Cet article s’attache à deux films représentatifs de l’« esthétique des décombres », Les Assassins sont parmi nous et Entre hier et aujourd’hui, pour analyser, du point de vue du genre, la présentation des objets légués par le nazisme. Les objets à l’écran sont compris comme des « événements tangibles » qui témoignent du bouleversement de l’ordre des choses dans l’Allemagne d’après-guerre, y compris celui de l’héritage de la confiscation et de l’« aryanisation » de l’espace allemand. Dans (...) ces films, un parallèle est établi entre le sentiment de culpabilité éprouvé par les hommes par rapport aux objets arrachés à une femme, victime, et le problème de dépossession (ainsi que son corollaire, le meurtre collectif) qui vient se mêler aux défis des relations de genre dans l’après-guerre. L’activité même de nettoyage et de remise en ordre est représentée comme une forme féminine de travail ; ces interventions physiques de la part des femmes sont aussi chargées de résoudre le problème posé par l’embarrassante présence des restes matériels du Troisième Reich. (shrink)

Este estudio se ocupa del control social del cuerpo y de la reconfiguración de la memoria popular en películas de horror a través de la perspectiva genealógica de Foucault, presentada en su libro Vigilar y Castigar, publicado hace 40 años. Por lo tanto, tomaremos, À l’interieur e Frontière (s), dos producciones de horror cinematográfico hechas por directores franceses, ambos publicados en 2007. La hipótesis principal es que las películas de terror se muestran como una nueva forma de vigilancia y control (...) social del cuerpo. Por otro lado, también puede recodificar la memoria popular apropiándose de acontecimientos polítcos y/o revolucionarios como en las películas comentadas por Foucault en la revista Cahiers de Cinéma en 1974 políticas, aunque no sean las películas de terror. (shrink)

À partir de l’examen d’un ensemble de films amateurs conservé à la Cinémathèque de Saint-Étienne, identifié sous le titre de « dépôt Gourbeyre », ce texte se propose d’établir quelques caractéristiques de ce qu’a pu être le film de famille pratiqué au moyen de caméras argentiques. Outre la disponibilité à l’acte de filmer que demandent les outils de prise de vue pellicule, la pratique du 8 mm relève d’une exposition à l’imprévu et à l’accident. Quelques exemples d’incidents sont examinés (...) ici, qui relèvent soit de l’usage, soit du fonctionnement de la caméra, mais qui élaborent ensemble les contours d’une poétique de l’accident. (shrink)

A elaboração deste artigo conjunto tem por base a continuidade de um plano editorial do Grupo Kinosophia junto a Revista Inquietude, articulada a um conjunto de aulas do Prof. Früchtl, ministradas em agosto de 2011 na Faculdade de Filosofia da UFG. Sua teoria sobre filosofia do cinema contribuiu para a formação do Grupo de Estudos Kinosophia, ao promover a discussão de suas ideias no exercício de tradução de suas aulas e textos, bem como da revisão da filmografia por ele indicada. (...) Os artigos são, portanto, resultados desta experiência contada em três etapas: 1. Modernidade, subjetividade, Hegel e o Western; 2. O romantismo, o agonístico e o filme de gângster; 3. O hibridismo, Nietzsche e a ficção científica. (shrink)

The multiple-choice video game Life is Strange was described by its French developers as a metaphor for the inner conflicts experienced by a teenager in trying to become an adult. In psychological work with adolescents, there is a stark similarity between what they experience and some concepts of existentialist philosophy. Sartre’s script for the movie Les Jeux Sont Faits (literally ‘‘games are made’’) uses the same narrative strategy as Life is Strange—the capacity for the main characters to travel back in (...) time to change their own existence—in order to stimulate philosophical, ethical, and political thinking and also to effectively simulate existential ‘‘limit situations.’’ This article is a dialogue between Sartre’s views and Life is Strange in order to examine to what extent questions such as what is freedom? what is choice? what is autonomy and responsibility? can be interpreted anew in hybrid digital–human—‘‘anthrobotic’’—environments. (shrink)

Is genre film comparable to a thought experiment?Revising concepts of determinism and agency in three film noirs The philosophical approach of film genres, first popularized by authors like Stanley Cavell, allows to consider genre films as narrative variations as pertinent to philosophical discourse as can be a traditional thought experiment, since every question on the essence of a genre and every discussion related to its inner functions, its mechanisms and its themes, generate naturally a philosophical discourse on the way (...) a director uses filmic and narrative tools to transform his intentions into a specific system of meaning. This study adopts formalist and philosophical approaches to connect the narratives of the movies to the discourses it is prone to generate. The corpus draws on the ‘primitive scene' in three films noirs, Out of the Past, The Lady from Shanghai et Criss Cross : the tragic meeting of an anti-hero with the woman who will be responsible of his fall. Indeed, the sequence showing this first meeting becomes an exercise in style where forerunning signs of the two protagonists' fall organize the writing and the mise-en-scene, and explicitly shows how questions of agency and determinism are intimately articulated to the narrative and formal frame of the movies. (shrink)

Esta pesquisa empreende um estudo acerca das formas de enunciar o medo em produções fílmicas de horror; ou seja, busca-se, por meio da arqueogenealogia foucaultiana, analisar o enquadramento do medo nas imagens em movimento que foram produzidas para compor a estrutura dos filmes de horror; precisamente, busca-se analisar os modos de produção do corpo contemporâneo demarcado pelo horror nestas imagens. Desta maneira, o objetivo deste trabalho é contribuir com a (re)criação da história dos modos como os medos contemporâneos estão na (...) ordem da constituição dos modos pelos quais os seres humanos se tornam sujeitos nesta época do simultâneo, da justaposição, do próximo, do longínquo, do lado a lado, do disperso. É um empreendimento de inspiração foucaultiana na medida em que operamos com alguns elementos de sua maquinaria teórica tais como: dispositivo; acontecimento discursivo; discurso e enunciado. É justamente no trabalho de Foucault que encontramos, no dizer de Dreyfus e Rabinow, o mais importante esforço contemporâneo não só para desenvolver um método de se estudar os seres humanos, como também de diagnosticar a situação atual de nossa sociedade. Nestes empreendimentos, o corpo aparece como “um protagonista incontornável e multiforme” seja nas pesquisas arqueológicas, seja nas pesquisas genealógicas. Aqui, procura-se articular as reflexões destes empreendimentos realizados por Foucault com o trabalho de Metz em A significação no Cinema com a semiologia de Roland Barthes. (shrink)

Explorando a relação entre a memória e o cinema, principalmente, em Anti-Rétro, uma entrevista que Michel Foucault concedeu, em 1974, à revista Cahiers du Cinéma, esta obra vai tratar sobre a importância da memória no pensamento desse filósofo contemporâneo que morreu em 1984, apresentando ainda uma análise sobre o corpo em filmes de horror, em produções francesas. A Biopolítica também faz parte das discussões apresentadas neste trabalho. Boa parte da obra resulta da pesquisa de doutorado que o autor empreendeu na (...) Universidade Estadual do Sudoesta da Bahia e na França, onde realizou estágio doutoral em 2014, com bolsa da CAPES no Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior. A obra de Foucault influenciou diretamente cada escrito que compõe esta coletânea. Ela é um convite para pensar com Foucault. Em outras palavras, o autor nos convida a entrar na ordem do pensamento de Michel Foucault por meio da memória e dos corpos em filmes franceses de horror, tratando-os sob o prisma da arqueogenealogia. (shrink)

This article explores how post-war documentary film-makers negotiated complex social, formal, and autobiographical issues associated with representing mental illness and its treatments, and the extent to which their respective approaches helped to challenge conventional attitudes to alternative psychotherapies – especially within the context of advances in new documentary film-making technologies, alongside a wider culture of social activism. Focussing on A Look at Madness ( Regard sur la folie; Mario Ruspoli, 1962, France) and Now Do You Get It Why I Am (...) Crying? ( Begrijpt u nu waarom ik huil?; Louis van Gasteren, 1969, Netherlands), the article discusses how the collaborative, democratic aims of cinéma direct coincided with the ethos of institutional psychotherapy, and compares this with the relations between the documentary form and the subject of LSD-assisted psychotherapeutic techniques in Van Gasteren's film. (shrink)

Este artigo busca adentrar pelas questões relacionadas à biopolítica do corpo, sobretudo, daquelas ligadas à estatização do biológico e do racismo do Estado, que aparecem nos trabalhos de Michel Foucault e que aqui evocamos para analisar o corpo enquanto objeto discursivo analisável dessa biopolítica em duas produções francesas de horror, - Frontière(s) e em À l’interieur – que exibem imagens dos tumultos de Outubro de 2005, acontecimento marcado pelos protestos contra a política de perseguição aos sans-papiers que vitimou três jovens (...) de origem africana. É a partir daí que retomaremos a discussão do “quem somos nós”, em Foucault, para refletir sobre o sujeito, a menoridade e a liberdade na estatização do corpo, um lugar da memória nacional. (shrink)

Os corpos no cinema estão sob a ordem de um olhar soberano que nos diz para onde devemos olhar e como devemos fazer isso. É um olhar poderoso que tudo sabe e tudo pode. Um olhar que nos posiciona não como simples espectadores, mas como sujeitos. É a partir daí que buscamos compreender como se arquitetam o medo, ou seja, qual é a ordem do cinema de horror, tecido com a pena do medo? Nessa arquitetura, os corpos aparecem como lugares (...) para vigiar e punir em espaços utópicos e heterotópicos. Espaços de memórias. Espaços de poder vigiar e punir. Espaço onde se impõe uma posição de sujeito, um poder sobre o sujeito. Portanto, os corpos no cinema de horror são artefatos para uma arqueologia do medo, escrita pelo poder do horror sobre estes corpos. Daí nosso interesse por esses lugares. Para demonstrar essa arqueologia, utilizaremos dois filmes franceses, produzidos em 2007, Frontière(s) e À l’interieur como espaços de horror construídos para o medo pelas vias da utopia e heterotopias pensadas por Michel Foucault, filósofo do presente, do nosso presente para compreender como se arquitetam tal medo por meio de sua história arqueológica, prática de um espaço chamado Labedisco/UESB. (shrink)

Shawn Loht's ground-breaking Phenomenology of Film: A Heideggerian Account of the Film Experience (2017) offers a detailed account of film experience as rooted in Martin Heidegger's existential structure of Dasein. Adapting Being and Time for a phenomenology of cinematic experience, Loht accurately describes how various existential structures of Dasein are “fostered” by the projected world of film: in Loht's account, being-in-the-world is extended in the film experience. Loht's project offers fertile ground for developing the phenomenological basis of film experience. Yet, (...) Loht anchors this account of film experience primarily in Heidegger's early philosophy; this leaves his adaptation not without challenges. First, if the structure of film experience is mapped too closely onto the notion of Dasein projecting itself into the filmworld, this theory presents the risk of taking the early Heidegger's “hands-on” approach too literally. Moreover, in its concern for Dasein's extensions into the world of film, Phenomenology of Film says little about the distinctly mediated character of filmworlds; this leaves ambiguous where the film experience effectively takes place. (shrink)

Hastings reads the novel Comme dans un film des frères Coen by Bertrand Gervais as addressing both the midlife and the blank page crisis. Indeed, the main character of this novel is a writer in his fifties who still suffers from the failure of his last novel ignored by the critics. Disenchanted, he slowly enters a world of fantasy, and falls in love with the voice of his GPS he called Gwyneth “parle trop” therefore recalling the name of the actress (...) with the same name. He gradually loses contact with his wife and his son, a successful painter, and is transformed into “the man who was not there” another character from a movie by the Coen brothers entitled The Barber: the man who was not there. Hastings asks: How could one get lost with a GPS? After the main character had initially bought his GPS for a trip in Australia in order to find his way, it started to go beyond its role as a road guide and questioned where he was in his relationship with his wife, in his career as a writer, and in his skin as a mature man. Not only was the GPS not fulfilling its purpose but also it started to ruin a fragile relationship hoping to find its way back to love during a last minute trip in Australia. Even after destroying the annoying talkative GPS, it continued to disrupt the couple in the plane on the way back to Canada. As much as Gwyneth the GPS is synonymous with escape and freedom, it is also showing the main character the wrong way, the way out of his reality, out of his family and out of his life. His attempts to free himself from Gwyneth are worthless, her image is still there, haunting his thoughts like images from a movie. But the displacement happens at another level than just the diegetic one. The confrontation of the text with moving images has consequences on the shape of the text itself. The mapping of the text on the page is influenced by this amalgam. The white page becomes a space where words are rearranged in different ways, some of which suggest poetry, other cartoons or cinematic images. The displacement of literature in areas that were previously foreign to it is at the heart of creative activity, and determines its renewal. Hastings presents the consequences resulting from the confrontation with the GPS, both on the mapping of one’s identity as well as the mapping and the shaping of the text itself. (shrink)

Ordinarily, what we experience does not jump from one place or time to another—we have to pass through all the intermediate times and places. But in films, what we experience can jump in both dimensions, both separately and together. This phenomenon has been memorably described in film criticism by Rudolph Arnheim and it has been deployed philosophically by Suzanne Langer and Colin McGinn. But discussion of space-time discontinuity remains hampered by the lack of attunement between film critical and philosophical (...) investigations. Without philosophy, the valuable insights of film criticism lack rigour and have been blunted by conceptual imprecision and confusion; without film criticism, the provocative claims of philosophy lack support, floating free of the evidence that a suitably sharp awareness of the details of particular films alone provides. This paper brings philosophy and film criticism to bear on each other so that we stand to make headway on the issue of film and space-time discontinuity. (shrink)

No presente artigo analisaremos o filme Visão: A vida de Hildegarde Von Bingen, 2009, verificando o esforço da cineasta alemã Margarethe Von Trotta para estabelecer um modelo exemplar de feminino a partir da vida da visionária Hildegarde Von Bingen, tendo como pano de fundo a sua carreira ligada à questão do Feminismo. A exemplaridade surge como um dos pontos altos dos filmes de Vida de Santo, ou hagiografia fílmica, por essa razão verificaremos sua estética, estrutura e finalidade. Bem como traçaremos (...) as relações necessárias entre a personagem histórica, sua música, seu pensamento, com o que dela sobressai na obra cinematográfica. Por método, partimos incialmente apenas da obra midiática, decupando-a, estudando sua narrativa, forma estética e estrutura, para só então levantar as questões mais importantes ali colocadas relacionando-as com os fatos sociais. (shrink)

Tout le film est toujours une microphysique du pouvoir, en potence, d’être étudier. Aujourd’hui l'augmentation des productions d'horreur et son public ont fait le film d'horreur une «contreculture» dominante, mais toujours sous l'effet négatif du pouvoir et du savoir qui disqualifient les discours, matérialisée dans ces films, ce qui les rend illégitime et exiler en soi espace filmique, transformée en un lieu adapté pour interdite et marquée par certaines pratiques discursives avec certains dispositifs d'exclusion. Paradoxalement, les types marginaux qui (...) apparaissent dans l'ordre de ces productions occupent les positions de sujets à exercer le pouvoir dans l'horreur et dans le même temps le renforcement de leur marginalité et de son objectivation. Ces aspects et les spécificités qui caractérisent les productions d'une part, nous ont amenés à identifier les pratiques de l'objectivation qui transforment corps dans les sujets dans l'horreur; d'autre part, de démontrer que ces films constituent une nouvelle technologie de contrôle social des corps, mais l'objectif principal de cette étude est d'analyser les relations de pouvoir à travers l'antagonisme des stratégies dans ce discours, qui est, pour savoir ce que cela signifie d'avoir un corps libre, nous examinons ce qui se passe sur le corps subjugué dans les films d'horreur, prenant l'archeogenealogie de Foucault comme base théorique. Cette questionhypothèse aurait un autre groupe: d'où pourrait faire une telle histoire? Nous supposons que dans les moments de crise, les films d'horreur ont beaucoup à prouver, donc nous avons opté pour un très similaire à celui qui Foucault a été invité par les experts de la revue Cahiers du cinéma pour discuter des conditions pour les productions cinématographiques comme Le Chagrin et la Pitié (1969), Portier de nuit (1974) et Lacombe Lucien (1974), quand on a regardé le déclin du gaullisme et l’ascention de Valéry Giscard d'Estaing , le vainqueur de la présidentielle de 1974, avec le soutien de l'ancien droit Tardieu et petainistes, anciens alliés de l'occupation du Führer Hitler de la France, entre 1940 à 1943. Maintenant, les conditions de production sont ceux qui marquent la fin des gouvernements socialistes de Mitterrand et Chirac, et le retour au pouvoir de la droite, à l'ascension politique de Nicolas Sarkozy. Au milieu de la crise économique de l'Union Européenne, flotte dans l'air la peur terrifiante de risque que l'arrivée de l'extrême droite au pouvoir. La présence croissante d'immigrants est aussi dans l'ordre d'une nouvelle crise de l'identité française. Ce sont les conditions de production de À l'intérieur, Frontière (s),Martyrs, Ils, La Meute, Captifs et Derrière les murs et, des films qui font partie de notre corpus. À la methodologie, nous développons les trois concepts opérationnels: le dispositif filmique de la mémoire, de la vérité et de l'objectivité pour traiter la mémoire populaire, recodé dans ces films et soi-disant perçu par nous comme l'un des principaux modes de contrôle des corps d’horreur; la notion d’intericonicité est encore utilisée pour indiquer des images qui renvoient à d'autres, mais tout en réalisant que chaque image a dans sa juxtaposition afin de utopies des hétérotopies. Donc, nous avons décidé de donner une nouvelle forme à cette notion, y compris l'utopique juxtaposés à des espaces hétérotopiques, sous l'influence de la discussion faite par Foucault dans le Corps utopique et Les hétérotopies. Keyword:Mémoire. Corps. Pouvoir. Discours politique. Film français d’horreur. (shrink)

O artigo analisa o filme Sandino, o último dirigido pelo chileno Miguel Littín no exílio. A narrativa fílmica tenta fazer uma monumentalização do líder revolucionário Augusto César Sandino. No enredo, o protagonista organiza a resistência armada contra os militares norte-americanos em território nicaraguense; porém, com a saída das tropas estrangeiras, o líder foi assassinado a mando de Anastasio Somoza García. Pretendemos analisar o filme de Miguel Littín e verificar de que maneira o enredo está dialogando com um duplo contexto: a (...) crise do « socialismo real » e a transição democrática no Chile. Como hipótese, acreditamos que a película procura uma inspiração revolucionária e antiimperialista nas lutas políticas no passado latino-americano, representadas na atuação de Sandino na resistência armada aos Estados Unidos. Ao mesmo tempo, Sandino procurou manter viva uma imagem autoritária e antidemocrática das Forças Armadas da América Latina, enquanto a elite política do Chile « negociou » a transição democrática com os militares. (shrink)

Educação estética em “Rua de mão única” e em “A idade da terra” 1 Resumo: O presente ensaio analisou o tema da educação estética a partir do texto literário “Rua de mão única” de Walter Benjamin e do filme “A idade da terra” de Glauber Rocha e buscou identificar semelhanças entre a forma alegórica presente nas duas obras, bem como descrever as potencialidades pedagógicas presentes nas imagens-pensamentos produzidas por elas junto ao receptor. Definimos como problematização a compreensão do potencial de (...) crítica e ensino da forma alegórica mediada pela literatura e pelo cinema. Nosso principal objetivo foi identificar as características alegóricas na construção das obras, entendendo as relações com os contextos históricos, econômicos e culturais em que foram produzidas. Como principais resultados de nossa investigação apontamos que o cinema e a literatura são espaços privilegiados de construção de imagens-pensamentos, que associados aos conceitos filosóficos potencializam a interpretação e a crítica da realidade histórica, econômica e cultural, derivando na dimensão pedagógica da imagem que acreditamos possa ser melhor explorada pelos educadores. Palavras-chave: Educação estética. Cinema. Literatura. Alegoria. Ensino. 1 Apoio FAPEMIG ao projeto de pesquisa APQ 02218-18: O Cinema Novo como experiência inovadora da formação cultural docente. Aesthetics education in "One-Way Street" by Walter Benjamim and in "The Age of the Earth" by Glauber Rocha: The present essay analyzed the topic aesthetics education from the literary text "One-Way Street", by Walter Benjamin, and the film "The Age of the Earth" by Glauber Rocha. It aimed to identify similarities between the allegorical constructions present in the two works, as well as, to describe the pedagogical potentialities present in the images-thoughts produced by them together with the receiver. We defined as questioning the understanding of criticism and teaching potential of the allegorical form mediated by literature and cinema. Our main objective was to identify the allegorical characteristics in creating the works, conceiving relationships with historical, economic and cultural contexts in which they were created. Our main results point out that cinema and literature are privileged spaces of images-thoughts construction, and that associated with the philosophical concepts they can potentiate the interpretation and the criticism of the historical, economic and cultural reality, deriving the educational dimension of the image that we believe educators may best explore. Keywords: Aesthetics education. Cinema. Literature. Allegory. Teaching. Educación estética en "Calle de sentido único” y en “La edad de la tierra ” Resumen: En este trabajo se analizó el tema de la educación estética del texto literario "Calle de sentido único" de Walter Benjamin y de la película “La edad de la tierra” de Glauber Rocha. Se buscó identificar semejanzas entre la forma alegórica presente en las dos obras, así como describir las potencialidades pedagógicas presentes en las imágenes-pensamientos producidas por ellas junto al receptor. Definimos como problematización la comprensión del potencial de crítica y enseñanza de la forma alegórica mediada por la literatura y el cine. Nuestro objetivo principal fue identificar las características alegóricas en la construcción de las obras, entendiendo las relaciones con los contextos históricos, económicos y culturales en que se produjeron. Los principales resultados de nuestras investigaciones señalan que el cine y la literatura son espacios privilegiados de construcción de imágenes-pensamientos, los cuales, asociados a los conceptos filosóficos, promueven la interpretación y la crítica de la realidad histórica, económica y cultural, derivando en la dimensión pedagógica de la imagen, y creemos que los educadores puedan sacar mejor provecho de ello. Palabras clave: Educación estética. Cine. Literatura. Alegoría. Enseñanza. Data de registro:09/06/2019 Data de aceite: 09/12/2019. (shrink)

A autoria da obra analisada pertence ao professor, ensaísta e filósofo francêsOllivierPourriol, cujas temáticas dos seus projetos circundam a relação entre filosofia e cinema. Antes desta obra, Pourriol já havia publicado “Cinefilô: as mais belas questões da filosofia no cinema” e “On-off comédie”.

El artículo busca desarrollar cómo es que dentro del filme Aloners (2021) se desenvuelve una crítica a la violencia positiva que identifica a la sociedad capitalista contemporánea. Para conseguir esta meta, el escrito se divide en tres momentos: el primero, que desarrolla el modo en que se entiende el trabajo muerto dentro del filme; el segundo, que se ocupa de profundizar en el modo en que se producen patologías sociales desde el ejercicio de una violencia positiva sobre la subjetividad del (...) sujeto y; finalmente, se recurre a la hauntología para poder comprender la función del fantasma en la cinta, develando así la crítica detrás de este mismo. De este modo, la hipótesis central del texto es que dentro de Aloners existe todo un aparato crítico hacia las formas de vida contemporáneas sometidas por la dominación total del trabajo en todos los aspectos de la existencia. (shrink)

El libro de Anne Gustavsson, titulado “Ethonographic Returns. Memory Processses and Archive Film”, recupera un recorte de algunos interrogantes que acompañaron su tesis doctoral en antropología social, presentada en el año 2018. Se trata de una publicación editada en inglés dentro de una serie denominada Elements in Critical Heritage Studies de la Universidad de Cambridge, que tiene como objetivo reunir investigaciones realizadas sobre el nuevo campo de estudios críticos del patrimonio. El l...

Este artigo propõe uma interpretação do filme Midsommar, do diretor estadunidense Ari Aster, que supostamente recria no seu enredo rituais arcaicos nórdicos (Hårga), com cenas de sacrifício, magia e cópula sagrada. Entendemos que o filme, ao contrário da crítica que o considera como pertencendo ao gênero terror, propõe uma ficção arcaizante para questionar o vazio e ausência de sentido das relações contemporâneas. Recorremos aos conceitos de Georges Bataille, _continuidade_ e _descontinuidade_, para provocar uma reflexão sobre essa relação do ser humano (...) com as forças primitivas da morte e de eros. Desta forma, buscamos promover uma reflexão sobre diferentes aspectos da narrativa do filme em relação a essa experiência radical de suspensão do eu e de união às potências vitais fundamentais, no contexto do individualismo e da solidão do mundo pós-industrial. (shrink)

O artigo analisa o filme Sandino, o último dirigido pelo chileno Miguel Littín no exílio. A narrativa fílmica tenta fazer uma monumentalização do líder revolucionário Augusto César Sandino. No enredo, o protagonista organiza a resistência armada contra os militares norte-americanos em território nicaraguense; porém, com a saída das tropas estrangeiras, o líder foi assassinado a mando de Anastasio Somoza García. Pretendemos analisar o filme de Miguel Littín e verificar de que maneira o enredo está dialogando com um duplo contexto: a (...) crise do « socialismo real » e a transição democrática no Chile. Como hipótese, acreditamos que a película procura uma inspiração revolucionária e antiimperialista nas lutas políticas no passado latino-americano, representadas na atuação de Sandino na resistência armada aos Estados Unidos. Ao mesmo tempo, Sandino procurou manter viva uma imagem autoritária e antidemocrática das Forças Armadas da América Latina, enquanto a elite política do Chile « negociou » a transição democrática com os militares. (shrink)

This article focuses on Eurimages, the Council of Europe fund for the co-production, distribution and exhibition of European films. The core investigation of this paper relates to the benefits this public fund has had for the European film sector. Reflecting on the fund's twenty-year existence, what output has been realized, both in economic and cultural terms? Turning to the future, what are the fund's prospects now that the sector is facing the technological challenge of digitization? In order to evaluate (...) the performance of the fund, the author takes a closer look at the economic, cultural and technologically innovative results achieved by Eurimages and relates these to the objectives that were set at its establishment. This evaluation is carried out by using statistical data as well as insights gained from policy documents, literature and expert interviews. (shrink)

En este artículo se aborda la novela y el film de Georges Perec que llevan por título Un homme qui dort. Se establecen las conexiones filosóficas y literarias que la narración traza, la relación con el concepto de vida cotidiana tal como lo manejaron los Situacionistas o Henri Lefebvre, la búsqueda de la novela sin tema característica de la Modernidad y el concepto del formalismo ruso de extrañamiento como procedimiento de trascender y superar la experiencia instrumentalizada de la realidad.

This collection of 16 essays brings 20th-century French philosopher Henri Bergson's work on immanence together with the latest ideas in art theory and the practice of immanent art as found in painting, photography and film. It places Bergson's work and influence in a wide historical context and applies a rigorous conceptual framework to contemporary art theory and practice.

Journal Name: Semiotica Issue: Ahead of print.

O trabalho investiga o documentário “O prefeito tá chegando”, que narra o encontro entre uma líder política da comunidade da Estradinha e o prefeito do Rio de Janeiro para tratar de intervenções urbanísticas no local. Notando que o filme deixa-se conduzir mais pela voz e gestos da líder comunitária que pelo seu interlocutor, interessa-nos analisar como se constitui esse espaço fílmico e estético onde se encontram e se relacionam e quais sentidos políticos podemos lhe atribuir.

Parte do cinema brasileiro pensado e elaborado nos anos 2010 produziu gestos sintomáticos da corrida desenvolvimentista e imobiliária em grandes cidades brasileiras a partir de leituras temporais não-lineares. A partir de uma constelação de imagens acionadas por um grupo de cinco filmes, este artigo busca aproximar sequências a partir de três conceitos temporais distintos: a perspectiva ecobiótica andina de tempo, o tempo espiralar em rituais do Congado e o tempo Exu. Com eles, é possível percebemos parte do cinema brasileiro revelando, (...) em suas cidades, a estrutura fóssil em projetos de futuro. (shrink)

A FALÊNCIA DO ESTADO SOMALI E A PIRATARIA EM ÁGUAS INTERNACIONAIS: UMA ABORDAGEM ILUSTRADA A PARTIR DO FILME “CAPITÃO PHILLIPS”.