O objetivo deste texto é analisar os argumentos de Jean-François Lyotard a respeito do filosofar enquanto transformação na obra intitulada Por que filosofar? Lyotard publicou esse livro em 1989, constituído por quatro conferências proferidas em 1964 intituladas i. Por que desejar?, ii. Filosofia e Origem; iii. Sobre a palavra filosófica e iv. Sobre filosofia e ação, durante a fase em que foi marxista crítico nos anos 60 e 70. Em 1986 Lyotard afirma que foi atacado injustamente por ter mudado sua (...) posição política a partir da publicação de 1971, a qual marca a ruptura em sua obra, intitulada Discurso, Figura, onde analisa o que é a figura e o que é o figural/figurativo. (shrink)

On a widely held characterization, triadic joint attention is the capacity to perceptually attend to an object or event together with another subject. In the last four decades, research in developmental psychology has provided increasing evidence of the crucial role that this capacity plays in socio-cognitive development, early language acquisition, and the development of perspective-taking. Yet, there is a striking discrepancy between the general agreement that joint attention is critical in various domains, and the lack of theoretical consensus on how (...) to account for it. This paper pursues three interrelated aims: (i) it examines the contrast between reductive and non-reductive views of (triadic) joint attention, by bringing into focus the notion of recursive mindreading; (ii) it assembles, advances, and discusses a number of arguments against reductive views; (iii) finally, in dialogue with some prominent non-reductive views, it outlines the case for a non-reductive view that gives pride of place to the idea that co-attenders relate to one another as a ‘you’. (shrink)

A tese principal deste artigo é que se nos perguntarmos pela referência do conceito “alienação”, nos encontraremos na posição de ter que admitir que ela é ambígua. Faço uso do termo ambiguidade referencial para apontar duas fontes de ambiguidade: (i) pode se referir ao trabalho como objeto ou sujeito da alienação; (ii) pode designar ou não uma referência. Argumento a literatura marxista de apoio não explicitou essa ambiguidade, pois está presa no paradigma de uma “leitura genitivo-subjetiva”. Não se trata, porém, (...) de defender uma “leitura genitivo-objetiva”, mas mostrar que a sua plausibilidade ajuda a esclarecer que os textos do “jovem Marx” eram ambíguos. Para isso, procuro mostrar o que uma “leitura genitivo-objetiva” diria sobre três contextos específicos de uso de “alienação” e “estranhamento”: Manuscritos de 1844 (parte 1), A Sagrada Família e A Ideologia Alemã (parte 2). Busco também explicitar como essa leitura só faz sentido sob a pressuposição de um nominalismo semântico. (shrink)

It’s constitutive of classical theism that there is a necessarily existent personal god who is also the creator of the universe, where the latter claim includes at least the following three theses: (i) God is wholly distinct from the natural world; (ii) God is the originating or sustaining cause of the natural world; and (iii) God created the natural world ex nihilo, i.e., without the use of pre-existing materials. Call this tripartite component of classical theism the classical view of creation. (...) In this paper, I offer a new argument against classical theism. In particular, I argue that creation ex nihilo is prima facie impossible, and that since the doctrine of creation ex nihilo is constitutive of classical theism, classical theism is false. (shrink)

En este trabajo se analizarán las nociones de “Espacio aliento” y “Espacio cualquiera” desarrolladas por el filósofo francés Gilles Deleuze (1925-1995) en Cine I: La imagen-movimiento, Cine II: La imagen-tiempo y en sus lecciones de Cine dictadas en la Universidad de Vicennes entre 1982 y 1984. La hipótesis principal es que estos espacios tienen la característica de ser pro-nominales, puesto que las personas se desintegran en ellos, perdiendo si individualidad, luego de un proceso de absorción e interacción con la atmósfera (...) del mismo. Esta desterritorialización sería análoga a aquella del paisaje pictórico, debido a lo cual un análisis de los espacios cualesquiera y espacios-aliento es pertinente para abordar la estética deleuziana. (shrink)

Thomas Aquinas summarizes almost exclusively the attribute of knowledge in God in Q. D. De Veritate II: De scientia Dei. The absence of confrontation, in its substance, between this text and contemporary studies, referring primarily to the Sacred Doctrine or Theology as science, are treated in this paper integrally with those investigations. However, the approaches differ substantially. In those studies the metaphysical question for theology as a science is prioritized; in this work, however, the essence of God as a science (...) is highlighted. (shrink)

"Do I believe to understand or do I understand to believe? From an analysis of chapters II and III of Fides et ratio, and the texts of St. Thomas Aquinas, an analysis is sought that aims to offer a response that reconciles these two ambits within an anthropological perspective.".

This article aims to show the objections made by Arthur Schopenhauer (1788-1860) to Immanuel Kant’s doctrine of right (1724-1804). Based on the main Schopenhauer’s work we’ll be able to explain the five points of disagreement between Schopenhauer and Kant: (i) Kant tries to separate right sharply from ethics; (ii) the definition (Bestimmung) of the concept of right; (iii) the right to property (what is the basis of this right and if its exists outside the State); (iv) the purpose of the (...) State; and (v) the right to punish. (shrink)

O presente artigo almeja demonstrar o projeto de Husserl, de construção de uma ciência rigorosa. Primeiramente, demonstrar-se-á como oconceito pode ser utilizado como um recurso à tentativa psicologista de fundamentação da teoria do conhecimento. Para tal, é imprescindível a distinção entre leis ideais e leis fáticas, isto é, entre o plano real e ideal. Por fim, almeja-se demonstrar queembora o termo “rigor” apareça ao público principalmente em seu artigo Philosophie als strenge Wissenschaft(1911), é possível notar que esta pretensão acompanha, de (...) um modo geral, a sua obra. Mesmo dentre as três grandes fases de seu pensamento i) Halle (1887-1900); ii) Göttingen (1901-1916) e iii) Freiburg (1916-1938), pode-se perceber que o conceito de “rigor” em Husserl, diz respeito ao projeto de construção de uma doutrina apriorique escape à qualquer tipo de relativismo e que constitua as bases para a legitimidade do conhecimento, aplicando-se, inclusive, às demais ciências. (shrink)

En su encierro durante la II Guerra Mundial, Althusser, según declaró, solamente tuvo al alcance un libro: los Pensées de Pascal, un clásico que, tras la reflexión religiosa, también planteó problemas epistemológicos, históricos y sociológicos de tal manera que en él se pueden encontrar rasgos “profundamente materialistas”. [1] La influencia de Pascal es expresa, cuando Althusser recoge la parábola de la conversión religiosa para explicar (insuficientemente) el fenómeno de la interpelación ideológica. Pero los textos de Pascal contienen intuiciones que sobrepasan (...) los límites de la teoría althusseriana y que se pueden rastrear a la luz de la teoría psicoanalítica de la ideología tal como ésta es elaborada por los autores de la escuela eslovena. [1] L. Althusser: Filosofía y marxismo. Entrevista por Fernanda Navarro , Madrid, Siglo XXI, 1988, pp. 46-47. (shrink)

Desde o Concílio Vaticano II, a Igreja Católica tem motivado o progresso social da humanidade em prol de uma educação que envolva o “bem comum” e o “direito universal”. O Papa Francisco propõe a celebração de um Pacto Educativo Global, unindo toda a sociedade para que se renove o amor por uma educação mais aberta e inclusiva em prol das futuras gerações. Através de políticas públicas coerentes com as múltiplas realidades, valorizando uma educação centrada na pessoa em consonância com o (...) coletivo, direcionando para uma educação humanizadora com a meta de formar seres humanos com valores éticos e morais. Uma educação em que o ato de ensinar e aprender seja ressignificado no que já se traz de bom e que realize, assim, transformações profundas nos espaços, nas culturas e nos diferentes ambientes institucionais, com os quais colabora-se na construção, melhoria e mudança em prol de um mundo mais solidário e fraterno, começando pela transformação de cada pessoa humana. (shrink)

This volume has 41 chapters written to honor the 100th birthday of Mario Bunge. It celebrates the work of this influential Argentine/Canadian physicist and philosopher. Contributions show the value of Bunge’s science-informed philosophy and his systematic approach to philosophical problems. The chapters explore the exceptionally wide spectrum of Bunge’s contributions to: metaphysics, methodology and philosophy of science, philosophy of mathematics, philosophy of physics, philosophy of psychology, philosophy of social science, philosophy of biology, philosophy of technology, moral philosophy, social and political (...) philosophy, medical philosophy, and education. The contributors include scholars from 16 countries. Bunge combines ontological realism with epistemological fallibilism. He believes that science provides the best and most warranted knowledge of the natural and social world, and that such knowledge is the only sound basis for moral decision making and social and political reform. Bunge argues for the unity of knowledge. In his eyes, science and philosophy constitute a fruitful and necessary partnership. Readers will discover the wisdom of this approach and will gain insight into the utility of cross-disciplinary scholarship. This anthology will appeal to researchers, students, and teachers in philosophy of science, social science, and liberal education programmes. 1. Introduction Section I. An Academic Vocation Section II. Philosophy Section III. Physics and Philosophy of Physics Section IV. Cognitive Science and Philosophy of Mind Section V. Sociology and Social Theory Section VI. Ethics and Political Philosophy Section VII. Biology and Philosophy of Biology Section VIII. Mathematics Section IX. Education Section X. Varia Section XI. Bibliography. (shrink)

A gênese histórica da paróquia e seu desenvolvimento estrutural em relação à história da Igreja é a problemática central à qual este texto está subordinado. Por esta razão, o texto parte da etimologia do termo paróquia à compreensão de suas origens e matrizes dentro da concepção do cristianismo nascente e em suas raízes bíblicas, sem a pretensão de apresentar críticas e reformulações da estrutura paroquial. O respectivo trabalho toma como alicerce os decorrentes períodos e fatos históricos da Igreja para caracterizar (...) e contextualizar o desenvolvimento da paróquia que, desde os primórdios, está subordinada a estruturas de autoridades eclesiais. O seguinte texto vale-se de documentos importantes que contextualizam a visão, função e organização da paróquia como parte fundamentalmente integrante do corpo eclesial, bem como conceituam juridicamente esta comunidade de fé, célula da Igreja Particular. Após um apanhado geral da genealogia eclesiástica, com o desenvolvimento paroquial no seu interior, o presente trabalho atem-se a contextualizar a visão que a paróquia assumiu dentro da eclesiologia do XXI Concílio Ecumênico da Igreja Católica, o Concílio Vaticano II e do Código do Direito Canônico de 1983 em comparação com o Código Pio-beneditino. Com isso, o presente texto intui proporcionar fundamentos a futuros estudos e questionar a efemeridade. (shrink)

En este trabajo se estudian las iniciativas reformadoras del prelado sevillano Cristóbal de Rojas, que rigió la sede de Sevilla desde 1571 hasta 1580. Llegó a esta sede avalado por su larga experiencia en el gobierno de los obispados de Oviedo, Badajoz y Córdoba y por su conocimiento directo de los programas de reforma formulados en el Concilio de Trento, del que fue conciliar, y en el Concilio Provincial de Toledo de 1565-1566, que presidió por orden de Felipe II. (...) En esta obra se edita también su correspondencia con Felipe II sobre la vida cristiana en Sevilla. (shrink)

Este artículo trata de una inscripción constructiva omeya andalusí del año 387 / 4 enero 997-2 enero 998, hoy perdida, pero transmitida a través de un resumen castellano incluido en una lápida de 1259 "reparada" en 1575. Se intenta la restitución del texto árabe original y se estudian los hechos y los personajes documentados.

This paper studies an Umayyad Andalusi foundation inscription, dated 387/4 January 997-2 January 998, which is no longer extant but has been transmited in a summary in Castilian on a tablet dated 1259 and repaired in 1575. An attempt is made to deduce the original Arabic text, and the documented facts and persons are discussed.

Desde tiempos remotos la apariencia ha sido uno de los instrumentos más importantes en el hombre para expresar sus sentimientos e ideologías. Como una seña de identidad ha servido siempre para establecer el orden social y el rango de cada individuo. Los monarcas conscientes del poder de la imagen, utilizaron todos los elementos a su alcance para conquistar a través de la vista a sus súbditos. La indumentaria, sus adornos, gestos y actitudes, sirvieron para suscitar la admiración y el respeto. (...) En esta escenografía el rey se presentaba como figura principal rodeado en numerosas ocasiones de su familia, jugando sus hijos un papel fundamental como continuadores de su estirpe. En España, donde no existía la ley sálica, la Infanta, como descendiente y posible heredera del rey, tenía la misión de reflejar los valores de su dinastía y asegurar su supervivencia. Isabel Clara Eugenia y Catalina Micaela, hijas de Felipe II e Isabel de Valois, encarnaron el poder de la monarquía absoluta de su padre y contribuyeron a personificar sus virtudes. A través de sus retratos y de diferentes documentos de los Archivos Generales de Palacio y de Simancas, el presente trabajo analiza la apariencia y la representación de las infantas Isabel Clara Eugenia y Catalina Micaela en la corte de Felipe II. (shrink)

Fr. Tomás de Mercado, O.P., and Fr. Bartolomé Frías de Albornoz, Spanish economists of the era of Philip II (later half of 16th century) proposed monetary theories, they were the real pioneers in what has become some of the most outstanding modern monetary theories. Mercado suggested some ideas on "welfare economy". Frías put forward the "quantity ecuation", formulated by the "classical economists", two centuries later.