Este texto sistematiza e reorganiza uma comunicação apresentada em 06 de novembro de 2020 no evento online comemorativo dos 20 anos do Grupo Hume da UFMG, idealizado pela professora Lívia Guimarães, grande incentivadora dos estudos sobre a filosofia de David Hume no Brasil.

Este livro propõe uma nova maneira de olhar para a filosofia do bispo e filósofo irlandês George Berkeley (1685-1753), mais conhecido pela negação da existência da matéria e pela defesa do idealismo e de teses empiristas. O autor, Costica Bradatan, aborda o pensamento de Berkeley do ponto de vista de suas raízes e influências em vez de como ele passou a ser interpretado posteriormente. Como o título sugere, o livro constitui um retrato alternativo de Berkeley, diferente da imagem predominante formada (...) a partir de uma leitura de tendência analítica, que privilegia as suas obras da juventude, especialmente o Tratado sobre os princípios do conhecimento humano (1710) e os Três diálogos entre Hylas e Philonous (1713). Este outro retrato de Berkeley procura mostrar um filósofo que leu e escreveu livros sobre alquimia, que elaborou projetos utópicos e buscou as “ilhas felizes” e o “paraíso terrestre”. Bradatan procura mostrar que a nova atitude de Berkeley em relação ao mundo material ecoou a teologia dualista dos cátaros; que seu pensamento estava enraizado nas tradições platônicas, místicas e esotéricas; que ele via a filosofia como uma espécie de salvação e a ser praticada como um modo de vida. Bradatan retrata um Berkeley muito mais rico e realista, um pensador mais profundo e espetacular. Além de ser um estudo sobre o pensamento de Berkeley em particular, com análises das suas últimas grandes obras, Alciphron, ou o filósofo minucioso (1732) e Siris (1744), o livro é um excelente exemplo da compreensão do pensamento de um filósofo à luz da história da filosofia. Este livro é de interesse para estudiosos que trabalham em uma ampla variedade de campos do saber, desde filosofia e história das ideias até literatura comparada, estudos utópicos, estudos religiosos e medievais e teoria crítica. (shrink)

Esta coletânea é um tributo a Peter Frederick Strawson pelo centenário de seu nascimento (1919-2019). Diferentemente de outras coletâneas, esta propõe colocar em relevo a interlocução de Strawson com a tradição filosófica. Em outras palavras, por um lado, queremos evidenciar as discussões que Strawson travou com os seus contemporâneos (Austin, Quine, Russell e Wittgenstein), e, por outro, a influência que recebeu e as críticas que dirigiu àqueles que o precederam na história da filosofia (Aristóteles, Descartes, Hume, Kant). Poderíamos ter enriquecido (...) a lista acima com o nome de muitos outros filósofos com os quais Strawson teve contato, mas julgamos que o trabalho ficaria bastante extenso. Por esse motivo, optamos por aqueles nomes mais significativos que figuram na construção da história intelectual de Strawson. O presente volume reúne nove capítulos que levam como título o nome de Strawson e do filósofo com o qual ele dialogou ao longo de suas obras. Essa opção na nomeação dos capítulos por si só já permite colocar em evidência os principais filósofos pelos quais Strawson se interessou e com os quais se confrontou ao longo de seu trabalho filosófico. Com exceção do capítulo sobre Wittgenstein, que é uma versão revisada de um texto publicado anteriormente, todos os outros capítulos são inéditos e foram escritos especialmente para esta coletânea. O volume inclui na abertura a tradução de “Um fragmento de autobiografia intelectual”, de P. F. Strawson. Quando elegemos como título desta obra, Strawson e a tradição filosófica, não estamos insinuando que Strawson é um historiador da filosofia e muito menos que se interesse por historiografia. O título desta obra apenas quer indicar que Strawson, por um lado, transita na história da filosofia com alguma facilidade, além de nutrir um grande apreço por ela e, por outro, que ele discute com os principais nomes da história da filosofia no que concerne aos temas de seu interesse. A sua proposta filosófica é alimentada e irrigada por esse conhecimento, o que lhe dá a possibilidade de assumir na maioria das vezes posições ponderadas e equilibradas acerca de temas complexos por ele tratados. ​ ISBN: 978-85-5696-689-6. Nº de pág.: 244. (shrink)

Existe já uma grande quantidade de literatura dedicada à presença na filosofia inicial de Berkeley de alguns assuntos tipicamente platônicos (arquétipos, o problema da mente de Deus, a relaçáo entre ideias e coisas, etc.). Baseados em alguns desses escritos, nas próprias palavras de Berkeley, assim como no exame de alguns elementos da tradiçáo platônica num amplo sentido, sugiro que, longe de serem apenas tópicos isolados, livremente espalhados nos primeiros escritos de Berkeley, eles formam uma perfeita rede de aspectos, atitudes e (...) modos de pensar platônicos, e que, por mais alusivos ou ambíguos que esses elementos platônicos possam parecer, eles constituem um todo coerente e complexo, desempenhando um papel importante na formaçáo da própria essência do pensamento de Berkeley. Em outras palavras, sugiro que, dadas algumas das ideias apresentadas em suas primeiras obras, foi de certo modo inevitável para George Berkeley, em virtude da lógica interna do desenvolvimento de seu pensamento, chegar a uma obra táo abertamente platônica e especulativa como Siris (1744). (shrink)

Con sus setenta años de edad, Hugo Wast —Gustavo Martínez Zuviría— acaba de celebrar también su jubileo literario. Hace exactamente cíncuenta años, en 1905, publicó Alegre, su primera novela y su primera obra. Luego, uno tras otro, siguieron sus grandes éxitos literarios, sus novelas más conocidas y difundidas, traducidas a todos los idiomas y cuyos ejempiares suman varios millones. Hugo Wast ha llegado a ser en Argentina el escritor más conocido y leído de nuestro tiempo.

O trabalho aborda questões bastante discutidas na contemporaneidade, buscando uma maior compreensão do pensamento filosófico na educação. Na tentativa de propor um entendimento da problemática em que se voltou a Filosofia da Educação, o estudo analisa as discussões controversas entre analíticos e continentais, reconhecendo em Habermas e Rorty a possibilidade de abandonar o pensamento idealista e subjetivo da tradição filosófica. O objetivo é refletir sobre as abordagens teóricas e metodológicas utilizadas nessas discussões, identificando as contribuições que a hermenêutica, o pragmatismo (...) e a filosofia da linguagem podem viabilizar à educação, assinalando a necessidade de desenvolver mudanças nos modos de se pensar e gerir a formação. Em defesa de uma produção semântica para o estudo filosófico no processo de formação de professores, o texto demarca algumas críticas à filosofia da educação por estar voltada apenas para a filosofia continental (antes da virada lingüística), relatando a pretensão de redescobrir o sujeito educativo na linguagem. O estudo, voltado às discussões filosóficas mais atuais do mundo ocidental, pretende incitar a concretização das propostas de grandes aportes teóricos do pensamento, possibilitando repensar o modelo da pedagogia tradicional à luz de novos critérios de avaliação, desenvolvendo através da linguagem, um novo espírito para o estudo da filosofia da educação. Essa reabertura, permite repensar a imagem da filosofia contemporânea e suas implicações educacionais, facilitando a ultrapassagem dos limites conceituais das teorias filosóficas dogmáticas, presas ao historicismo, reconstruindo o cenário teórico baseado no entendimento pragmático e hermenêutico da situação atual. (shrink)

Octavio Paz fue un lúcido intérprete de su siglo. Este trabajo explora aspectos decisivos de su propia definición como poeta y ensayista, así como de su trayectoria creativa y crítica, altamente representativa de las transformaciones del artista y el escritor contemporáneos. Los ecos de sus experiencias, prácticas de sociabilidad y lecturas, unidos a su sensibilidad y lucidez, hicieron que ya desde sus primeros textos en prosa Octavio Paz contribuyera a la reconfiguración del ensayo como género. Proponemos leer algunos (...) textos del escritor mexicano en diálogo con las reflexiones de varios de los grandes refundadores del ensayo y la crítica en el siglo XX. Su búsqueda de una comunicación profunda entre poesía e historia, su esfuerzo por repensar críticamente la tradición, su exigencia de autenticidad y libertad en el quehacer del escritor, son algunos de los elementos que dieron lugar en sus ensayos a una nueva poética del pensar y a una nueva relación entre conciencia y transparencia. (shrink)

Bien que les lois Veil soient fondamentales et « marquent une rupture majeure dans l’histoire des femmes et du genre, comme dans l’Histoire avec un grand H » (p. 6), leur généalogie demeure mal connue. Loin de prendre naissance dans la seconde vague féministe, elles sont l’aboutissement de longues années de lutte menées par des courants très divers, sans lien nécessairement entre eux, et poursuivant des buts et des stratégies spécifiques. Structuré en trois parties, l’ouvrage en présente les...

"Par dizaines, des expressions issues de la mythologie grecque se sont inscrites dans le langage courant : une "pomme de discorde", un "dédale de rues", prendre le "taureau par les cornes", toucher le "pactole", "tomber de Charybde en Scylla", suivre un "fil d'Ariane", "jouer les Cassandre", etc. Mille références endormies aux Sirènes, à Typhon, Océan, Triton, Python, Sibylle, Stentor, Mentor, Laïus, Argus, OEdipe et à tant d'autres personnages mythiques habitent encore incognito nos conversations de tous les jours. Je vous propose (...) de les réveiller en racontant les histoires magnifiques qui en sont l'origine. Mais il y a plus. Les grands mythes ne se limitent pas à des "contes et légendes". Ils proposent des leçons de vie et de sagesse d'une profondeur abyssale. La mythologie représente ainsi une tentative grandiose pour apporter des réponses à l'antique question métaphysique de "la vie bonne pour les mortels". Son étude, passionnante en elle-même, constitue pour cette raison une excellente introduction à la philosophie." Luc Ferry. (shrink)

Historien – ses thèses sur l’archéologie de la Grande-Bretagne romaine font encore autorité – philosophe, penseur engagé, analyste intransigeant de la barbarie, en particulier nazie, R.G. Collingwood (1889-1943) connaît aujourd’hui en Angleterre un regain de renommée. Ses œuvres – dont on croyait la plus importante, The Principles of History, disparue – sont rééditées; de nombreux critiques les commentent. The New Leviathan, rédigé à Londres sous les bombes, a été traduit en français (Kimé, 2001). Les philosophes français commencent enfin à s’intéresser (...) à ce penseur prophétique. De nombreux manuscrits inédits, en particulier sur la magie, sont stimulants. (shrink)

« D’où jaillit la Musique? Des bruits du monde? Des clameurs issues des assemblées? De nos émotions? Et comment la définir? Rien de plus difficile que de répondre à ces questions. J’ai préféré dire ce qu’elle est en trois contes. Légendaire, le premier suit la vie d’Orphée, son initiation auprès des Bacchantes et des Muses, puis sa plongée dans les Enfers à la recherche d’Eurydice, son amante. Comment aimer en Musique? Autobiographique, le second envahit le Grand Récit de la (...) connaissance qui devient ici une Grande Symphonie. Peut-on penser en Musique? Biblique enfin, le dernier psalmodie, de la Genèse à la Nativité. Doit-on prier en Musique? » Michel Serres. (shrink)

Este es el libro más personal y más original del principal filósofo del Derecho mexicano de su generación. Se trata de una obra de madurez que es el reflejo de muchas lecturas y de muchas vivencias. Entre las lecturas se encuentran las de los autores con los que Rodolfo Vázquez entabla aquí un diálogo a propósito de la religión: Spinoza, Bayle, Voltaire, Hume, Feuerbach, James, Russell, Gaos, Tierno Galván, Horkheimer, Camus, Dworkin y Octavio Paz. Y en ese ejercicio intelectual (...) que tiene mucho de autobiográfico (el diálogo lo es también con los diversos yoes del autor: a la madurez se llega con esfuerzo y no es tampoco una estación de destino) se van dibujando las etapas por las que habría transcurrido su itinerario vital en materia de religión: indiferencia, apasionamiento, secularización y ateísmo, hasta llegar a la serenidad del agnóstico que no echa de menos a Dios. Con una prosa ágil y precisa, Rodolfo Vázquez muestra en esta obra que los grandes temas de la filosofía se pueden tratar de manera amena y profunda al mismo tiempo. Y nos hace ver incluso que los problemas que giran en torno a la idea de Dios o de lo sagrado pueden resultar de interés también para aquellos que no tienen oído para la religión. (shrink)

Au cours des dernières années, un double phénomène autour des grands projets dits « de développement économique » a été observé. D’une part, les controverses socio-économiques et environnementales autour de ces projets se multiplient ; elles portent sur leurs aspects tant sociaux, qu’économiques, politique et environnementaux. Elles attirent l’attention des médias et des sciences sociales, qui interprètent et influencent la trajectoire de ces controverses en temps réel. D’autre part, ces cont...

CAMILO, Bruno. Princípios metafísicos do método newtoniano. In: CONTE, Jaimir; MORTARI, Cezar Augusto. (org.). Temas em filosofia contemporânea. Florianópolis: NEL/UFSC, 2014. p. 172-183. (Coleção rumos da epistemologia; 13). -/- É no modus operandi de Isaac Newton que visualizamos a relação entre o método dedutivo e o indutivo na análise científica dos fenômenos e a relação entre a metafísica e a prática científica. Pois, de um lado temos a “mecânica racional”, a qual compreende que a única forma de garantir a (...) certeza de algo é dispô-lo matematicamente, propondo a redução da natureza às categorias matemáticas, de outro, temos a “mecânica geométrica” que propõe grandes sistemas coerentes com a realidade empírica, cujo experimento criterioso é fundamental para o estabelecimento de verdades ou conceitos acerca dessa realidade. O modus operandi newtoniano não negava este ou aquele método epistêmico, simplesmente, por divergirem em seus procedimentos, mas, encarava-os como métodos que podiam andar juntos, na construção do conhecimento científico. Analisemos como ele descreve seu método, seu modus operandi, para que seja necessária uma apreciação da influência da metafísica no método científico. (shrink)

« Ce petit livre est un bijou d’intelligence, de finesse, de culture, qui prend un objet technique sans rechigner et le tourne et le retourne comme Heidegger nous avait appris à le faire avec les chaussures de Van Gogh. Ce qui frappe, c’est l’ambition d’une méditation sur les cartes de la modernité contemporaine, sur le fameux Grand Paris, sur le sujet, sur le pluriel, sans les faux-fuyants du postmoderne, de la citation absurde. Luis de Miranda se promène, il vous (...) conte qu’il se promène, mais il vous mène avec une grande maîtrise et sait où il veut aller. Rien de gratuit dans cette rencontre de l’enseigne de kebabs sur la table de dissection de la Ville Néon. C’est plutôt une nouvelle méditation cartésienne après Descartes et Husserl : où le poêle et sa chaleur ont fait place au bruit vrillant du gaz dans un tube. Je suis, je crée, donc j’entends. » Yann Moulier-Boutang, ancien élève de l’ENS, professeur agrégé d’économie à l’université de technologie de Compiègne, directeur de la revue Multitudes. Né d’une rencontre inopinée avec un néon sur le quai du Louvre, ce livre a été composé à partir d’un séminaire donné par l’auteur à l’hiver 2012. Un voyage inspiré à travers la nuit, qui déchiffre les halos du passé et les reflets du présent pour donner à entendre une certaine magie du futur. Luis de Miranda, philosophe, romancier, révélateur du créalisme, est notamment l’auteur d’un essai remarqué, L’art d’être libres au temps des automates (Max Milo, 2010). (shrink)

Lo que me propongo presentar en este texto no son más que algunas observaciones y reflexiones, algunas de ellas incluso un poco marginales, a un trabajo mucho más amplio que vengo realizando desde hace más de seis años: la traducción y adaptación cultural para el mundo de habla hispana de la novela filosófica Suki, de Matthew Lipman, y de su correspondiente manual de apoyo para el profesor, que tiene por título Escribir: ¿cómo y por qué? Me ocuparé, en primer lugar, (...) de clarificar el origen y las características de este trabajo de traducción y adaptación cultural, en orden a mostrar algunos de los criterios generales que para ello fui elaborando a medida que desarrollaba mi trabajo. A continuación presentaré algunas experiencias de escritura con niños y jóvenes que me han servido de punto de referencia en mi reflexión sobre la dimensión filosófica del acto de la escritura. Lo esencial en el esfuerzo por generar en otros el interés y las habilidades para desarrollar la composición poética está muchas veces en ayudarles a expresarse nuevamente en términos sencillos, pero evocadores. Concluiré con algunas reflexiones generales, inspiradas en Matthew Lipman, sobre la relación existente entre la reflexión filosófica y la escritura poética. En el trabajo de adaptación del manual Escribir: ¿cómo y por qué? he hecho, entonces, una recopilación bastante amplia de poemas de grandes autores de muchísimos países hispanoamericanos. Hay allí poemas de autores como Miguel Hernández, Antonio Machado o Federico García Lorca, y otros , del mexicano Octavio Paz, del nicaragüense Rubén Darío, del peruano César Vallejo, o del chileno Pablo Neruda, o incluso canciones del panameño Rubén Blades, del cubano Silvio Rodríguez, del argentino Piero o hasta del brasileño Vinicius de Moraes. Pero he incluido también poemas escritos por niños de mi país. (shrink)

El propósito de este texto es tematizar la precariedad con las herramientas de la filosofía política. Buscaremos equilibrar horizontes conceptuales con prácticas políticas para pensar la acción democrática en nuestro contexto. Nuestro argumento se compone de cuatro premisas. Primero, que elfalso dilema entre teoría y práctica nos permite explorar una relación de tensión creativa entre ambas para conceptualizar la precariedad. Segundo, que la construcción teórica de la precariedad responde tanto a ideas y conceptos como a instituciones y discursos que configuran (...) las vidas de quienes la experimentan. Tercero, que los distintos usos del concepto de precariedad permiten reconocer una fuente común de vulneración de derechos relacionada con la configuración del trabajo en el orden neoliberal. Cuarto, que relacionar la conceptualización de lo plebeyo con la de lo precario nos permite pensar prácticas democráticas renovadas. (shrink)

En este trabajo se hace un análisis aproximativo del estudio fenomenológico hermenéutico del dolor en la facticidad del vivir propio. Su objetivo es visualizar el dolor como determinante en la apertura a la existencia del ser, del ser-ahí, en perspectiva heideggeriana. Se expone la experiencia de la vida dolorosa como experiencia fáctica del vivir en sí mismo, y el conflicto ético que plantea la alteridad: la dificultad de comprender el dolor de los otros desde su propio experimentar dolor. Este conflicto (...) ético aparece en la conciencia del médico cuando éste asume el compromiso de ir más allá de la ayuda instrumental e intenta ver el sufrimiento del enfermo desde la realidad del otro como sí mismo. La hipótesis que subyace en este análisis es que el sufrimiento del dolor abre camino a la existencia propia; sin embargo, evidencia el obstáculo de comprensión del otro. Se concluye ratificando la idea de que el dolor tiene carácter de «existenciario» (término de Martin Heidegger, que significa un modo de ser-en-el-mundo). (shrink)

This monograph addresses the worlds of social science theory and artificial intelligence AI. The book examines the interaction of individual cognitive factors and social influence on human action and discusses the implications for developments in artificial intelligence.; This book is intended for graduate and research level artificial intelligence and social science theory including sociology, economics, psychology.

Many different arguments have been put forward in order to assign the best place for a given element within Mendeleev's Table: its spectroscopy, its chemical activity, the crystalline structure of its solid state, etc. We here propose another criterion; the nature of the few body corrections to the pairwise additive energy. This argument is used here to address a question often brought forward by Eric Scerri in Foundations of Chemistry, namely the rightful place of helium; either above the column of (...) the alkaline earths (beryllium, etc.) or rather above the noble gas elements. (shrink)

This paper explores the political awakening of the Chilean people that began in October 2019. It puts forward an alternative reading of the people’s claim for a new constitution. The first section briefly describes the October outcry and provides some context with regards to the nature of the social movement at its root. The two following sections examine two periods in Chilean recent history, the Pinochet regime and the period that has come after its overturn, focusing on two elements: the (...) neoliberal model set up by the dictatorship and the Constitution of 1980, which was designed to block the people’s political agency for the purpose of protecting the model. The final section works with these two elements in order to provide an alternative scheme by which to examine Chile’s awakening, the central question being: what does the claim for a new constitution mean? And critical for these purposes: what constitution is being overturned? Pinochet’s political project distorted constitutional ideas in such a way that only by clarifying the conceptual horizon is it possible to visualize how the concept of constitution and its relationship with the idea of a constituent power of the people can be of help to understand Chile’s constitutional awakening. (shrink)

1. Hume e a Magna Carta: em torno do círculo da justiça, Maria Isabel Limongi; 2. Hume e o problema da justificação da resistência ao governo, Stephanie Hamdan Zahreddine; 3 O surgimento dos costumes da sociedade comercial e as paixões do trabalho, Pedro Vianna da Costa e Faria; 4. O sentido da crença: suas funções epistêmicas e implicações para a teoria política de Hume, Lilian Piraine Laranja; 5. O Status do Fideísmo na Crítica de Hume à Religião Natural, Marília Côrtes (...) de Ferraz; 6. Da imaterialidade da alma: a desconstrução mais incisiva de Hume de um pressuposto metafísico, Marcos César Seneda; 7. A “irresistibilidade” e a “inevitabilidade” das crenças naturais e o caráter normativo da epistemologia de Hume, Claudiney José de Sousa; 8. Filosofia e vida comum na epistemologia de Hume, Marcos Fonseca Ribeiro Balieiro; 9. Hume e o relativismo moral, Flávio Zimmermann; 10. Hume e a vivacidade das crenças morais, André Luiz Olivier da Silva; 11. Virtudes sociais e refinamento na filosofia moral de David Hume, Andreh Sabino Ribeiro; 12. O movimento razão-crença na interpretação da teoria da motivação de Hume, Franco Nero Antunes Soares; 13. Sentimentos e Normatividade em David Hume segundo Annette Baier, Giovani Lunardi; 14. Simpatia e aprovação moral da justiça na filosofia de David Hume, Denize Carolina da Cunha & Nivaldo Machado; 15. Do eu como feixe de percepções ao eu das paixões: Hume e a identidade pessoal no Tratado, Susie Kovalczyk dos Santos; 16. Imaginação em Hobbes e Hume: cadeias mentais reguladas e princípios de associação, Andrea Cachel; 17. Hume e o princípio fundamental da filosofia moderna, Rafael Bittencourt Santos; 18. A conexão necessária entre Hume e Malebranche, Bruna Frascolla; 19. Realismo ontológico e antirrealismo epistemológico na problemática sobre o mundo externo em Hume, Leandro Hollanda; 20. Uma possível inversão kantiana da tese humeana da inércia da razão, Carlos Eduardo Moreno Pires; Nota sobre João Paulo Monteiro, Rolf Nelson Kuntz. (shrink)

Over the turn of the 21st century, the use of data from large electronic corpora has changed research on Spanish historical syntax, spurring interest in long-range evolutions and the shape of the correspondent diachronic curves. However, general reflections on diffusion and the factors that drive and influence it are still pretty much lacking. In this paper, I reflect on the research possibilities laid open by the availability of such large masses of data, focusing particularly on new knowledge on syntactic change (...) brought about by the study of low-frequency phenomena and of recessive changes, as well as on the exploration of changes conditioned by dialect contact and textual traditions. I conclude with some remarks on the general typology of diffusion in syntactic change. (shrink)

This article advances mutism as a creative mode and conceptual tool to treat silence in cinema. Whereas mutism can be a productive concept for the study of auditory and visual absence in a broader...

Starting from Erwin Panofsky’s well-known polemical exchange of letters with Barnett Newman, and taking into account some few hints to contemporary artists which can be found into the Princeton Professor’s private correspondence, this essay deals with the theoretical reasons why one of the most original and influent art historians of the whole 20th Century has never really come to terms with even the notion of “abstract” art. It then focuses on the seemingly paradoxical concept of “abstract sublime” as proposed by (...) Robert Rosenblum and further developed by Jean-François Lyotard in order to show how iconographic-iconological analysis could be fruitfully applied to non-figurative works of art. (shrink)

The Periodic Table has the column of the noble gas atoms (He, Ne, Ar, Kr, Xe, Rn) as one of its main pillars. Indeed the inert chemical nature of their closed shell structure is so striking that it is sometimes extended to all such structures. Is it true however that any closed shell, say a closed d-subshell will denote a lack of chemical activity? Take the noble metals for instance, so renowned for their catalytic capacity. Platinum has 10 electrons in (...) its valence shell which makes one of its excited states to be a closed 5d10–6s0 state. Surely this state would not be expected to be crucial to the catalytic activity of platinum, or would it? Or take palladium whose ground state is precisely the 4d10–5s0 state, should we expect that an isolated Pd atom at near zero-point temperature would attack a closed-shell hydrogen molecule efficiently? We shall here show that this is precisely the case; the closed-shell excited states of nickel and platinum are indeed crucial, through symmetry avoided crossings, for their reactivity. Other valuable catalysts as ruthenium depend on their excited states with maximal d-shell occupancy for their activity. The most notable confirmation of this new finding; that closed d-shells are vital to the catalytic activity of noble metals however, is the case of palladium whose closed-shell ground state is indeed capable of attacking hydrogen and hydrocarbon molecules even at temperatures well below 10 K as was predicted theoretically and immediately confirmed experimentally. (shrink)

Violence has long been assumed to be an intrinsic trait of female prostitution. However, it has been mostly associated with the locale in which the activity is exercised, i.e. with working time and space. In this article, based on data gathered by direct observations, in-depth interviews and the compilation of so-called time-budgets, the authors demonstrate that violence is as pervasive and omnipresent a feature of prostitutes’ ostensibly private ‘off-duty’ time and space, though it takes on varied and distinct forms and (...) configurations, compared to violence in the workplace. (shrink)

Numerous studies suggest that both emotion knowledge and language abilities are powerfully related to young children’s theory of mind. Nonetheless, the magnitude and direction of the associations between language, emotion knowledge, and theory-of-mind performance in the first years of life are still debated. Hence, the aim of this study was to assess the direct effects of emotion knowledge and language on theory-of-mind scores in 2- and 3-year-old children. A sample of 139 children, aged between 24 and 47 months (M = (...) 35.5 months; SD = 6.73), were directly administered measures of emotion knowledge, theory of mind, and language. We conducted structural equation modeling (SEM) to evaluate the effects of these variables within a single comprehensive framework, while also controlling for any effects of age and gender. The proposed structural equation model provided an excellent fit for the data, indicating that both children’s emotion knowledge and their language ability had direct positive effects on theory of mind scores. In addition, age was found to wield statistically significant effects on all the variables under study, whereas gender was not significantly associated with any of them. These findings suggest the importance of fostering young children’s emotion knowledge and language with a view to enhancing their comprehension of mental states. (shrink)

We access most of our most cherished beliefs via testimony. Philosophy is no exception. We treat spoken and written philosophical testimony as evidence for philosophical claims. Nonetheless, this paper argues that philosophical testimony is unable to justify philosophical beliefs. If testimony is the only evidence we have to justify philosophical beliefs, this entails skepticism about philosophy. Call this the testimony challenge. First, the paper argues that philosophical testimony does not meet the conditions under which evidence can justify our beliefs. Second, (...) it shows that philosophical testimony cannot provide preemptive epistemic reasons as science and mathematics do. Finally, it answers the self‐defeat objection and a set of objections aiming to block the thesis that philosophical testimony does not justify philosophical beliefs. The paper aims to rethink the role of philosophical testimony in philosophy and reinforce the skeptical worries raised by methodological and disagreement challenges. (shrink)

In this paper I explore the metaphilosophical consequences of deep disagree-ments in philosophy. I argue that deep philosophical disagreements imply a challenge for philosophy since deep philosophical disagreements hinder ratio-nal decision between philosophical theories. That makes demanding or offe-ring reasons for philosophical theory useless. To overcome this, I argue that philosophical argument is an end in itself and not a means to rational reso-lution of deep philosophical disagreements. I describe two theories that at-tempt to explain deep disagreements in general. Next, (...) I distinguish between intraphilosophical and interphilosophical disagreement. Thus, interphilosophical disagreements are those that are deep philosophical disagreements, while in-traphilosophical disagreements are disagreements between epistemic peers. Subsequently, I explore the consequences of deep philosophical disagreements and conclude that epistemic and practical reasons fail to provide a rational res-ponse to deep philosophical disagreements. Finally, I respond to two objections about argumentative language in philosophical debates and the impossibility of philosophical progress. (shrink)