúmenes. Sin embargo, también proporcionaría una abundante cantidad de nuevos hallazgos y estimularía y apoyaría nuevas investigaciones, no solo sobre el propio Gibbon, sino sobre el siglo XVIII británico y la Ilustración europea en general. (shrink)

En los años 1976 y 1977, la literatura parece tener una nueva función para Michel Foucault. Después de haberla considerado como un «pensamiento del fuera» en su análisis de Blanchot, que permitía huir del discurso, como línea de escape, Foucault, mientras afirma ya no interesarse por la literatura, sigue trabajando con ella de manera implícita y define otra manera de hacer con ella. Primero cambia la definición que le atribuía, con Roland Barthes: lo literario se hace «escritura» y alcanza lo (...) ético; por otra parte se presenta como una «forma de vivir», y en particular con el ejemplo de la escritura de sí mismo de Mauriac, que aparece como una práctica de subjetivación. Así, este artículo se propone estudiar esos años, para poner de relieve la inflexión que se trama en el pensamiento de Foucault a propósito de lo literario, al mismo tiempo que analiza las prácticas de sí de la Antigüedad. (shrink)

El pirronismo antiguo semeja una esfinge, pretende ser una forma de vida y de pensamiento, una narración sobre la forma individual de vida y una argumentación contra todo dogmatismo. El pirronismo, por tanto, por razón de su renuncia a toda afirmación tiene de entrada una tendencia a la narración y es un trabajador de la frontera entre filosofía y literatura. En sus lecciones de Estética, Hegel interpreta la comicidad y el humor como formas de la skepsis poético-literaria y (...) ve en la novela moderna humorística la forma suprema del arte. Hegel construye, a la luz del Tristram Shandy de Laurence Sterne un paradigma de la fantasía humorística, "negativa", antidogmática y de la moderna subjetividad como superación de la libertad pirrónica del carácter. La subjetividad moderna exige una skepsis consumada, de lo contrario no se tiene un concepto de subjetividad, pero exige asimismo el humor libre, de lo contrario no se tiene una idea justa del ser libre. En este sentido la modernidad es una época de la skepsis poética y filosófica, al mismo tiempo una época de inclusión del escepticismo. El Tristram Shandy de Sterne aparece como el prototipo de la autorrelación representante, la Fenomenología del Espíritu de Hegel como modelo de la autorrelación pensante. La subjetividad humorística y pensante podrían ser entonces, los paradigmas de la literatura y la filosofía modernas, en las cuales el pirronismo es "superado”. (shrink)

RESUMO Este artigo procura mostrar como a linguagem e o estilo empregados por Dostoiévski já em seu romance de estreia, Gente pobre, contribuíram para a grande inovação realizada por ele na forma literária. Ao tomar como objeto de representação a realidade prática de camadas inferiores da sociedade e adotar em sua obra uma linguagem também considerada de nível inferior, própria à maneira de se expressar dessas camadas sociais, Dostoiévski não só transcende todas as regras literárias estabelecidas como também (...) as já transgredidas até então, porque ele leva a sério não só a realidade cotidiana como a linguagem, o nível de estilo próprio a elas. Com isso ele se aproxima da representação séria e elevada da realidade cotidiana sem mudar as regras de estilo, como fizeram os franceses. O que ele muda é o ponto de vista, o foco narrativo, de um modo que não encontra precedente nem mesmo na literatura Ocidental. ABSTRACT This article seeks to show how the language and style employed by Dostoevsky since his debut novel, Poor Folk, contributed to the great innovation that he introduced into literary form. By adopting the practical reality of the lower strata of society as his object of representation and, accordingly, a low-style language, Dostoevsky transcended all established literary rules, as well as others that were already being transgressed. He took seriously both the reality of everyday life and its language, the style level proper to it. In so doing, he approached the serious and elevated representation of everyday reality without changing the rules of style, as the French did. What he changed is the point of view, the narrative focus, and he did so in a way that had no precedent even in Western literature. (shrink)

Os dois ensaios aqui traduzidos: “Uma visita a uma glândula pineal”, publicado originalmente em 21 de abril de 1713 no número 35 do Guardian e a “A glândula pineal (continuação)”, publicado no dia 25 de abril, no número 39, formam uma unidade não apenas pela referência a ideia de glândula pineal concebida por Descartes como ponto de interação entre a alma e o corpo, mas também pela forma literária e pelo pseudônimo comum. Eles fazem parte de um conjunto (...) de quatorze ensaios atribuídos a George Berkeley, reunidos e publicados pela primeira vez apenas em 1871, no volume III da edição organizada por A. C. Fraser. Os ensaios publicados no Guardian foram escritos durante a permanência de Berkeley em Londres em 1713, quando Jonathan Swift (1667-1745) e Richard Steele (1672-1729), seus conterrâneos, contribuiriam para lhe abrir caminho no ambiente literário inglês. O principal objetivo de Berkeley ao publicar os ensaios foi o de defender o teísmo cristão contra os “livre-pensadores” da época, assumidos como materialistas e ateus. A tradução aqui apresentada foi realizada com base na edição organizada por Luce e Jessop. The Works of George Berkeley Bishop of Cloyne. Luce, A. A. and Jessop, T. E. London and Edimburgh: Nelson, 1948, v. 7, 185-192. (shrink)

Resumen: La tragedia clásica en China, como forma literaria única, encarna el espíritu cultural de la nación y posee un profundo patrimonio histórico y un valor estético distintivo. Desde tiempos antiguos, la tragedia ha ocupado un lugar importante en la historia de la literatura China, reflejlas preocupaciones públicas sobre la realidad social y su contemplación del destino humano. Como método de investigación interdisciplin, el análisis de prototipos proporciona nuevas perspectivas y herramientas teóricas para profundizar en las connode la tragedia. (...) El estudio de los prototipos de la tragedia clásica en China ayuda a revelar la trayectoria de desarrollo y las leyes inherentes de la tragedia clásica en la historia. Este artículo toma el marco de la teoría de prototipos para analizar los prototipos de la tragedia clásica en China, con el objetivo de proporcionar la base teórica para la investigación relacionada. (shrink)

La 'llegada del Señor' es ambigua en cuanto al tiempo y el modo. El presente trabajo trata de analizar el origen de esta forma de entender la acción redentora divina en un momento histórico concreto y "al final de los tiempos". Un primer marco, original y originario, arraiga en las bases culturales, cósmicas y místicas de la escena de Israel y en las primeras composiciones del Antiguo Testamento. Su esquema fue utilizado y adaptado por los profetas y, dentro de (...) la evolución natural de la profecía, acabó en laliteratura apocalíptica. De ahí siguió al Nuevo Testamento, y la catequesis de la Iglesia hizo el resto. El presente trabajo pretende seguir los diferentes momentos de esta evolución. Una vez desvelado el sentido de las formas literarias, debemos aprender a leer en ellas el mensaje revelado: ¿seguimos esperando al Dios que nos redime? o ¿Ese día llegó con Jesús y sólo estamos esperando lacelebración de su victoria? La pregunta está ahí. (shrink)

Nos séculos XII e XIII surgiram as sumas teológicas, nas quais distingue-se uma forma literária externa, com a ordenação da matéria e o desenvolvimento do discurso, e, de outro, a forma interna, como uma ideia sistematizadora. Os autores analisam as obras da época para descobrir nelas aspectos comuns e diferenças.

Tanto la filosofía como la literatura, en cuanto búsquedas de la verdad, de respuestas frente a un núcleo de preguntas vitales, recurren a una estructura formal que necesariamente es la expresión de una actitud frente a la vida. Se plantea que la forma literaria no puede separarse del contenido filosófico, pues es el resultado de una indagación que intenta dar respuestas a asuntos particulares sobre la vida humana, así como el contenido filosófico halla expresión en una estructura formal que (...) transmite un sentido de la vida. La forma y el contenido no pueden separarse sin fracturar la visión de la vida que ofrecen tanto el texto literario como el texto filosófico. Sin embargo ¿cómo escribir, qué formas, qué estructuras, qué lenguaje utilizar para hablar de asuntos tan particulares como el amor? ¿Hasta dónde es posible escribir filosóficamente sobre la vida y sus interrogantes particulares? ¿Cuáles han sido los aportes de la literatura en la búsqueda de visiones alternativas frente a la experiencia humana? Tal es el punto de partida en la elaboración de este ensayo que intenta, por lo demás, concederle a la literatura y a sus formas de expresión, un lugar más central en el campo de la reflexión sobre el sentido de la vida y otros interrogantes importantes acerca de los asuntos humanos. (shrink)

El humanismo contemporáneo se enfrenta al relativismo epistemológico. Si no hay una noción clara de verdad, tampoco puede haberla de la verdad del ser humano. Buscando en la tradición filosófica, nos proponemos indagar en la obra de tres referentes para el tema de la verdad: Platón, San Agustín y San Anselmo. A los tres les une un aire de familia; a la evidente relación entre San Agustín y San Anselmo se le une el hecho de que ambos bebieron de las (...) fuentes de Platón y que Platón además fue el primer filósofo pagano en impactar significativamente en la teología cristiana. El Protágoras de Platón, el Contra Académicos de San Agustín y el De veritate de San Anselmo son tres obras unidas por una misma intención temática: la búsqueda de la verdad en todos los ámbitos de la existencia frente al desafío relativista; y por una misma forma literaria: el diálogo. Así pues, tres diálogos de tres maestros hablando sobre la verdad pueden ser una magnífica ocasión para oponer un dique a las habladurías, la curiosidad y la ambigüedad en la reflexión referida al ser humano. (shrink)

A finales de septiembre de 2019, se publica Folie, langage, littèrature que se suma a la anterior colección de textos inéditos de Foucault en torno a la literatura que en 2013 aparecía bajo el título de La gran extranjera. Este nuevo volumen presenta textos inéditos donde los editores, nos dice Judith Revel, han seleccionado textos que vienen a incomodar la lectura canónica del Foucault interesado por la literatura. Y, efectivamente, la selección es especialmente interesante para los estudiosos de su obra (...) porque sitúa su ruptura con un concepto escapista de la literatura en torno a 1967. Particularmente llamativo es el texto «L’extralinguistique et la littérature», donde Foucault propone un análisis de los distintos modos en que lo extralingüístico, como afuera de la obra, se relaciona con ella y viceversa. A partir de esta propuesta, nuestro objetivo es analizar una política de la forma literaria que en Foucault se propone desde una materialidad negativa, a la vez que performativa. (shrink)

La aversión de los renacentistas por el método silogístico les hizo experimentarnuevas formas literarias más “estéticas” que sirvieron a menudo paraencubrir la falta de cualquier especie de lógica o de razonamiento. El usodel método geométrico sería la respuesta de los filósofos del siglo XVII aesta falta de lógica y de razonamiento. Tal parece ser, en efecto, el caso deDescartes quien borró “la lengua de la Escuela y el estilo de la Escuela” ydecretó la universalidad del método matemático. Con todo, según (...) Spinoza,Descartes ni logró sustraerse a la férula escolástica, ya que heredó de lasespeculaciones teológicas medievales, ni alcanzó liberarse del todo delórganon aristotélico. (shrink)

Nine introductory theses about dystopia Resumen: Este artículo proporciona una introducción actualizada a la distopía y una exégesis del apogeo ilimitado que esta vive. Y lo hace planteando nueve tesis. El supuesto de partida es que el término “distopía” no designa solamente una forma literaria. Sus premisas, metodologías y actitudes elementales son visibles en el pensamiento social contemporáneo y otras muchas expresiones culturales. En las dos primeras tesis diferencio el género distópico de otros géneros afines y sondeo las coincidencias (...) temáticas que atesoran sus expresiones literarias y filosóficas. A lo largo de las tres tesis posteriores, señalo las causas sociales e ideológicas que subyacen a su hegemonía actual. Finalmente, dedico las cuatro últimas tesis a calibrar las implicaciones políticas de la distopía y a determinar las relaciones que guarda con la utopía.: This article provides an up-to-date introduction to dystopia and an exege- sis of its huge heyday, in nine theses. The starting point is that the term “dystopia” does not designate only a literary form. Its basic premises, methodologies and attitudes are visible in contemporary social thought and many other cultural expres- sions. In the first two theses, I distinguish the dystopian genre from other related genres and probe the thematic coincidences among their literary and philosophical expressions. Throughout the three subsequent theses, I point out the social and ideological causes that underlie its current hegemony. Finally, I devote the last four theses to calibrating the political implications of dystopia and to determining its relationship with utopia. Palabras clave: distopía, utopía, antiutopía, progreso, imaginación. Keywords: dystopia, utopia, anti-utopia, progress, imagination. (shrink)