El texto aborda el problema de lo irracional en el pensamiento del filósofo estadounidense Donald Davidson. En consecuencia, representa un estudio de la evolución del conjunto de los artículos académicos publicados por Davidson. Los artículos publicados por Davidson, permiten organizar la evolución de su preocupación por el problema de la racionalidad-irracionalidad. Así, el problema de la racionalidad-irracionalidad encontrará recurrentemente un lugar en el marco más amplio del desarrollo de la obra filosófica de Donald Davison en torno a metafísica, lenguajes, verdad (...) e historia. (shrink)

De acordo com Jennifer Lackey, deve-se asserir que p somente se é razoável acreditar que p e se alguém asseriu que p, afirmaria que p pelo menos em parte porque é razoável acreditar que p. Como dados para essa norma de asserção, Lackey apela à intuição de que, nos casos de afirmação altruísta, os agentes afirmam com propriedade epistêmica algo que não acreditam. Se essa norma de afirmação fosse verdadeira, então ela explicaria por que as afirmações altruístas são epistemicamente apropriadas. (...) Neste trabalho, oferecemos uma reductio ad absurdum desse ponto de vista. O resultado é que os asserções altruístas não são epistemicamente apropriados. (shrink)

Apresento aqui por que Schopenhauer entende a natureza como um conceito construído pelo homem, abstrata e conceitual: uma palavra. Schopenhauer reformulou o idealismo transcendental de Kant para que os conceitos do entendimento não fizessem referência à sensibilidade, porque animais tem experiência do mundo fenomênico, ao contrário do que a teoria kantiana nos leva a crer. Afinal, em Kant, animais teriam de lidar com conceitos para representar objetos, o que Schopenhauer nega. Na teoria schopenhaueriana nossas percepções não necessitam das categorias do (...) entendimento para elaborar o objeto da experiência possível e tornar-se representação. O entendimento kantiano será mostrado como um objeto híbrido: meio representação, meio coisa-em-si, pois Kant misturou o pensar e o intuir, tornado a experiência e o mundo objetivo dependentes do entendimento. Porém, para Schopenhauer o objeto individual, as percepções são independentes do pensamento abstrato. O pensamento se envolve com conceitos e abstrai o que é comum dos objetos, originando-os. Já o entendimento é irracional, intuitivo e perceptivo. (shrink)

En su famoso estudio Los griegos y lo irracional, Eric R. Dodds asume el análisis de la mentalidad del hombre griego, su influencia innegable en el desarrollo de las sociedades modernas y las diferencias entre esa mentalidad y la que con base en ella se ha consolidado como característica del hombre occidental. La tesis fundamental del estudio es cuestionar la creencia general acerca del pensamiento griego como un pensamiento básicamente racional acerca de todos los aspectos de la vida, el comportamiento (...) humano y la concepción del mundo. Dodds encuentra que existe un componente “irracional” en el modo griego de ver el mundo, cercano a la religión y a la superstición. (shrink)

Este artigo intenta mostrar as bases conceituais de uma metafísica do irracional em Schelling e Schopenhuaer, quando ambos os autores identificam na vontade a essência cega e irracional do mundo.

Este artigo pensa as contingências decorrentes das máquinas autônomas da natureza no universo das utopias concretas. Pensa como artefatos podem ganhar autonomia diante da irracionalidade da matéria? É sabido que as máquinas utópicas podem exteriorizar um poder desconhecido do ser humano e alcançar uma condição autárquica diante do descaso de seu criador. Ernst Bloch situa tais utopias no 3.º nível da categoria, um ainda-não-ser, que na sua ontologia responde a “possibilidade conforme estrutura do objeto real”. Contingências e imprevisibilidades advindas neste (...) nível determinam a dimensão autônoma das utopias técnicas. A evolução do processo dinâmico e complexo da matéria – natura naturata que se acha velada, uma vez desperta assume a dimensão de natura naturans. A natureza que produz natureza revela que a ação do homem sobre a matéria transforma sonhos utópicos acordados em pesadelos distópicos acordados, determinando uma diversidade de utopias autárquicas que ameaçam a humanidade. Esse contexto recepciona o alvorecer de novas utopias técnicas, que aponta uma não conformidade na geração das máquinas autárquicas bem como, a ausência de uma linguagem ética entre homo utopicus e natura naturans. (shrink)

La filosofía se ha preocupado desde susorígenes por el sentido de la vida humana. Estapreocupación es la que subyace a la "Filosofíade la Historia", disciplina que surge en laépoca moderna con la pregunta por la existencia o inexistencia de un progreso en la historia. Autores como Kant consideran que el progreso,para poder valer como tal, ha de aconteceren el terreno de lo moral, sobre todo en sus manifestaciones sociales externas, es decir, enla realización del derecho natural en las formasconcretas de (...) convivencia humana. En su Filosofíade la historia busca Kant argumentosracionales en favor de la existencia de unprogreso de este tipo. El principal obstáculo asus argumentos es la existencia del mal o delo irracional. Kant intenta superarlo argumentandoen favor de una concepción teleológicade la historia, según la cual la humanidadprogresa del mal hacia el bien. En el presente artículo ensayo una reconstrucción de los principales pasos de su argumentación. (shrink)

En este trabajo se estudia un fenómeno didáctico que puede emerger en la construcción de dos nociones matemáticas, a saber, los números irracionales y la función periódica. Se analizan los conflictos semióticos asociados al reconocimiento visual de la periodicidad numérica y funcional. Se observa que estos conflictos se pueden agrupar fundamentalmente en tres dimensiones: una, cognitiva, relativa a la forma de adquisición de las nociones por los sujetos, en especial en aquellos aspectos relativos a la percepción visual; otra, epistémica, relativa (...) al significado atribuido a los objetos matemáticos; y, finalmente, de enseñanza, relativa a reglas del contrato didáctico. El estudio fundamenta teóricamente y aporta datos empíricos sobre las dificultades asociadas a estas tres dimensiones en la construcción de número irracional y de la función periódica. (shrink)

It is no secret that we inhabit an increasingly irrational world, plagued by rampant pseudoscience, science denialism, post-truths and fake news. Or perhaps, human nature being what it is, we have always lived in such a world and we are now simply more keenly aware of it because of easy and widespread access to social media. Moreover, the stakes are higher, as pseudoscience in the form of the anti-vax movement imperils the lives of many, while climate change denialism literally risks (...) a collapse of the human ecosystem. So how do we deal with the problem? How do we talk to otherwise perfectly reasonable and functional people who nevertheless espouse all sorts of nonsense — and vote accordingly? In this paper I will explore a couple of real life conversations among many that I have had with believers in pseudoscience, and then present and discuss virtue epistemology as one approach to ameliorate the problem. No silver bullets are available, unfortunately, but it is our intellectual and moral duty to keep, as Carl Sagan famously put it, the candle of reason lit even when surrounded by the darkness of unreason. (shrink)

Resumo Plotino é um pensador estranho para o filósofo contemporâneo: nas suas Enéadas, ele discute experiência mística e prática filosófica como se fosse uma mesma coisa. De fato, no pensamento plotiniano, o ápice da vida filosófica é a contemplação mística: não pensamento irracional, mas uma forma supra-racional de consciência que é alcançada pela prática ascética e pelo procedimento dialético. Este artigo tenta entender o que é a experiência mística em Plotino. Na verdade, uma leitura atenta dos textos das Enéadas que (...) tratam do assunto mostram que não existe apenas um, mas dois tipos de contemplação mística supra-racional: a experiência da alma humana unida ao Intelecto divino e a experiência da alma humana unida ao Um, o princípio supremo da realidade de acordo com a filosofia plotiniana. Ambos são tipos de intuição intelectual interior, mas, se a experiência mística do Intelecto é a contemplação da totalidade do mundo inteligível, a contemplação do Um é a intuição da identidade pura, além de toda a diferença. Palavras-chave: Plotino; Neoplatonismo; Mística.Plotinus is a strange scholar to the contemporary philosopher: in his Enneads, he discusses mystical experience and philosophical practice as if they were the same thing. Indeed, according to his thoughts, the summit of philosophical life is mystical contemplation: not irrational thinking, but a supra-rational form of consciousness achieved through ascetic practice and dialectical procedure. This paper attempts to understand the mystical experience in Plotinus. In fact, a close reading of the texts of the Enneads on the subject demonstrates that there are not only one, but two kinds of supra-rational mystical contemplation: the experience of the human soul united to the divine Intellect and the experience of the human soul united to the One, the supreme principle of reality according to Plotinus's philosophy. Both are kinds of interior intellectual intuition, but if the mystical experience of the Intellect is the contemplation of the whole of the intelligible world, the contemplation of the One is the intuition of pure identity, beyond all difference. Key words: Plotinus; Neo-Platonism; Mysticism. (shrink)

Resumen: En la era del cientificismo, no es sorprendente revivir la visión realista de Lukács de la literatura. Aunque algunos estudiosos han criticado su visión holística, a juzgar por la preocupación por la realidad de la vida humana y la crítica de la realidad social, su visión realista de la literatura es exactamente lo que los tiempos necesitan. En el contexto del postmodernismo, cuando se critica su visión universal e ideológica del pueblo, se ignora la utilidad de esta visión universal (...) para lograr los efectos realistas de la crítica literaria basada en la visión universal irracional. Su "realismo" no es lo mismo que la "imitación" del realismo clásico, ni la "reproducción" del realismo crítico. La creación artística, incluida la literatura, no es solo una simple adhesión a la realidad social, sino un reflejo de la realidad social histórica general a través de prototipos. (shrink)

Las siguientes páginas versan sobre el valor que el filósofo español José Ortega y Gasset (1883-1955) concedió en su obra de madurez intelectual a la fantasía o la imaginación como dimensión fundamental de la vida humana como realidad radical que nos permite trascender, aunque sea a costa de convertirnos en tránsfugas o desertores de nuestra propia animalidad, nuestra propia naturaleza instintiva e irracional. Nuestra argumentación pivotará en torno a la conocida tesis del filósofo español que dice que «el hombre no (...) tiene naturaleza, sino que tiene... historia», que es, según Ortega, esforzarse en realizar lo imaginario, lo que nos permite hablar del ser humano como animal fantástico, estando aquí la clave de este trabajo. (shrink)

It is pretended to show the influence Cervantes had on Freud. Freud was worried about the psychic disorders. He was also disappointed by the methods of psychiatry had at that time. Freud was very interested in the plays of Cervantes, especially in El coloquio de los perros and El Quixote, where reality and illusion, and the relationship between sanity and insanity are their central axes. One of the possible readings of the great play is the one where limits between reason (...) and unreason are not clear, to the point of achieving “the reason of the unreasonableness”, which would make it understandable and explicable. Real fantasy, fantastic reality, the demarcation between them was one of the topics that worried Freud. Freud is not a simple lawyer of the irrationality, but he also tries to find “the reason of the unreasonableness” that neurotics show in the symptoms he tried to explain in detail. (shrink)

RESUMEN Con frecuencia el amor y la racionalidad se ven como capacidades que fácilmente entran en conflicto, cuando no se consideran por principio opuestas. En este artículo desarrollo algunos puntos esbozados por Harry Frankfurt con el fin de proponer que la relación entre amor y racionalidad no es de simple oposición. Tras ofrecer una caracterización del amor como disposición híbrida de seguimiento múltiple, defenderé que el amor es racional en el siguiente sentido: el amor no es justificable, pero a pesar (...) de ello es una fuente de razones básicas y a veces irresistibles que en buena medida informan el campo de nuestra racionalidad. Esto no significa que el amor sea una base irracional o arracional, o que sea completamente blindado a la razón, sino que en circunstancias específicas tiene sentido someter el amor a escrutinio racional. ABSTRACT Love and rationality are often considered as capacities which easily come into conflict, or are even opposed to one another. In the paper I elaborate some points suggested by Harry Frankfurt in order to propose that the relation between love and rationality is not one of opposition. After offering a characterization of love as a hybrid multi-track disposition, I will argue that love is rational in the following sense: although love is not justifiable, it is nevertheless a source of basic and sometimes irresistible reasons which to a large extent shape the field of our rationality. This does not mean that love is an irrational or arrational foundation, or that it is impervious to reason; it only means that in certain circumstances it makes sense to subject love to rational scrutiny. (shrink)

Este artigo tem como pretensão reconstituir o argumento da interpretação crítica de Habermas sobre a filosofia nietzschiana, focando, sobretudo, o posfácio, escrito em 1968, a uma coletânea de textos de Nietzsche sobre teoria do conhecimento. A minha intenção é apresentar a gênese da interpretação, dezessete anos mais tarde, em o Discurso Filosófico da Modernidade, (1985), onde Nietzsche é apontado, por Habermas, como sendo o ponto de inflexão (Drehscheibe) da modernidade, que gerou, dessa forma, “um discurso irracional, metafisicamente desfigurado”, base da (...) pós-modernidade. Porém, como o posfácio é contemporâneo da obra Conhecimento e Interesse, (1968), na qual há um capítulo dedicado a Nietzsche que, em muito o complementa, resolvi utilizar este material com o objetivo de me auxiliar nesta interpretação. (shrink)

ABSTRACT Most scholars' comprehension on labour are ambiguous because of the variety of philosophical contradictions embedded in their plausible theories being not explicitly stated but irrationally taken for granted. We, therefore, inquisitively direct sole attention to social spacetime in which, and by which, labour in totality takes place. And then consider the division of labour in natural spacetime as just the appearance of the alienation of labour in social spacetime by our Marxist renewal of the notion of labour - thus (...) manifesting its benefaction to an essential up-to-date explanation of human being, on which a labourer could struggle to survive as still a human being within social spacetime, to fight against the almighty empire of capitalism in the era of globalisation. RESUMO A compreensão da maioria dos estudiosos acerca do trabalho é ambígua em razão da variedade de contradições filosóficas embutidas no fato de suas teorias plausíveis não serem explicitamente declaradas, mas presumidas de modo irracional. Nós, assim, inquisitivamente, dirigimos nossa total atenção ao espaço-tempo social no qual, e através do qual, o trabalho ocorre, em sua totalidade. Em seguida, consideramos a divisão de trabalho em espaço-tempo natural como apenas uma aparência da alienação do trabalho em espaço-tempo social, segundo nossa renovação marxista da noção de trabalho - assim manifestando seu benefício em uma explicação atualizada do ser humano, segundo a qual um trabalhador deve lutar para sobreviver como um ser humano parado dentro do espaço-tempo social, lutar contra o todo-poderoso império do capitalismo na era da globalização. (shrink)

Siguiendo los escritos más filosóficos de Ratzinger en su crítica a la filosofía moderna, presentamos sintéticamente las grandes líneas de pensamiento que, según el teólogo alemán, gestaron la situación actual respecto de la relación entre la fe y la filosofía, y su preocupación por la hegemonía del pensamiento técnico por sobre otras formas del saber que relegaron la fe al ámbito de lo irracional. En las sociedades occidentales, los prejuicios de corte positivista y cientificista sobre la fe, así como su (...) reducción a un sentimiento religioso, siguen vigentes. Por ello, profundizar sobre el tema no solamente nos enriquece con la originalidad de uno de los intelectuales europeos más significativos del siglo XX, sino que nos impulsa a repensar, más allá de todo reduccionismo, el lugar de la fe y de la religión en la reflexión filosófica y en el diálogo con las ciencias. (shrink)

Estuda-se, no presente artigo, a concepção gnosiológica de duas destacadas figuras da chamada Escola de S. Paulo, Heraldo Barbuy e Gilgerto de Mello Kujawski, unidas pelo decisivo papel que, em ambas, desempenha a noção de senso comum, entendida, no entanto de modo não coincidente pelos dois pensadores brasileiros; pois, enquanto, para o primeiro, aquele era concebido como intuição originária e profunda da realidade concreta, como faculdade interna que distingue, centraliza e coordena as impressões recebidas de fora, estabelecendo um nexo entre (...) o conhecimento intelectual abstracto e o concreto da experiência vital, para o segundo apresenta-se como modo de pensar irracional, anónimo e mecânico, que não se questiona, não tem origem certa e determinada e é executado maquinalmente. (shrink)

Husserl rejects the contrast between human life as an irrational factum and reason as an objectifying force that is hostile to life. Hence he moves away from the incompatibility between philosophy as science and philosophy of life. This paper has two purposes. First, it attempts to analyze the sequence of living horizons of reason, i.e., to lay out a progressive bringing-into-play that begins in a primal history linked to instinct, goes through history proper with its manners of practical reason, and (...) reaches its culmination in a second historicity with a teleological development. In his last dated manuscript, Husserl speaks of “the upright, fair reason of the natural, sound human understanding” that plays a role before “the scientific, philosophical reason”. Secondly, against this background, phenomenology of reason is considered as a view that is grounded in passive fulfillments, traces theory back to life, and emphasizes the interpenetration of the various manifestations of reason. It is argued that the relationship between intention and fulfillment pervades the movement from latent to manifest reason, renders possible different modes of rational legitimation, and shows distinctive traits in each mode. With regard to the vitality of Husserlian reason, a brief epilogue for the Spanish speaking world deals with some of J. Ortega y Gasset’s views on the issue.Husserl rechaza la contraposición entre la vida humana como un factum irracional y la razón como una fuerza objetivante hostil a la vida. Por eso se aparta de la incompatibilidad entre la filosofía como ciencia y la filosofía de la vida. Este trabajo tiene dos propósitos. Prime-ro, intenta analizar la secuencia de horizontes vitales de la razón, es decir, desplegar una progresiva puesta-en-juego que se inicia en la protohistoria ligada al instinto, pasa a través de la historia en sentido propio con sus modalida-des de razón práctica, y culmina en una segun-da historicidad con un desarrollo teleológico. En su último manuscrito fechado, Husserl habla de “la proba y honrosa razón del entendimiento humano natural” que desempeña un papel con anterioridad a “la razón científica, la filosófica”. En segundo lugar, frente a este trasfondo, se examina la fenomenología de la razón como una visión que se funda en cum-plimientos pasivos, refiere la teoría a la vida, y pone énfasis en la compenetración de las varia-das manifestaciones de la razón. Se sostiene que la relación entre intención y cumplimiento atraviesa el movimiento desde la razón latente a la razón patente, hace posible diversos modos de legitimación racional, y muestra rasgos distintivos en cada uno de los modos. Respecto de la vitalidad de la razón husserliana, un breve epílogo para hispanoparlantes considera algu-nos puntos de vista de J. Ortega y Gasset sobre la cuestión. (shrink)

Se plantea la pregunta de si efectivamente el delirio es idéntico a la irracionalidad,como se ha postulado desde la Ilustración. Se hace una breve síntesis de la forma como ha sido concebida la locura desde la Antigüedad Clásica hasta nuestros días. De esta revisión es importante destacar cómo el carácter absoluto del "ego cogito" de Descartes hace impensable la locura como posibilidad humana y abre el camino a su conceptualización como enemiga de la razón, vale decir, como irracionalidad. Como argumento (...) en favor a la tesis contraria al racionalismo, se menciona el sentido biográfico de la locura, ejemplificado en figuras literarias, como Edipo, Ofelia y Don Quijote. Lo común a todas estas vidas que terminan en la locura es un afán desmedido por permanecer en lo ilusorio, en el autoocultamiento, de tal modo que cuando una circunstancia los obliga a ver su propia verdad transforman "una realidad imposible en una posible irrealidad", vale decir, enloquecen. Ahora bien, tanto en las figuras literarias como en los esquizofrénicos de la práctica diaria, encontramos que el desborde se produce no hacia lo irracional y dionisíaco, sino exactamente en la dirección opuesta: hacia lo apolíneo y racional. La tesis de que en la base de la locura habría un exceso y no una falta de racionalidad, tratamos de demostrarla a través del análisis de dos casos paradigmáticos, en los que aparece tematizada la entrega al dominio absoluto de la razón como capacidad analítica y sintética y a la razón como luz que saca a los objetos cognoscibles desde las sombras. El delirio sería, entonces, el producto de un imperio sin contrapeso de la razón,entendida ésta ya sea como "ratio" o como "logos". (shrink)

Trilce (1922), poemario del escritor peruano César Vallejo, se publicó durante un período en el que se difundían obras literarias caracterizadas por el vanguardismo; es decir, lo irracional, lo ilógico, lo incomprensible y lo innovador. La forma predomina sobre el fondo o el contenido, ya que se instaura un metalenguaje que identifica al autor de este tipo de creación literaria. Desde entonces, la crítica literaria ha investigado en función de este libro como propuesta, del cual he destacado cinco modalidades que (...) comprenden la totalidad de las líneas temáticas que abordan sus investigaciones: la sintaxis, el nuevo lenguaje, el carácter innovador, las influencias y el vanguardismo. Estos principios son corroborados a manera de comparación, diferenciación y crítica. Finalmente, el objetivo de este artículo es reconocer los postulados reincidentes y expositivos de este texto para conseguir una clasificación al respecto y delimitar los tópicos elaborados y los que restan hacer. (shrink)

Cuentos malévolos (1904), libro de Clemente Palma, revela un tópico constante, basado en lo terrorífico, propio del romanticismo. Asimismo, aquella preferencia del autor se le atribuye a su filiación con Édgar Allan Poe, quien construyó discursos caracterizados por la configuración apocalíptica de personajes, situaciones y ambientes que desecadenaban lo irracional y lo paranormal. Desde la publicación del compendio del escritor peruano, la exégesis literaria se ha manifestado a través de reseñas y prólogos. Sin embargo, en un segundo momento, se han (...) realizado artículos y libros que investigan el contenido desarrollado en esta obra. Este procedimiento de recepción de la hermenéutica es lo que prevalezco en este estudio, considerando que el propósito principal es identificar los lineamientos persistentes que plantea la crítica literaria, con la finalidad de instaurar vertientes temáticas que contribuyan a la comprensión del texto y la generación de investigaciones posteriores, distinguidas por su delimitación y su originalidad. (shrink)

Sila elección está causada por factores ajenos a la voluntad del agente, la libertad y la responsabilidad moral parecen perder su base. Pero si la elección carece de causas, se convierte en un acto irracional y, con ello, irresponsable. La salida de este dilema consiste en advertir la importancia de las razones morales en la deliberación práctica. De acuerdo con la tesis central del presente trabajo, la sensibilidad hacia las razones morales es una condición necesaria de la libertad y la (...) responsabilidad moral. La inconmensurabilidad de tales razones con las razones no morales concede a la elección el lugar central que demanda la responsabilidad moral, pero, al mismo tiempo, la mantiene vinculada a la racionalidad, evitando su conversión en un acto irresponsable. Si esto es así, la disminución (o pérdida) de la sensibilidad de un agente hacia las razones morales significa también la disminución (o pérdida) de su libertad y responsabilidad moral. (shrink)

Este texto se propone la lectura de la novela Pedro Páramo a la luz de algunos de los conceptos que, a fin de caracterizar la hermenéutica literaria, y la teoría de la interpretación, elabora Paul Ricoeur en su texto Teoría de la argumentación. La primera parte consiste en una breve presentación de los mismos y la segunda en la lectura a Epicuro, filósofo perteneciente a la época helenística, presentó en su ética una visión racional acerca de la muerte, criticando por (...) ello el carácter irracional con que es vista por la mayoría de los hombres. De este modo, el filósofo argumenta que es necesario que el hombre se aleje del dolor por medio del placer y así conseguir la felicidad y la plenitud de la vida, y que igualmente debe evitar el temor a la muerte, ya que éste implicaría la pérdida del placer y la inclemente disminución de opciones para obtener la vida feliz. Paralelamente a Epicuro, Schopenhauer da claras muestras de semejanza con el filósofo griego en el tratamiento que le da al tema de la muerte en su filosofía. (shrink)

ABSTRACT Most scholars' comprehension on labour are ambiguous because of the variety of philosophical contradictions embedded in their plausible theories being not explicitly stated but irrationally taken for granted. We, therefore, inquisitively direct sole attention to social spacetime in which, and by which, labour in totality takes place. And then consider the division of labour in natural spacetime as just the appearance of the alienation of labour in social spacetime by our Marxist renewal of the notion of labour - thus (...) manifesting its benefaction to an essential up-to-date explanation of human being, on which a labourer could struggle to survive as still a human being within social spacetime, to fight against the almighty empire of capitalism in the era of globalisation. RESUMO A compreensão da maioria dos estudiosos acerca do trabalho é ambígua em razão da variedade de contradições filosóficas embutidas no fato de suas teorias plausíveis não serem explicitamente declaradas, mas presumidas de modo irracional. Nós, assim, inquisitivamente, dirigimos nossa total atenção ao espaço-tempo social no qual, e através do qual, o trabalho ocorre, em sua totalidade. Em seguida, consideramos a divisão de trabalho em espaço-tempo natural como apenas uma aparência da alienação do trabalho em espaço-tempo social, segundo nossa renovação marxista da noção de trabalho - assim manifestando seu benefício em uma explicação atualizada do ser humano, segundo a qual um trabalhador deve lutar para sobreviver como um ser humano parado dentro do espaço-tempo social, lutar contra o todo-poderoso império do capitalismo na era da globalização. (shrink)

El presente trabajo discute, en primerlugar, la tesis de la neutralidad moral dela ciencia. Se examinan, a la luz de lospuntos de vista del Positivismo Lógico,los posibles significados de esta tesis,así como la plausibilidad de cada uno.En segundo l ugar, el t rabaj o anal i zael problema de las relaciones entre laci enci a y el mal . Apel ando a al gunastesis de David Hume, se argumenta queel problema no reside en la ciencia comotal, sino más bien en (...) la parte irracional dela naturaleza humana. Se concluye que loque se necesita para enfrentar las enormesamenazas destructivas que surgen deciertas aplicaciones de la ciencia, no es uncambio en el aspecto racional del hombre,sino justamente un cambio en su parteirracional. This essays discusses, firstly, the thesisof science’s neutrality. In the light of theviews of logical positivism, the possiblemeanings of this thesis are examined, aswell as their plausibility. Secondly, weanalyze the problem of the relationshipsbetween evi l and good. Appeal i ng tocertain Humean views, we argue that theproblem does not lie in science itself, butin the irrational side of human nature. Weconclude that what is needed to face thebig destructive threats that come from cer-tain applications of science is not a changein the rational side of man, but precisely achange in its irrational side. (shrink)

Un agente está en un estado de akrasia epistémica moderada cuando cree que p y, simultáneamente, suspende el juicio sobre si su evidencia apoya p. En este artículo se argumenta que, dada cierta manera de entender la suspensión del juicio, un agente moderadamente acrático es doxásticamente irracional. En primer lugar, se introducen ciertos conceptos básicos para el argumento y se discute la dialéctica del debate. En segundo lugar, se elabora la conocida distinción entre racionalidad doxástica y racionalidad proposicional, y se (...) discuten algunos casos de fundación impropia desarrollados por Turri. En tercer lugar, se consideran dos posibles casos a partir de los cuales podría argumentarse que la akrasia epistémica moderada es doxásticamente racional y se argumenta que ninguno de ellos funciona. En cuarto lugar, se examinan varias objeciones a la propuesta. (shrink)

El concepto de autonomía moral ilustrado, que persiste en nuestros días, ha considerado a la obediencia como una conducta ciega e irracional, olvidando el carácter virtuoso que tuvo en el pensamiento de Tomás de Aquino, que asume el de Aristóteles. En este artículo se discute esa concepción ilustrada, demostrando el carácter racional de dicha virtud, que ha sido a rmado por destacados autores contemporáneos, tales como Gadamer, Weil y Bochenski, como también por aquellos que en nuestra época reconocen la necesidad (...) del binomio autoridad– obediencia para el desarrollo del autogobierno de la persona, tales como MacIntyre, o por Murdoch quien se re ere a las virtudes que lo facilitan. (shrink)

RESUMENEn primer lugar, se analiza la teoría clásica, tal como la formuló Aristóteles, de los seres humanos como animales racionales. En segundo lugar, se presenta la caracterización del hombre como no animal e irracional que ofrece Martinho da Vila. En tercer lugar, se consideran las tesis freudianas sobre la mezcla de racionalidad e irracionalidad en los humanos. En cuarto lugar, se señalan algunos puntos de vista recientes, debidos a Simon así como a la psicología y neurociencia actuales, sobre la limitación (...) de la razón humana y su relación con las emociones. Finalmente se argumenta que ni Aristóteles ni Martinho da Vila describen bien la condición humana.PALABRAS CLAVERACIONALIDAD-CONDICIÓN HUMANA-ARISTÓTELES-FREUDABSTRACTFistly the classical theory, as put forward by Aristotle, about the human beings as rational animals is analysed. Secondly the description of man as no animal and irrational offered by Martnho da Vila is presented. Thirly the Freudian thseses on the mixture os rational and irrational aspects in humans are considered. Forurthly some recent points of view, by Simon and the current psychology and neurosciencie, about the limitation of human reason and irs relation with emotions are pointed out. Lastly it is argued that neithert Aristotle nor Martinho da Vila decribe well the human nature.KEYWORDSRATIONALITY-HUMAN NATURE-ARISTOTLE-FREUD. (shrink)

Una interpretación aristotélica del concepto de desarrollo humano propone como fin último del desarrollo la eudaimonía o felicidad, esto es, la plena realización de la capacidad eudemónica en el alma humana. Para esto se requiere del desarrollo de sus partes racional e irracional, lo que demanda como medios una ética y una dianoética del desarrollo, referidos a los modos de ser de las respectivas partes del alma. La interacción entre ambas partes genera siempre un ciclo virtuoso, existiendo la posibilidad de (...) influencias externas a través de la educación, la costumbre, la economía, la legislación y la política. (shrink)

A irracionalidade do desejo, sua resistência natural à razão é, nos diálogos platônicos, diretamente associada ao problema do mal. A investigação dessa questão, no entanto, depara-se com dificuldades no que concerne à consistência da doutrina do mal platônica. O mundo externo, o corpo, a matéria, ou a parte irracional da alma, são candidatos naturais a fonte do mal, mas o que constituiria a afinidade entre esses elementos é ainda objeto de perplexidade entre os estudiosos. Este artigo investiga a possibilidade de (...) que a resistência da matéria, ou "Necessidade" cega, ao ato divino da criação deixa resíduos em diversos níveis de realidade e que a interpretação desses sinais residuais permite acesso à doutrina platônica do mal.The irrationality of desire, its natural resistance to reason, is, in the Platonic dialogues, directly associated with the problem of evil. Investigation into this question, however, runs into difficulties when one raises the question of consistency in the Platonic doctrine of evil. The external world, the body, matter, and the irrational part of the soul are natural candidates for being the source of evil, but why they should all be so is still an object of perplexity among scholars. This paper investigates the possibility that the resistance of matter or blind “Necessity” to the divine act of creation leaves residues at various levels of reality, and that the interpretation of what these residues are permits access to the Platonic doctrine of evil. (shrink)

El presente artículo tiene la intención de recuperar la idea nietzscheana de una moral trágica en su obra de juventud “El nacimiento de la tragedia”. Nietzsche nos propone el enfrentamiento entre dos esferas antitéticas e irreconciliables que se dependen mutuamente: Apolo y Dioni-sio, cuya subsistencia individual está en un eterno devenir de negación y aceptación entre am-bos, permitiendo así cuestionarnos y crear nuestra propia moral originaria. Por tanto, partien-do de lo racional a lo irracional y viceversa esto se vuelve algo (...) posible y real, pues nos permi-te forjar los límites de una nueva moral. En síntesis, hacer de la moral existente una moral trágica implica aceptar nuestros instintos, placeres y pasiones dionisiacas para conjuntarlos atemporalmente con la mesura, contemplación e ilusión apolínea: formando así desde estos antagónicos el devenir trágico del uno originario. (shrink)

Neste artigo partimos da hipótese de que a afinidade que atrai evangélicos e conservadorismo está muito mais ligada às condições discursivas que engendram os sujeitos e suas subjetividades, do que as características intrínsecas à teologia cristã ou, especificamente, evangélica pentecostal. Com isso não queremos dizer que conformações teológicas específicas não ensejaram discursos religiosos regressivos, que a maioria de nós classificaria como conservador. Assim, chamamos a atenção, tanto para o caráter relacional, posicional das identidades evangélicas, que engendram o discurso conservador, quanto (...) para a base material deste discurso, ligando, portanto, sujeitos e formas de sujeição e subjetivação. Interessam-nos, as formas políticas em que se precipitarão os antagonismos articulados a partir dos grupos de identidade evangélica, bem como os deslocamentos na base material destes sujeitos, que possibilitam o engendramento de subjetividades atomizadas e refratárias a solidariedades coletivas exógenas a sua comunidade. Defenderemos que, embora evangélicos tenham ganhado relevo no espaço público por pautas reativas à ampliação de direitos de minorias, tais ações não se devem unicamente a aspectos intrínsecos à teologia pentecostal, ou ao seu caráter alienante ou irracional, mas, principalmente a forma como se posicionam no jogo político nacional, ou melhor, como se publicizaram, bem como a forma como o discurso de fundo conservador é acionado como estratégia de sobrevivência nas grandes cidades. (shrink)

La obra del artista asturiano Evaristo Valle está plagada de referencias antropológicas vinculadas, en muchos casos, a la festividad pagana del carnaval. Esta hunde sus raíces en la mitología clásica, si bien ha ido acom-pañando al hombre a lo largo de los siglos en sus innumerables manifestaciones artísticas. En el siguiente artículo se evidencian los orígenes clásicos de la fiesta del carnaval y se analiza la obra del gijonés a la luz de las principales características de una festividad que despierta (...) los sentidos primigenios del hombre y su naturaleza irracional. (shrink)

O objetivo deste ensaio é examinar a recente crítica de Maria Lasonen-Aarnio à solução anulabilista do paradoxo do dogmatismo. Tal paradoxo consiste no argumento de que certos princípios epistêmicos autorizam qualquer sujeito cognoscente a desconsiderar contraevidências para o que ele sabe. Porém, esta atitude dogmática é comumente julgada como injustificada e o sujeito que a toma é comumente julgado como irracional. A solução anulabilista do paradoxo do dogmatismo foi posta em circulação por Gilbert Harman e sugere que o problema é (...) resolvido assim que se abandona a suposição de que o conhecimento não pode ser derrotado por contraevidências. Lasonen-Aarnio acredita que tal solução é insatisfatória porque ainda haveria, em certas circunstâncias, justificação para ser dogmático mesmo admitindo e sofrendo derrota epistêmica. Desse modo, a solução anulabilista deixa ainda alguma medida de dogmatismo autorizada para o sujeito. Iniciaremos com uma introdução ao problema, explicando em que consiste o paradoxo do dogmatismo e expondo as diferentes versões nas quais foi apresentado. Em seguida, vamos nos voltar para uma versão do argumento pró-dogmatismo. Consideraremos, então, a solução anulabilista proposta por Harman e a crítica de Lasonen-Aarnio. Por fim, apresentaremos três objeções à eficácia da crítica de Lasonen-Aarnio. (shrink)

Duas das principais controvérsias que têm ocupado aqueles que se dedicam à teoria aris- totélica do movimento animal são a controvérsia acerca da forma da cognição através da qual um animal irracional apreende um objeto como um objeto de desejo e a controvérsia acerca da função desempenhada pela cognição na explicação aristotélica dos movimentos voluntários de locomoção animal. Neste artigo, eu apresento uma teoria acerca das formas como o desejo e a cognição se articulam na teoria aristotélica segundo a qual (...) um animal irracional apreende um objeto como um objeto de desejo através da percepção incidental deste objeto e, ao contrário do que a maioria parece acreditar, esta percepção não tem sempre a mesma função na produção destes movimentos. Se o que for dito aqui estiver correto, em alguns casos esta percepção é responsável tanto pela geração do desejo quan- to pela sua orientação, mas em outros ela é responsável apenas pela sua orientação. (shrink)

Vinícius de Moraes, no Soneto de Fidelidade, elabora a fidedigna atuação do eu-lírico sobre a dedicação ao amor. A propulsão da fidelidade está na forma de anular-se para o outro, distanciando-se do raciocínio ao pensá-lo, pois pensar no que ama deslumbra o encanto para além da visão. Argumenta-se sobre as angústias, os relacionamentos e o amor que influenciavam nas tomadas de decisões e na aceitação dos fatos e das desilusões. Inserido na ótica histórica da Segunda Grande Guerra, sob a condição (...) de reler sobre o uso do amor enquanto cura (ou loucura), identifica-se a vivência do poema com a fidelização eufórica, passional, irracional até o ponto de tornar-se banal. Recorre-se, então, à Banalidade, categoria sublinhada por Arendt como a ocorrência que interfere no raciocínio, na capacidade de pensar e na relação humana, por intermédio da ausência de reflexão e adesão irrestrita ao cumprimento da lei, mesmo em acordo com o usufruto do mal. Neste ensaio, encontra-se a aproximação da lírica ao contexto da guerra, o adorno do sentimento ao extremo do amor à pátria, a expressão de Eichmann, de cujo relato se extrai o magnetismo de governança do III Reich que conduziu a massificação de seus súditos a um ideário manipulador no conceito de fidelidade. (shrink)

Este texto se propone la lectura de la novela Pedro Páramo a la luz de algunos de los conceptos que, a fin de caracterizar la hermenéutica literaria, y la teoría de la interpretación, elabora Paul Ricoeur en su texto Teoría de la argumentación. La primera parte consiste en una breve presentación de los mismos y la segunda en la lectura a Epicuro, filósofo perteneciente a la época helenística, presentó en su ética una visión racional acerca de la muerte, criticando por (...) ello el carácter irracional con que es vista por la mayoría de los hombres. De este modo, el filósofo argumenta que es necesario que el hombre se aleje del dolor por medio del placer y así conseguir la felicidad y la plenitud de la vida, y que igualmente debe evitar el temor a la muerte, ya que éste implicaría la pérdida del placer y la inclemente disminución de opciones para obtener la vida feliz. Paralelamente a Epicuro, Schopenhauer da claras muestras de semejanza con el filósofo griego en el tratamiento que le da al tema de la muerte en su filosofía. (shrink)