The article intends to analyze Nietzsches concept of conscience (Gewissen), in order to show its connection to the will to power. This relation inscribes in its interior, as derived from it, the bad conscience (schlechtes Gewissen), and thus opens a phenomenological horizon of interpretation of the will to power.

Estas reflexões têm como objetivo principal mostrar a surpreendente coincidência de intuições que se verifica entre Sêneca e Freud no que diz respeito ao conceito de consciência moral e, mais precisamente, à questão do sentimento de culpa. Efetivamente, tanto o estoico romano quanto o inventor da psicanálise sondaram e exploraram com uma acuidade insuperável a dinâmica que se desenrola no interior do sujeito quanto à representação que ele se faz das chamadas más ações. Isto significa que toda diferença (...) se anula entre, de um lado, o desejo de cometer uma má ação e, de outro, o pôr em prática a mesma ação desejada. Em outros termos, a intenção e o ato se equivalem, porquanto o sujeito já desejou executá-lo. O sentimento de culpa, para Freud, nasce da interiorização da autoridade ou do supereu, que é a instância da censura ou da reprovação. Portanto, o sujeito se torna doravante o seu próprio tribunal, o seu próprio algoz. (shrink)

Neste artigo, mostramos que a apresentação da constituição da consciência moral moderna, em Hegel, resultante da reformulação dialético-especulativa da autonomia moral kantiana, é essencialmente crítica e se condensa numa "dialética negativa".

Este artigo apresenta um modelo do agente livre compatível com as teorias evolutivas e neurofisiológicas da mente e com base especificamente nas noções de liberdade em situação, de Sartre, e de racionalidade limitada, de Simon. Além disso, a noção de agência de controle de Skinner é generalizada, sendo aplicada também ao caso de estruturas cerebrais. O agente livre é descrito como o indivíduo humano cujo eu consciente escolhe e decide no contexto de múltiplas determinações tanto ambientais quanto neurofisiológicas. A autonomia (...) do agente humano é resultado dos processos que levam à aquisição das modalidades da consciência existencial, inclusive a consciência moral. O agente livre é alguém que alcança o autocontrole. (shrink)

Este artigo sugere que a relação entre consciência e juízo no Emílio possa ser compreendida no âmbito dos debates filosóficos sobre moral e religião do final do século XVII. Mais especificamente, trata-se de situar aquilo que Rousseau designava por consciência no quadro teórico das discussões marcadas, de um lado, pelas transformações da ideia de justiça na história da casuística, e de outro, por um certo modelo antropológico que, na primeira metade do século XVIII, se coadunava com as (...) necessidades teóricas das ciências emergentes. (shrink)

La libertad tiene un valor sistemático fundamental en la filosofía de Kant. En la filosofía práctica, ella es condición de la acción en sentido eminente. Tanto en la _Fundamentación de la metafísica de las costumbres_, cuanto en la _Crítica de la razón práctica_, Kant intenta probar la libertad. La argumentación en ambas obras es distinta. El presente trabajo hace foco especialmente en la justificación de la segunda _Crítica_. En ella, Kant plantea que de la libertad sabemos gracias al hecho de (...) la consciencia moral o de una ley que vincula al sujeto incondicionadamente. Se intentará mostrar, a partir de una consideración de los textos de Kant, las obras de algunos intérpretes, así como en una reflexión sistemática, que la libertad, y el hecho de la consciencia moral, requieren de un acceso a la espontaneidad práctica por parte del sujeto, asunto que Kant deja sugerido en algunos pasajes. (shrink)

La cuestión ética se cae hoy por su propio peso. Muchos han creído poder anularla, con el temor de regresar a postulados ancestrales. Importa, en verdad, no tomar a la ligera una crisis de los fundamentos que ataca el conjunto del Pensar humano. Sin embargo, la inevitabilidad de la acción no la condena por tanto a la arbitrariedad. Una severa vigilancia con respecto a las abstracciones debería autorizar un nuevo comienzo. El fundamentar antropológicamente la conducta humana se propone como una (...) vía media entre reducciones empiristas –tentaciones nihilistas- y el llamado desesperado a los valores seculares: como si la Moral fuera el recurso mínimo, sino el último, para una época que no puede más con sus problemas. (shrink)

Pretende-se investigar aqui a conexáo entre intersubjetividade e normatividade a partir das filosofias do direito de Kant e Fichte. Na primeira parte, levanto a questáo da intersubjetividade jurídico-moral a partir de uma reconsideraçáo sistemática do direito em Kant. Na segunda parte, desenvolvo esta interpretaçáo dentro da própria Rechtslehre . Na terceira parte, investigo a possibilidade de uma leitura da passagem do direito privado ao público capaz de realçar os nexos intersubjetivos como pressupostos para a aplicabilidade do direito. Em seguida, (...) considero como Fichte recorre ao reconhecimento recíproco para dar sustentaçáo à aplicabilidade da racionalidade jurídico-moral kantiana. Finalmente, pretendo indicar, do ponto de vista da validade hipotética do direito, tanto as aporias do modelo fichteano quanto as potencialidades de uma ancoragem intersubjetiva da consciência jurídica. (shrink)

Some features of Hegel’s Philosophy of History make it hardly acceptable in the 21st century. It proposes a final destination (Endzweck) of history, together with a principle of rational, dialectic necessity to take it there. In fact, these conceptions are not as absurd as they may seem to contemporary eyes. Nevertheless, the article doesn’t pretend to defend them, but aims to show that there is, behind these two, a third principle which is well worth to be defended –and which, in (...) fact, can systematically maintained without support from the other two. This we can call the “Principle of ethical asymmetry in history”. However, we also can name it by the formula Hegel himself coined: the “progress in the consciousness of liberty”. To explain this idea, the article evidences that the fundamental characteristic of all normativity is practical knowledge de se. In morality or ethics, this turns reflexive and self-determining. Liberty in Hegel’s sense effectively realizes this knowledge de se not only in a formal and abstract way, as in Kant, but concretely in history and in specific communities. However, since liberty in this process always remains linked to that normative self-comprehension which constitutes our practical self-consciousness, the processes of historical realization of liberty are normatively irreversible. Precisely for this process has an element of objective and unconditional aspect. The article concludes with some remarks as to how this principle of ethical asymmetry in history can serve as a basis of e new ethical theory which is strongly normative and, at the same time, sensitive to historic context an human finitude. (shrink)

O problema da má consciência, em Nietzsche, ocupa uma parte central de suas reflexões que se depreendem, de maneira particular, da Segunda Dissertação de Para a genealogia da Moral. Dado o fato do sofrimento ser diagnosticado como uma das expressões do niilismo da cultura ocidental, não se tem como negá-lo, mas sim, desenvolver formas de como concebê-lo, ou seja, de como conviver com este. Desse modo, ao invés do sofrimento atuar como prazer na culpa, da qual demanda a (...) fraqueza e a impotência, este atuaria como um sentimento de prazer em criar, ao descarregar um quantum de força que se expresse na obra de arte. Ao otimizar o sofrimento, como produção estética, Nietzsche estaria transfigurando a má consciência ao ultrapassar o niilismo. (shrink)

El presente artículo es un comentario al texto de la Teodicea de Antonio Rosmini, pensador italiano del siglo XIX, con el objetivo de vislumbrar algunos puntos clave sobre la participación del hombre en el mal. En primer lugar, se analizará como Rosmini propone la distinción entre el mal metafísico y el mal moral y, por consecuencia, entre limitación y privación. En segundo lugar, se ahondará cómo este autor explica la temática del sufrimiento del mal en cuanto experiencia de crecimiento (...) a nivel de la virtud humana, para la sociedad entera y para el individuo, sin negar el dolor de quien sufre. (shrink)

The moral presentation: an essay on Merleau-Ponty's notion of time in the Phenomenology of Perception: The purpose of this essay is to investigate the notion of memory in Merleau-Ponty, suggesting a possible interpretation of the time and memory within Merleau-Ponty’s genetic phenomenological analysis. Ultimately, our hypothesis is that Merleau-Ponty’s understanding of the problem of representation and perception - particularly the problem of retention - places an ethical ground in perception. We will suggest that the phenomenological approach to memory might (...) pave a different undertaking of morals as constructed in the living-present. Our objective is then to point a moral dimension to the process of presentation-representation that happens in consciousness, and establish that our way into the comprehension of values has both a passive and active dimension that is often underdeveloped in studies of how we establish moral and political convictions. Keywords: Time, Memory, Representation, Perception, Ethics A presentação moral: um ensaio sobre a noção de tempo de Merleau-Ponty na Fenomenologia da Percepção Resumo: O propósito desse ensaio é instigar a ideia de memória em Merleau-Ponty, sugerindo uma possível interpretação de tempo e memória dentro da análise genética-fenomenológica de Merleau-Ponty. Em última medida, nossa hipótese é que o entendimento de Merleau-Ponty sobre o problema da representação e da percepção - particularmente o problema da retenção - coloca um fundamento ético para a percepção. Nós iremos sugerir que a abordagem fenomenológica para a memória pode nos dar um diferente modo de análise da moral enquanto construída no presente-vivido. Nosso objetivo é então apontar para uma dimensão moral para o processo de apresentação-representação que acontece na consciência e estabelecê-lo como um caminho para nossa representação consciente, entendendo que nosso modo de compreensão tem tanto uma dimensão intencionalmente ativa quanto passiva que é frequentemente pouco desenvolvida em estudos sobre nossos estabelecimento de convicções morais e políticas. Palavras chaves: Tempo, Memória, Representação, Percepção, Ética La presentación moral: un ensayo sobre la noción de tiempo de Merleau-Ponty en la Fenomenología de la Percepción Resumen: El propósito de este ensayo es instigar la idea de memoria en Merleau-Ponty, sugiriendo una posible interpretación del tiempo y la memoria dentro del análisis genético-fenomenológico de Merleau-Ponty. En última instancia, nuestra hipótesis es que la comprensión de Merleau-Ponty del problema de la representación y la percepción, particularmente el problema de la retención, sienta una base ética para la percepción. Sugeriremos que el enfoque fenomenológico de la memoria puede darnos un modo diferente de análisis moral a medida que se integra en el presente. Nuestro objetivo es, entonces, señalar una dimensión moral al proceso de presentación-representación que tiene lugar en la conciencia y establecerlo como un camino hacia nuestra representación consciente, entendiendo que nuestro modo de comprensión tiene una dimensión intencionalmente activa y pasiva que a menudo se entiende mal. desarrollado en estudios de nuestro establecimiento de creencias morales y políticas. Palavras clave: Tiempo, Memoria, Representación, Percepción, Ética Data de registro: 03/09/2019 Data de aceite: 22/07/2020. (shrink)

Trata-se aqui de refletir sobre a Sombra da moral, o seu outro lado, no sentido daquilo que se oculta por trás de motivações morais e ideais do sujeito, para então apontar elementos desafiadores da realidade da alteridade inspirada em Levinas. Busca-se um tipo de abordagem filosófica relativa ao amor e sofrimento na aceitação da própria “má consciência”, ou Sombra. Tecemos, por conseguinte, considerações sobre os limites do pensamento de Levinas para lidar com esse outro lado do humano, e (...) apontamos brevemente possibilidades de lidar com isso a partir de pressupostos emocionais. PALAVRAS-CHAVE – Moral. Sombra. Alteridade, Levinas. Emoção. (shrink)

O objetivo deste artigo é demonstrar como, apesar da sobredeterminação, a vida moral e a biológica se articulam, observando-se não apenas a grandeza daquela sobre esta, mas realçando o papel da vida moral ao significar a vida biológica, seja ela humana ou de outra espécie. Nesse contexto, pode-se perguntar: por quais caminhos morais é possível se chegar à significação da vida biológica? É possível se fugir do paradigma da consciência e se aquilatar moralmente tanto um quanto outro (...) tipo de vida? Para respondermos a estas questões, analisaremos o § 42 da Crítica da Faculdade de Juízo, a partir do qual demonstraremos o aspecto moral kantiano acerca da natureza animada e inanimada. Em seguida, articularemos o caráter pragmático e prático na relação humano e não humano. A partir disso, afirmaremos não a sobredeterminação de uma forma de vida sobre outra, mas a relação direta de uma com a outra. (shrink)

Esse paper pretende introduzir alguns argumentos no debate atual em Filosofia da Religião, especialmente na controvérsia contra o Naturalismo. Nossa abordagem irá focar no significado moral da ideia de Deus, bem como em outros conceitos morais relevantes, a saber, os conceitos de consciência moral, mundo moral e a ideia mesma de “bem”. Em suma, é nossa intenção demonstrar que a maioria de nossas ideias morais está relacionada a uma Pessoa: Deus. Essa conclusão, como pretendemos demonstrar, refuta (...) o Naturalismo. (shrink)

A variety of ethical positions consider that the ability of an individual to be awareof what befalls him or her —in a more o less complex manner— is the indispensableattribute for that being to be per se morally considered. Nowadays, nevertheless,we lack a direct method to identify the ability of an individual to be consciousand, therefore, to corroborate the belief that certain beings —many nonhumananimals included— are conscious. Throughout this article I will analyze thequestions related to this issue, and in (...) particular the different scientific tools thatwe have in order to construct hypothesis about the probability of individuals ofbeing conscious. As we shall see, at present we can come to the conclusion that a great number of nonhuman animals are probably conscious and that, therefore,they deserve to be morally considered. (shrink)

Normal 0 21 false false false PT-BR X-NONE X-NONE MicrosoftInternetExplorer4 /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-priority:99; mso-style-qformat:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin-top:0cm; mso-para-margin-right:0cm; mso-para-margin-bottom:10.0pt; mso-para-margin-left:0cm; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:"Calibri","sans-serif"; mso-ascii-font-family:Calibri; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-hansi-font-family:Calibri; mso-hansi-theme-font:minor-latin; mso-fareast-language:EN-US;} A presente exposiçáo trata da apropriaçáo que Habermas faz na “Consciência Moral e Agir Comunicativo” a partir das quatro observações de Strawson em “Freedom and resentment”. Esta toma como objeto de análise os aspectos de validez dos fundamentos morais (...) das normas e “as pretensões de validade que erguemos com os atos de fala ligados à norma”. Levantados pelas considerações de Habermas através das observações de Strawson. (shrink)

Introspection is a fundamental part of our mental lives. Nevertheless, its reliability and its underlying cognitive architecture have been widely disputed. Here, I propose a principled way to model introspection. By using time-tested principles from signal detection theory (SDT) and extrapolating them from perception to introspection, I offer a new framework for an introspective signal detection theory (iSDT). In SDT, the reliability of perceptual judgments is a function of the strength of an internal perceptual response (signal- to-noise ratio) which is, (...) to a large extent, driven by the intensity of the stimulus. In parallel to perception, iSDT models the reliability of introspective judgments as a function of the strength of an internal introspective response (signal-to-noise ratio) which is, to a large extent, driven by the intensity of conscious experiences. Thus, by modelling introspection after perception, iSDT can calibrate introspection’s reliability across a whole range of contexts. iSDT offers a novel, illuminating way of thinking about introspection and the cognitive processes that support it. (shrink)

In this chapter, we discuss a selection of current views of the neural correlates of consciousness (NCC). We focus on the different predictions they make, in particular with respect to the role of prefrontal cortex (PFC) during visual experiences, which is an area of critical interest and some source of contention. Our discussion of these views focuses on the level of functional anatomy, rather than at the neuronal circuitry level. We take this approach because we currently understand more about experimental (...) evidence at this coarse level and because these results are appropriate for arbitrating between current theoretical frameworks. We discuss the Two-Visual-Systems Hypothesis (Milner & Goodale 1995; 2006), Local Recurrency (Lamme 2010; Lamme 2006), Higher Order (Lau 2008; Lau & Rosenthal 2011) and Global Workspace theories (Baars 1997; Baars 2005; Dehaene & Naccache 2001; Dehaene 2014). Despite the apparent stark differences between conscious and unconscious perceptual processing, available evidence suggests that their neural substrates must be largely shared. This indicates that the difference in neural activity between conscious and unconscious perceptual processing is likely to be subtle and highly specialized. We argue that current experimental evidence about the involvement of specific activity in prefrontal cortex supports the higher order neural theory of consciousness. In consequence, imaging techniques that focus only on marked differences between conscious and unconscious level of activity are likely to be insensitive to the relevant neural activity patterns that underlie conscious experiences. Finally, it follows from the evidence we discuss that the functional advantages of conscious over unconscious perceptual processing may be more limited than commonly thought. (shrink)

Normal 0 21 false false false PT-BR X-NONE X-NONE MicrosoftInternetExplorer4 /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-priority:99; mso-style-qformat:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin-top:0cm; mso-para-margin-right:0cm; mso-para-margin-bottom:10.0pt; mso-para-margin-left:0cm; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:"Calibri","sans-serif"; mso-ascii-font-family:Calibri; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-hansi-font-family:Calibri; mso-hansi-theme-font:minor-latin; mso-fareast-language:EN-US;} A presente exposiçáo trata da apropriaçáo que Habermas faz na “Consciência Moral e Agir Comunicativo” a partir das quatro observações de Strawson em “Freedom and resentment”. Esta toma como objeto de análise os aspectos de validez dos fundamentos morais (...) das normas e “as pretensões de validade que erguemos com os atos de fala ligados à norma”. Levantados pelas considerações de Habermas através das observações de Strawson. (shrink)

Pretende-se, nesse texto, argumentar sobre a centralidade da justiça na teoria moral de Santo Anselmo. Para tanto, adota-se a seguinte estrutura: em primeiro lugar, falar-se-á da teoria moral de Anselmo e da centralidade da sua teoria da justiça em seu interior; em segundo lugar, dar-se-á tratamento à questão da justiça nos escritos do Monologium e do Proslogium, nos quais fala-se da justiça como atributo de Deus; num terceiro momento, abordar-se-á a questão da justiça, tal como é desenvolvida no (...) De Veritate, no qual a justiça em questão diz respeito ao ser humano e, em última instância, à Deus, suma justiça ; por fim, em quarto lugar, desenvolver-se-á uma reflexão na qual serão cotejados aspectos da justiça relacionados à dimensão prática da moralidade humana, de tal forma que a ação justa deve ser realizada em vista da própria retidão, isto é, a consciência da retidão para que seja moralmente correta e justa. (shrink)

O grande número de cartas trocadas entre Jacobi e Reinhold demonstra uma forte relação intelectual entre os dois autores. A frequência dessas cartas se intensifica principalmente nos anos de 1793 a 1800, bem no período em que Reinhold questionava sua própria doutrina da liberdade e se dedicava aos estudos da Wissenschaftslehre, para a qual migra efetivamente em 1797. Menos de dois anos depois, no entanto, converte-se à filosofia de Jacobi, com quem cultiva, na verdade, maior conexão de pensamentos, pois nutriam (...) a mesma visão iluminista sobre a razão. Este artigo se propõe a analisar os pontos conceituais convergentes do pensamento de ambos os autores. (shrink)

When a circular coin is rotated in depth, is there any sense in which it comes to resemble an ellipse? While this question is at the center of a rich and divided philosophical tradition (with some scholars answering affirmatively and some negatively), Morales et al. (2020, 2021) took an empirical approach, reporting 10 experiments whose results favor such perspectival similarity. Recently, Burge and Burge (2022) offered a vigorous critique of this work, objecting to its approach and conclusions on both philosophical (...) and empirical grounds. Here, we answer these objections on both fronts. We show that Burge and Burge’s critique rests on misunderstandings of Morales et al.’s claims; of the relation between the data and conclusions; and of the philosophical context in which the work appears. Specifically, Burge and Burge attribute to us a much stronger (and stranger) view than we hold, involving the introduction of “a new entity” located “in some intermediate position(s) between the distal shape and the retinal image.” We do not hold this view. Indeed, once properly understood, most of Burge and Burge’s objections favor Morales et al.’s claims rather than oppose them. Finally, we discuss several questions that remain unanswered, and reflect on a productive path forward on these issues of foundational scientific and philosophical interest. (shrink)

¿Qué tipo de agencia es necesaria para la personalidad jurídica? ¿Cuáles son los requisitos cognitivos y racionales que los sistemas legales asumen acerca de los sujetos de la ley? ¿Cómo es que los seres humanos cumplen con estos requisitos? En trabajo previo (Cáceres y Montemayor, 2016), hemos argumentado que estas preguntas requieren un nuevo acercamiento a la teoría del derecho, basado en hallazgos recientes en ciencia cognitiva, que van más allá de tratamientos teóricos neuro-legales contemporáneos. Aquí construimos sobre esta propuesta, (...) ahora enfocándonos en cuestiones de agencia y normatividad, incluyendo tipos de agencia que son relevantes para la epistemología social. La conclusión principal del artículo es que los muy estrictos requisitos cognitivos que se asumen sobre las capacidades explícitas de racionalidad de los agentes cognitivos, presupuestos por la ley, no sólo son incompatibles con los hallazgos en psicología, sino que un análisis sistemático de la agencia moral y epistémica también es necesario para poder entender la normatividad legal. El argumento principal es que tipos de agencia colectiva, moral y epistémica, difieren de la agencia individual, la cual también debe distinguirse como moral y epistémica. Fundamentalmente, la agencia colectiva difiere de la individual no sólo con base en diferencias con respecto a la racionalidad, sino también con base en los criterios de integración informativa. Varias consecuencias de este análisis son evaluadas, incluyendo aspectos concernientes a integración informativa para juicios y decisiones, comunicación fiable para la agencia epistémica, y la integración de consideraciones morales en el razonamiento jurídico. Una revisión comprensiva de la noción de “autonomía” es justificada por esta propuesta, en parte porque los requisitos comunes para la personalidad y autonomía jurídica son muy demandantes e inadecuados en muchos casos, y en parte porque la agencia colectiva debe tomarse en consideración como un tipo fundamental de agencia legal responsable para procesos de integración informativa. Basándonos en la distinción entre formas epistémicas y morales de razonamiento, explicamos cómo los sistemas legales necesitan de altos niveles de integración cognitiva para la responsabilidad legal a nivel colectivo. (shrink)

Resumo: O presente artigo tem por objetivo tentar elucidar as relações entre a tradição contratualista moderna e a noção nietzschiana de "Estado" que está presente na obra Genealogia da moral. Para realizar essa tarefa, iniciaremos pelo exame do argumento de Nietzsche acerca do aparecimento do "Estado", apresentado nas seções 16 e 17 da segunda dissertação do livro citado. Num segundo momento, trazemos um breve resumo dos argumentos de três contratualistas clássicos, a saber, Hobbes, Rousseau e Locke. Essas duas primeiras (...) partes do nosso trabalho servirão como premissas a partir das quais iremos promover a confrontação entre Nietzsche e os contratualistas. Esse procedimento nos dará oportunidade para apresentarmos uma problemática secundária, qual seja, a questão da "sociedade" das "bestas louras" pensada à luz da noção contratualista de pacto. (shrink)

Na _Crítica da razão prática_, Kant desenvolve o fundamento da lei moral em seus aspectos objetivo e subjetivo. Depois de afirmar ser plausível postular a determinação da vontade tão somente por meio da razão pura em seu uso prático, foi necessário ao filósofo demonstrar como ela se torna consciente e aceitável para o agente moral. Neste passo, ele examina o sentimento de prazer e desprazer, ao qual associa, de início, a humilhação da vontade entregue ao agrado dos sentidos, (...) de modo que no sujeito emerge uma qualidade nova de sentimento, o respeito, também denominado de sentimento moral. A mesma estratégia encontra-se na terceira crítica, onde o constrangimento, desta vez, atua sobre a imaginação, impossibilitada de abarcar a imensidão sublime com o auxílio do entendimento. O desprazer daí proveniente conduz ao reconhecimento da razão como faculdade superior e, desta, ao prazer proveniente da consciência da lei moral como destinação superior. A considerar a forma como o subjetivo assimila a lei moral, pretende-se aqui pensá-la sob a hipótese de ser ela, antes, por meio do constrangimento e do desprazer, não apenas fundada na liberdade, mas também na humilhação da presunção. O argumento segue as obras de Kant sobre a ética, a começar pela _Fundamentação da Metafísica dos costumes_, em seguida, segue o caminho da segunda para a terceira crítica. Neste percurso, pretende-se examinar o lugar que o sentimento de prazer ocupa no fundamento _a priori_ da lei moral, seja na analítica da razão prática seja na analítica do belo e do sublime. (shrink)

Whether the prefrontal cortex is part of the neural substrates of consciousness is currently debated. Against prefrontal theories of consciousness, many have argued that neural activity in the prefrontal cortex does not correlate with consciousness but with subjective reports. We defend prefrontal theories of consciousness against this argument. We surmise that the requirement for reports is not a satisfying explanation of the difference in neural activity between conscious and unconscious trials, and that prefrontal theories of consciousness come out of this (...) debate unscathed. (shrink)

O presente artigo tem por objetivo investigar a noção de corpo no pensamento do filósofo alemão Friedrich Nietzsche, mais especificamente a partir de uma leitura de alguns temas presentes na II Dissertação da Genealogia da Moral, basilares para se mobilizar tal noção. Dentre as questões elencadas encontram-se o papel da consciência, a memória, o esquecimento, o sentimento de culpa e a figura do criminoso que, partindo-se da leitura a que nos propomos, podem ser de fundamental importância para se (...) pensar o corpo em Nietzsche. (shrink)

O texto tem o objetivo de apresentar como o filósofo francês Gilles Deleuze, a partir da obra Nietzsche e a Filosofia, interpreta a Genealogia da Moral, obra escrita pelo filósofo alemão Friedrich Nietzsche, levando em consideração as formas mais gerais do niilismo: ressentimento, má consciência e ideal ascético.

La política deliberativa de Habermas considera que hay una tensión interna entre facticidad y validez entre política y derecho del Estado de derecho. Kant podría haberla reconocido a partir del concepto de autolegislación. Sin embargo, por causa de la filosofía de la consciencia y de la herencia metafísica del derecho natural, se quedó prisionero de la concepción de la política como potencial de violencia a disposición del legislador, por eso, la neutralizó moralmente por una teoría política sin política en que (...) la filosofía de la historia explica como la naturaleza se encarga de realizar los designios de la razón práctica. (shrink)

Este estudio presenta las evidencias psicométricas de la Escala de Aprendizajes Percibidos, basada en los elementos didácticos y pedagógicos del proceso de enseñanza-aprendizaje de una Experiencia Curricular en formulación y ejecución de «Programas de Intervención en Psicología». Investigación instrumental-psicométrica, de enfoque cuantitativo-transversal, con recolección de datos post-EC, en 117 estudiantes universitarios. Su contraste estadístico se realizó en el entorno R para Análisis Factorial Confirmatorio y Análisis Factorial de Componentes Principales, entre otros. Los resultados indican un adecuado ajuste orientado a 5 (...) factores, ratificado en análisis paralelos. Se concluye en la conformación de un constructo robusto, fiable y válido, que explora la conciencia de los aprendizajes en materia de promoción prevención en salud, y susceptible de adaptación. (shrink)

ABSTRACT Ethical leaders can influence followers’ ethical behaviors by establishing an ethical climate. However, followers’ responses to an ethical climate may also differ according to the amount of attention they devote to moral questions. This study analyzes whether moral attentiveness augments the positive effect of an ethical climate on employees’ ethical behaviors, as well as the indirect effect of ethical leadership on employee ethical behavior through an ethical climate. Data from 270 employees in the Malaysian manufacturing industry indicate (...) that the positive impact of an ethical climate on ethical behavior is greater among employees who exhibit high rather than low moral attentiveness; this moderating role also applies to the relationship between ethical leadership and employee ethical behavior through the ethical climate. This study thus sheds new light on the notable role of moral attentiveness in ensuring that ethical leadership and ethical climate enhance ethical behavior in the workplace. (shrink)

En la concepción estructuralista de teoría científica se afirma que sus tesis son neutrales respecto a compromisos epistemológicos, puesto que su análisis es estructural (Diederich, 1996). En el presente texto nos proponemos mostrar que no existe tal neutralidad epistemológica en una de las piezas clave del estructuralismo metateórico, nos referimos a la noción “aplicaciones intencionales”, y que de lo anterior se deriva un compromiso epistémico relacionado con la justificación de teorías científicas, según el cual, la ciencia es una “red” de (...) relaciones lógicas entre teorías. Para lograr lo anterior nos proponemos analizar las implicaciones semánticas y epistemológicas de esa noción y el rol que juega en la contrastación teórica. Una de las consecuencias más radicales del análisis propuesto es que la noción anterior (aplicaciones intencionales) implica que unas teorías están justificadas por otras; en otras palabras, la justificación de teorías científicas caería en un coherentismo interteórico, que precisaremos más adelante. Naturalmente, es importante advertir que esta tesis y esta implicación coherentista la aceptan los defensores del estructuralismo metateórico (Balzer, Moulines & Sneed, 1987) y (Díez & Moulines, 1997). Sin embargo, el punto realmente problemático, y lo novedoso del presente artículo, es que el coherentismo compromete la justificación de las teorías en cuanto implica un regressus ad infinitum en la reconstrucción formal. Además, este defecto del estructuralismo conlleva a otras dos réplicas adicionales, una desde el punto de vista pragmático y otra desde el punto de vista semántico. El primero consiste en que, si aceptamos la tesis del regressus la reconstrucción puede ser infructuosa para efectos pragmáticos, i.e. la corrección formal de una teoría nos obliga a corregir el conjunto de teorías ya presupuestas que intervienen en ella. De la misma manera, la dependencia semántica de una teoría respecto a sus antecesoras implica que si uno de sus conceptos fundamentales es corregido o modificado, entonces habría que hacer una revisión general de todas las teorías relacionadas en las que el concepto en cuestión es relevante. El trabajo, es pues, un avance en esta dirección. (shrink)

Las ideas expuestas por José Eusebio Caro en su obra inconclusa intitulada Mecánica social o Teoría del movimiento humano, considerado en su naturaleza, en sus efectos y en sus causas, en 1836, recoge aspectos característicos del pensamiento de las primeras décadas del Siglo XIX, con raíces algunas de ellas en ápocas anteriores. La riqueza intelectual de la obra en mención indujo la investigación analítica, de la cual da cuenta este documento, según la siguiente pregunta de investigación: ¿Cuáles son los rasgos (...) epistemológicos predominantes en las tesis filosóficas y sociológicas de José Eusebio Caro, en su obra póstuma inconclusa intitulada Mecánica social o teoría del movimiento humano, considerado en su naturaleza, en sus efectos y en sus causas? El estudio en torno a esta obra se concentra en precisar aspectos epistemológicos de una propuesta que comparte honores con el positivismo y con el surgimiento de la teoría social cuyas tesis dan paso al surgimiento de la sociología. Esto, en un particular siglo caracterizado por la búsqueda de la originalidad ideológica y política del continente americano, que esperaba resurgir lejos de la dominación española y cerca de los teóricos franceses y de los desarrollos ideológicos de Inglaterra. (shrink)