Memory, as is well known, makes up a large part of our identity (even though the criterion of this “identity” is controversial). Documents – understood as inscriptions – make up our external memory in a peculiar way: they constitute both a stable anchor and a reference-point for our personal transformations over time. There is, however, also an internal memory, residing in our brain. This is based in part on external documentation; but it is of course not exclusively tied thereto. Rather (...) it evolves dynamically over time, in part reflecting ethical debates which we carry on within ourselves and which is influenced also by emotional factors, for example as we try to erase memories that are unpleasant. If, for example, the internal memory of some offense against our person is erased, then the motivation to testify against those who offended against us no longer exists or is greatly reduced, and this is so even though the documents that record the offense remain. Our motivations here depend on the emotional factor in our memories; once this has been lost, even though the autobiographical, episodic memory still remains, then the value-significance of the event fades from our view, and with it the impulse to act. Emotions are in large part responsible for creating a bond with documents; they make it possible for our internal and external memories to have significance. There must be some degree of emotional resonance in inscriptions relating to events in the past, which arises out of our own experience of these events and from our memory of these experiences, for these inscriptions to have significance in our lives. Documents are thus fundamental. But for ourselves and for our social lives, they must be supplemented by internal memories. (shrink)

La Giovanna di Bresson mette a fuoco la dialettica tra documenti storici e finzioni narrative: una riflessione attenta sul rapporto tra memoria e limiti insuperabili di ogni tentativo di rappresentazione.

In Italy, during the first wave of the Covid-19 pandemic, the Italian Society of Resuscitators and Pain Therapists (SIAARTI) and the Italian National Bioethics Committee (CNB) published ethical guidance on the allocation of scarce intensive care resources. In this paper, we outline and compare these documents in detail, highlighting differences and similarities. In particular, we argue that major differences exist with respect to the principles and values underpinning the documents and the normative allocation criteria proposed. Conversely, similarities can be traced (...) with respect to a functional rather than substantial endorsement of the age criterion, the importance of transparency, and the consideration over healthcare professionals’ responsibility regarding allocative decisions. In conclusion, we argue that Italy has lacked a comprehensive and publicly-accountable policy articulating principles and operational criteria geared to strengthen the “ethical preparedness” of the country in dealing with current and possible future public health emergencies. (shrink)

I examine the passages where Aristotle maintains that intellectual activity employs φαντάσματα (images) and argue that he requires awareness of the relevant images. This, together with Aristotle’s claims about the universality of understanding, gives us reason to reject the interpretation of Michael Wedin and Victor Caston, on which φαντάσματα serve as the material basis for thinking. I develop a new interpretation by unpacking the comparison Aristotle makes to the role of diagrams in doing geometry. In theoretical understanding of mathematical and (...) natural beings, we usually need to employ appropriate φαντάσματα in order to grasp explanatory connections. Aristotle does not, however, commit himself to thinking that images are required for exercising all theoretical understanding. Understanding immaterial things, in particular, may not involve employing phantasmata. Thus the connection that Aristotle makes between images and understanding does not rule out the possibility that human intellectual activity could occur apart from the body. (shrink)

Este trabajo forma parte de una investigación que, en el cruce entre materialidades estéticas latinoamericanas contemporáneas y reflexiones de diversas corrientes materialistas posthumanas, indaga las figuras que adquieren la materia humana y no humana, sus modos de existencia y sus interacciones posibles. El libro La memoria de las cosas (2015) de Gabriela Jáuregui articula, en ese sentido, un espacio de percepción y de sensibilidad ante la materia capaz de tensionar los binomios jerárquicos que rigen las distribuciones de lo existente: humanidad/no (...) humanidad, naturaleza/cultura, cuerpo/mente, inerte/agente, entre otros. La pregunta por la escritura, que retoma las relaciones entre materia y discurso, la naturaleza de significación y las concepciones de las prácticas estéticas, memoriales y de conocimiento, habilita una lectura de los textos literarios en tanto materialidades intra-actuantes, que conforman ensamblajes humanos-no humanos y participan de los devenires en curso del mundo. (shrink)

Este artigo examina o papel desempenhado por Schafick Jorge Handal no processo de conversão política do Frente Farabundo Martí para a Libertação Nacional, no período de pós-guerra. Aqui são analisados os principais debates vinculados à redefinição política e ideológica do FMLN, à liderança do partido e à democracia interna. Este processo foi marcado por fortes disputas entre as lideranças das antigas organizações político-militares que compunham a FMLN. Handal foi o principal protagonista dessas lutas, nas quais que ganhou poder e reconhecimento (...) interno. No entanto, ele morreu subitamente em 2006, quando o processo de ‘unificação’ estava avançado, mas não consolidado. Porém, na memória oficial do partido, Handal tornou-se o principal referente identitario do FMLN de pós-guerra, apesar de que seu triunfo traduziu-se na saída de três das cinco organizações que integravam o FMLN. (shrink)

Review BARROZO, Victor Breno Farias. Modernidade religiosa : memória, transmissão e emoção no pensamento de Danièle Hervieu-Léger. São Paulo: Fonte Editorial, 2014.

O documento aqui transcrito é uma memória descritiva das povoações da antiga capitania de Porto Seguro. Depositado no Arquivo Nacional do Rio de Janeiro, o documento foi escrito pelo ouvidor interino João de Almeida Freire e é datado de 1817. Dentre as inúmeras informações contidas no manuscrito, destacam-se as narrativas, as imagens e as memórias formuladas sobre a presença e participação dos povos indígenas na história do atual extremo sul da Bahia.

El siguiente texto pretende articular, en un plexo de sentido crítico, la potencia filosófico-política que se encuentra en una serie de posturas como la filosofía latinoamericana, el control cultural, la teoría crítica y la memoria, que impugnan, defienden y respaldan, en un mismo universo hermenéutico, la validez del pensamiento heterogéneo, haciendo de la crítica al pensamiento único y del rescate por las ontologías otras un “silbar en medio del ciclón”.

Normal 0 21 false false false MicrosoftInternetExplorer4 Esta experiência interdisciplinar buscou como desafio discutir entre adolescentes de uma escola pública do Município de Vila Velha/ES o conceito de patrimônio cultural e, a partir desse conceito, reconhecer os bens materiais e imateriais formadores do patrimônio daquele município. O trabalho de campo resultou na criação estética coletiva de uma leitura do Convento da Penha, que foi retratado pela técnica de mosaico em papel. A obra encontra-se em exposição permanente no hall da escola (...) denominada Unidade Municipal de Ensino Fundamental” Profa. Nair Dias Barbosa”, situada em Vila Velha – ES. Palavras chave: Convento da Penha. Lugares de memória. Identidade Cultural. (shrink)

RESUMENEsta nota crítica reseña un reciente libro sobre el filósofo español Emilio Lledó. El legado de la hermenéutica y os retos que plantea para el pensamiento filosófico en nuestro tiempo son algunas de las principales cuestiones tratadas.PALABRAS CLAVEHERMENEÚTICA-MEMORIA FILOSÓFICA-LLEDÓABSTRACTThis critical note reviews a recent book on the Spanish philosopher Emili Lledó. the legacy of hermeneutics and the challenges it raises for philosohpical thought in our times are some of the main issues discusseedKEYWORDSHERMENEUTICS-PHILOSOPHICAL MEMORY-LLEDO.

RESUMO O presente ensaio tem como interesse aproximar psicanálise e filosofia, respectivamente a partir de Freud e Ricoeur. Tendo o segundo se dedicado de modo profundo a pensar a obra freudiana, o objetivo é trazer à tona questões sobre a transferência, fenômeno essencial para a clínica psicanalítica, reconhecida por Ricoeur como uma das ideias dominantes em Freud. O intuito é abrir possíveis trajetos para a reflexão, sob mediação da filosofia hermenêutica ricoeuriana, a partir da formulação e da compreensão do conceito (...) de transferência em psicanálise, a fim de pensar como o mesmo poderia contribuir para os estudos filosóficos e políticos sobre memória, enquanto importante categoria para pensar e agir no espaço público. (shrink)

La pubblicazione di questo volume risponde a diverse esigenze. Prima fra tutto di stimolare un dibattito interdisciplinare intorno a uno fra gli argomenti che maggiormente suscitarono l'interesse di Francesco Iengo: il concetto di metropoli, o meglio la macroarea concettuale, a cui si collega la riflessione sulla società e sulla civiltà moderna e sull'idea stessa di modernità. Ulteriore preoccupazione è stata quella di di evitare il classico omaggio "alla memoria" confrontandoci con lavori scientifici di Iengo in modo interlocutorio, eludendo malinconiche rimembrwnze (...) e sterili piaggerie accademiche. Il risultato è un quadro collettivo movimentato e ampio che spazia storicamente e geograficamente, in una varietà di approcci e di spunti, tra estetica, filosofia, letteratura, antropologia, cinema. (shrink)

Tras un minucioso análisis de las aprehensiones claras y distintas que las potencias pueden recibir tanto natural como sobrenaturalmente, San Juan de la Cruz descubre que ninguna de ellas es medio proporcionado para la unión mística. Dicho hallazgo conduce al santo al desarrollo de una elevada y recia doctrina: para no impedir la infusión de las virtudes, el espiritual debe ejercitarse en la privación voluntaria de dichas aprehensiones. El presente artículo es una meditación filosófica sobre un tema esencial de la (...) teología espiritual: la purificación de la memoria, durante la noche activa del espíritu. La tesis a demostrar es que la memoria es tanto un sentido interno como una potencia, cuya operación es principio de la unidad de la existencia y fundamento del ethos. (shrink)

La ideación artística y arquitectónica está en gran medida configurada a partir de un concepto o metáfora que rige los diseños como síntesis de nuestro pensamiento y que, posteriormente, se ve confrontada con el lugar, creando con ello una cierta tensión entre paisaje e intervención proyectual. Este artículo explora el concepto de «corte» de Sverre Fehn, tomado como elemento simbólico de resistencia ligado al tiempo, al lugar y a la memoria, como idea generatriz, basada en analogías conceptuales que el artista (...) aplicaba en sus proyectos. Así, un simple gesto, una grieta, una hendidura o incluso un vacío en el terreno, es tomado como memoria pues, de algún modo, configura la idea del lugar que recorremos con la mirada y remite al testimonio de otro tiempo mientras lo experimentamos en diálogo permanente con el paisaje en el que se inscribe. Se crea así una relación intensa entre luz, espacio, materia y memoria con el horizonte paisajístico, como límite de la obra. Este artículo realiza un recorrido por diferentes obras artísticas, arquitectónicas e incluso patrimoniales. Su denominador común es el concepto «corte», un elemento de permanencia que facilita una lectura integradora desde el proyecto, en un intento por cruzar e, incluso, vincular el lenguaje empleado entre las disciplinas para diluir las fronteras, traspasar los límites, recobrar la memoria y establecer, como diría Rosalind Krauss, un nuevo «territorio expandido». (shrink)

Nel 2009, prendendo le mosse da articoli e libri pubblicati negli anni precedenti, Maurizio Ferraris proponeva la “documentalità”, una ontologia sociale che, a differenza della received view basata sull’intenzionalità collettiva, individuava il fondamento degli oggetti sociali negli atti iscritti. Prendendo come spunto due oggetti sociali tipicamente torinesi – il capoluogo piemontese è il luogo di nascita del filosofo – e cioè la casa automobilistica Fiat e l’Università di Torino, in questo breve saggio si discutono alcune tra le tesi che caratterizzano (...) una ontologia sociale siffatta. Particolare attenzione viene data alla tesi secondo cui l’identità di un oggetto sociale e la sua permanenza attraverso il tempo dipenderebbero dall’iscrizione che ne è alla base anziché, come per esempio nella posizione searliana, dall’oggetto fisico sottostante. Questa tesi, si sostiene, acquisisce particolare pregnanza nell’epoca del web, quell’acceleratore della documentalità, per dirla con le parole del filosofo, che ha la caratteristica di mostrare nella sua evidenza la struttura stessa della realtà sociale e, in tal modo, di diventare uno strumento per il cambiamento. Mettendo in luce la linea concettuale che unisce Documentalità (2009) con uno dei lavori più recenti di Ferraris, Mobilitazione totale (2015), si articola e si sostiene l’idea secondo cui il web svolge una duplice funzione. Da un lato, rivelare l’emergere della società dalla natura, riproducendo in tempi osservabili e in un ambiente monitorabile, quello di cui non è possibile essere spettatori diretti. Dall’altro, renderne evidente la struttura ultima che, appunto, è una struttura documentale. (shrink)

The investigation presents a hermeneutics of memory in Nietzsche’s mature texts in the light of contributions of Aristotle and Thomas Aquinas. At the First Dissertation of Towards the Genealogy of Morals, Nietzsche introduces the influence that memory exerts on the capacity for reflection and action. The mnemotechnical procedure that the German philosopher analyzes is Thomas Aquinas’ commentary on Aristotle’s reminiscence. Aquinas identifies the ordering of what is wanted, the investment of the spirit, frequent meditation and the taking of the chain (...) of pending issues as fundamental points for the activity of memory. And, at these points, Nietzsche identifies morality as a key component in the memorization process. It will analyze some approximations and distances between the Nietzschean and Thomist theses and to what extent morality operates in the sense of detecting memory activity. (shrink)

Este artigo trata das mudanças ocorridas no universo religioso católico da Diocese de Nova Iguaçu, localizada na Baixada Fluminense, região metropolitana do Estado do Rio de Janeiro, conhecida pela situação de pobreza e pela violência, em especial por ação de grupos de extermínio. O evento que serve de base para investigamos tais mudanças ficou sendo denominado de Chacina da Baixada, que deixou 29 pessoas mortas e uma ferida no bairro da Posse em Nova Iguaçu. A diocese prontamente se mostrou solidária (...) com as famílias das vítimas, cobrando desde o primeiro momento providências das autoridades locais. Entretanto, as visões sobre o envolvimento eclesial se dividem conforme a proximidade dos agentes religiosos, em especial os leigos, da área física dos assassinatos. Assim, os que residem e trabalham pastoralmente mais próximo à localidade apresentam reticências, silêncios e receios não apresentados por leigos entrevistados de outras localidades. Percebemos que, embora haja consenso quanto à necessidade de mobilização da Diocese quanto ao caso, as percepções são abaladas pelo medo que constantemente rege as experiências cotidianas dos moradores daquela região. (shrink)

Questo articolo si propone come contributo alla teoria della rêverie degli elementi naturali sviluppata da Gaston Bachelard. Si argomenterà che la contemplazione del mare sollecita una visione particolare del mondo che può affettare le nostre idee del tempo e della memoria. Sulla scia del famoso detto di Eraclito, quella del fiume è sempre stata l’immagine principale per descrivere la natura inafferrabile del tempo; ma il mare, il luogo dove finiscono tutti i fiumi, fornisce una perfetta analogia naturale per la conservazione (...) del «passato in sé» attorno cui Henri Bergson ha costruito la sua teoria della durata e della memoria: niente scompare davvero, e così il passato viene dotato della consistenza e della vivida eternità che la filosofia tradizionale attribuiva all’essere. Intercessori dal panorama letterario, uniti alla considerazione filosofica di alcune immagini ricorrenti – specialmente quelle del relitto e della città sommersa – aiuteranno ad approssimare la rêverie marina al pensiero di Bergson, approssimazione che si compirà nella conclusione. (shrink)

Ha scritto Adorno: «la verità hegeliana non è più nel tempo, come era quella del nominalismo, e non è al di sopra del tempo, alla maniera ontologica: il tempo diventa per Hegel un suo momento». Un movimento complesso intreccia e separa l’eternità del Concetto dalla sua realtà temporale: la comprensione più precisa di questo rapporto resta una chiave di interpretazione fondamentale dell’idealismo hegeliano. Di questo problema la Fenomenologia dello Spirito offre un'immagine indicativa: racconta l’innalzamento della coscienza naturale fino al Sapere (...) Assoluto, che trascende il tempo. Il presente studio scorge nella memoria il motore di questa progressione: analizzando anche gli altri testi jenesi, l’autore ricostruisce la capacità speculativa della memoria, in grado di trasformare il passato temporale nel passato senza tempo dell’attività del pensiero. Una trasformazione, tuttavia, che supera il tempo nella stessa misura in cui ne rende visibile la qualità storica. (shrink)

El hábito cartesiano constituye el elemento clave que posibilita la implantación de determinadas regularidades en mente y cuerpo, facilitando la intervención del sujeto en ambas dimensiones. Así, se observa cómo el hábito juega un importante papel en propuestas cartesianas centrales ― la asunción del método, los prejuicios de la infancia o la educación de las pasiones―, de forma que toda comprensión que se dirija a examinar éstas, deberá referirse previamente al concepto cartesiano de hábito. El presente artículo tratará, en consecuencia, (...) de elucidar el sentido de hábito. Para ello se efectuará una distinción entre los tipos de movimientos encargados de generar distintos hábitos y las diversas formas de memoria que permiten preservar las conexiones sobre las que éste se genera. Una vez ofrecida esta explicación sobre cómo se producen los hábitos, se propondrá una categorización apelando a la distinción establecida por Descartes entre alma y cuerpo. (shrink)

En el artículo proponemos que la novela Mezquina memoria del escritor Antonio Gil actualiza la compleja relación entre poesía e historia que instituye a La Araucana de Alonso de Ercilla como canto épico fundacional. Según esta propuesta de lectura, Mezquina memoria se configura a partir de una hipótesis que constantemente se frustra y que dice relación con la imposibilidad de construir un relato --unitario, un “gran relato”-- sobre la escritura de Ercilla como acto poético creador. De esta manera, la dimensión (...) mitohistórica de la novela da lugar a una lectura crítica de Chile como territorio simbólico. In this text we propose that the novel Mezquina memoria, of the writer Antonio Gil, updates the complex relationship between poetry and history that establishes the La Araucana, of Alonso de Ercilla, as a foundational epic. In our proposal for reading, Mezquina memoria is configured from a hypothesis that constantly frustrates and that said relationship with the impossibility of constructing a story --unitary, a “meta recit”-- about the writing of Ercilla as an act of poetic creation. In this way, the mythistorical dimension of the novel, gives rise to a critical reading of Chile as a symbolic territory. (shrink)

¿Cuáles son los criterios para establecer qué es lo que toca aquí y ahora? ¿Cómo se las arregla la prudencia para dirigir nuestra acción? ¿Cómo valorar la acción ejecutada y reconocernos en ella? El artículo presenta estas y otras cuestiones que plantean problemas en tomo al obrar humano. La relación que me interesa tratar es la que mantiene unidos tres conceptos:retórica, memoria y prudencia. Propongo su articulación y sostengo que esta misma ofrece una herramienta hermenéutica apropiada en aquello que llamamos (...) buenas acciones. Porque el modo como permite relatar lo que nos pasa cuando vivimos y actuamos es aquel en el que podemos reconocernos de una manera más plena. (shrink)

En el siguiente articulo tomaremos los lineamientos expositivos de La memoria, la historia, el olvido, para reconstruir el dialogo que Ricoeur establece entre Heidegger y Husserl. En estas paginas descubriremos que, pese a que esta obra se publico casi veinticinco anos mas tarde que “Fenomenologia y hermeneutica”, en ella se concretizan las premisas acerca del tipo de vinculo que debe haber entre la hermeneutica y la fenomenologia, en el sentido en que, por una parte, la fenomenologia es el presupuesto de (...) la hermeneutica y, por la otra, la fenomenología no puede constituirse a si misma sin un presupuesto hermeneutico. Quisieramos tambien sostener que, pese a que, en La memoria, la historia, el olvido la fenomenologia se identifica con el plano ontico y la hermeneutica con el ontologico, las objeciones a la fenomenologia husserliana de la memoria estan basados en los planteos de Heidegger, y que la categoria con la que se pretende superar a la ontologia heideggeriana, la carne, fue originalmente elaborado por Husserl. (shrink)

La aproximación al problema del Holocausto requiere también una contextualización: la de nuestra propia historia. Si las formas de denegación del Holocausto son frecuentes -y eficaces- en una cultura que no acepta los límites ni la responsabilidad solidaria, la que nos impide volver sobre nuestras propias huellas, la memoria de Sefarad, puede ser especialmente grave, pues convertiría a la Shoah en un tema más que en un proceso que nos implica. Analizar las formas de estigmatización y exclusión de los judíos (...) que se dieron en la Península y la denegación de esta historia de nuestro pasado más reciente, es un paso previo a la reflexión sobre las causas de la «distancia» respecto al Holocausto en la Segunda Guerra Mundial. Las razones morales se encarnan también como razones biográficas. (shrink)

La decisión de Angela Merkel de abrir sin reservas las fronteras de su país en 2015 a cientos de miles de refugiados representa uno de los acontecimientos más relevantes de la historia de Alemania en el siglo xxi. Tanto la determinación de la canciller como la actitud manifestada por la mayoría de los ciudadanos han de ser interpretadas en el contexto de una historia caracterizada tanto por el sufrimiento infligido por Alemania como por el sufrimiento propio derivado de los conflictos (...) bélicos en los que se vieron inmersos. A este respecto, el humanitarismoalemán posterior a 1990 se debe en parte a una deudacon el pasado: bien como restitución del daño causado, bien como recordatorio del dolor sufrido. Ámbitos tan diversos como el discurso político o la literatura contribuyeron durante décadas a conformar una memoria cultural que prestaba especial atención al traumático siglo xx y a las responsabilidades nacionales que aún no habían prescrito. (shrink)

Con el nombre de política de la justa memoria el pensador francés Paul Ricoeur elabora un ambicioso proyecto filosófico sobre la representación del pasado. Es un proyecto estructurado alrededor de tres elementos: deber de memoria, trabajo de la historia y deber de justicia. Este artículo de reflexión recoge algunas propuestas de Ricoeur alrededor de esta política de la justa memoria, la cual implica recuperar y usar el pasado, pero también pensar críticamente sobre sus abusos en el presente, además de encontrar (...) el sentido de justicia y de promesa en la memoria justa. (shrink)

El propósito del artículo es explicar el genocidio de la Unión Patriótica en clave de la economía nacional y su ubicación estratégica a partir de una aproximación teórica desde algunos elementos propuestos por Antonio Negri y Michael Hardt. Como conclusión se destaca que el genocidio de la up fue consecuencia de su poderío local, que ponía en riesgo la continuidad de las clases políticas dominantes en razón de sus propuestas como colectivo político. Así mismo, este hecho produjo que a raíz (...) de su origen se construyera sobre ellos un relato negativo de enemigos de la sociedad civil. Por último, las propuestas de memoria que se identificaron son consecuencia de la conquista y de la lucha social por parte de las víctimas. (shrink)

Este artículo presta atención a la investigación del oído llevada a cabo por el otorrino Alfred Tomatis en relación a su influencia para unas antropologías sonoras que, apoyadas en aquella, alcanzan a la filosofía de la música. La comprensión de esta como memoria sólo es posible desde una modulación sonora de la antropología, esto es, aquella que hace del oído un hilo conductor para una nueva teoría del hombre. Para este proyecto, Sloterdijk se apropia del tema «gnóstico» del «extrañamiento del (...) mundo». Y la audacia de Trías residirá justamente en revertir los hallazgos de su fenomenología musical sobre la antropología, resultando en un cuestionamiento del primado de la muerte en las «filosofías de la existencia»: frente a la clausura de la finitud, «el giro musical de la filosofía» se propone recuperar para el pensamiento una finitud abierta a la trascendencia, que no es sino el futuro como dimensión (escatológica) del tiempo. (shrink)

La cuestión que se plantea es la relación que puede haber entre la crisis de legitimación de las sociedades contemporáneas, tras el declive de los grandes sistemas teóricos y metafísicos previos a la Ilustración, y la actual proliferación de las políticas de la memoria histórica. Apoyándose en los autores contemporáneos Paul Ricœur y Hannah Arendt, en este trabajo subyace la idea de que dichas políticas tratan de subsanar la ausencia de legitimación y, tal vez, de esperanza. Cabe preguntarse, en fin, (...) si los cuerpos políticos están poniendo el acento en el verdadero bien supremo, que no es otro que la vida. (shrink)