It is commonly understood that over-arching transcendental values (TVs) play a major role in directly influencing individual and group behaviours, including those relating to the environment. This paper challenges this approach, by arguing that there is good evidence to indicate that personal contexts – rather than TVs – inform many decisions that individuals need to make. As such, the paper argues that individuals use their TVs as a guide to forming contextual values, in a way that TVs only influence daily (...) behaviours indirectly. In order to review the potential utility of these arguments, we offer a secondary analysis of the International Social Survey Programme. The results indicate that contexts can influence behaviours independently of the set of (transcendental) values that people may hold. (shrink)

Name der Zeitschrift: Journal of Ancient History Jahrgang: 5 Heft: 2 Seiten: 228-279.

O artigo clarifica em que medida a Lógica, no sentido mais comum e até ingênuo do termo, enquanto composta pelas leis necessárias do pensamento correto, pode ser entendida como Mística. Isto parece estranho, pois a Mística é normalmente entendida como uma vivência de superação das dualidades, onde o pensamento racional colapsa e encontra seu limite. Já a Lógica é entendida como paradigma de pensamento racional. Argumenta-se que as leis mais gerais da razão e do discurso se relacionam com a Mística (...) na medida mesma em que o fundamento da razão é equacionado ao seu limite. A linguagem encontra-se assim com o silêncio e as leis e fundamentações não mais operam como tais. Conclui-se que a adesão necessária que acompanha o colapso entre o sentido e o valor de verdade de determinadas expressões linguísticas constitui o que chamamos de vivência mística. Trata-se de uma vivencia a qual somos conduzidos pelo próprio funcionamento de nossa significação e, ao mesmo tempo, institui o que se compreende por experiência religiosa. Palavras-chave : Mística. Wittgenstein. Lógica. Intensão. Extensão.This paper clarifies the extent to which Logic, in the usual sense (and even naïve) of the term, as composed of the correct thinking’s necessary laws, can be understood as Mystic. This seems strange, because the Mystic is usually understood as an experience of overcoming the dualities, where rational thinking collapses and finds its limit. On the other hand, the logic is understood as the paradigm of rational thinking. It is argued that the most general laws of reason and speech are related to Mystic in the sense that the foundation of the reason is equated to its limit. The language lies thus with the silence and the laws and justifications no longer operate as such. We conclude that the adherence necessary that accompanies the collapse of meaning and truth value of certain linguistic utterances is what we call mystical experience. It is about an experience to which we are led by the workings of our linguistics meaning, establishing what is meant by religious experience. Keywords: Mystic. Wittgenstein. Logic. Intension. Extension. (shrink)

This article discusses the way psychological clinical practice deals with sexual diversity, analyzing life trajectories of five homosexual subjects that went through psychological treatment. The research instrument used was interviews based on life history's approach. We proposed an initial question..

El propósito de este ensayo es contribuir al debate metodológico de la historia intelectual en favor de un enfoque transnacional. Para ello, presenta los enfoques de la circulación y traducción de las ideas sociales y políticas desde diferentes ángulos, desde los primeros planteamientos de la historiografía de principios del siglo XX, en particular la italiana, basados en la analogía con el comercio internacional para pensar los procesos de difusión e intercambio de ideas, hasta los aportes más recientes de la Escuela (...) de Cambridge y la Historia de los Conceptos, centrados en el potencial de la metáfora de la traducción para pensar la naturaleza productiva del proceso de traslación de las ideas entre diferentes contextos geográficos y temporales. (shrink)

A bold new approach to combatting the inherent corruption of representative democracy This provocative book reveals how the majority of modern liberal democracies have become increasingly oligarchic, suffering from a form of structural political decay first conceptualized by ancient philosophers. Systemic Corruption argues that the problem cannot be blamed on the actions of corrupt politicians but is built into the very fabric of our representative systems. Camila Vergara provides a compelling and original genealogy of political corruption from ancient to (...) modern thought, and shows how representative democracy was designed to protect the interests of the already rich and powerful to the detriment of the majority. Unable to contain the unrelenting force of oligarchy, especially after experimenting with neoliberal policies, most democracies have been corrupted into oligarchic democracies. Vergara explains how to reverse this corrupting trajectory by establishing a new counterpower strong enough to control the ruling elites. Building on the anti-oligarchic institutional innovations proposed by plebeian philosophers, she rethinks the republic as a mixed order in which popular power is institutionalized to check the power of oligarchy. Vergara demonstrates how a plebeian republic would establish a network of local assemblies with the power to push for reform from the grassroots, independent of political parties and representative government. Drawing on neglected insights from Niccolò Machiavelli, Nicolas de Condorcet, Rosa Luxemburg, and Hannah Arendt, Systemic Corruption proposes to reverse the decay of democracy with the establishment of anti-oligarchic institutions through which common people can collectively resist the domination of the few. (shrink)

O objetivo do artigo é explorar as conexões entre o problema da morte, o conceito de ideia e a tese da indestrutibilidade do nosso ser com a morte, em Schopenhauer. Como ponto de partida, é apresentada a crítica de Schopenhauer à compreensão empírica da morte como passagem ao não-ser. Passa-se, então às considerações do filósofo sobre a indestrutibilidade do nosso ser com a morte, por meio do destaque às suas considerações sobre o caráter de coisa, vinculado à sua intepretação das (...) ideias como formas eternas. Após discorrer pontualmente a respeito do sentido desta noção na filosofia platônica, são apresentados os principais elementos que configuram a apropriação schopenhaueriana da teoria platônica das ideias tendo em vista exclusivamente o problema elegido, qual seja, a morte e a indestrutibilidade do nosso ser. (shrink)

Journal of Political Philosophy, EarlyView.

O estudo apresentado aqui trata da investigação do conceito de amor para o filósofo dinamarquês Søren Kierkegaard. Nessa perspectiva, o devido conceito está relacionado ao mandamento cristão de amor ao próximo. Esclarecemos, portanto o sentido do “dever amar” e o “próximo” a quem se refere. A partir disso, observamos algumas críticas a essa noção de amor elaboradas pelo filósofo alemão Theodor Adorno, onde expõe a impossibilidade do amor ser um dever e de amar um sujeito que, a priori, não deve (...) possuir rosto. (shrink)

O nome de Sócrates aparece com certa freqüência na obra de Arendt. Tanto em seus escritos da década de 50 quanto nos escritos póstumos, Arendt volta até Sócrates para investigar a relação que ele mantinha com a política e com o pensamento. Ela tece elogios para Sócrates na medida em que ele valorizava a esfera pública e participava dos encontros na àgora e nos ginásios, bem como percebia os homens no plural e vivia entre eles. A idéia da pluralidade aparece (...) constantemente no Sócrates de Hannah Arendt, sobretudo no que diz respeito à idéia de dois-em-um socrático. Por outro lado, Arendt questiona a moralidade socrática e sua “eficácia” diante da política. O presente artigo tem como objetivo “recontruir” a figura de Sócrates para Arendt destacando as contribuições socráticos para o pensamento político de Arendt e apontando – mesmo que de forma breve – as questões relativas à moralidade socrática. (shrink)

No que toca a filosofia do direito muitas são as dúvidas que recaem sobre as distintas noções de direito consideradas não só nas reflexões teóricas sobre a jurisprudência, mas também aquelas que surgem pela _práxis_ do sistema jurídico. Michel Villey defende a tese de que a única concepção estrita e exequível de direito é aquela criada em Roma que concebe o direito como uma coisa (_res_) atribuída de modo justo, pelos juristas, aos indivíduos. Qualquer noção subjetiva de direito, além de (...) ser desprovida do sentido lato do termo, se atribuída aos filósofos antigos e medievais, não passa de uma reinterpretação errônea. Entretanto, este artigo tem por objetivo mostrar que a argumentação de Villey contém algumas lacunas quanto a sua interpretação da noção de direito em textos como os de Gaio e de Tomás de Aquino. Posição essa sustentada através de autores como Brian Tierney e Alfredo Storck, os quais apresentam uma leitura pluralista acerca das noções de direito da antiguidade e do medievo mostrando que, ainda que não houvesse a presença do termo “direito subjetivo” no vocábulo da jurisprudência da época, por vezes, o direito era empregado nesse período para significar um poder, uma liberdade ou uma vantagem do indivíduo. (shrink)

O objetivo de Wittgenstein, quando desenvolveu o conceito de ‘jogos de linguagem’ (na obra Investigações Filosóficas), era a solução, ou melhor, a dissolução dos problemas filosóficos através do esclarecimento do funcionamento da linguagem. O objetivo do presente ensaio se determina a apresentar o contexto filosófico no qual Wittgenstein desenvolveu seu conceito. A temática se justifica, uma vez que, os argumentos de Wittgenstein, na elaboração de sua concepção de significado como uso da linguagem, foram fomentados pelo referido contexto. Desse modo, mostraremos (...) que o contexto envolve, por um lado, uma imagem essencialista da linguagem, que se estabelece enquanto estrutura de pensamento, da qual derivam inúmeras teorias filosóficas. E, por outro lado, envolve o conceito de ostensão, empregado como fundamento daquela imagem de linguagem. Diante de tal cenário, e contraposto a ele, Wittgenstein demonstra os pontos falhos da imagem essencialista da linguagem, e o caráter arbitrário da ostensão que faz do seu emprego, como fundamento linguístico, uma fonte de equívocos filosóficos. A crítica, de Wittgenstein, conduz ao abandono de muitos elementos essencialistas da linguagem. No entanto, não vê, na arbitrariedade da ostensão, um motivo para justificar seu abandono. Antes, vê uma premissa para argumentar que, longe de ser o fundamento da linguagem, a ostensão funciona apenas como mais uma regra gramatical. Por fim, concluiremos que uma melhor compreensão, sobre o funcionamento da linguagem, pode ser alcançada quando deixamos de olhar para ela sob o prisma da imagem essencialista da linguagem e, por conseguinte, quando empregamos a ostensão como uma regra gramatical. (shrink)

O objetivo do artigo é apresentar a compreensão schopenhaueriana do caráter de indivíduo a partir da tese metafísica do monismo da vontade. Num primeiro momento, explora as implicações da afirmação de Schopenhauer de que somente no ser humano o caráter de espécie e o caráter de indivíduo se separam; na sequência, aborda o problema da asseidade da vontade tendo em vista seus desdobramentos na formulação do caráter de indivíduo; e, por fim, aborda o tema da negação da vontade e sua (...) relação com o problema da individualidade do ser humano, tanto no locus pontual da argumentação apresentada por Schopenhauer, quanto nos desdobramentos implícitos na apropriação interpretativa do Cristianismo entendido como uma teoria pessimista. (shrink)

Group Violence Interventions combine a focused deterrence law enforcement approach with community mobilization and social services. The current study qualitatively examines Project Longevity, Connecticut's largest GVI initiative, to contribute to the limited literature on implementation of gun violence reduction strategies. Relying on interviews with 24 of Project Longevity law enforcement and non-law enforcement partners, we explore the establishment of interagency collaboration, which was viewed by study participants as the most pressing implementation challenge of Project Longevity. Our case study results offer (...) important lessons to practitioners responsible for implementing GVI strategies. (shrink)

In this paper I argue that some examples of what we label ‘algorithmic bias’ would be better understood as cases of institutional bias. Even when individual algorithms appear unobjectionable, they may produce biased outcomes given the way that they are embedded in the background structure of our social world. Therefore, the problematic outcomes associated with the use of algorithmic systems cannot be understood or accounted for without a kind of structural account. Understanding algorithmic bias as institutional bias in particular (as (...) opposed to other structural accounts) has at least two important upshots. First, I argue that the existence of bias that is intrinsic to certain institutions (whether algorithmic or not) suggests that at least in some cases, the algorithms now substituting as pieces of institutional norms or rules are not “fixable” in the relevant sense, because the institutions they help make up are not fixable. Second, I argue that in other cases, changing the algorithms being used within our institutions (rather than getting rid of them entirely) is essential to changing the background structural conditions of our society. (shrink)

In this book, Camila Loew analyzes four women’s testimonial literary writings on the Holocaust to examine and question some of the tenets of the fields of Holocaust studies, gender studies, and testimony. Through a close reading of the works of Charlotte Delbo, Margarete Buber-Neumann, Ruth Klüger, and Marguerite Duras, Loew foregrounds these authors’ search for a written form to engage with their experiences of the extreme. Although each chapter contains its individual focus and features, the book possesses a unity (...) in intention, concerns, and consequences. In the theoretical introduction that unites the four chapters, Loew eschews essentialism and revises the emergence of the field of Women and Holocaust studies from the early 1980s on, and signals some of its shortcomings. In response, and in accordance with a recent turn in various disciplines of the Humanities, Loew highlights the ethical dimension of testimony and its responsible commitment to the other. In dealing with the texts as literary testimonies—a complex genre, between literature and history—, testimony is freed from the obligation to respond to the requirements of factual truth, and becomes a privileged form to voice the traumatic event, and to symbolically explore the role of excess. (shrink)

Miranda Fricker’s account of what is involved in cases of hermeneutical injustice has been criticised for neglecting the existence of alternative hermeneutical resources developed by non-dominant groups and consequently overlooking its members’ cognitive agency. I argue that this critical strand might be extended to consider what I call “uncontroversial cases of hermeneutical injustice”, i.e. cases in which no alternative resources are available, but marginalized subjects can still be said to resist dominant interpretations of their experiences. Following Alice Crary, I trace (...) the limitations of Fricker’s original account of hermeneutical injustice back to her reliance on a neutral conception of reason and argue that widening the realm of rationality to accommodate affective responses authorizes a revaluation of marginalized subjects’ agency under ideological systems. To illustrate this point, I indicate that Ludwig Wittgenstein’s reflections on hinges present a notion of objectivity that serves liberatory projects and might guide a more adequate response to cases of hermeneutical injustice. (shrink)

ABSTRACT This article proposes a reading of the novel O pai da menina morta [Dead Girl’s Father], by Tiago Ferro, linked to the theme of Christian resurrection materialized in the Gospel according to John. The biblical episodes about the resurrection of Lazarus and Jesus Christ are placed in dialogue with the narrative of the Brazilian author, as well as the symbolisms regarding the pelican and the celebration of Christian Easter, figures belonging to the structure of the work under examination. The (...) analyses put in discussion promote the understanding that Tiago Ferro, when indicating the religious discourse, refracts it to the constitution of his narrative voice, relocating it to the secular, profane level, typical of the human condition. The theoretical foundation working as a support for the reading of this work stands out in the contributions of the Circle of Mikhail Bakhtin, Frederico Lourenço, Northrop Frye, among others. (shrink)

A educação do homem interior: O cultivo da vontade em Agostinho de Hipona Resumo: O estudo aqui apresentado tem como objetivo principal a investigação da formação humana nas obras filosóficas Comentários Literal ao Gênesis, A Trindade e O livre-arbítrio, de Agostinho de Hipona. Para isso, aborda-se a noção da antropologia do referido autor; a sua compreensão de corpo e alma (dimensão humana no homem animal) e, por último, objetiva-se explicitar alguns pressupostos de uma educação do ser humano orientada a uma (...) boa formação da vontade. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, exploratória e de caráter hermenêutico. Agostinho concebe a ideia de homem como um ser dotado de corpo e alma. A alma, quando bem formada, pode conduzir os indivíduos à vida com sabedoria e, portanto, a uma beata vita. A vontade é o que movimenta toda as outras dimensões do ser humano e, por isso, ela deve ser bem formada. A educação da vontade, para o pensador, consiste em realizar o jogo de utilizar os objetos que servem de meio para algo e fruir ou contemplar aquilo que é fim em si mesmo. A vontade humana difere do que se passa no reino animal e é capaz de guiar bem o homem, concedendo-lhe minimamente uma relação de desprendimento com a matéria. Conclui-se, a partir dessas linhas mestras do pensamento do autor, que a ética agostiniana ao mesmo tempo que estabelece princípios para o bem agir e lograr uma vida feliz, exige, para isso, um processo formativo que consiste na educação da vontade, uma vez que Agostinho compreende-a como livre em si, isto é, como autodeterminante, ela pode voltar-se por si àquilo que é presença constante, isto é, a objetos de foro contemplativo e afastar-se, tanto quanto possível, dos ditames de uma vida submetida ao mundo material. Palavras-chave: Formação; Vontade; Cultivo; Santo Agostinho; Alma. La educación del hombre interior: el cultivo de la voluntad en Agostinho de Hipona Resumen: El estudio aquí presentado tiene como objetivo principal la investigación de la formación humana en las obras filosóficas Comentarios Literal al Génesis, La Trinidad y El Libre-Arbitrio, de Agostinho de Hipona. Así, se trata la noción y antropología del referido autor, su comprensión de cuerpo y alma (dimensión humana en el hombre animal) y, por último, se objetiva explicitar algunos supuestos de una educación del ser humano orientada a una buena formación de la voluntad. Es una investigación bibliográfica, exploratoria y de carácter hermenéutico. Agostinho concibe la idea de hombre como un ser dotado de cuerpo y alma. El alma, cuando bien formada, puede conducir los individuos a la vida con sabiduría y, por lo tanto, a una beata vita. La voluntad es lo que conduce todas las otras dimensiones del ser humano y, de esta manera, ella debe de ser bien formada. La educación de la voluntad, para el pensador, supone realizar el juego de utilizar los objetos que sirven como medio para algo y fruir o contemplar aquello que tiene fin en sí mismo. La voluntad humana es distinta de lo que se pasa en el reino animal y es capaz de guiar bien el hombre, le permitiendo mínimamente una relación de desprendimiento con la materia. Se concluye, desde esas líneas maestras del pensamiento del autor, que la ética agostiniana al tiempo que establece principios para el bien actuar y lograr una vida feliz, exige, para eso, un proceso formativo que consiste en la educación de la voluntad, una vez que Agostinho la comprende como libre en sí, es decir, como auto determinante, ella puede volverse a lo que es presencia constante, o sea, volverse a objetos de foro contemplativo y aislarse, tanto como sea posible, de los dictados de una vida sometida al mundo material. Palabras-clave: Formación; Voluntad; Cultivo; Santo Agostinho; Alma. The education of the inner-man: The cultivation of will in Augustine of Hippo Abstract: This study is aimed at investigating human formation in the philosophical works On the literal meaning of Genesis, On the Trinity and On free choice of the will, by Augustine of Hippo. To meet that aim, the author’s notion of anthropology is addressed; his understanding of body and soul (human dimension in the human animal) and, finally, we explain some assumptions related to the education of the human being as leading to the good formation of will. This is a bibliographical, exploratory and hermeneutical study. Augustine conceives the idea of man as a being with body and soul. The soul, when well formed, can lead individuals to life with wisdom and, therefore, to a beata vita. Will moves all the other dimensions of the human being and, thus, it must be well formed. For Augustine, the education of the will consists of performing the game of using objects that work as means for something and enjoy or contemplate what is an end in itself. Human will differs from that of the animal kingdom and is capable of guiding man well, granting him a minimal relation of detachment from the material. The conclusion, based on such guidelines from Augustine’s thought, is that Augustinian ethics establishes principles for acting well and reaching a happy life and, at the same time, demands, for those aims, a formative process that consists of the education of the will, as Augustine understands it as free in itself, i.e., as self-determining, for it can turn by itself to what is a constant presence, i.e., to objects of contemplative scope and move away, as far as possible, from the dictates of a life submitted to the material world. Keywords: Formation; Will; Cultivation; Saint Augustine; Soul. Data de registro: 07/03/2020 Data de aceite: 22/09/2021. (shrink)

Em diversas ocasiões, Leibniz recorre à autoridade de Aristóteles a fim de roborar sua tese da verdade como inerência do predicado ao sujeito da proposição. Não é, contudo, evidente em que medida a filosofia aristotélica poderia oferecer amparo a essa reivindica- ção. Afinal, a Aristóteles tradicionalmente se atribui uma concepção de verdade diferente, consistente em uma relação de correspondência entre a proposição e a realidade que ela se destina a descrever. Sem discutir a conhecida tese da verdade como correspondência, este (...) trabalho é dedicado a investigar em que medida os escritos de Aristóteles permitem que Leibniz respalde neles as suas afirmações. Para tanto, a presente investigação estará focada nos Primeiros e os Segundos Analíticos, obras em que Aristóteles expõe sua teoria do racio- cínio e da demonstração. Visa-se averiguar se, e sob que condições, a noção de inerência ali mobilizada pode ser assimilada à noção leibniziana de inerência. (shrink)

A formalização dos raciocínios a que Aristóteles se consagra nos Primeiros Analíticos é restrita, como sabemos, a proposições da forma categórica. Embora reco- nheça certas especificidades formais nas proposições encerrando predicados relacionais, Aristóteles parece reservar-lhes um estatuto secundário, considerando-as, em alguma medida, redutíveis a proposições categóricas. Neste artigo, pretendo examinar algumas passagens de Categorias 7 que possam lançar alguma luz sobre o estatuto que Aristóte- les confere às atribuições relativas, visando melhor precisar as razões que o teriam conduzido a negligenciar (...) um tratamento formal mais rigoroso das proposições relacionais nos Primeiros Analíticos. (shrink)

Dans cette contribution nous interrogerons la notion d’alèthurgie pour vérifier si la critique dont parle Foucault doit passer par une manifestation de la vérité ou s’il est possible d’inclure dans l’alèthurgie des formes de critique qui refusent l’obligation de dire-vrai sur soi-même – ce qu’on désignera comme « alèthurgie négative ». Ensuite, on cherchera dans l’ Ecce Homo de Nietzsche des stratégies de la critique qui au lieu de s’indexer à la vérité semblent suggérer un renversement parodique qui ancre la (...) critique dans des formes autres de vérité. Enfin, sous l’angle de l’alèthurgie négative, on reviendra sur l’opposition entre parrêsia et rhétorique tracée par Foucault pour remettre en question le primat qu’il accorde à la première. (shrink)

This article first points out that attempts to establish the fo u ndations of an existent ial psycho a nalysis are always pre s e nt in Sartre’s philosophy. After pre s e nt i ng philosophies that are inc o r p o rated and re c reated in the process of giving shape to the project of existent ial psycho a nalysis, it gives examples of how this psycho a nalysis should be. At end, the article suggests in (...) what way Sartre’s criticism to Fre ud ian psycho a nalysis can today ins p i re cont e m p o rary Brazilian psychoanalytical thinking. (shrink)

The present article inquires into the uses of Medea’s tragedy as a representation of political sedition in the XVII century, especially in Hobbes’ works who introduces the myth with few variations three times in his work. We are interested in the semantic shifts in the use of a tragedy that, for multiple reasons –to which we will later return– works as an epochal catalyzer of the political and moral dangers with which regicide is symbolically burdened. This constant role, identifiable in (...) the versions of Euripides, Seneca, and Corneille, combines differently -through history- the pairing of seduction and sedition that we try to reconstruct as a convergent element of the tragic vision of politics that runs through Hobbes work. Finally, we explore how classic tragedy is used by Bramhall in his debate with Hobbes, highlighting the connection between tragic and heretical readings of the philosopher. (shrink)

Throughout its great history, the feminist movement has thought the different facets of the repressive apparatus of the State, as a political problem and as part of its strategy of struggle and survival. In different contexts, antipunitivism —that is, the political response to the philosophy of punishment as the way to act to social issues— has emerged as a crucial element in the diatribes of antisystemic feminisms. However, we could not claim that there is something like a structuring and structured (...) tradition of antipunitivist feminism. Rather, what we observe is a set of concerns and political approaches of some feminisms to the strategies of punishment, in the moments in which the logics of patriarchal domination intersect with the gender-generic selectivity of the repressive apparatuses of the States. In the present work we would like to make the effort to deliberate the interaction between these approaches in order to enunciate what elements would compose an antipunitivist feminism. (shrink)

Food for Thought seeks to enlighten people about their power as individuals to shape industry and society starting from the food they eat. The reader is invited to question who is really benefiting from our present food system through a detailed science-based analysis of food production and consumption. Perussello discusses how the production and consumption of animal products go well beyond the blatant violence against non-human animals: she posits that animal agriculture is procuring a world of disease, unhappiness, injustice, and (...) environmental depletion. Our author then presents an accessible, science-based analysis of animal food production from the perspective of Food Process Engineering. She then provides insightful discussions on the health, ecological, social, and spiritual implications of our diet. This information is supported by powerful photographs taken by Animal Equality's undercover investigators in animal farms worldwide. The author elaborates on the relationship between microbial pathogens (including Covid-19), antibiotic resistance, and the consumption of animal products, rendering Food for Thought a timely reading. The book also unveils myths on "humane" and "sustainable" animal foods, such as organic milk, grass-fed meat, and cage- free eggs, demonstrating how animal agriculture is the antithesis of compassion and sustainability, regardless of farm size, production system, and geographical region. Food for Thought is ultimately an invitation to a regenerated society. This book will help vegetarians and omnivores align their actions with their values and live a happier, more fulfilling life. The unprecedented views on food production offered by this compelling reading will also empower vegans in communicating with their non-vegan peers about the importance of following a plant-based living. (shrink)

Honneth afirma que o léxico das palavras diagnóstico e patologia estão ligadas à medicina. Na área social, essas noções só podem ser interpretadas indiretamente, ou seja, através das narrativas literárias, do campo artístico e da cinematografia. A proposta do Observatório Global de Patologias Sociais quer superar esse déficit. Este artigo exibe não apenas a análise conceitual, mas também as percepções inovadoras oriundas de um questionário online. Foram três questões. Por um lado, trata-se de descrever uma conceptualização de patologia social. Por (...) outro, colher sugestões para um instrumento empírico. Por fim, obter uma lista de patologias sociais. A análise demonstrou que há patologias restritas ao âmbito individual, enquanto outras são concernentes ao espaço coletivo. Nesse sentido, os efeitos e acometimentos também obedecem a categorias diferenciadas. Além do mais, aparecem percepções de patologias ligadas ao aspecto institucional, revelando uma preocupação com relação ao sistema social. Como conclusão, o texto sugere que a análise das patologias deve voltar-se à concretização social, institucional e histórica. Deste modo, os impulsos que, a princípio, eram tratados como subjetivos, individuais ou pessoais podem ser investigados desde situações sociais coletivas e institucionais. (shrink)

The development of neuropsychological assessment methods using virtual reality (VR) is a valid and promising option for the detection of cognitive impairment in the older people, focusing on activities composed of tasks of multiple demands. This study verified the association of age, schooling, and general cognitive status on the performance of neurologically healthy older adults in ECO-VR, a virtual reality task of multiple demands for neuropsychological assessment. A total of 111 older adults answered a sociodemographic questionnaire, the Mini Mental State (...) Examination, the Vocabulary subtest of the Wechsler Intelligence Scale for Adults (third edition), and the ECO-VR. Correlation analyses, multiple linear regression, and comparisons between groups (effects by age and schooling groups) were used to evaluate the results. The ECO-VR total score was significantly associated with age, years of education, MMSE, and Vocabulary subtest. The linear regression models identified that age was the main predictor for total score and rule breaking of ECO-VR. According to the univariate analysis, it was identified the main effect of age group and schooling group in the total ECO-VR score, but there was no interaction effect. The results are discussed in order to understand the role of sociodemographic characteristics in the performance of older adults in a virtual reality task of multiple demands. It was also verified the possibility use of virtual reality for neuropsychological assessment of older adults. (shrink)

The article presents a plebeian strand of republican constitutional thought that recognises the influence of inequality on political power, embraces conflict as the effective cause of free government, and channels its anti-oligarchic energy through the constitutional structure. First it engages with two modern plebeian thinkers – Niccolò Machiavelli and Nicolas de Condorcet - focusing on the institutional role of the common people to resist oppression through ordinary and extraordinary political action. Then it discusses the work of two contemporary republican thinkers (...) – Philip Pettit and John McCormick – and contrasts their models of ‘contestatory’ and ‘tribunician’ democracy. Finally, I incorporate a political economy lens and propose as part of republican constitutionalism not only contestatory and tribunician institutions but also anti-oligarchic basic rules to keep inequality and corruption under control. (shrink)

Honneth afirma que o léxico das palavras diagnóstico e patologia estão ligadas à medicina. Na área social, essas noções só podem ser interpretadas indiretamente, ou seja, através das narrativas literárias, do campo artístico e da cinematografia. O Observatório Global de Patologias Sociais propõe-se a superar esse déficit. Este artigo exibe não apenas a análise conceitual, mas também as percepções inovadoras oriundas de um questionário online. Foram três questões. Por um lado, trata-se de descrever uma conceptualização de patologia social. Por outro, (...) coletar sugestões para um instrumento empírico. Por fim, obter uma lista de patologias sociais. A análise demonstrou que há patologias restritas ao âmbito individual, enquanto outras são concernentes ao espaço coletivo. Nesse sentido, os efeitos e acometimentos também obedecem a categorias diferenciadas. Além do mais, aparecem percepções de patologias ligadas ao aspecto institucional, revelando uma preocupação com relação ao sistema social. Como conclusão, o texto sugere que a análise das patologias deve voltar-se à concretização social, institucional e histórica. Deste modo, os impulsos que, a princípio, eram tratados como subjetivos, individuais ou pessoais podem ser investigados como situações sociais coletivas e institucionais. (shrink)

Considerando que a mulher que se encontra numa relação amorosa violenta, muitas vezes, persiste na manutenção dessa conjugalidade, este estudo objetivou investigar a experiência emocional de mulheres que vivenciam ou já vivenciaram uma relação conjugal violenta. Foram realizadas entrevistas individuais com seis mulheres beneficiárias de uma ONG dedicada à violência intrafamiliar. Cada entrevista foi mediada pela apresentação de uma narrativa interativa, a partir da qual a participante era convidada a inventar o desfecho. Após cada entrevista, a entrevistadora redigiu uma narrativa (...) transferencial sobre o encontro. O conjunto das narrativas transferenciais foi analisado psicanaliticamente à luz da Teoria dos Campos. Foi identificado o campo “Infeliz(es) para sempre”, em que as participantes manifestaram sofrimento radical frente à possibilidade de ficarem sozinhas, “preferindo” compartilhar a infelicidade com o cônjuge agressor a lidarem com o desamparo. Considera-se que tais achados podem auxiliar na intervenção dos profissionais que atuam junto a esse grupo social específico. (shrink)

O presente trabalho visa analisar a questão dos pronunciamentos judiciais ilegítimos, dada a compreensão e função da jurisdição constitucional, no bojo das formas de controle de constitucionalidade e da vinculação das decisões judiciais. Apresenta-se a tensão que isto pode trazer para a manutenção da Constituição, seus princípios e a segurança da ordem jurídica do Estado. A metodologia utilizada foi a teórica bibliográfica.

The present text is an essay on childhood and teacher education, making approximations and meetings that put in question the school, the education, the teaching, the time. Childhood is not considered a category of chronological time, but an establishing force of possibility, impossibility, questions, interruptions. Childhood is affirmed beyond an age, understood as existence, life, embodied in any body and in another temporality. It is interesting to ask about the childhoods that go through the teacher formation and, perhaps, think not (...) only how we form childhood, but how childhood forms us. How do they potencialize teachers work? Under what conditions do these childhoods arise? Is the teacher becoming a maturation of childhood, childhood or childhood? What gestures tear and explode with the ways we get used to being with the children and the ways we are used to becoming teachers? These questions have accompanied me in the challenge of devoting sensitivity, attention and listening to the senses emanating from childhood, and the childhood that emanates from the senses, in the exercise of being a teacher of Early Childhood Education. Therefore, this work is inspired by the childhoods of children of the Secondary Education of Pedro II College, in childhoods of my teaching with these subjects, in beginnings, openings and beginnings that potentiate to inhabit the school and become a teacher in a childish way. (shrink)

O presente escrito busca, a partir da sensação de luto descrita por um rapaz frente à desativação do perfil em rede social de sua companheira, esmiuçar o território das materialidades corpóreas, dos vínculos e dos comuns em jogo nas atuais comunicações mediadas digitalmente. Como é possível que nos afetemos por presenças que não mais se restringem ao toque da pele? A partir desta questão, pretende-se acompanhar cartograficamente algumas pistas que possam visibilizar dos processos de produção de afetos que perpassam as (...) contemporâneas estratégias de comunicação mediadas tecnologicamente. (shrink)

Las definiciones populares de la filosofía (incluyendo algunas que se pueden calificar como tradicionales) en términos de (i) “amor al saber” o “amor a la sabiduría”, (ii) “madre de todas las ciencias”, (iii) “opio para aliviar las penas” o “terapia” (iv) o “investigación sobre el porqué de las cosas” son claramente insatisfactorias. Me he encontrado con estas y otras definiciones similares en auditorios constituidos principalmente por no-filósofos. Adicionalmente, considero que el imperativo vocacional que se nos impone a todos aquellos que (...) consagramos nuestros esfuerzos al saber filosófico nos exige buscar una caracterización adecuada de ese saber, i.e., lo mínimo que debe poder responder cualquier filósofo es cuál es la naturaleza del saber filosófico. En este artículo voy a ofrecer las razones por las cuales dichas definiciones son inadecuadas y formularé una definición del término “filosofía” sin los defectos identificados en las definiciones anteriores. La reflexión que adelantaré no será un mero ejercicio ocioso de elucidación conceptual, pues lo que busco es una comprensión profunda de la naturaleza misma del saber filosófico. (shrink)

Among his reasons to reject the thesis that perceptions can justify beliefs, Davidson claims that granting justificatory import to perceptions forces the empiricist to introduce epistemic intermediaries. Considering the variety of reasons that fall under this locution, I shall discuss them by what I propose to call the epistemic intermediaries argument. To determine how successful this argument can be against the most recent versions of empiricism, particularly McDowell’s theory of experience, I shall explain the notion of epistemic intermediation. I hold (...) that despite the fact that the epistemic intermediaries argument seems to leave McDowell’s theory unharmed, if we accept the thesis that perceptions alone have justificatory capabilities, any version of empiricism faces two risks: it would either fail to block the possibility of skeptical scenarios or it would imply a return to coherentism. (shrink)