Resumen: Husserl propone una teoría sobre la intersubjetividad que parte de la conciencia trascendental como inserta en el mundo de la vida donde están los otros y donde la comunidad se construye bajo una estructura de esencias que garantiza la comunalidad. El mundo de la vida es dado y compartido por todas las conciencias intencionales y trascendentales, es condición para intuiciones empíricas y eidéticas, la epoché y las reducciones eidética y trascendental. Cada momento del método fenomenológico (...) se basa en la existencia de un mundo de la vida independiente de la subjetividad. En este mundo, hay objetos reales y, entre estos, los otros, reconocidos por analogía a través de la empatía. Desde una perspectiva metodológico-epistemológico, el yo es anterior al mundo y a los otros yos. El yo constituye, en sentido fenomenológico, la realidad. La conciencia es el lugar de evidenciación de la realidad. No obstante, en la perspectiva ontológica, es lo contrario. El mundo de la vida es anterior a la conciencia individual. El mundo de la vida está ahí, disponible, existente, independiente del sujeto, funcionando con su propio orden, con sus leyes y reglas. Es el yo el que esta insertado en el mundo de la vida y que se esfuerza por desvendarlo. La realidad se impone y el yo es, sobre todo, miembro de una comunidad de otros yos. Aun así, ¿cómo compartir las experiencias? Las vivencias pueden ser diferentes, pero hay un límite en las variaciones, un límite dado por la esencia del objeto vivido y por las leyes que rigen las relaciones de tal objeto. Así, la constitución del mundo y de sus objetos está permanentemente en progreso. Es posible donarles nuevos sentidos, en los límites de su esencia. Para Husserl, la constitución comunal del mundo es la condición de posibilidad para la existencia de sujetos separados unos de los otros, y este entendimiento recíproco solo es posible a través de la constitución trascendental de la objetividad. Así, no hay una separación entre la intersubjetividad y la constitución del mundo, es la comunidad de yos la que dona sentidos a las objetividades. En el mundo de la vida con los otros en comunidad. -/- Abstract: Husserl proposes a theory on intersubjectivity that starts from transcendental consciousness as inserted in the lifeworld where the others and where the community are built under a structure of essences that guarantees communality. The lifeworld is given and shared by all intentional and transcendental consciousnesses, it is a condition for empirical and eidetic intuitions, the epoché and the eidetic and transcendental reductions. Every moment of the phenomenological method is based on the existence of a lifeworld independent of subjectivity. In this world, there are real objects and, among these, the others, recognized by analogy through empathy. From a methodologicalepistemological perspective, the self is prior to the world and the other selves. The self constitutes, in a phenomenological sense, reality. Consciousness is the locus of evidence of reality. However, from the ontological perspective, it is the opposite. The lifeworld is prior to individual consciousness. The lifeworld is there, available, existing, independent of subjectivity, functioning with its own order, with its laws and rules. It is the self that is inserted in the lifeworld and that strives to unveil it. Reality prevails and the self is, above all, a member of a community of other selves. Even so, how to share the experiences? The experiences can be different, but there is a limit in variations, a limit given by the essence of the lived object and by the laws that govern the relation of the object. Thus, the constitution of the world and its objects is permanently in progress. It is possible to give them new meanings, within the limits of their essence. For Husserl, the communal constitution of the world is the condition of possibility for the existence of subjects separated from each other, and this reciprocal understanding is only possible through the transcendental constitution of objectivity. therefore, there is no separation between intersubjectivity and the constitution of the world, it is the community of selves that gives meaning to objectivities. (shrink)

Este artigo apresenta algumas reflexõesacerca da concepção habermasiana demundo da vida, seguindo sua apropriação críticados conceitos de Lebenswelt em Husserl e Lebensformem Wittgenstein, de forma a mostrarem que medida Habermas dá conta da fundamentaçãonormativa de uma teoria crítica da sociedade.

The justification of Natural Law is a very controversial issue, not only after the Positivist’s rebuttals, but since its very anthropological foundations in the early modern age. In this paper, I try do give an account of Natural Law and natural rights in terms of a phenomenological description of the background of normative intentionality. Taking a genetic stance, I go from the positive norm and the intentionality that constitutes it to the underling pregiveness that supplies the condition of its possibility. (...) I exhibit it as the experience of the live-world, and I analyze it as an intersubjective world, where persons are given as equals and worth-counting. This is the very root of the concept of human dignity. Starting from it, I develop an account of the sense and content of the concept of Human Rights as a set of eidetic laws creating the framework for authentic human relationships. (shrink)

O artigo procura mostrar em que sentido a democracia deliberativa proposta pelateoria discursiva de Jürgen Habermas dá conta do problema dos reducionismos econômicose juridificantes da mundialização ou globalização, entendida como uma colonização técnico-sistêmica do mundo da vida. Recorrendo a sua concepção de um ethos democráticotransnacional embasado na soberania popular, a teoria habermasiana logra resgatar ocaráter normativo da mundialização através da irredutibilidade de valores humanos como aliberdade, a dignidade e os direitos humanos, inerentes às mais diferentes e incompatíveisautocompreensões de (...) mundos da vida. (shrink)

Que tipo de reflexão a filosofia pode fazer sobre uma pandemia? Em virtude do caráter singular da COVID-19, proponho uma leitura em termos de uma análise funcionalista das crises. Para chegar nisso, faço primeiro uma avaliação mais ampla do que há de comum ao nosso tempo, apresentando-o nos termos de um processo de consolidação e expansão do neoliberalismo como uma “gramática normativa central” para a organização e reprodução dos sistemas de reprodução social e agindo de forma colonizadora sobre os processos (...) de reprodução simbólica da sociedade. A apresentação do neoliberalismo pretende enfatizar que, antes da pandemia, já vivíamos em crise e que, por isso, seria preciso uma descrição primeira desse “estado de coisas”. Depois, faço uma análise do caráter funcional das sociedades do capitalismo tardio para concluir apontando as perspectivas de aprendizado que a situação de crise permite e como o neoliberalismo impõe uma gramática que contamina esse potencial. (shrink)

Resumo: neste artigo pretendo estender a evidenciação do encobrimento do mundo da vida formulada por Husserl ao uso das tecnologias disruptivas da 4ª Revolução Industrial, mais precisamente o uso da inteligência artificial (IA) nas plataformas sociais. Primeiro, apresento o conceito de mundo da vida que se mantém consistente ao longo das obras de Husserl; em seguida, apresento seu encobrimento derivado da matematização da natureza e do rompimento com o telos, o que originou a crise da humanidade (...) europeia. Segundo, mais camadas de encobrimento do mundo da vida vão se sobrepondo com a 3ª e 4ª RIs. Em mais detalhe, o encobrimento e o afastamento do mundo da vida provocado pelo uso da IA e seus efeitos negativos, individual e coletivamente. Terceiro, a proposta Husserliana de retorno ao mundo da vida através de uma epoché radical. Concluo que a solução proposta por Husserl para a crise ainda é atual e urgente. Abstract: in this paper I intend to extend the disclosure of the cover-up of the lifeworld formulated by Husserl to the use of disruptive technologies of the 4th Industrial Revolution, more precisely the use of artificial intelligence on social platforms. First, I present the concept of lifeworld that remains consistent throughout Husserl's works; then, I present its cover-up derived from the mathematization of nature and the break with the telos, which originated the crisis of european humanity. Second, more layers of cover-up of the lifeworld overlap with the 3rd and 4th IRs. In more detail, the cover-up and detachment from the lifeworld caused by the use of AI and its negative effects, individually and collectively. Third, the Husserlian proposal of return to the lifeworld through a radical epoché. I conclude that the solution proposed by Husserl to the crisis is still actual and urgent. (shrink)

One of the most important phenomenological problems that influenced Merleau-Ponty’s work is the idea of a comeback to the lifeworld like primordial ground as much of the individual philosophical reflection as of the intersubjective experience of knowledge. The aim of this paper is to highlight the character, in the same breath paradoxical and founding, of the otherness experience that, according to Merleau-Ponty, the phenomenological concept of intersubjectivity involves. Therefore, Merleau-Ponty radicalizes this husserlian concept with the notion of intercorporeity. In this (...) manner, what the French philosopher wants to carry out is not as much an external criticism to the phenomenology, but rather the radical phenomenological purpose to take phenomenology to its extremes limits. Questioning the dualism of empirical and transcendental, of sensible passivity and reflexive activity, of material exteriority and inner spiritual reality, the concept of intercorporeity refers to a kind of being that prevents from the pretension of a definitive foundation on the base of one of the two sides of this metaphysical polarity. In contrast with this dualism, and according to the Merleau-Ponty’s “new ontology”, the concept of intercorporeity has an outstanding relevance because announces the ontological co-existence of the human being with the Nature’s and Earth’s being. (shrink)

Existe una escisión del hombre con la naturaleza inscrita en los aspectos de la vida; la civilización moderna está en crisis ambiental, de la cultura, de sentido, de la técnica y de la manera en que habita y crea hábitat el hombre. La técnica moderna se ha instaurado de la mano de la ciencia y la economía llamándose tecnología: una manera de la techné distanciada de sus orígenes y que ha pasado de la creación e invención a una repetibilidad (...) que solo permite crear lo que cumple las condiciones e ideales establecidos por un modelo económico. Mientras la techné se comprende en un mundo de la vida, en un lugar con espacio y tiempo, la técnica moderna se cree separada de él. Se propone entonces un giro en el pensar/habitar hacia la techné, para un reencuentro con el mundo de la vida. (shrink)

En el presente artículo analizaremos los artículos publicados por Mario Presas en la Revista Latinoamericana de Filosofía, en el período que va de 1975 a 2000. El propósito es esbozar una aproximación de conjunto a este corpus, distinguiendo básicamente dos períodos de su desenvolvimiento intelectual. El primero se centra en aspectos fenomenológicos y existenciales de la temporalidad y la corporalidad en el contexto de investigación del mundo de la vida. El segundo se aboca al análisis de problemas estéticos (...) y hermenéuticos de la recepción textual y artística, con particular énfasis en las operaciones constitutivas de la actividad lectora. En conformidad con el autor, puede resumirse esa evolución como una reflexión que lleva del ser a la palabra. En el trabajo sostenemos que el trayecto filosófico de Mario Presas, mediante un despliegue coherente de la temática que conecta el mundo de la vida con la identidad narrativa pasando por el acto de leer, permite comprender que la experiencia estética es una dimensión esencial del existente humano. (shrink)

El ensayo es una réplica al artículo de Claude Romano «Après la chair». Sostengo en él que las dos objeciones fundamentales que el filósofo francés plantea a la comprensión husserliana del cuerpo vivido se basan en una interpretación incorrecta de la distinción entre Körper y Leib. La condición corpórea de los vivientes no alude en absoluto a la objetivación científica de los organismos, sino a la dimensión de cosa de la experiencia, perceptible, visible, tocable, que posee todo ser vivo en (...) el mundo de la vida. La condición corporal de los vivientes, por su parte, no nace del fenómeno de las dobles sensaciones en que el cuerpo se toca a sí mismo, sino que remite a la condición espaciosa de la sensibilidad táctil que, al extenderse por principio, es el fundamento descriptivo de que puedan duplicarse las sensaciones en el contacto entre miembros corporales. La conclusión es que la pretendida superación de la fenomenología husserliana del cuerpo es, en este caso, una apuesta vacía. (shrink)

El artículo que presentamos se propone examinar la presencia operativa del concepto husserliana de "mundo de la vida" en la filosofía hermenéutica de Hans-Georg Gadamer, dentro del marco general de su recepción crítica de la filosofía de Edmund Husserl. Consideramos que, pese a las reservas críticas que tiene Gadamer respecto del método y el proyecto fundacional de la fénomenología, es posible destacar en la lectura que éste hace de laobra de Husserl puntos de encuentro de relevancia para la (...) aclaración de sus propios planteamientos, referidos fundamentalmente a la lucha contra el objetivismo y sus efectos alienantes sobre la praxis social y cultural, así como a la rehabilitación de un ámbito pre-reflexivo previo a lógica de la investigación científica, considerado por ambos autores como el suelo donde estarían enraizadas todas las producciones culturales. (shrink)

This paper presents an empirical study that analyzes everyday practices regarding the health care and education of middle class families grounded in a phenomenological perspective. Everyday practices are linked to the system of expectations and goals built around practices, constituting a configurations of meaning that involves both aspects of the Life-World, which is affected by social class and other social determinants that define areas of experiences and opportunities for social interaction. In this sense, we see that social class and gender (...) intersect each other, enabling and limiting horizons of expectations for children, raising specific jurisdictions to males and females. Finally, we reflect on how the constitution of meanings and everyday practices influences the construction of social relations of the educational and health environments. (shrink)

Este artículo esboza una ontología pluralista que, partiendo de una teoría de todos y partes, busca una clasificación de los todos reales en la que se evite la desmesura del idealismo, pero sin caer en posiciones materialistas, que minusvaloran la importancia de la subjetividad. Tras deslindar lo real, tanto de lo ideal como de lo irreal, se articula la realidad en cuatro tipos de todos materiales, completando para ello el esquema propuesto por el filósofo español X. Zubiri. A continuación, se (...) insiste, frente a Zubiri, en elcarácter peculiar del hombre, que en tanto que dotado de lo que Husserl denominaba un “yo” trascendental, constituye un todo no exclusivamente material. En línea con esta recuperación de lo propiamente subjetivo,se introducen los todos con “realidad en relación”, para dar cuenta del ámbito propio del “mundo de la vida”, donde encontramos la “cosa sentido”, especialmente la “cosa sensible”. Y se plantea finalmente el problema de una ontología del valor al introducir los “todos valiosos”. (shrink)

Este artigo explora alguns aspectos da noção de "mundo da vida" apresentada por Edmund Husserl, de modo a contribuir com o desenvolvimento do modelo da interação entre ciência e valores proposto por Hugh Lacey. Em particular, almeja-se mostrar a fundação das estratégias descontextualizadoras de pesquisa científica nas experiências concretas, compostas de diversos níveis de operações intencionais.

As limitações filosóficas do conceito de mundo da vida mostram-se numa análise que considera sua dupla função: ser um conceito histórico e ao mesmo tempo um conceito epistemológico. Isso termina revelando a dificuldade na pretensão de unidade do conceito de mundo da vida.

This paper examines the presence of the Husserlian operative concept of the "lifeworld"in Hans-Georg Gadamer's hermeneutic philosophy. It is suggested that, regardless of Gadamer·s criticisms to the method and the foundational project of phenomenology, it is possible to highlight in his interpretation of Husserl's work relevant shared aspects for the clarification of his own position. These are concerned with the struggle against objectivism and its alienating effects against cultural and social praxis, as well as the rehabilitation of a pre-reflective space (...) previous to logic and scientific research, which are regarded by both authors as the ground where all cultural products are rooted. (shrink)

Esta investigación presenta planteamientos fenomenológicos y hermenéuticos sobre el quehacer teológico en el contexto de la Universidad Católica Luis Amigó, en miras a la renovación del trabajo del pregrado definido como una Teología en contexto. Se buscó comprender en qué consiste tal quehacer teológico porque así lo requiere la carrera en los actuales marcos de comprensión socioeclesial, además de las definiciones institucionales dentro de la Universidad. Para esta comprensión, junto a la revisión de los aportes históricos, filosóficos y teológicos en (...) general, se hizo necesario plantear una metodología cualitativa que incluyó, a partir de la técnica del grupo focal, la experiencia de estudiantes y maestros que entienden, fraguan y asimilan este conocimiento teológico-contextual al interior de las aulas de clase. Así se da cuenta del mundo de la vida y de la interpretación del acto de vida, donde se hacen las construcciones teológicas. Finalmente, se comparte el análisis y discusión de los resultados con el propósito de aportar horizontes desde y para la institución, con el fin de facilitar una Teología al servicio de las comunidades y de la sociedad colombiana. (shrink)

El tema de la prioridad conceptual del mundo de la vida con relación a cualquier especulación científica abstracta es el tema recurrente en los escritos tempranos de Alfred Schutz. En ellos, la reflexión en torno al mundo de la vida se constituye como la base y el fundamento para la posterior formación de conceptos en ciencias sociales. Particularmente inten-tamos recuperar lo puede denominarse como “reivindicación epistémica” de una sociología del mundo de la vida. Esa (...) reivindicación se enmarca en el proyecto schutziano de fundamentación fenomenológica de las ciencias sociales, cuyos orígenes pueden rastrearse en las discusiones entabladas en el marco de la Escuela Austríaca de Economía. La reconstrucción de este debate nos permitió pensar el vínculo entre mundo de la vida y razón científica, de modo tal de evitar la sustitución de la realidad social por las idealidades y abstraccio-nes creadas por la ciencia.The question of conceptual priority of the life-world in relation to any abstract scientific speculation is a recurrent topic in Alfred Schutz´s early writings. There, the reflection on the life- world is constituted as the basis and the foundation for the posterior formation of concepts in social sciences. In particular, we will try to regain something that we could name “an epistemic claim” of a sociology of the life-world. This claim is part of Schutz’s project of phenomenological foundation of social sciences, which origins can be found in discussions among the members of Austrian School of Economics. The reconstruction of this debate has enabled us to think the link between the life-world and the scientific reason, in order to avoid the substitution of social reality by idealizations and abstractions created by the science. (shrink)

Habermas passa a atribuir, a partir de 1990, um papel central ao mundo da vida que, como fonte da racionalidade comunicativa, é capaz de se opor ao processo de dominação sistêmica e manter a autonomia dos indivíduos. O texto explicita os argumentos que levam Habermas a considerar a espontaneidade do mundo da vida como fonte que assegura a validade cognitiva e normativa das ações dos indivíduos em interação e avalia o potencial crítico desse posicionamento na educação. (...) A ideia orientadora é que o entendimento da vida escolar só pode ser atingido se levar em conta a forma de produção do mundo da vida dos atores que a compõem. (shrink)

Neste ensaio abordam-se dois temas principais: de um lado, o papel eminentemente central e paradoxal do conceito de mundo da vida na construção da teoria habermasiana centrada na atividade comunicativa; do outro, como esta concepção de mundo da vida pretende lançar as bases para uma via de análise da sociedade em geral. Tenta-se mostrar como o conceito de mundo da vida – que se estrutura e diferentes níveis - é fruto de um longo processo (...) de reconstrução e de apropriações críticas de princípios teóricos oriundos da filosofia e das ciências sociais, especialmente da teoria de sistemas, de Niklas Luhmann. (shrink)

El presente artículo analiza la crítica de Axel Honneth a la distinción habermasiana entre sistema y mundo de la vida como una ficción teórica que acarrea un déficit explicativo de la dinámica social y una rebaja del propio enfoque comunicativo del autor. Se vincula esta crítica con la que han realizado otros teóricos y se valora su pertinencia a la luz de la réplica que el propio Habermas brindó. A partir de allí, se intenta mostrar cómo este distanciamiento (...) de Honneth habilita una nueva forma –aunque no explorada por el autor- de conceptualizar el carácter y rol de la sociedad civil.This article provides an analysis of Honneth’s objection to Habermas’s distinction between System and Lebenswelt. Honneth postulates it’s a theorical fiction that leads to misunderstand social dynamics and weakens his communicative perspective. Honneth’s objection is linked to other critical reviews of the distinction, and I conclude its relevance, also considering Habermas’s reply. From there, I try to show how Honneth objection opens a new way to think about civil society. (shrink)

La complejidad inherente a la pluralidad ontológica requiere ser entendida con nuevos conceptos y metáforas: por un lado, tienen que superar la compartimentación de lo diferenciado y, por otro, tienen que construir puentes de sentido en favor de un enfoque más integrador de la realidad. Hay que evitar la fragmentación tanto desde una perspectiva objetiva como subjetiva, respectivamente, a través de la generación de clasificaciones abiertas y de vínculos simbólicos indirectos que puedan compensar la especialización disciplinar. Nociones como nivel, mapa, (...) mundo de la vida y red contribuyen a esta tarea. (shrink)

Este artículo afirma que la fenomenología, realización de la idea de filosofía como ciencia estricta, es la respuesta husserliana a la crisis epistemológica y ontológica que padecen la ciencia y la filosofía de su tiempo. Pero el sentido último de esta ciencia estricta fenomenológica es atender los problemas existenciales del ser humano debidos al divorcio establecido entre razón y existencia por la crisis Fin de Siècle. El proyecto fenomenológico ilustrado tiene para Husserl sobre todo un sentido práctico/existencial: fundamentar la idea (...) de Europa como ideal de una existencia humana basada en ideas de razón, con sentido. La respuesta a la crisis sólo puede ser la filosofía como ciencia estricta fundada sobre la experiencia antepredicativa del mundo de la vida en la que se nos dan las cosas mismas, ‘lo que’ son primariamente. La ciencia volverá a tener significado humano cuando se fundamente sobre ese ámbito originario de experiencia, verdadera fuente de todo sentido y categoría. (shrink)

The article reflects, 1) by way of introduction, on the ontological dimension of event, starting from a phenomenology of birth, as a key to a methodological widening of the exercising of reason and to a broadening of its subject-matter. With this aim, and as a whole, this article moves mainly through the thought of Claude Romano, also picking up precise commentaries of Paul Ricoeur's and Romano Guardini's. Then, it deals with the difference and the relation between "fact" and "event", briefly (...) analyzing the theme's anticipation in decisive instances of philosophical tradition, in which reason's competence is acclaimed . 3) Inasmuch as being born from and for event, concerns appropriately only the self [as I], an inquiry about the rigorous and non transferable conceptual meaning corresponding to the word "self"[as I] is carried out, starting from the experience of self: transcendental and existential. Event, inherent to the complete human dynamics, opens finitude up from top to bottom, and is, as such, transgression of the totality of existence in finitude ; this derives into the correlation of event, transfiguration of the world and exceptionality of the self as upcoming. 5) The mutual implication among ontology of birth, broadening of reason and expansion of freedom finally leads to reflect upon the enigma of ipseity, which is impossible starting from sameness and only eventual from alterity/otherness. The bond between alterity and birth raises the issue of the relation, as regards the [subject] arrived-at-the-world, between the history and his/her history. Being born and existing in the ontological dimension of event is to exceed every power of appropriation, self- as much as others'. In reference to the alterity of the immemorial and non appropriable past, birth opens the upcoming self up to a prospect further than any project, and in doing so, takes the base off future-to-come, to which no limit can be set for it belongs to the regime of event.El artículo reflexiona, 1) a modo de introducción, sobre la dimensión ontológica del acontecimiento, desde una fenomenología del nacimiento, como clave para una ampliación metodológica y temática del ejercicio de la razón. El conjunto de este artículo transita, para ello, principalmente a través del pensamiento Claude Romano, retomando también puntuales acotaciones de Paul Ricoeur y Romano Guardini. 2) Trata luego la diferencia y la relación entre "hecho" y "acontecimiento", analizando brevemente la anticipación del tema en instancias decisivas de la tradición filosófica, donde la competencia de la razón es exaltada . 3) Puesto que nacer desde y para el acontecimiento concierne propiamente sólo al yo, se indaga sobre el significado conceptual riguroso e intransferible correspondiente a la palabra "yo", a partir de la experiencia de sí: trascendental y existencial. 4) El acontecimiento, inherente a toda la dinámica humana, abre de punta a punta la finitud y, como tal, es transgresión de la totalización de la existencia en la finitud ; esto deriva en la correlación entre acontecimiento, transfiguración del mundo y excepcionalidad del yo, como adveniente. 5) La mutua implicación entre ontología del nacimiento, ampliación de la razón y expansión de la libertad conduce, finalmente, a reflexionar sobre el enigma de la ipseidad imposible desde la mismidad y sólo eventual desde la alteridad. El vínculo entre alteridad y nacimiento plantea la relación, en el venido-al-mundo, entre la historia y su historia. Nacer y existir en la dimensión ontológica del acontecimiento es exceder todo poder de apropiación, propia y de otros. Referido a la alteridad del pasado inmemorial e inapropiable, el nacimiento abre el adveniente a un porvenir más adelante que todo proyecto y, así, desfonda también el porvenir, al que no se puede poner límite porque está en régimen de acontecimiento. (shrink)

After justifying its centrality in the Schützian project of founding interpretive sociology, I present the theory of relevance as the cornerstone of Schütz’s constitutive phenomenology of the natural attitude, conceived of as the investigation of the meaningful construction and the structures of the lifeworld. Through what I call the life-plans approach, I contend that the essence of every sociocultural world has to be found in a thick network of intersubjective and hierarchized relevance structures upon which personal life-projects are built. This (...) proposal is based on Schütz’s subordination of the theory of action to the theory of relevance, which challenges every atomistic view of social action. The interplay of relevance structures in the field of consciousness and especially the focus on imposed relevances encourage us to reflect on the scope of human freedom. Lastly, I examine the everlasting tension in Schütz’s thought between the anti-rationalistic potential of the theory of relevance and the methodological rationalism inherited from Weber and the Austrian marginalists. (shrink)

A estética da existência, com todo o seu caráter propriamente foucaultiano, possui uma dimensão cosmopolítica que muitas vezes escapa às nossas tentativas de definir o que seria a ética da cultura de si. Com base nisso, busco caracterizar a importância da experiência do mundo plural para a ética do cuidado de si em três atos. Em primeiro lugar, reflito sobre a falta moral do Humano de bem. Em segundo lugar, indico o caráter heterotópico do mundo plural. Em terceiro (...) lugar, problematizo a relação entre a interiorização da imagem do mundo plural, que se manifesta na topografia interna dos sujeitos como o profundo sentimento do mundo, e a experiência cosmo-etho-política de nós mesmos. Para tanto, entrecruzo a ética estoica com as análises de Foucault sobre a cultura de si e a heterotopia, mas também com as interpretações de Butler sobre a responsabilidade moral e a vida psíquica do poder. (shrink)

The essay analyzes some issues in the philosophical works of Merleau-Ponty and Esposito, in particular focusing on the relationship between temporality, institution and phenomenology.

This paper examines the Hans Blumeberg’s philosophical program: the metaphorology. My intention is to show the importance of Blumenberg’s ideas into the current debate on the relations between philosophy and metaphor.

La confrontación entre Heidegger y Husserl que ha dominado hasta fecha reciente la interpretación filosófica debe ser revisada a la luz de las indagaciones de Husserl sobre la protofacticidad: Ella concierne a una ontología del mundo de la vida que es afín a la mundaneidad heideggeriana: Los protohechos constituyen un horizonte de sentido ya instaurado, que el yo debe reconfigurar en su praxis. Esta protofacticidad inmodalizable alberga un núcleo de protocontingencia que da cuenta no sólo de la contingencia (...) fáctica de las categorías experienciales, sino también la del mundo, del ego y de los entes finitos: En tanto procesos o sujetos a cambios cualitativos en sus características esenciales su modo de ser se caracteriza por una permanente apertura esencial. Ambos pensadores sostienen la contingencia esencial del mundo, de la que sólo puede dar cuenta la experiencia fáctica hic et nunc de un ego encarnado y mundano.The confrontation between Heidegger and Husserl, ever present in philosophical debates, should be reviewed in the light of Hus-serl’s late inquiries into protofacticity. Concerning the ontology of the lifeworld, it addresses some of the issues of Heidegger’s characterization of Dasein as being-in-the-world: Protofacts constitute an already given sense-horizon, which the ego must re-configurate in its praxis. This unmodalizable primal facts host a core of protocontingency that accounts for the factual contingency not only of the categories of experience, but of the world, the ego and of finite beings: Understood as processes or subjected to qualitative changes in their essential structures, their mode of being is characterized by an essential openness. Both thinkers sustain the contingency of the world, for which only the hic et nunc factual experience of a mundane, incarnated ego can account. (shrink)

No penúltimo parágrafo de O mundo como vontade e como representação, Schopenhauer, contra a tendência do livro até então, dá um caráter especial à razão na negação da Vontade de vida. O conhecimento abstrato é, nesse contexto, como clarividência da razão, o fundamento para se atingir o conhecimento puramente intuitivo. A partir da análise de algumas formas de conhecimento (conceito, sentimento e Ideia) apresentadas no tomo I da obra, tem-se uma diferenciação clara entre os âmbitos da explicação e (...) da significação do mundo na metafísica da vontade. Assim, o objetivo deste artigo é indicar um possível limite da filosofia, tomando como exemplo a tentativa de conceitualização do nada no último parágrafo da obra, e, por fim, propor uma reflexão acerca do papel do filósofo, para Schopenhauer, na negação da Vontade de vida. (shrink)

Nuestra familiaridad con los dinosaurios proviene del cine, pero comienza con los manuales escolares y los museos de ciencia natural, gracias a los cuales sabemos que, a diferencia de otros seres fantásticos de la pantalla grande y de la literatura de ficción, se trata de seres reales que sin embargo no pueden darse en carne y hueso. ¿Cómo se constituye fenomenológicamente el dinosaurio como animal anterior a toda criatura de la que podemos tener experiencia? Procuraremos esbozar una respuesta en tres (...) eta-pas, siguiendo los análisis constitutivos de Husserl. En primer lugar, respecto del darse del otro mediante la corporalidad y la empatía. En segundo lugar, respecto del darse de los animales vivientes. Por último, respecto del darse del fósil como cuerpo cultural que permite exhibirlo como animal de los tiempos jurásicos.Our acquaintance with dinosaurs comes from the movies, but it begins with school handbooks and natural science museums, whereby we know that, unlike other fantastic be-ings displayed on the screen or in fairy-tales, they are real but not actually given beings. How does the dinosaur phenomenologically constitute itself as an animal which predates any creature we can have experience of? Following Husserl’s constitutive analyses, we shall try to sketch an answer in three stages. First, with regard to the givenness of the Other through empathy and the Body. Second, with regard to the giveness of liv-ing animals. Finally, with regard to the givenness of fossils as cultural bodies which make the ap-pearance of Jurassic animals possible. (shrink)

Se aborda el problema fundamental de la pragmática trascendental del lenguaje, así como también la cuestión de la ética del discurso desarrollada por K.-O. Apel y J. Habermas; asunto referido a la obligatoriedad de las reglas del discurso. La atención se centra en la objeción de Habermas, que restringe el alcance de la obligatoriedad de esas reglas. Se analiza la objeción, así como la solución que este autor propone, y se ofrece un sentido para su respuesta.

O Volume Filosofia como modo de vida – Ensaios Escolhidos, organizado por Federico Testa e Marta Faustino, é um compêndio acadêmico com uma seleção de treze ensaios sobre o tema-título. Sua proposta principal é de apresentar ao mundo lusófono uma visão panorâmica do debate acadêmico, feito majoritariamente em língua inglesa, centralizado no tema hadotiano-foucaultiano da “filosofia como modo de vida”. Ou ainda, nos termos dos próprios organizadores, uma “cartografia do debate” (Pg. 44), muito bem-vinda no contexto brasileiro.