Faz-se necessário urgentemente que a arte retorne às suas fontes legítimas. Faz-se imprescindível que adquiramos uma perfeita consciência, direi mais, um perfeito comportamento artístico diante da vida, uma atitude estética, disciplinada, livre, mas legítima, severa apesar de insubmissa, disciplina de todo o ser, para que alcancemos realmente a arte. Só então o indivíduo retornará ao humano. Porque na arte verdadeira o humano é a fatalidade. (Mário de Andrade – O Baile das Quatro Artes).

O problema da má consciência, em Nietzsche, ocupa uma parte central de suas reflexões que se depreendem, de maneira particular, da Segunda Dissertação de Para a genealogia da Moral. Dado o fato do sofrimento ser diagnosticado como uma das expressões do niilismo da cultura ocidental, não se tem como negá-lo, mas sim, desenvolver formas de como concebê-lo, ou seja, de como conviver com este. Desse modo, ao invés do sofrimento atuar como prazer na culpa, da qual demanda a fraqueza (...) e a impotência, este atuaria como um sentimento de prazer em criar, ao descarregar um quantum de força que se expresse na obra de arte. Ao otimizar o sofrimento, como produção estética, Nietzsche estaria transfigurando a má consciência ao ultrapassar o niilismo. (shrink)

El artículo expone la crítica de Adorno a las estéticas centradas en el sujeto y su relación afirmativa o negativa con el deseo en Kant y Freud desde una revisión de la concepción objetiva y dialéctica de la estética de Hegel que, a su vez, es criticada y ampliada desde una lectura del inconsciente freudiano como “posible saber”. Todo ello quiere contribuir a clarificar la concepción del arte de Adorno como escritura inconsciente de la historia.

Resumo: John R. Searle articulou uma filosofia da mente de acordo com a qual a consciência é o mais importante dos fenômenos mentais, sendo essencialmente caracterizada por uma subjetividade de seu modo de existência. O problema é que a existência de fenômenos mentais inconscientes coloca essa concepção em dificuldades, pois fenômenos inconscientes existem sem serem vivenciados, ou seja, existem de forma objetiva. Para escapar desse problema, Searle propõe uma teoria disposicional do inconsciente, mas a tese do presente trabalho é (...) que, ao aceitar a possibilidade de causação mental inconsciente, Searle está comprometido com a existência de propriedades mentais genuínas, mas independentes da consciência, de modo que sua tese da subjetividade ontológica da mente desmorona. (shrink)

Um dos grandes problemas que se estabeleceu nas discussões filosóficas, e não somente de ordem filosófica, mas também científica, é o problema da relação mente e corpo. O problema da relação “mente e corpo” teve seu momento de maior evidência no século 17 com o filósofo francês René Descartes o qual enfatizou que o homem é ser composto de duas substâncias distintas, uma material e outra imaterial. Tal pensamento tem se tornado o centro de discussões entre dualistas e monistas. Daniel (...) C. Dennett é um monista naturalista que contrapõe firmemente a postura dualista e suas extensões. A partir do pensamento desenvolvido por Dennett é que neste trabalho procurar-se-á mostrar a impossibilidade da existência de uma substância imaterial. E ainda apontar-se-á uma possível solução sugerida por esse filósofo naturalista da mente, bem como será também colocada a importância da fundamentação de tal teoria para os estudos filosóficos e científicos na contemporaneidade. E para tal fundamentação será enfatizado o importante papel da intencionalidade e da compreensão de consciência dentro da filosofia dennettiana. (shrink)

Resumo: Discuto, no presente artigo, a concepção leibniziana da mente, mostrando que as percepções e as sensações podem ser compreendidas como constituindo uma série contínua, mas que as apercepções forçosamente introduzem uma descontinuidade no sistema, o que torna essa concepção incompatível com o princípio da continuidade, igualmente assumido por Leibniz.Abstract: I discuss in this article the Leibnizian conception of the mind, showing that perceptions and sensations can be understood as constituting a continuous series, but that apperceptions forcibly introduce a discontinuity (...) into the system, which renders this conception incompatible with the principle of continuity, also assumed by Leibniz. (shrink)

En este artículo, examino algunas características importantes de las teorías de conciencia y autoconciencia de Brentano y Rosenthal. En particular, analizo la distinción entre estados mentales y estados conscientes, y la cuestión relacionada con de determinar si todos los estados mentales pueden convertirse en estados conscientes. Interpreto la teoría de Brentano como una teoría de la mente de un nivel que está de acuerdo con la fusión cartesiana entre los estados mentales y la conciencia. Argumento que los problemas que surgen (...) de la posición de Brentano son, hasta cierto punto, superados por una teoría de orden superior, de modo que la posición de Rosenthal es más precisa. Sin embargo, estoy en desacuerdo con ambos en la interpretación de la consciencia de un estado mental como autoconciencia. Desarrollo los fundamentos de una teoría basada en la primacía del organismo y su mundo vital, y de la experiencia consciente como la forma superior de la vida mental, que tiene, sin embargo, sus raíces en la compleja red de estados mentales que son no estados conscientes.In this paper, I examine some important features of Brentano’s and Rosenthal’s theories of consciousness and self-consciousness. In particular, I discuss the distinction between mental states and conscious states, and the related question of determining whether all mental states can become conscious states. I interpret Brentano’s theory as a one-level theory of mind which is in keeping with the Cartesian conflation between mental states and conscious-ness. I argue that the problems arising from Brentano’s position are to a certain extent surpassed by a higher-order theory, so that Rosenthal’s position is more accurate. Nevertheless, I disagree with both in the construal of the consciousness of a mental state as self-consciousness. I develop then the fundamentals for a theory based on the primacy of the organism and its vital world, and of conscious experience as the higher form of mental life, which has, however, its roots in the complex net of mental states which are not conscious states. (shrink)

Resumen La sociología de lo religioso se encarga de buscar los signos y los símbolos que se encuentran en constante pulsión en la realidad social. Su tarea consiste en explicar las diversas manifestaciones y dinámicas del fenómeno religioso que se expresan a través de las prácticas sociales y cómo dicho fenómeno está participando en la construcción y en la transformación de los distintos discursos . La religión, el lenguaje y la visión de mundo no escapan a los conflictos políticos, sociales (...) y culturales. En ese sentido proponemos un análisis del discurso profético del movimiento neo-zapatista y sus características globales en relación a la construcción de una sociedad más democrática, justa e igualitaria. El Ejército Zapatista de Liberación Nacional es un referente importante dentro de los movimientos anti-sistémicos no sólo por sus planteamientos sociales y políticos sino por sus referencias simbólicas, utópicas, mesiánicas y milenaristas de ahí que sea necesario realizar una hermenéutica profunda de sus imágenes proféticas: lenguaje y performance . Palabras clave: modernidad; consciencia planetaria; emancipación; religiosidad Resumo A sociologia da Religião se encarrega de buscar os signos e símbolos que se encontram em constante pulsão na realidade social. Sua tarefa consiste em explicar as diversas manifestações e dinâmicas do fenômeno religioso que se expressam através de práticas sociais e como tal fenômeno está participando na construção e transformação dos distintos discursos. A religião, a linguagem e a visão do mundo não escapam dos conflitos políticos, sociais e culturais. Nesse sentido propomos uma análise do discurso profético do movimento neo-zapatista e suas características globais em relação à construção de uma sociedade mas democrática, justa e igualitária. O Éxercito Zapatista de Libertação Nacional é um referente importante dentro dos movimentos anti-sistêmicos não somente por seus planejamentos sociais e políticos senão por suas referências simbólicas, utópicas, messiânicas e milenaristas portanto, é necessário realizar uma hermenêutica profunda de suas imagens proféticas: linguagem e performance . Palavras-chave : modernidade; consciência planetária; emancipaç ã o; religiosidade.The main task of religious sociology is to look at signs and symbols that are in constant pulsation with social reality. The primary task of the above consists primarily of explaining diverse and dynamic manifestations of religious phenomena which are expressed through social practices and how such phenomena participate in the construction and transformation of the different political and cultural discourses. Religion, language and world-vision do not escape from political, social and cultural conflicts. It is in this sense that we propose an analysis of the global neo-Zapatista prophetic discourse and its global characteristics in regards to the construction of a more democratic society, righteous and egalitarian. The Zapatista Army of National Liberation is an important referring within the anti-systemic movements not only its social and political expositions but also their symbolic, utopian, messianic and millenaries references; it is necessary to realize a deep hermeneutic of his prophetic images: language and performance. Key words : modernity, global consciousness, emancipation, religiousness. (shrink)

En este artículo se plantea una reconsideración de la elección del reduccionismo de Parfit en Razones y personas como la posición que mejor explica el vínculo de dos sucesos mentales separados en el tiempo. Sin embargo, veremos cómo Parfit basa dicha elección en la consideración de la noción de persona como una sustancia, lo que en principio deja fuera cualquier otra perspectiva. El problema aparece cuando éste no considera apropiadamente el origen histórico de la pregunta en Locke, donde la noción (...) de “persona” se caracteriza en función de la “conciencia de sí”, lo que abre la posibilidad de entender dicha noción a partir de su naturaleza modal en vez de sustancial. En esta medida, se verá cómo esta tercera alternativa incluye una explicación de la conciencia de sí que podría considerarse más razonable bajo los propios términos de Parfit. (shrink)

En este artículo se plantea una reconsideración de la elección del reduccionismo de Parfit en Razones y personas como la posición que mejor explica el vínculo de dos sucesos mentales separados en el tiempo. Sin embargo, veremos cómo Parfit basa dicha elección en la consideración de la noción de persona como una sustancia, lo que en principio deja fuera cualquier otra perspectiva. El problema aparece cuando éste no considera apropiadamente el origen histórico de la pregunta en Locke, donde la noción (...) de “persona” se caracteriza en función de la “conciencia de sí”, lo que abre la posibilidad de entender dicha noción a partir de su naturaleza modal en vez de sustancial. En esta medida, se verá cómo esta tercera alternativa incluye una explicación de la conciencia de sí que podría considerarse más razonable bajo los propios términos de Parfit. (shrink)

La consciencia es un estado unificado de la mente, cualitativo y subjetivo. Una de cuyas formas más especiales es la autoconsciencia, que nos permite darnos cuenta de que nos damos cuenta y reflexionar sobre nuestros propios pensamientos. Esta consciencia dota al ser humano de la capacidad para interpretar el mundo y responder a él. Así, gracias a los qualia, tenemos la capacidad de comportarnos circunstancialmente. Es importante conocer los correlatos y las causas cerebrales que dan origen a la consciencia. Es (...) en la corteza cerebral donde radica la capacidad de ser consciente. Problema de la unidad de percepción: sincronización de neuronas o integración funcional. Sin embargo, el problema de la consciencia no consiste sólo en conocer su naturaleza, sino también en conocer cómo se produce la emergencia de la imaginación subjetiva, respuesta que actualmente no existe y que tampoco aportaría ninguna ventaja práctica a la especie. (shrink)

The article intends to analyze Nietzsches concept of conscience (Gewissen), in order to show its connection to the will to power. This relation inscribes in its interior, as derived from it, the bad conscience (schlechtes Gewissen), and thus opens a phenomenological horizon of interpretation of the will to power.

Los últimos avances de la ciencia invitan a pensar en la posibilidad práctica del transhumanismo. Pero quizá es pertinente estudiar una pregunta a la que todavía ni la ciencia ni la filosofía han sabido dar respuesta. En concreto, la naturaleza de la consciencia fenoménica de Ned Block o del concepto de vigilancia de Stanislas Dehaene. Pese a los últimos avances en neurociencia y en inteligencia artificial, seguimos sin pistas para responder a la pregunta del problema fuerte de la consciencia de (...) David Chalmers, del como y por qué estamos aquí. Somos capaces de discriminar de que información somos conscientes, pero no hemos conseguido averiguar por qué somos conscientes o como se genera esa consciencia. El problema es mas grave de lo que parece, ya que no somos capaces de medir, definir ni replicar la consciencia fenoménica. Sin medición, si el objeto de estudio es subjetivo y cualitativo, no se puede aplicar el método científico. Luego, pese a que podríamos replicar la información de nuestro cerebro en un artefacto mecánico, nada garantiza que nuestra consciencia fenoménica se replique ahí, ya que no podemos medir la consciencia fenoménica. Este artefacto hecho a imitación nuestra podría no ser mas que un zombie filosófico, en palabras de David Chalmers, un ser sin consciencia fenoménica, un ser sin alma. Ante esta realidad, cabe preguntarnos: ¿es seguro explorar la alternativa de trascender en un sistema independiente de nuestro cerebro biológico, como un ordenador, sino tenemos ninguna herramienta para medir si ese sistema puede ser consciente de si mismo o producir consciencia fenoménica como un epifenómeno? Si la respuesta, como se defiende en este trabajo, es negativa, una alternativa mas segura para el transhumanismo es explorar la ingeniería genética, los implantes artificiales o embeber el cerebro en sistemas artificiales. (shrink)

Diversos argumentos de Bergson. Frege, Sellars. Quinc e outros filósofos podem servir como quadro de referência para uma concepção parcimoniosa da consciência, como disposição de nosso organismo para apreender seus próprios estados. O conhecimento do ambiente em nosso redor e da maior parte dos aspectos do próprio corpo é adquirido indiretamente por essas apreensões, cujo exemplo paradigmático poderia ser a idéia bergsoniana da captação direta da realidade de nosso corpo. Desta perspectiva, o espírito ou mente pode ser concebido como (...) “consciência da consciência”, mas seu conceito não tem qualquer outra utilidade. Basicamente, corpo e consciência são tudo o que temos. (shrink)

Implicações da noção de consciência histórica nas ciências humanas e sociais: um modo de projeção para o futuro e de posição em relação ao passado Resumo: O presente texto, de caráter bibliográfico, discute o problema da consciência histórica com o objetivo de pensar o sentido dessa expressão na atualidade e as variações que esse conceito adquiriu ao longo da história das Ciências Humanas e Sociais, com ênfase no século XX. A hipótese é que a discussão a respeito da (...) consciência histórica passou a se ocupar, na modernidade, com uma múltipla relatividade de pontos de vista, o que é destacado por Gadamer em sua análise sobre os preceitos implicados na definição do que significa “ter senso histórico”. É defendida a tese, portanto, de que a noção de consciência histórica não se limita ao conhecimento das experiências vivenciadas no passado, mas se apresenta como condição de possibilidade de projetar o futuro e se posicionar em relação ao passado, especialmente no que diz respeito às ciências humanas e sociais. A defesa desta ideia central é realizada por meio de dois gestos reflexivos, com apresentação, primeiramente, do marco teórico da consciência histórica e, posteriormente, de suas implicações na constituição das Ciências Humanas e Sociais. Palavras-chave: Ciências humanas e sociais. Senso histórico. Passado. Futuro. Implications of the notion of historical consciousness in human and social sciences: a mode of projection for the future and position in relation to the past: This bibliographic text discusses the problem of historical consciousness with the purpose of thinking about the meaning of this expression in the present time and the variations that this concept has acquired throughout the history of the Humanities and Social Sciences, with emphasis on the twentieth century. The hypothesis is that the discussion about historical consciousness has come to concern itself, in modernity, with a multiple relativity of points of view, which is highlighted by Gadamer in his analysis of the precepts involved in defining what “having a historical sense” means. Therefore, the thesis that the notion of historical consciousness is not limited to the knowledge of past experiences is defended, but is presented as a condition of possibility of projecting the future and positioning itself in relation to the past, especially with regard to humanities and social sciences. The defense of this central idea is made through two reflexive gestures, presenting, first, the theoretical framework of historical consciousness and, later, its implications in the constitution of the Human and Social Sciences. Keywords: Human and social sciences. Historical sense. Past. Future. Implicaciones de la noticia de conciencia histórica en las ciencias humanas y sociales: un modo de proyección para el futuro y de posición en relación al pasado Resumen: El presente texto, de carácter bibliográfico, discute el problema de la conciencia histórica con el propósito de pensar sobre el significado de esta expresión en la actualidad y las variaciones que este concepto ha adquirido a lo largo de la historia de las Humanidades y las Ciencias Sociales, con énfasis en el siglo XX. La hipótesis es que la discusión sobre la conciencia histórica ha llegado a ocuparse, en la modernidad, de una relatividad múltiple de puntos de vista, que Gadamer destaca en su análisis de los preceptos involucrados en la definición de lo que significa “tener un sentido histórico”. " Por lo tanto, se defiende la tesis de que la noción de conciencia histórica no se limita al conocimiento de experiencias pasadas, sino que se presenta como una condición de posibilidad de proyectar el futuro y posicionarse en relación con el pasado, especialmente con respecto a humanidades y ciencias sociales. La defensa de esta idea central se realiza a través de dos gestos reflexivos, presentando, primero, el marco teórico de la conciencia histórica y, luego, sus implicaciones en la constitución de las Ciencias Humanas y Sociales. Palabras clave: Ciencias Humanas y Sociales. Sentido histórico. Pasado. Futuro. Data de registro: 28/05/2019 Data de aceite: 24/10/2019. (shrink)

Estas reflexões têm como objetivo principal mostrar a surpreendente coincidência de intuições que se verifica entre Sêneca e Freud no que diz respeito ao conceito de consciência moral e, mais precisamente, à questão do sentimento de culpa. Efetivamente, tanto o estoico romano quanto o inventor da psicanálise sondaram e exploraram com uma acuidade insuperável a dinâmica que se desenrola no interior do sujeito quanto à representação que ele se faz das chamadas más ações. Isto significa que toda diferença se (...) anula entre, de um lado, o desejo de cometer uma má ação e, de outro, o pôr em prática a mesma ação desejada. Em outros termos, a intenção e o ato se equivalem, porquanto o sujeito já desejou executá-lo. O sentimento de culpa, para Freud, nasce da interiorização da autoridade ou do supereu, que é a instância da censura ou da reprovação. Portanto, o sujeito se torna doravante o seu próprio tribunal, o seu próprio algoz. (shrink)

Plotino foi um grande explorador da alma humana. Sua profunda introspecção, suas experiências supra-racionais e seu gênio filosófico tornaram-no capaz de desenvolver uma noção nova do eu, desconhecida pelos pensadores gregos anteriores, que está intimamente relacionada com as noções de parakoloúthesis, sunaísthesis e súnesis. Alguns estudiosos pensam esse eu plotiniano como uma espécie de eu móvel, mas, pelo contrário, passagens importantes das Enéadas afirmam que o eu é a alma. Tendo essas passagens em mente, nesse artigo, tento pensar o eu (...) plotiniano não como um eu móvel, mas como uma alma que possui diferentes níveis de eu e de consciência. (shrink)

La cuestión ética se cae hoy por su propio peso. Muchos han creído poder anularla, con el temor de regresar a postulados ancestrales. Importa, en verdad, no tomar a la ligera una crisis de los fundamentos que ataca el conjunto del Pensar humano. Sin embargo, la inevitabilidad de la acción no la condena por tanto a la arbitrariedad. Una severa vigilancia con respecto a las abstracciones debería autorizar un nuevo comienzo. El fundamentar antropológicamente la conducta humana se propone como una (...) vía media entre reducciones empiristas –tentaciones nihilistas- y el llamado desesperado a los valores seculares: como si la Moral fuera el recurso mínimo, sino el último, para una época que no puede más con sus problemas. (shrink)

é quase natural associarmos a fenomenologia a uma filosofia da consciência. A pretensão de Husserl de realizar um idealismo transcendental tendo o ego transcendental como o fundamento da razão não nos deixa muitas brechas para pensarmos diferente. O modo como Husserl foi lido na França também não nos ajuda a pensar de outro modo. Entretanto, seu aluno, Martin Heidegger, parece propor algo diferente. Sim, a consciência é uma questão fundamental do pensamento filosófico. Mas seria preciso reduzir a filosofia (...) a uma questão sobre a consciência? Esse texto busca mostrar que não. Seria possível pensarmos a fenomenologia de um outro modo. (shrink)

Kant desenvolve o tema das representações sem consciência, obscuras e inconscientes de forma fragmentária e dispersa ao longo das suas obras. Por essa razão, este trabalho tem por objetivo, primeiramente, identificar e agrupar diversas passagens em que Kant trata desta matéria em vários dos seus textos, e, posteriormente, analisar e relacionar suas ideias a fim de formar uma visão global e articulada acerca desta classe especial de representações. As posições defendidas neste texto são as seguintes: primeira, indicar que Kant (...) compreende as representações sem consciência em sentido próximo ao das representações não conscientes; segunda, mostrar que as representações sem consciência constituem o gênero mais amplo no qual estão contidas as representações obscuras e inconscientes; terceira, argumentar que estas duas espécies de representações sem consciência não são definidas de modo absoluto, mas em relação à noção de graus e de défits de atenção, respectivamente; quarta, propor que as representações sem consciência em Kant podem ser denominadas de percepções obscuras ou indistintas, em oposição às representações com consciências, as quais podem ser designadas como percepções claras ou distintas. (shrink)

La discusión en filosofía de la mente del último siglo giró en torno a los dualismos y monismos ontológicos para explicar la consciencia y los conceptos mentales. Uno de los rasgos distintivos de la discusión fue la pregunta por la existencia de una brecha explicativa entre las categorías mentales y físicas, y el reto de explicar la relación causal entre estas. De ahí que el objetivo de este trabajo sea analizar los problemas que no permitieron el avance en la reflexión (...) filosófica sobre la ontología de la consciencia y los conceptos mentales. Para ello, primero, se introduce el problema difícil de la consciencia y las diversas acepciones sobre lo que significa ser consciente; segundo, se analiza críticamente algunas de las tendencias ontológicas dualistas y monistas más emblemáticas de la filosofía; tercero, se presentan varias de las inconsistencias de las teorías ontológicas tradicionales respecto a la comprensión de la consciencia y el lenguaje psicológico, y cuarto, se brindan argumentos a favor de la idea de que muchos de los problemas filosóficos sobre la consciencia y la relación entre la mente y el cuerpo son el resultado de un mal entendimiento de la naturaleza de los conceptos mentales. El artículo concluye que la negación de la experiencia consciente, el lenguaje mental y los dilemas categoriales de la tradición dualista cartesiana deben quedar en el pasado. (shrink)

Bolivia -como muchas naciones en el Tercer Mundo- está cada vez más inmersa en el universo globalizado contemporáneo, cuyos productos, valores y hasta tonterías va adoptando de modo inexorable. En este contexto no resulta fácil distinguir un paradigma propio y genuino de desarrollo de un modelo exte..

Kant mostra que uma teoria fundamental da normatividade e da moralidade não pode dar nem uma explanação nem uma prova da normatividade, mas apenas pode articular e explicitar sua origem. Ela pode fazer isso indicando o lugar ou o topos e a virada ou a trope de seu originar. Conforme Kant, o topos da normatividade é a vontade enquanto razão prática e sua trope é o uso geral desta razão que tipicamente é instrumental, no sentido da reflexão. A trope da (...) origem da moralidade é a autonomia, i.e., a virada da razão prática sobre si mesma, tornando-se pura neste ato. Nisso, a razão prática estabelece sua própria forma como lei para si mesma, na forma do imperativo categórico. Em consequência disso, a ética fundamental serve duas funções : formalmente, ela fornece evidência da originalidade e autenticidade da moralidade; materialmente, ela fornece um princípio criteriológico para o conteúdo da moralidade. O artigo argumenta que Kant estava certo em sua visão da fundamentação da ética, mas estava errado com relação à maneira como ele tentou cumprir as exigências estabelecidas. O topos da normatividade e, em consequência disso, da moralidade, não pode ser a razão, mas precisa ser a consciência ou, mais exatamente, o saber de se ; e sua trope fundamental não pode ser reflexão e, depois, autonomia, mas precisa ser o que pode ser descrito como conversão da consciência. Essa conversão pode ser identificada com o philein no sentido de Aristóteles. Este “amar amigável” tem quatro aspectos diferentes: desejo, cognição, benevolência e reconhecimento. Quando este philein for recíproco e estiver continuamente vivido, nasce a philia, a amizade. Essa é descrita, consequentemente, como o topos da origem de normatividade e moralidade. (shrink)

Esse trabalho, seguindo o itinerário da obra central de Sartre mostrará que sendo o para-si, ou a consciência, sempre intencional, ou posicional, resulta-se que ela é reflexo do mundo sem ser nada do mundo, ou seja, a consciência é vazia de conteúdo, portanto é nada. É no ato interrogativo que a consciência dirige sobre si mesma que ela revela-se como sendo nada ou “cheia” de nada, estamos situados pelo niilismo, contudo, trata-se não de um niilismo externo como (...) colocara Nietzsche, mas de um niilismo interno, decorrente de nosso nada de ser. Como “construir” nosso ser a partir do nada? Como dar significado ao mundo a partir do nada? É nessa atmosfera de solidão e angústia que a má-fé se apresenta como refúgio e válvula de escape à náusea que nos atormenta. Nesse contexto, pretendo discorrer sobre as reflexões de Sartre que vai da consciência como nada à má-fé. (shrink)

Este artigo se dedica ao conceito de consciência, ou melhor, de chamado da consciência, tal como delineado por Heidegger na segunda seção de Ser e Tempo. Ao mesmo tempo em que se mostra como um conceito intransponível para a compreensão da condição de autenticidade do ente Dasein, a discussão sobre a consciência também estabelece a relação de Heidegger com a tradição fenomenológica de maneira mais abrangente, como ruptura de um fluxo interpretativo e sedimentação de uma nova acepção. (...) A noção de esquecimento aqui não mais se aplica ao problema da história da metafísica em relação à pergunta fundamental pelo ser, mas à autocompreensão do Dasein como ente aberto a uma temporalidade finita, já que nos empreendimentos inerentes à vida cotidiana, esse ente degenera-se na impessoalidade, no “a-gente” – por meio do qual instaura-se a inautenticidade. Eis, pois, o horizonte interpretativo em que se instaura o problema da consciência em Ser e Tempo, que compreende uma das principais fontes para a abordagem do tema no pensamento de Martin Heidegger. (shrink)

Hoje vou comentar de um livro que é antigo, de 2009, da Comboio de Corda. Eu tenho este livro desde 2017, mas reli nestes tempos de quarentena. Gosto muito de contos porque, como diz Julio Cortázar, ele nos ganha por nocaute (enquanto o romance nos ganha por pontos).Mas, ainda não falei do título do livro: “Leituras de Escritor”. Neste caso, uma organização de Moacyr Scliar, um escritor que tive a honra de conhecer pessoalmente (que falta ele faz). Ou seja, são (...) contos escolhidos a dedo pelo Scliar. Os contistas? Desde os muito conhecidos como Tchekhov, Machado, Poe, Lima Barreto. (shrink)

O objetivo deste ensaio é propor uma interpretação daquilo que para muitos intérpretes constitui o enigma e a dificuldade maior da terceira Crítica de Kant: o fato de o filósofo remeter para a mesma faculdade do espírito (a faculdade de julgar – Urteilskraft) e para o mesmo princípio transcendental de apreciação (a teleoformidade ou conformidade a fins – Zweckmässigkeit) o fenômeno da arte humana e os fenômenos da natureza organizada – a estética e a teleologia. Na leitura que propomos, tentamos (...) perceber a fecundidade dessa estranha associação (“associação barroca”, no dizer de Schopenhauer) precisamente para permitir pensar alguns dos problemas que coloca atualmente a racionalidade ecológica, não aquela que visa excluir o homem da natureza como seu inimigo, mas uma consciência ecológica que defenda uma natureza viva com homens sensíveis, com seres humanos tais que não pensam já a sua relação com a natureza como sendo uma relação de meros “senhores e possuidores” frente a um objeto inerte e destituído de valor e de significação por si mesmo, mas que são capazes de contemplar e apreciar a natureza como valiosa por si mesma, de reconhecê-la como um sistema de sistemas finalizados e de colaborar na sua preservação, que têm até perante ela genuínos sentimentos de admiração pela sua beleza, de respeito pela sua sublimidade e de gratidão pela sua exuberância e favores. Em suma, propomo-nos mostrar a nova atitude perante a natureza que se deixa pensar a partir da Crítica do Juízo, considerada esta obra na sua complexidade sistemática. (shrink)

O artigo sustenta que, a fim de dar uma descrição completa do mundo, precisamos listar não apenas os eventos cerebrais que ocorrem, mas também os eventos mentais e analisálos como estados de uma substância imaterial, a alma. Com base nesse dualismo de substância, defende-se que a ciência física não tem como explicar a existência de vida consciente. O artigo conclui que, levando-se em conta a estrutura de argumentação formalizada no Teorema de Bayes, podemos dizer que o fenômeno da vida consciente (...) constitui um incremento na probabilidade da existência de Deus.The article argues that in order to give a full description of the world, we need to list not merely the brain events which occur, but also the mental events, and to analyse them as states of an immaterial substance, the soul. On the basis of this substance dualism it is argued that science could not ever explain the existence of consciousness. The article concludes that, bearing in mind the reasoning framework provided by Bayes’s Theorem, we can say that the phenomenon of conscious life increases the probability of the existence of God. (shrink)

Philosophers have long been familiar with the contrast between predicates privado privado son las únicas características cualitativas realmente simples. Con base en que, después de todo, sus referentes externos admiten un análisis estructural, relacional, causal o funcional de algún tipo. En este artículo quiero adoptar un enfoque más general y más filosófico que los argumentos antireduccionistas evidenciando los problemas que generan con la filosofía de la ciencia; la neurociencia emergente y con la historia de la ciencia en general. Sus argumentos (...) carecen incluso de solidez con respecto a los estándares de la filosofía puramente analítica únicas características cualitativas realmente simples. Con base en que, después de todo, sus referentes externos admiten un análisis estructural, relacional, causal o funcional de algún tipo. En este artículo quiero adoptar un enfoque más general y más filosófico que los argumentos antireduccionistas evidenciando los problemas que generan con la filosofía de la ciencia; la neurociencia emergente y con la historia de la ciencia en general. Sus argumentos carecen incluso or concepts that denote “qualitative simples,” as opposed to predicates or concepts that denote or express “structural, relational, causal, or functional” features. The tendency has been to think of these two classes of properties as being ontologically quite different from each other. Some would insist that the features displayed in this private cognitive domain are the only genuinely simple qualitative features, on grounds that their external brethren all turn out to admit of a structural, relational, causal, or functional analysis of some kind after all. In this paper I wish to take a more general and more philosophical approach to the anti-reductionist arguments which run into trouble with the philosophy of science, with emerging neuroscience, and with the history of science generally. They lack integrity even by the standards of purely analytic philosophy. / Los filósofos conocen bien el contraste entre predicados o conceptos que denotan características “cualitativas simples”, a diferencia de predicados o conceptos que señalan características “estructurales, relacionales, causales o funcionales”. La tendencia ha sido pensar estas dos clases de propiedades como ontológicamente diferentes entre sí. Algunos insistirían en que las características que se muestran en este dominio cognitivo de solidez con respecto a los estándares de la filosofía puramente analítica. (shrink)

O arrependimento [die Reue] é uma noção que surge na filosofia de Schopenhauer quando ele trata da possibilidade de um indivíduo aprimorar a manifestação do seu próprio caráter, que é aquilo que constitui o caráter adquirido. Cada um de nós possui um caráter que não pode ser mudado, mas o conhecimento sobre ele pode se aprimorar, o que permite que um indivíduo possa aperfeiçoar o conhecimento ou a consciência daquilo que ele é. Sendo o caráter a expressão daquilo que (...) cada um quer, nós não nos arrependemos do que nós queremos, mas do que fizemos, exatamente porque consideramos que a nossa ação não foi condizente com a nossa vontade. Portanto, o arrependimento resulta do conhecimento que permite adequar o fazer ao querer. O objetivo será esclarecer a importância da primazia da vontade sobre o intelecto para a compreensão do arrependimento, assim como indicar a diferença entre o arrependimento e a angústia de consciência [die Gewissenangst]. (shrink)

马忠林(1914~ ),东北师范大学数学系教授,中国数学会会员,吉林省数学会常务理事,日本三大学数学教育学研究会名誉会长.

A sequent calculus S for the variety tqBa of all topological quasi-Boolean algebras is established. Using a construction of syntactic finite algebraic model, the finite model property of S is shown, and thus the decidability of S is obtained. We also introduce two non-distributive variants of topological quasi-Boolean algebras. For the variety TDM5 of all topological De Morgan lattices with the axiom 5, we establish a sequent calculus S5 and prove that the cut elimination holds for it. Consequently the decidability (...) of S5 is established. Furthermore, this proof-theoretic method is applied to some subvarieties of TDM5. (shrink)

本书从事物演化的总体上把握社会主义社会这一特定对象的特殊逻辑,揭示出社会主义社会发展的规律、矛盾、动力及本质性的特点,同时又分别从政治、经济、文化、人、阶段及外部环境等各个侧面探索其各领域的独特规律。 .

Building on the discussion between Stephen Darwall and Michael Tomassello, we propose an alternative evolutionary account of moral motivation in its two-pronged dimension. We argue that an evolutionary account of moral motivation must account for the two forms of moral motivation that we distinguish: motivation to be partial, which is triggered by the affective relationships we develop with others; and motivation to be impartial, which is triggered by those norms to which we give impartial validity. To that aim, we present (...) the second-person standpoint of morality, first as Darwall conceives of it, and then as we reinterpret it from a naturalistic approach. Then we synthesize Tomasello’s evolutionary account of morality, and Darwall’s objections to it. To reply to those objections, building on Tomasello’s proposal, we argue that the motivation to be impartial, and the feeling of obligation to comply with normative requirements, appeared when humans anticipated and, critically, internalized others’ sanctions to the violation of social norms. Consequently, we posit that social norms and sanctions appeared first at the community level, and only after that were they internalized in the form of self-directed reactive attitudes. Finally, we derive some corollaries that follow from our proposal. (shrink)

Since March 14, 2020, Spanish citizens have been confined to their homes due to the impact of the COVID-19 pandemic. Participating in musical activities has been associated with reduced anxiety and increased subjective wellbeing. The aim of this study is to analyze how Spanish citizens used music during the lockdown period. We also study perceptions of the impact music has in everyday life, in particular examining the respondents’ insights into the effects of listening to music in situations of isolation. The (...) study was conducted using the MUSIVID19 questionnaire administered to a total of 1868 Spanish citizens. The results indicate that during lockdown, respondents perceived an increase in the time they devoted to musical activities such as listening, singing, dancing or playing an instrument. The participants also reported using music to cope with the lockdown, finding that it helped them to relax, escape, raise their mood or keep them company. The findings suggest an improvement in their perception of the value of music in personal and social wellbeing during the lockdown. However, the study reveals significant differences in the use and perceptions of music according to respondents’ personal situations. Age and feelings of vulnerability may lead to more conservative uses of musical practice and to more moderate perceptions of the positive values of music. (shrink)

The book questions two key dichotomies: that of the apparent and real, and that of the internal and external. This leads to revised notions of the structure of experience and the object of knowledge. Our world is experienced as possibilities of action, and to know is to know what to do. A further consequence is that the mind is best considered as a property of organisms' interactions with their environment. The unit of analysis is the loop of action and perception, (...) and the central concept is the notion of habit of action, which provides the embodied basis of cognition as the anticipation of action. This holds for non-linguistic tacit meanings as well as for linguistic meanings. Habit of action is a teleological notion and thus opens a possibility for defining intentionality and normativity in terms of the soft naturalism adopted in the book. The mind is embodied, and this embodiment determines our physical perspective on the world. Our sensory organs and other instruments give us instrumental access to the world, and this access is epistemic in character. The distinction between the physical and conceptual viewpoint allows us to define truth as the correspondence with operational fit. This embodied epistemic truth is however not a sign of antirealism, as the instrumentally accessed theoretical objects are precisely those objects that experimental science deals with.. (shrink)

In this paper, we take Darwall’s analytical project of the second-person standpoint as the starting point for a naturalistic project about our moral psychology. In his project, Darwall contends that our moral notions constitutively imply the perspective of second-personal interaction, i.e. the interaction of two mutually recognized agents who make and acknowledge claims on one another. This allows him to explain the distinctive purported authority of morality. Yet a naturalized interpretation of it has potential as an account of our moral (...) psychology. We propose a naturalistic interpretation of Darwall’s work to address some of the main issues about our moral psychology. First, we explain why moral norms motivate us; namely, because of these second-personal relations. We provide a naturalized version of this solution. Second, we articulate how intersubjective interactions take place effectively; grounding duties to particular other subjects, and being related to distinctive moral emotions. Third, we address the question of the limits of the moral community, proposing that it comprises all agents capable of second-personal interactions. Finally, we explain the emergence of community norms through intersubjective interaction. Since all group members can adopt alternatively the second-personal stance to each other, demands are sanctioned and recognized in a triangulation process which explains the emergence of group norms. (shrink)

Communication strategies to shape public opinion can be applied to the philosophical program of conceptual engineering. I propose to look for answers to the implementation challenge for conceptual engineering on similar challenges that arise in other contexts, such as that of social movements. I claim that conceptual engineering is successfully practiced in other areas with direct consequences on the political landscape, and that we can apply to philosophy what we might learn from those successful practices. With that end in mind, (...) I explain the psychological approach to conceptual engineering. I present what has been called “the implementation challenge”, which is the problem that emerges from the possibility of control over the content of our concepts. The challenge consists in that if there is not such a control, conceptual engineering is not implementable. Then, I review some of the reactions that have been given to that challenge, and I defend the feasibility of conceptual engineering appealing to the collective action frames that social movements endorse as an instance of a successful kind of conceptual engineering and derive some strategies that might be of use for conceptual engineering in philosophy. Finally, I reply to some anticipated objections to my proposal. (shrink)

The study of corporate social responsibility has been the object of much research in recent decades, although there is a need to continue investigating its benefits as a marketing tool. In the current work we adopt a multi-dimensional perspective of social responsibility, and we carry out market research to determine the perceptions of users of mobile telephone services about economic, legal, ethical and social aspects of their operating companies. With these data we determine the structure and components of the concept (...) of social responsibility. Subsequently, this is related with the overall evaluation of the service and loyalty by means of a model of structural equations, in order to determine the influence of corporate social responsibility on these concepts, and hence its benefits as a commercial tool. (shrink)