O objetivo deste ensaio filosófico é analisar a noção de performatividade na leitura feita por Jacques Derrida em Força de Lei: o “fundamento místico da autoridade”. A pergunta de partida é: como o caráter performativo do discurso jurídico instaura o regime de violência no nível da linguagem? A categoria de “fundamento místico da autoridade” revela um problema quanto à dinâmica do discurso jurídico enquanto violência. Toda essa violência é guardada por um silêncio que sustenta a autoridade do direito. Por isso, (...) é preciso analisar o argumento de Derrida em relação às teses sobre performatividade de John Austin. A compreensão da leitura derridiana possibilitará uma margem de diferença em relação à proposta austiniana por meio da iteralibiliade, isto é, da condição de repetição do signo que institui seu significado diferencial. Essa possibilidade sustenta e condiciona a força do direito. (shrink)

Si en Gender Trouble Butler presentaba una propuesta de la teoría de la performatividad de los actos de habla aplicada a la construcción del género, en su último libro, Notes towards a Performative Theory of Assembly, articula una teoría de la performatividad aplicada a la acción colectiva de minorías o poblaciones que son estimadas como “desechables”. El interés de la propuesta que presentamos es analizar cómo la teoría de la performatividad de género se ha ido ampliando a (...) las formas de acción democrática; pasando así de ser una explicación centrada en las posibilidades identitarias de género a explicar las posibilidades para una vida vivible. Es lo que aquí llamamos la ampliación de la performatividad, del caso especial de género al caso general de una vida vivible. (shrink)

O presente estudo revisa o conceito de performatividade desenvolvido nos estudos de Austin e Benveniste, e está dividido em três partes: a primeira é uma síntese crítica das contribuições desses autores, em que se enfatiza os pontos de concordância e discordância entre eles, e os aspectos problemáticos de seus respectivos pontos de vista; a segunda é uma releitura das conceituações, estruturações e problematizações apresentadas pelos autores, e uma proposta própria de compreensão da enunciação e da performance a partir das ideias (...) de diálogo e modalização dialógica; a última corresponde à aplicação dessa proposta teórica ao ritual do sacramento do matrimônio. Na proposta teórica aqui apresentada, a enunciação é considerada como uma relação contratual entre os interlocutores, em que o enunciado figura como seu objeto, e a performatividade, isto é, a caracterização daquela como enunciação-ação, é compreendida como um tipo específico de modalização, denominada entrelocutiva, que se caracteriza pela aposição de um segundo objeto entre os interlocutores, imbricado e comunicado pelo primeiro: o entreposto. O discurso da cerimônia nupcial, por sua vez, é caracterizado pela prolocução, isto é, pela cisão do locutor/enunciador em um Eu-mandante (Eu-Outro) e um Eu-procurador (Eu-Mesmo), e pela translocução, isto é, pela justaposição do alocutário (Tu) e do delocutário (Ele) na posição de enunciatário. (shrink)

En este artículo se propone repensar la cuestión específica de la autoridad y captar cómo se entrelaza con la acción y la performatividad. Primero, se lleva a cabo una exposición de la acción según el pensamiento de Arendt y se muestra su carácter rupturista, natalicio y performativo. Luego, se aborda el problema de la performatividad en Butler y cómo no puede ser explicada exclusivamente desde la perspectiva de los actores. A continuación, se conecta lo anterior con la cuestión (...) de la autoridad y se plantea una reconsideración de ésta que nos puede ayudar a comprender cómo los espectadores pueden tener un rol activo y productivo en el éxito de la acción y en su incidencia en el mundo. (shrink)

This paper presents the results of a grounded analysis of an object organization case. The importance of clarifying the dynamics of the relationships of meaning contained in the modes of appropriation of the objects within the space of the living room is highlighted, since, as the analysis shows, a particular arrangement of objects cannot be isolated from the processes of identification of the individuals and from the construction and communication of a way of being or lifestyle. For this purpose, the (...) case study of object organization is presented in relation to contemporary culture theorists that have highlighted the importance of aesthetics in the production and reproduction of cultural practices and representations. The aim is to propose an alternative framework that enriches the analysis of the aesthetics of the object world in contemporary culture. (shrink)

Este artigo é o recorte de uma pesquisa maior que se caracteriza como sendo pós-crítica. O texto busca, por meio de uma análise das falas de estudantes do 3º ano do “Programa Ensino Médio Inovador”, de uma escola pública estadual do Município de Blumenau – SC, evidenciar os discursos de performatividade aí presentes. A cultura de performatividade, emergente do setor econômico-empresarial e espraiada para setores públicos/estatais, é entendida como um dispositivo que atua na regulação e no controle dos corpos, produzindo (...) os sujeitos desejáveis para a atual sociedade neoliberal. Ao estimular a excelência, a competitividade, o julgamento, a qualidade e o resultado, essa cultura contribui para que a escola se torne um grande negócio de seleção e meritocracia. Por meio de uma pesquisa cartográfica e com registros em diário de campo, este artigo objetiva problematizar quais subjetividades estão sendo produzidas pela escola contemporânea a partir de um dado currículo, e, então, desafiar o pensamento na construção de subjetividades outras, possibilidades de re-existência, para além dos números, cifras e estatísticas. O artigo divide-se em uma seção introdutória ao tema da governamentalidade, uma seção em que se contextualiza a sociedade contemporânea e a função da escola e do currículo; outra que apresenta a análise de falas de estudantes; e, por fim, alguns questionamentos que consideram a escola uma maquinaria que produz muito e produz tudo. Pode produzir aquilo que se espera para esta sociedade, o sujeito performático, consumidor da racionalidade neoliberal, assim, como pode produzir linhas de fuga, resistências, imposturas éticas contra condutas ao que está posto. Palavras-chave: Cultura da performatividade. Ensino Médio Inovador. Escola. Neoliberalismo. Sociedade contemporânea. (shrink)

Vamos a tratar de comprender la concepción de la identidad en la obra de Butler, fundamentalmente a partir de El género en disputa. Profundizaremos para ello en su teoría de la performatividad, tratando tanto a los autores que posibilitaron su desarrollo (Austin, Derrida) como a algunos de sus críticos (especialmente Seyla Benhabib y Pierre Bourdieu). Nos preocupan especialmente las discusiones en torno a la constitución discursiva del sujeto, y el modo en que se plantea la oposición entre estar constituido (...) por el discurso y estar determinado por él. Trataremos finalmente de comprender el lugar de la obra de Butler en el panorama general del feminismo contemporáneo, explorando algunas de las razones que impiden interpretarla como un desplazamiento teórico que permanezca en el marco de la teoría feminista. (shrink)

Procuraremos pensar com esse trabalho a especificidade da performance docente de Gilles Deleuze. Tomando como vetor relatos esparsos acerca de suas aulas, abordaremos a concepção de ensino de filosofia forjada pelo filósofo francês ao longo do exercício de sua atividade docente. Deleuze, em suas aulas, optava por seguir uma linha pedagógica muito distante daquela consagrada pelas academias, adotando como aporte privilegiado para expressar o seu pensamento – bem como o de outros filósofos – o espaço literário ao invés da história (...) da filosofia. Visando acentuar a especificidade do trabalho professoral de Deleuze, propomos contrapor sua postura docente com a de outro importante filósofo, Immanuel Kant. Tal comparação demonstra-se possível uma vez que o tema sobre a impossibilidade de ensinar ou aprender o filosofar é algo em comum a ambos os pensadores, embora sejam filósofos que se encontram em campos de pensamento distintos. Apesar da distância, ambos os pensadores concordam que o filosofar não é algo da ordem da imitação, mas sim da criação. O intuito com tal trabalho de pensamento será o de sugerir algumas problematizações para se pensar o tópico ensino de filosofia.: With this work, we seek think the specificity of the teaching performance of Gilles Deleuze. Taking as vector scattered reports of their classes, we discuss the philosophy of teaching concept forged by the French philosopher during the year of his educational activity. Deleuze, in his classes, chose to follow a very distant pedagogical line that consecrated by the academies, adopting as privileged contribution to express his thoughts - as well as other philosophers - the literary space instead of the history of philosophy for example. In order to emphasize the specificity of professorial work of Deleuze, we propose counteract his teaching position with another important philosopher, Immanuel Kant. This comparison shows is possible since the theme of the impossibility of teaching or learning the philosophy is something common to both thinkers, although they are philosophers who are in different fields of thought. Despite the distance, both thinkers agree that philosophy is not something of the order of imitation, but of creation. The aim with this work of thought will be to suggest some problematizations to think about the topic of teaching philosophy. Keywords: Gilles Deleuze. Afeccion. Performativity. Teaching Philosophy. Literary Space. (shrink)

El objetivo del presente artículo de reflexión es hacer evidente la relación entre la categoría de performatividad en Judith Butler y el arte de la performance como una aproximación a la construcción de la memoria. Por un lado, el arte de la performance ofrece un problema en torno al registro, al archivo y a la memoria de la acción artística al considerar que el acto es irrepetible, único y fugaz. Esta discusión está vinculada con la reperformación como alternativa de (...) memoria que conserva la naturaleza de esta prácticaartística. Por otro lado, de acuerdo con Butler, la identidad es un efecto de una serie de performances regulados, esto revela cómo la performatividad sugiere un tipo de identidad no esencial donde la memoria está siempre abierta a nuevas inscripciones cuyo soporte está en la reiteración de actos discontinuos. En consecuencia, la repetición de los actos que propone Butler permite comprender que en la reperformance existe otra forma para abordar una memoria restaurada. (shrink)

ABSTRACT The main objective of this article is to make evident the relationship between expressivity and performativity trying to reveal the continuities, tensions and ruptures concerning the ways of understanding the sexed body in Merleau-Ponty's Phenomenology of Perception and the poststructuralist perspective of Judith Butler. On the one hand, the body as a sexual being is approached to demonstrate how the critiques to the anonymous body and the preexistence of the operative locus made by feminism do not fully grasp the (...) ideas of the French philosopher. On the other hand, the notions of expressivity and performativity are approached to reveal the displacement from theatricality to dramatization. RESUMEN El objetivo central de este artículo es evidenciar la relación entre expresividad y performatividad, tratando de revelar las continuidades, tensiones y rupturas entre la manera de comprender el cuerpo sexuado desde la Fenomenología de la Percepción de Merleau-Ponty y la perspectiva postestructuralista de Judith Butler. En primer lugar, se efectúa una aproximación al cuerpo como ser sexuado para demostrar cómo las críticas elaboradas desde el feminismo sobre el cuerpo anónimo y la preexistencia de un locus operativo no comprenden plenamente la propuesta del filósofo francés. En segundo lugar, se abordarán las nociones de expresividad y performatividad, para revelar el desplazamiento de la teatralidad a la dramatización. (shrink)

El objetivo del presente artículo de reflexión es hacer evidente la relación entre la categoría de performatividad en Judith Butler y el arte de la performance como una aproximación a la construcción de la memoria. Por un lado, el arte de la performance ofrece un problema en torno al registro, al archivo y a la memoria de la acción artística al considerar que el acto es irrepetible, único y fugaz. Esta discusión está vinculada con la reperformación como alternativa de (...) memoria que conserva la naturaleza de esta prácticaartística. Por otro lado, de acuerdo con Butler, la identidad es un efecto de una serie de performances regulados, esto revela cómo la performatividad sugiere un tipo de identidad no esencial donde la memoria está siempre abierta a nuevas inscripciones cuyo soporte está en la reiteración de actos discontinuos. En consecuencia, la repetición de los actos que propone Butler permite comprender que en la reperformance existe otra forma para abordar una memoria restaurada. (shrink)

Recensión de: _Cano, M., _Performatividad y vulnerabilidad_, Barcelona: Shackleton Books, 2021._ En este libro publicado en 2021 por la editorial Shackleton Books, la profesora Mónica Cano Abadía hace un estudio del pensamiento de Judith Butler a partir de los dos ejes principales que extrae de su obra: la performatividad y la vulnerabilidad. Por un lado, se deja claro que todas construimos nuestra identidad a partir de un mecanismo de repetición de normas que está sujeto a fallo y que, por (...) tanto, puede ocasionar que nuestro cuerpo realice ciertos actos de habla cuyas consecuencias no sean las deseadas desde un principio. Por otro lado, también se indica que somos seres vulnerables de manera constitutiva, lo que quiere decir que necesariamente tendremos que establecer relaciones de interdependencia con las demás personas si queremos sobrevivir en este mundo. No somos individuos autónomos y libres que pueden llegar a construir su identidad independientemente de la mirada del Otro, pero tampoco somos meros seres pasivos que se configuran como resultado de una imposición y asimilación de las normas sociales. (shrink)

La relación entre lenguaje y creación no se reduce para San Agustín en los recursos que presenta un término de la analogía para ilustrar al otro, sino que el lenguaje tiene un poder de agenciamiento en la realidad cuya eficacia está en su capacidad de determinar, contaminar, purificar o enredar las relaciones del ordo amoris. A lo largo de La Ciudad de Dios puede verse como la palabra performa, su potencia es una promesa en sí misma, su posibilidad o imposibilidad (...) comunicativa son asuntos que devienen, para el de Hipona, de la palabra en relación, del cuerpo de una palabra inserta y encarnada en una trama de vínculos visibles e invisibles que se ordenan o no, según su condición, a lo divino. (shrink)

In this essay, the author tries to decipher the linguistics usages of gestaltic therapy, through a mixed analysis from both a perspective of the theory of talking acts (Searle) and the perspective of the phenomenological dimension of the project of Schutz.

Con remisión a las obras de Michel Foucault y de Jacques Lacan, en el presente artículo se trazan los límites de la teoría de la performatividad de Judith Butler con respecto al sujeto de lo político y a su capacidad de acción tomando como referente fenomenológico la consulta que se llevara a cabo en Cataluña el 9 de noviembre de 2014. Dichos límites se hacen manifiestos mediante la distinción entre acción y acto políticos o entre subversión en tanto que (...) transgresión de la norma que da lugar a la reconfiguración del orden socio-simbólico e interrupción en tanto que transgresión de la norma que constituye un acontecimiento radicalmente otro de dicho orden. (shrink)

Analysis and reconstruction of the concepts of artifact and performative agency, under an ontological perspective, in order to understand the phenomena of interactivity and mutual constitution between agents and artifacts. The focus of the investigation is the agency and effectiveness of technological and artistic artifacts as they make up the world in which they can have effects and shape the agents that produce and use them. The intentionality and the agency of the intentional agents will be understood as founded on (...) the condition established by the artifacts that, although they are their creation, simultaneously impose restrictions and enhance their action and conscience. Performative action based on artifacts and artifices, in the sense of actions by which the agent is constituted as an intentional agent, establishes new modes of cooperative interaction and provides other forms of existence. (shrink)

El presente trabajo busca señalar los puntos de encuentro y desencuentro entre la propuesta ética de Jürgen Habermas y la teoría queer planteada por Judith Butler, ciñéndonos en ambos casos al primer periodo de sus respectivos pensamientos. Para ello, en el caso del primero, se pondrá especial énfasis en su ensayo “Del uso pragmático, ético y moral de la razón práctica”, mientras que, en el caso de la segunda, el foco de atención será su obra más representativa, El género en (...) disputa. La pregunta central radicará, de esta manera, en cómo han de comprenderse los tres usos de la razón práctica habermasianos a la luz de los análisis de Butler, especialmente de los escenarios en los cuales recae su atención: la performatividad y el género. En estos fenómenos de nuestra vida práctica, como se mostrará, los usos de la razón práctica que plantease el filósofo no podrían aislarse unos de otros, cuestión que será planteada como clave de lectura para el ensayo analizado. (shrink)

En el presente artículo se pone de relieve el impacto que tienen las reglas estéticas de una cultura sobre la configuración de las sociopolíticamente denominadas ‘identidades de género’ de los sujetos. Se trabaja con la agencialidad de la imagen fotográfica, a partir del cual se describe el carácter performativo de la fotografía, que opera tanto en un sentido normativo como en uno subversivo. El objetivo general de este artículo es situar a la parodia estética como una herramienta política potencialmente capaz (...) de sublevarse contra los valores éticos y estéticos de los géneros sexuales dominantes en la cultura occidental contemporánea. Para ello se recurre al análisis de fotografías consideradas como dispositivos de construcción de subjetividad. Se describen distintas estéticas de género constitutivas del imaginario social de esta cultura, la normativa, la abyecta y la paródica. A la parodia estética se le atribuyen tres características que resultan fundamentales para llevar a cabo la tarea de desestabilizar las normas estéticas hegemónicas de las identidades de género, a saber, la intransitividad, concepto tomado de la teoría de Wittgenstein, la repetición, noción que situamos en la obra de Butler, y el movimiento, principio derivado de nuestro análisis. (shrink)

El presente artículo se desarrolla en dos direcciones temporales opuestas. En la primera recurro a la contracultura drag negra y latina de los Estados Unidos para releer la negativa de Rosa Parks a ceder su asiento en el autobús. A continuación, se plantea una genealogía queer de los usos de la teatralidad en las formas contemporáneas del activismo urbano. A partir del encuentro entre ambas líneas temporales defiendo, en diálogo con la obra reciente de Judith Butler, la importancia de la (...) dimensión performativa de las intervenciones individuales en espacios de protesta para entender el alcance movilizador de la acción colectiva. (shrink)

Se problematizará el dispositivo de poder sexogenérico utilizando el análisis de la performance queer desde la perspectiva de Butler. Para esto, por un lado se abordará el decir veraz en los diálogos de Platón y por otro lado el concepto de verdad moderno y sus implicancias normativas desde un punto de vista foucaultiano. Finalmente se explicará cómo la disrupción de las comunidades disidentes de género cumplen con los criterios parrhesiasticos, cómo esto le ha permitido confrontar los criterios modernos y el (...) aporte que esto podría significar para el quehacer filosófico. (shrink)

Varias decenas de manifestantes se concentraron en el cementerio madrileño de la Almudena el sábado 13 de febrero de 2021, para rendir homenaje a los soldados de la División Azul que murieron en la Segunda Guerra Mundial. En un momento del acto, una oradora, dijo textualmente: “El enemigo siempre va a ser el mismo, aunque con distintas máscaras: el judío. El judío es el culpable y la División Azul luchó por ello”. Esas palabras de odio son el origen de esta (...) investigación, en la que vamos a rastrear vestigios, herencias y resurrecciones de lo que hemos denominado la estética del mal. Indagando y reflexionando sobre la simbología y la imagen heredada del fascismo y del nacionalsocialismo, a través de la cultura y la estética en nuestro tiempo. Un universo de segregación y odio, inscrito en una sociedad occidental epidérmica marcada por el individualismo y el consumismo. (shrink)

En Creazione e anarchia, Giorgio Agamben distingue dos posiciones divergentes en la filosofía contemporánea heredera del pensamiento de Heidegger. Mientras que califica de “interpretación anárquica” el trabajo de Reiner Schürmann y el suyo propio, designa como “interpretación democrática” el trabajo de Jacques Derrida. El propósito del presente estudio consiste en valorar el alcance de estas designaciones, que se basan en los distintos sentidos de arché como origen y como principio, para comprender en qué medida puede resultar de interés para la (...) historia de la filosofía reciente tildar al pensamiento de Jacques Derrida como una interpretación democrática de Heidegger, y hasta qué punto la lectura agambeniana se muestra sesgada o limitada. Sostendremos que el gesto “democrático” de Derrida descansa en una cierta concepción de la literatura y de la performatividad de la que Agamben no aborda una lectura suficientemente crítica y precisa. La concepción literaria de la democracia por Derrida, aplicada a distintos aspectos como el tiempo, la muerte o la negatividad del lenguaje, opera una deconstrucción de la ontología heideggeriana y constituye el espacio democrático, así como el lenguaje, como momentos de espera para la irrupción de la alteridad. In creazione e anarchia, Giorgio Agamben distinguishes two divergent positions in the contemporary philosophy received from Heidegger’s thinking. While qualifying his own work and that of Reiner Schürmann’s as “anarchical interpretation”, he qualifies Jacques Derrida’s work as “democratic interpretation”. The purpose of this present study aims at valuing the scope of these designations, which are based on the different senses of arché as origin and as principle, in order to understand to which extent it is of any interest for the recent history of philosophy to name Jacques Derrida’s thinking as a democratic interpretation of Heidegger, and also, to which extent the agambenian reading seems biased or limited. We contend that Derrida’s “democratic” gesture lies on a given conception of literature and of performability of which Agamben does not undertake a sufficently critical and accurate reading. The literary conception of Derrida’s democracy applied to different aspects such as time, death o negativity of language, operates a deconstruction of the heideggerian ontology and embodies the democratic space, as well as the language, as moments of wait for the irruption of the otherness. (shrink)

El propósito del presente artículo consiste en indagar las diferencias de fuerza que sostienen el aparato conceptual de la obra de Suely Rolnik, para pensar una poética de la resistencia pasiva. Para ello, se abordará primero un análisis de la tradición biopolítica para distinguir una tendencia inmanentista (Foucault, Agamben) de otra que vincula la vida con la alteridad (Butler, Coccia). A continuación, se leerá esta segunda tendencia desde la teoría de la performatividad después de la deconstrucción, para proponer una (...) genealogía de la fuerza vulnerable que se denominará speech passion theory. En fin, el artículo enmarca en esta genealogía la fuerza afirmativa de Rolnik, y piensa desde ella la tarea de la política y el arte como una práctica estética más allá de la institución del arte. (shrink)

Este artículo analiza la teoría butleriana de los actos performativos y su crítica a las teorías substancialistas o esencialistas del género a la luz de la teoría leibniziana de la acción intencional con el objetivo de mostrar que no podemos disociar la performatividad de la intencionalidad ni, en consecuencia, de una comprensión práctica de la identidad personal. Para lograr este objetivo, realizo tres cosas: en primer lugar, un análisis de la teoría del género y la noción de “performatividad” (...) de Butler desde su crítica a las teorías naturalistas o esencialistas del género; en segundo, confronto su teoría de la performatividad con la teoría leibniziana de “acción intencional” y su noción de “agencia moral”; en tercer lugar, esbozo dos conclusiones: 1) solo podemos hablar de performatividad en términos de intencionalidad, y 2) hablar de actos performativos no implica disociar el género de nuestra identidad personal. (shrink)

En este trabajo se ofrece una propuesta de aplicación práctica del concepto de Pathosformeln acuñado por el historiador del Arte alemán Aby Warburg para los estudios literarios, estableciendo un vaso comunicante desde las imágenes representativas y visuales estudiadas por éste, hacia las imágenes mentales originadas en las descripciones de un texto literario, y las emociones que ellas comunican. Para ello, se escoge un variado corpus de ocho crónicas latinoamericanas, desde modernistas hasta el siglo XXI, cuyo tema sea la prostitución travesti, (...) acotando luego el ejemplo de aplicación a la exacerbación de la feminidad por parte de los protagonistas, y el punto de vista de los narradores al respecto, apoyado a su vez en la noción de performatividad de género de Judith Butler. Mediante citas textuales y comparación entre las representaciones de la prostituta travesti en estos textos de no ficción, se discute la aplicabilidad del concepto, así como las diferencias con el ampliamente estudiado uso de éste en la historiografía de las artes visuales. (shrink)

En este trabajo me ocuparé de reconstruir los diferentes paradigmas de lectura de Zur Kritik der Gewalt de Benjamin que proponen Jacques Derrida y Werner Hamacher alrededor de 1989. En primer lugar, se analizará cómo de diferente manera ambos autores definen la violencia en los términos de la performatividad del lenguaje: Derrida como una “fuerza diferencial” y Hamacher con el concepto de “afformativo”. En segundo lugar, cómo estos conceptos de performatividad consideran dos ejemplos políticos contrapuestos de la Kritik: (...) la “policía” y la “huelga general proletaria”. Finalmente, cómo el estrecho diálogo entre Derrida y Hamacher, más allá de la Kritik benjamineana, interroga los alcances ético-políticos del método de la deconstrucción. (shrink)

La metafísica popular es uno de los temas que aborda Arthur Schopenhauer en sus escritos menores. Aquél concepto representa lo que se denomina como “religión”, aunque en Schopenhauer va a tomar un matiz de performatividad más elevado e instaura un análisis que va más allá de la manifestación del dogma religioso. Para este autor, la religión, al igual que la filosofía, se presta para satisfacer la necesidad metafísica de los hombres. Luego de evidenciar la supremacía de la filosofía frente (...) a la religión, muestra las falencias de esta última. En la obra de Schopenhauer, la religión está bien y cumple un objetivo primordial para los hombres y en este sentido deviene metafísica popular, sin embargo, no puede desconocerse lo que ha hecho a través de la historia. Vamos a evidenciar en los comentarios que hace esta autor en el diálogo entre Filatetes y Demófeles en el segundo tomo de los Parerga y Paralipómena, algunas posturas filosóficas que están en favor de la religiosidad, aunque este no fue el objetivo centrar de Schopenhauer. (shrink)

Le but de cet article est de montrer pourquoi les sciences humaines sont plus nécessaires que jamais dans le cadre de l'enseignement à l'Université dans notre âge cosmopolite contemporaine. Nous avons besoin des sciences humaines, si nos établissements d'enseignement sont engagé à surmonter les menaces de politiciens bornés et des exécutifs afin de réduire l'éducation dans les écoles et les universités à une simple instruction en gestion sans orientation des cultures du monde exprimée dans l'art et la littérature, la connaissance (...) de langues, d'histoire et de la philosophie. Par conséquent, j'utilise les travaux théoriques de Paul Ricœur par rapport aux institutions d’éducation justes et éthiques, comme point de départ de ces arguments. . (shrink)

Quizá no sea desacertado destacar que cuando Étienne Balibar afirma que el sujeto-ciudadano rousseauniano constituye una «figura propiamente revolucionaria», no está simplemente mencionándolo desde una perspectiva teórico-política, pues está haciendo ver que la dualidad que comporta supone una figura revolucionaria en un sentido lingüístico y especulativo. En este artículo, nuestro propósito no es otro que analizar el triple alcance de la «invención teórica de Rousseau». Que las significaciones conceptuales no puedan ser simples o unívocas, es lo que en buena medida (...) intentaremos poner de relieve siguiendo su interpretación de algunas de las nociones medulares del Contrato social de Rousseau. (shrink)

El impacto que ha tenido la obra de Žižek dentro de la academia no deberíamos entenderlo como una mera formalidad frente al contenido de su teoría. Lejos de ser un iconoclasta, Žižek parece repetir un gesto riguroso y sistemático que ya encontramos en su autor de cabecera, Hegel. Žižek, Simon, Malabou, son convocados en este ensayo, en tanto renovadores de una lectura contemporánea de Hegel, para repensar la sistematicidad del texto hegeliano a partir del concepto de “intervención”. Pareciera como si (...) Hegel no buscase sistematizar jerárquicamente sus conceptos, sino demostrarnos una relación simétrica entre lo conceptual y lo no-conceptual. Simetría que co-implica a ambos términos en un plano de actividad incesante y frenética, invitándonos a pensar la intervención que redefine el límite entre uno y otro. (shrink)

In the article, I seek to analyse the notion of “resistance” in Judith Butler’s work, to examine how the author has deepen her own theory and reflexions. I begin with the concept of “performative subversion”, fundamental in her first works, and then I connect performativity and precarity to finally develop a performative theory of assembly. This article aims at rethinking ways of resistance that radicalise and pluralise democracy, in the meaning that Ernesto Laclau and Chantal Mouffe gave to the concept (...) of “radical and plural democracy”. (shrink)

En este artículo se explican los elementos esenciales de la teoría performativa de la manifestación de Judith Butler y su relación crítica con la teoría arendtiana de la acción política. La tesis que se defiende es que la performatividad corporeizada de las congregaciones de agentes excluidos o sometidos a precariedad en el espacio público, descrita por Butler, crea nuevos espacios de aparición, en sentido arendtiano. Sin embargo, y yendo más allá de Arendt, para Butler las congregaciones de estos agentes (...) constituyen el símbolo material de la precariedad a la que han sido sometidos y con sus cuerpos intervienen directamente en la vida política mediante acciones de resistencia. (shrink)

La II Conferencia Internacional El lugar del archivo de las violencias de Estado: reorganizaciones del poder bajo el neoliberalismo se desarrolló los días 2, 3, 9 y 10 de septiembre de 2021. Fue organizada por el Proyecto Anillos de Investigación “Tecnologías Políticas de la memoria: usos y apropiaciones contemporáneas de artefactos de registro de la violencia política”, de la Universidad Alberto Hurtado, el Museo de la Memoria y los Derechos Humanos y la Universidad Austral de Chile. A su vez, contó (...) con la colaboración de Memoria Abierta (Argentina), el grupo de investigación “Representaciones contemporáneas de perpetración de crímenes de masas” (España) y el Núcleo Milenio Arte, Performatividad y Activismo (Chile). En ese marco y como parte del panel “Activismos y registros feministas”, se presentó la ponencia “Si una mujer avanza, ningún hombre retrocede”, desarrollada por el equipo de trabajo del proyecto Insumisas de Memoria Abierta. La presentación que, a continuación compartimos, estuvo a cargo de Maisa Bascuas, Victoria Daona y Nancy Lucero y fue moderada por Alejandra Oberti quien junto a Verónica Torras coordinan el proyecto. (shrink)

El presente artículo tiene por objetivo rastrear los mecanismos fenomenológicos que, según la autora de teoría queer Judith Butler, operan en la base de los procedimientos de performatividad política. En esta línea, el artículo pretende analizar el poder de agencia de las subjetividades marginales como resistencia a la regularización político-ontológica de los marcos de reconocimiento. Dicho potencial biopolítico se nutre de la vulnerabilidad y precaridad de los cuerpos abyectos. En este contexto, se someterá a consideración el caso del colectivo (...) boliviano anarco-feminista Mujeres Creando, que por medio de su activismo artístico generan poderosas alternativas de reactivación de la agencia. (shrink)

En una época de éxodo masivo global, se explora el documental De Nadie (2005) de Tin Dirdamal, el cual, a través de una variedad de instancias narrativas, presenta la experiencia y condición migrante, aún actual, de centroamericanos en su tránsito por México en su camino hacia EE.UU. Frente a la exclusión en el pasado de personajes migrantes femeninos, el cine y la narrativa literaria contemporánea despliegan significados culturales y sociales que avivan la presencia de mujeres como protagonistas en el vertiginoso (...) cruce entre fronteras, bajo los regímenes de movilidad. Estas narrativas ponen en evidencia la trascendencia identitaria de las mujeres migrantes a partir del desplazamiento. En específico, en este trabajo se examina el documental De Nadie (2005) bajo la lupa de la performatividad de género de la hondureña María, antes y durante su recorrido migratorio. (shrink)

Actualmente, superada ya la antropología normativa, ¿qué entendemos por antropología? Las opiniones están divididas. Además de la investigación sobre la evolución importante para esta cuestión, deben ser tenidos aquí en cuenta cuatro paradigmas principales de la antropología: la Antropología histórica de origen alemán, las investigaciones antropológicas de las ciencias históricas desarrolladas en Francia, la antropología cultural o la etnología anglosajona y, finalmente, la Antropología Histórica (reflexiva) centrada en las ciencias humanas, que ha aparecido en una confrontación con los paradigmas precedentes. (...) Con ayuda de algunos ejemplos aducidos, cinco temas centrales para las ciencias de la educación serán analizados: el cuerpo, el otro, el aprendizaje mimético, imagen e imaginación, el ritual y la performatividad. Estos temas y la manera de tratarlos ponen de relieve el carácter transdisciplinar y transcultural de la Antropología histórica. (shrink)

Os medicamentos estão presentes no cotidiano de pessoas e sociedades de uma maneira inédita no âmbito da cultura. Do ponto de vista da economia, produção, circulação e consumo cresceram massivamente e integram de maneira decisiva os fluxos financeiros produtivos e rentistas que atravessam o planeta. Do ponto de vista das subjetividades, e enquanto objetos tecnológicos, eles atendem às demandas dos processos saúde doença, contribuem para a melhoria de diferentes performatividades humanas e ainda alimentam o sonho do melhoramento e da felicidade. (...) Com o objetivo de problematizar o lugar cultural e tecnocientífico dos medicamentos, este artigo percorre trabalhos de Madeleine Akrisch, François Dagognet, Philippe Pignare e Ronald W. Dworkin, que os abordam em diferentes perspectivas. Na sequência, discute os processos de medicalização e biomedicalização em curso nos dias atuais, destacando as questões do sujeito cerebral, do self neuroquímico, e do lugar atual da psicologia cognitiva. Em contraponto, retoma a figura do monstro, tal como abordada por Michel Foucault, para ativá-la como categoria da imaginação, da anomalia e da singularização, multiplicando os horizontes éticos que se colocam para a pesquisa conjunta entre tecnociências e subjetividades. (shrink)