We consider the problem of measurement using the Lindblad equation, which allows the introduction of time in the interaction between the measured system and the measurement apparatus. We use analytic results, valid for weak system-environment coupling, obtained for a two-level system in contact with a measurer (Markovian interaction) and a thermal bath (non-Markovian interaction), where the measured observable may or may not commute with the system-environment interaction. Analysing the behavior of the coherence, which tends to a value asymptotically close to (...) zero, we obtain an expression for the time of measurement which depends only on the system-measurer coupling, and which does not depend on whether the observable commutes with the system-bath interaction. The behavior of the coherences in the case of strong system-environment coupling, found numerically, indicates that an increase in this coupling decreases the measurement time, thus allowing our expression to be considered the upper limit for the duration of the process. (shrink)

Pretende-se abordar a problemática da filosofia como prática formativa, tendo como paradigma a experiência estética enquanto via para uma formação ética que inclua as dimensões emocional, afetiva e criativa do ser humano (e não apenas a formação intelectual ou técnico-profissional), retomando assim as tradições filosóficas formativas da Paideia antiga, assim como as da autonomia e da Bildung modernas.

Luciano Rocha Pinto é professor e pesquisador, doutor em História pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PPGH-UERJ), com Pós-doutorado em História, pela Universidade Federal Fluminense (PPGH-UFF) e pós-doutorado em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Atua na área de história política, poder pastoral no ocidente e perspectivas do espaço sagrado. Além de exercer o ministério diaconal na Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, realizando pesquisa também sobre (...) o Diaconato Permanente. Com o livro o autor apresenta o Ministério Diaconal na perspectiva histórica e teológica. Durante cerca de mil anos o diaconado foi vivido, no Ocidente, apenas como uma etapa para aqueles que se preparavam para o presbiterato. Com o advento do Concilio Vaticano II o ministério foi restaurado, sendo recolocado como parte integrante do corpo clerical da Igreja Latina. O diácono permanente é o servo da caridade, da liturgia e da palavra. No Brasil cresce o número de candidatos e ordenados, hoje a realidade nacional conta com quase 4 mil diáconos, segundo a Comissão Nacional dos Diáconos do Brasil (CND). Assim, tal obra tem como o objetivo sinalizar os caminhos e apresentar algumas reflexões sobre o diaconado em sua formação histórica e identidade teológica. Para o autor o diácono emerge como ponte e mediação da esperança àqueles que agonizam no individualismo e no materialismo. E para compreender e bem viver este ministério abarcar sua teologia, a mistagogia, é fundamental e igualmente primaz conhecer o passado, para bem viver o presente. (shrink)

Este artigo tem por tema a relação entre a Filosofia da História e a problemática epistemólogica da complexidade. A teoria do conhecimento histórico ou epistemologia da História nao pode ser vista de modo linear ou unívoco porque tem sofrido mutações nos seus quadros conceptuais compáraveis às revoluções cientificas concebidas pelo filosofo e historiador das ciências Thomas Kuhn, destacando-se quatro paradigmas (continuando a usar a terminologia deste autor) do conhecimento histórico: o paradigma "omnicompreensivo", que visa compreender o sentido global da História (...) e tem como representante máximo Hegel, retomado no contexto actual por Francis Fukuyama com a sua tese sobre o tlm da Historia: o paradigma positivista guiado por uma ideia de objectividade do conhecimento histórico hoje considerada redutora: o relativismo emergente com o "fim das grandes narrativas de legitimação do saber" e a fragmentação do sentido no pensamento pós-modemo; e a "História aberta" ao misterio do tempo, problematizadora, que constrói o seu objecto na complexidade da relação interdisciplinar com outros saberes, limitada aos instrumentos conceptuais ou técnicos do historiador e excedendo qualquer sistema conceptual fechado mas mantendo uma inquietacao metodologica orientada pela busca interminável de sentido. É este último paradigma -epistemológico, hermenêutico e histórico - que é defendido neste estudo. /// This essay deals with the relation between the philosophy of history and the epistemological problem of complexity. The theory of historical Knowlege or epistemology of history can't be seen in a linear one dimensional way because it has suffered mutations on its conceptual pictures, like the scientific revolutions conceived by the philosopher and historian of sciences. Thomas Kuhn. The main paradigms (to use Kuhnian words) of historical Knowledge are four: the paradigm of global understanding of historical meaning, mainly represented by Hegel and his follower. Francis Fukuyama. with his thesis about the end of History: the positivist paradigm ruled by the orientation towards complete objectivity of historical Knowledge, which is today considered as being surpassed: the relativism which rose after the end of the great narrations that legitimized understanding and the fragmentation of meaning in post-modern thinking: and the History opened to the mystery of time, which builds its object in the complexity of the interdisciplinary relations with other fields of Knowledge related to the conceptual or technical tools of the historian but keeping methodological stress ruled by the endless search for meaning. It's this last paradigm-epistemological. hermeneutical and historical – that is sustained in this essay. (shrink)

Esta é uma ocasião de celebração, de festa, de homenagem, de honraria. O livro que ora é lançado, um Festschrift, está sendo oferecido por um total de mais de 30 acadêmicos, entre brasileiros e estrangeiros, ao professor Ivan Domingues do Departamento de Filosofia da UFMG, com intento de comemorar sua carreira e sua contribuição.

Background: Organ donation and transplantation represent one of the most important scientific advances over the last decades. Due to the complexity of these procedures and related ethical–legal aspects, however, there are a lot of doubts and uncertainty about the brain death diagnosis and the maintenance of potential organ donor. Aim: To identify and discuss the different meanings and experiences of registered nurses and physicians from an adult intensive care unit in relation to the diagnosis of brain death and the maintenance (...) of potential organ donors for transplantation purposes. Study Design: Participants were registered nurses and physicians from an adult intensive care unit at a University Hospital from Brazil. Data were collected through semi-structured interviews and analyzed using content analysis. Ethical considerations: This study was approved by the University of São Paulo at Ribeirão Preto College of Nursing Research Ethics Committee. Results: Two main categories emerged from the analysis: brain death diagnosis and its implications and maintenance of the potential organ donor and its repercussion in the donation–transplantation process. Six subcategories were also identified: understanding the brain death diagnosis as a tool to aid decision-making; diagnosis as guarantee of rights; difficulties encountered to establish the diagnosis; clinical criteria adopted in Brazil and related ethical–legal aspects; specificities of care to the brain dead person and outcomes; and nurse’s duties toward the brain dead person. Conclusion: Although the brain death diagnosis is scientifically and legally defined in Brazil and the maintenance of the potential organ donor for transplantation purposes has been addressed during the last years, there are still some doubts about the subject, as its understanding varies according to the personal beliefs, culture, and educational background of individuals, including those who work in this scenario. (shrink)

COSTA, Alexandre da. Fundamentos da bioética: estudo sobre o pensamento de Hugo Tristram Engelhardt Jr. FERREIRA, Amauri Carlos. O imaginário religioso e modos de vida urbana: experiência e memória da Juventude Católica em Belo Horizonte – MG, anos 80. GONÇALVES, Davidson Sepini. O Panóptico de Jeremy Bentham: por uma leitura utilitarista. GÓIS, Aurino José. Parque Municipal de Belo Horizonte: público, apropriações e significados. FARIA, Paulo Antônio Couto. Teologia no limiar da filosofia: a modernidade e o encontro fé e (...) razão na obra de Henrique Cláudio de Lima Vaz. (shrink)

Several types of polarized partition relations are considered. In particular we deal with partitions defined on cartesian products of more than two factors. MSC: 03E05.

Este artigo pretende apresentar o tema da formação humana conectado à incapacidade de pensar, tecendo considerações sobre o problema do mal no pensamento de Hannah Arendt. A autora é conhecida como pensadora da política que concentrou atenção especial ao problema do mal que assolou o mundo na primeira metade do século XX. A partir da análise de Origens do Totalitarismo, de 1951, e de Eichmann em Jerusalém: um relato sobre a banalidade do mal, de 1963, pretende-se refletir acerca dos mecanismos (...) que produzem o adormecimento da capacidade de pensar frente à necessidade da formação humana. A partir dessa análise, se perceberá que o problema do mal assume um viés radical, uma possibilidade de destruição completa do humano. Na análise do caso Eichmann, Arendt percebeu que o réu agia banalmente, manifestando sua incapacidade de pensar, o que tornou possível a normalização da insensibilidade frente o diferente. Portanto, a banalidade do mal implica na incapacidade de pensar, uma ameaça sempre constante à formação humana. (shrink)

This paper addresses the meaning and importance of Alexandre Morujão’s work for the reception of husserlian phenomenology in the Portuguese university. It gives also an overall view of his philosophical activity and interests, either as a university professor and researcher, or as a translator of philosophical works. The paper tracks also some of philosophical influences, sometimes hidden in the author’s published works, such as the influence of the Spanish philosopher Ortega y Gassett. Regarding phenomenology (and especially husserlian phenomenology), the (...) paper shows that Alexandre Morujão’s work tried to highlight the following three main themes: 1) the radical character of phenomenological attitude, as the science of origins and as a unitary theoretical connection of propositions grounded in ultimate evidences· 2) the ensuing radical awareness of the phenomenological Ego, not only as a pole of identity but above all as a set of habits, i.e. a series of synthesis passively persisting in his own personal life; 3) the relation of transcendental subjectivity to the life-world, as the world of intuition and immediate experience, and the ultimate ground of meaning. (shrink)

O presente artigo tem como objectivo fundamental propor uma interpretação do poema de T.S. Eliot, The Waste Land, no qual a experiência do mal constitui ponto de referência central. Esta experiência, traduzida metaforicamente por "terra desolada", pode ser perspectivada tanto em termos pessoais como civilizacionais. O poema, depois de realizar o diagnóstico de uma situação de crise profunda, realiza o que poderíamos designar como um ritual catártico que permite a purificação das dimensões negativas, sedimentadas em nós, constrangedoras da nossa (...) liberdade. /// This paper proposes an interpretation of T. S. Elliot 's poem The Waste Land whose core is the experience of evil. Such experience, expressed by the metaphor of the "waste land", can be viewed either in personal or in civilizational terms. After diagnosing a profound crisis, the poem goes on to what could be called a cathartic ritual, which enables the purification of negative elements of life that constrain our freedom. (shrink)

Desde o Concílio Vaticano II, a Igreja Católica tem motivado o progresso social da humanidade em prol de uma educação que envolva o “bem comum” e o “direito universal”. O Papa Francisco propõe a celebração de um Pacto Educativo Global, unindo toda a sociedade para que se renove o amor por uma educação mais aberta e inclusiva em prol das futuras gerações. Através de políticas públicas coerentes com as múltiplas realidades, valorizando uma educação centrada na pessoa em consonância com o (...) coletivo, direcionando para uma educação humanizadora com a meta de formar seres humanos com valores éticos e morais. Uma educação em que o ato de ensinar e aprender seja ressignificado no que já se traz de bom e que realize, assim, transformações profundas nos espaços, nas culturas e nos diferentes ambientes institucionais, com os quais colabora-se na construção, melhoria e mudança em prol de um mundo mais solidário e fraterno, começando pela transformação de cada pessoa humana. (shrink)

Educação estética em “Rua de mão única” e em “A idade da terra” 1 Resumo: O presente ensaio analisou o tema da educação estética a partir do texto literário “Rua de mão única” de Walter Benjamin e do filme “A idade da terra” de Glauber Rocha e buscou identificar semelhanças entre a forma alegórica presente nas duas obras, bem como descrever as potencialidades pedagógicas presentes nas imagens-pensamentos produzidas por elas junto ao receptor. Definimos como problematização a compreensão do (...) potencial de crítica e ensino da forma alegórica mediada pela literatura e pelo cinema. Nosso principal objetivo foi identificar as características alegóricas na construção das obras, entendendo as relações com os contextos históricos, econômicos e culturais em que foram produzidas. Como principais resultados de nossa investigação apontamos que o cinema e a literatura são espaços privilegiados de construção de imagens-pensamentos, que associados aos conceitos filosóficos potencializam a interpretação e a crítica da realidade histórica, econômica e cultural, derivando na dimensão pedagógica da imagem que acreditamos possa ser melhor explorada pelos educadores. Palavras-chave: Educação estética. Cinema. Literatura. Alegoria. Ensino. 1 Apoio FAPEMIG ao projeto de pesquisa APQ 02218-18: O Cinema Novo como experiência inovadora da formação cultural docente. Aesthetics education in "One-Way Street" by Walter Benjamim and in "The Age of the Earth" by Glauber Rocha: The present essay analyzed the topic aesthetics education from the literary text "One-Way Street", by Walter Benjamin, and the film "The Age of the Earth" by Glauber Rocha. It aimed to identify similarities between the allegorical constructions present in the two works, as well as, to describe the pedagogical potentialities present in the images-thoughts produced by them together with the receiver. We defined as questioning the understanding of criticism and teaching potential of the allegorical form mediated by literature and cinema. Our main objective was to identify the allegorical characteristics in creating the works, conceiving relationships with historical, economic and cultural contexts in which they were created. Our main results point out that cinema and literature are privileged spaces of images-thoughts construction, and that associated with the philosophical concepts they can potentiate the interpretation and the criticism of the historical, economic and cultural reality, deriving the educational dimension of the image that we believe educators may best explore. Keywords: Aesthetics education. Cinema. Literature. Allegory. Teaching. Educación estética en "Calle de sentido único” y en “La edad de la tierra ” Resumen: En este trabajo se analizó el tema de la educación estética del texto literario "Calle de sentido único" de Walter Benjamin y de la película “La edad de la tierra” de Glauber Rocha. Se buscó identificar semejanzas entre la forma alegórica presente en las dos obras, así como describir las potencialidades pedagógicas presentes en las imágenes-pensamientos producidas por ellas junto al receptor. Definimos como problematización la comprensión del potencial de crítica y enseñanza de la forma alegórica mediada por la literatura y el cine. Nuestro objetivo principal fue identificar las características alegóricas en la construcción de las obras, entendiendo las relaciones con los contextos históricos, económicos y culturales en que se produjeron. Los principales resultados de nuestras investigaciones señalan que el cine y la literatura son espacios privilegiados de construcción de imágenes-pensamientos, los cuales, asociados a los conceptos filosóficos, promueven la interpretación y la crítica de la realidad histórica, económica y cultural, derivando en la dimensión pedagógica de la imagen, y creemos que los educadores puedan sacar mejor provecho de ello. Palabras clave: Educación estética. Cine. Literatura. Alegoría. Enseñanza. Data de registro:09/06/2019 Data de aceite: 09/12/2019. (shrink)

A comunicação situa-se na continuação do estudo apresentado ao II Congresso Internacional da AFFEN, intitulado A vida e o humano em Heidegger: a ontologia heideggeriana na aurora de uma biopolítica, e pretende considerar as consequência, na filosofia de Heidegger na transição entre os anos 20 e 30, do seu afastamento em relação ao conceito de vida. Ver-se-á como é este afastamento, determinado pela meditação em tomo do pensamento de Ernst Jünger e pela confrontação com o biologismo nacional-socialista, que conduz àquilo (...) a que se poderia chamar uma transformação interior da abordagem heideggeriana da essência do humano, e da sua determinação como ser-no-mundo. Uma tal transformação acontece em três passos fundamentais: 1. urna “radicalização filosófica” - para usar os terinos de Jean Grondin - do conceito de finitude (1929); 2. um enraizamento da não-verdade na essência da verdade (1930); 3. a transformação do conceito de mundo em pólo da unidade constituída pela relação agónica entre terra e mundo (1935). Através desta transformação, Heidegger confronta-se com a meditação jüngeriana acerca da “mobilização total” do mundo, surgindo assim a sua história do ser como a representação de um processo no qual o ser abandona o ente, a terra é destruída e o mundo é despojado de terra. Numa tal história, marcada, numa perspectiva geral, por aquilo a que Heidegger chama a “fuga dos deuses”, dir-se-ia que tudo no ente fica exposto e que o mundo - sendo aquilo que, no aparecer do ente, não aparece e se encobre enquanto condição do próprio aparecimento - chega ao fim. Heidegger apresenta então o fim do mundo, através do seu pensar de uma história do ser, para o recusar e resistir contra ele. O salto da “história do ser” para um “outro início” da história, aquilo a que Heribert Boeder chama o “pensar apocalíptico” constitutivo da meditação modema heideggeriana, traduz assim um recuo de Heidegger diante do fim do mundo. (shrink)

Seria oportuno, ou mesmo viável, confrontar Tomás de Aquino, frade dominicano do século XIII, e Paulo Freire, mestre e filósofo de nossos dias? Este livro aposta que sim. Verifica e convida a verificar como dois gênios, bem atentos aos diferentes momentos históricos, souberam enfrentar os problemas fundamentais da inteligência, do estudo, da cultura, da linguagem e da consciência. Entra pela análise harmoniosa dos textos e contextos das grandes obras de Tomás de Aquino e de Paulo Freire. Empenha-se na descrição cuidadosa (...) dos seus paradigmas intelectuais e pedagógicos. Assim, o livro oferece uma boa contribuição a professores e estudantes de Filosofia e Ciências Humanas. E será muito bem-vindo para todos aqueles que se interessam pelo universo da educação, da pedagogia e da cultura, além da busca metódica de ciência, técnica e sabedoria em vista da desejada globalização humana do nosso planeta Terra"--Provided by Publisher. (shrink)

Este artigo discute algumas variantes de relevo na língua alemã na crítica à modernidade. Em rigor, discute-as na sua pertinência actual, tal como se deixa ver em dois trabalhos recentes de autores portugueses, Rafael Gomes Filipe e Alexandre Franco de Sá. O nó-górdio da questão encontra-se na caracterização da modernidade através da elaboração de uma filosofia da His­tória, problema que sobressai na análise de Nietzsche e Weber por Gomes Filipe e no ensaio schmittiano de Franco de Sá.

De quelqu'un qui supporte la douleur avec courage, on dit qu'il fait preuve de stoïcisme. Un bon vivant est souvent qualifié d'épicurien, et notre époque se voit parfois reprocher son scepticisme. Le langage courant conserve ainsi comme un écho lointain et déformé des doctrines philosophiques hellénistiques, celles apparues après qu'Alexandre eut imposé son pouvoir à une grande partie du monde. Longtemps ces systèmes, dont l'influence sur la pensée philosophique et religieuse de l'Occident fut en réalité immense, ont été considérés (...) comme le parent pauvre de la philosophie ancienne, parce que l'injustice de la transmission des œuvres du passé a fait que nous ne possédons que des témoignages lacunaires ou tardifs. Mais dans ces dernières décennies le scepticisme, l'épicurisme et le stoïcisme ont suscité un vif intérêt, qui s'est traduit par la publication d'un grand nombre d'éditions et de recherches. Il n'est pas excessif de dire que l'image de la philosophie hellénistique en a été ainsi considérablement renouvelée. Cet ouvrage a pour finalité de présenter le plus clairement possible des doctrines que l'on aurait pu croire réservées à quelques spécialistes et qui, au fur et à mesure que nous les connaissons mieux, apparaissent de plus en plus proches des inquiétudes et des espoirs des hommes de notre temps. (shrink)

L'idee d'une multiplicite de causes, introduite dans la philosophie grecque a partir des dialogues de Platon, a trouve chez Aristote sa realisation grandiose et complexe.La discussion sur les causes a l'epoque hellenistique et imperiale confirme l'importance et l'extreme richesse de cette idee. Le titre du volume veut souligner les rapports dialectiques, parfois conflictuels et souvent polemiques, que les doctrines de la causalite de cette epoque presentent entre elles, aussi bien de maniere independante que et par rapport a la systematisation aristotelicienne. (...) Les principaux auteurs (Theophraste, Alexandre d'Aphrodise, Plotin) et les principales ecoles philosophiques (Peripatetique, Stoicienne, Epicurienne, Sceptique) de l'age hellenistique et imperial y ont ete abordes dans le but de produire un apercu le plus complet et le plus articule possible du probleme de la causalite a cette epoque. (shrink)

O presente artigo explora a attitude ambígua de Robert Burton face aos Jesuítas, centrando-se na sua leitura dos Commentarii Collegii Conimbricensis Societatis Iesu. Após uma contextualização da sua detecção da Companhia de Jesus nas peças teatrais de Burton, passo em revista as referências do académico à articulação da melancholia nos manuais do curso conimbricense ao longo da Anatomia da Melancolia. Por forma a identificar e compreender as especificidades da sua leitura, pautada por adaptações selectivas e imprecisões, empreenderei uma apresentação da (...) doutrina dos temperamentos dos Conimbricenses. Sustento que, apesar da sua riqueza, da qual os ecos na obra de Burton dão testemunho esmaecido, a abordagem de De Góis permaneceu como um episódio obliterado na história médica e intelectual da melancolia. Este percurso permitirá uma compreensão das perspectivas terapêutica e organizacional subjacentes ao ensino conimbricense. Trata-se, como se tornará evidente, de valências e aplicações dos Commentarii que Burton ignora. Ironicamente, uma parte significativa do seu conhecimento das terras distantes, as suas viagens por “mapa e carta” e as suas perspectivas socioeconómicas sobre a China, aspectos centrais da transição de uma observação da melancolia para uma observação melancólica, bem patente no recurso à sátira e à utopia como vias terapêuticas, está consideravelmente dependente da articulação entre as capacidade formativa e a organização das missões jesuíticas. (shrink)

Os processos de integração regional em curso hoje na América Latina têm sido marcados por uma lógica territorial que tem concebido grandes áreas do espaço geográfico latino-americano como “vazios demográficos” ou “terras disponíveis”. Essa forma de conceber o espaço geográfico latino-americano remonta ao legado colonial que atravessa a formação sócio-espacial da região e a própria posição que o continente americano ocupou no processo de formação do sistema-mundo moderno-colonial, a partir de 1492. Este artigo tem por objetivo problematizar os processos de (...) integração física em curso atualmente no continente, especificamente a Iniciativa para Integração da Infra-estrutura Regional Sul-Americana (IIRSA), buscando evidenciar a reprodução da lógica da colonialidade do poder e do saber constituintes de seu modelo de desenvolvimento regional. (shrink)

RESUMO A partir de dois romances de Moacyr Scliar, Cenas da vida minúscula e A Majestade do Xingu, podemos propor um percurso de risco e reconhecimento da palavra alheia em permanente trânsito, para uma suposta afirmação do imaginário judaico tendo a região amazônica como cenário do percurso de enredos altamente inventivos do autor gaúcho. Em ambos os romances, há vozes orquestradoras e poderosas capazes de produzir linhas sinuosas de escavações dialógicas e que se remetem a produzir várias possibilidades de afirmação (...) da voz do outro assimilada, por meio da evocação da própria força projetiva do processo de devoração do veio literário proposto. A compreensão da assimilação da palavra alheia torna-se instrumento essencial para entrar em contato com a complexidade de formação e fundação de tantas etnias que se cruzaram em terras brasileiras. (shrink)

O processo de resposta do Teste Pictórico de Memória (TEPIC-M) classifica seus itens em três categorias sequenciais (céu, terra e água). Assim, aventou-se a hipótese que pessoas com uma familiaridade diária com o mar (Aracaju-grupo A) lembrariam mais desses itens quando comparadas com pessoas sem es..

The contribution of Jesuits to the different fields of knowledge, including philosophy, is historically well known. In fact, since the foundation of the Society of Jesus, in the 16th century, Jesuits from different generations and cultures have taken part in the philosophical debates of their time and their different contexts. Since the foundation of the Society of Jesus, in 1540, the Jesuits, individually and as a body, have engaged in a fruitful dialogue between the Christian tradition and different dimensions of (...) human culture. During almost five centuries, numerous Jesuits taught philosophy in academic institutions all over the world. Some of them have their names recorded in the history of philosophy. Of course, the majority of them is not anymore remembered, despite their valuable contribution to the development of the Jesuit intellectual tradition up to our times. In fact, as an heir of the Roman College, the first academic institution founded by the Society of Jesus, in 1551, the Pontifical Gregorian University, in Rome, is a witness to this tradition, which has been kept alive thanks to the discrete work of both Jesuits and lay intellectuals. Known as the University of the Nations, this institution corroborates not only the capacity of the Jesuit tradition to put faith in dialogue with reason, but also the option to take the concrete reality of each human culture and its historical context as its point of departure. The Jesuits’ willingness to engage in dialogue with different intellectual perspectives is underpinned by one of the most defining traits of the Jesuit charism, namely, the conviction that God can be found and served in all things. Accordingly, Jesuits have adopted, from the beginning, an amenable stance towards the world with its different cultures and intellectual trends. As such, Jesuits have, since the beginning, inhabited the frontiers of human thought. According to the contemporary philosopher Paul Gilbert, SJ, within the institutions under the leadership of the Society of Jesus, it was always possible to maintain an equilibrium between two principles: “intellectual unity” and “openness to the world.” Without detriment to the Jesuit identity, the companions of Ignatius have been willing to dwell in the various dimensions of human reality, in their multiplicity and plurality. Either in the renewal of Aristotle’s and Aquinas’ metaphysics, or in the dialogue with modern philosophers such as Descartes, Kant, or Hegel, and even in the inculturation in non-European contexts, the Jesuits have been able to preserve the Christian tradition through an original development of human culture in all its richness and diversity. With respect to the last century, it has to be acknowledged that a significant number of Jesuits made significant contributions, with recognized competence, to philosophy. Certainly, the 20th century was particularly complex in many respects. It would be enough to recall that this period, which brought with it unprecedented social, scientific, and technological developments, was also the stage for the two World Wars. With the emergence or consolidation of philosophical currents such as Marxism, Phenomenology, Existentialism, Structuralism, and Post-Modernism, the past century was, without any doubt, fascinating from the intellectual point of view. Jesuits such as Karl Rahner, Frederick Copleston, Bernard Lonergan, William Norris Clarke, John F. Kavanaugh, Teilhard de Chardin, Gaston Fessard, Jean Daniélou, Henri de Lubac, Michel de Certeau, Xavier Tilliette, Paul Valadier, Paweł Siwek, Ignacio Ellacuría, Francisco Taborda, Henrique de Lima Vaz and, in the Portuguese context, Diamantino Martins or Júlio Fragata, among many others, were able to engage different philosophical currents, problems and controversies of their times. Faithful to their long tradition of being present in the frontiers of thought, those Jesuits have engaged in a fruitful dialogue with these intellectual trends, offering relevant contributions to different ongoing debates. Within this context, the present volume recalls and discusses the philosophical contribution of some of the most prominent Jesuit protagonists of the intellectual interchange that took place in the 20th century. This volume also intends to celebrate the 75th anniversary of the Revista Portuguesa de Filosofia, which happens just before the inauguration of the Ignatian Year. Decreed by Father Arturo Sosa, the Superior General of the Society of Jesus, this celebratory Year will start on May 20, 2021, precisely 500 years after Ignatius of Loyola, the founder of the Jesuit Order, was wounded at the battle of Pamplona. We are happy that this volume could bring together outstanding specialists in the thought of some of the most prominent Jesuits philosophers of the last century, namely Paul Valadier, Paul Gilbert, Józef Bremer, Jacek Poznański, Alexander Maar, Patrick H. Byrne, M. Ross Romero, Carlos Alvarez, Hélio Pereira Lima, José Gama, Domingos Terra, Gabriel Flynn, Marie-Gabrielle Lemaire, José Sols Lucia, Lorena Zuchel Lovera, Pedro Pablo Achondo Moya, Enzo Solari, Massimo Borghesi, Mendo Castro Henriques, João Barbosa, and Dominique Lambert. In addition, in the celebration of the 100th anniversary of Júlio Fragata’s birth, Maria Teresa Fragata presents a memory of his life and thought. We hope that this volume may be useful to all those interested in the Jesuit philosophical tradition. Hopefully, it will stimulate scholars to pursue a fruitful and creative dialogue with contemporary philosophy, in the footsteps of the Jesuit philosophers featured here. We would like to thank all the authors and all those who, in different ways, made this volume possible. (shrink)

RESUMO A partir de dois romances de Moacyr Scliar, Cenas da vida minúscula e A Majestade do Xingu, podemos propor um percurso de risco e reconhecimento da palavra alheia em permanente trânsito, para uma suposta afirmação do imaginário judaico tendo a região amazônica como cenário do percurso de enredos altamente inventivos do autor gaúcho. Em ambos os romances, há vozes orquestradoras e poderosas capazes de produzir linhas sinuosas de escavações dialógicas e que se remetem a produzir várias possibilidades de afirmação (...) da voz do outro assimilada, por meio da evocação da própria força projetiva do processo de devoração do veio literário proposto. A compreensão da assimilação da palavra alheia torna-se instrumento essencial para entrar em contato com a complexidade de formação e fundação de tantas etnias que se cruzaram em terras brasileiras. (shrink)

Segundo alguns intérpretes, Porfírio, no início de sua Isagoge, formula um problema que, “graças à Boécio, se tornará o principal problema lógico e metafísico da Idade Média ocidental”: a querela dos universais. Aqui pretendemos mostrar o quanto essas narrativas podem se afastar da compreensão que o próprio Boécio teve dos problemas propostos por Porfírio. Abstract:According to some interpreters, Porphyry introduces a dispute at the beginning of his Isagoge that, “thanks to Boethius, will become the main logical and metaphysical problem of (...) Western Middle Ages”: The Problem of Universals. This article aims to show what could be the distance from their views and Boethius’s own perspective on Porphyry’s arguments. (shrink)

En este artículo se presenta una revisión bibliográfica de la novela Terra nostra, de Carlos Fuentes, y propicia diálogos que evidencian su actualidad y su relación interdisciplinar con la filosofía, la historia, el arte, la sociedad y la cultura. En los criterios estructurales se distinguen estas temáticas: mito e identidad, relaciones con el otro, imagen y memoria, y la reconstrucción de lo que somos y seremos. Se tuvieron en cuenta franjas temporales de ocho años, desde el momento de (...) su publicación, 1975, hasta el año 2015. Los estudios destacan los problemas de la identidad latinoamericana, la intertextualidad, la multiculturalidad y la conquista; revelan su actualidad en el siglo XXI a través del mestizaje, las tradiciones culturales del Viejo y el Nuevo Mundo, y los otros mundos; y expresan, así, la necesidad de reconstruir un nuevo humanismo. (shrink)

Este trabajo surge a partir de la investigación general de las técnicas hidropónicas teniendo en cuenta sus ventajas y desventajas para de esta forma poder encontrar aquel factor determinante a través de una comparación de técnicas hidropónicas que permitan clasificarlas y escoger la mejor opción que genere menos impacto ambiental negativo y demuestre ser más productivo en los entornos urbanos. Adicionalmente, un factor determinante en las ciudades es su espacio limitado por lo que la mejor opción también deberá incluir un (...) óptimo manejo del espacio que permita a casi cualquier individuo poder aplicarlos desde su entorno sin recurrir a excesivas modificaciones. Como principal resultado se escogió a la Hidroponía recirculante como método predominante por los excelentes resultados que se obtienen con relación a los demás, adicionalmente, este puede ser fácilmente aplicado en los ambientes urbanos por su versatilidad y buen manejo de recursos. Palabras Clave: Hidroponia, ambiente, urbano, comparativa, técnicas, cultivo. Referencias [1]J. López, «La producción hidropónica de cultivos,» IDESIA, vol. 36, nº 2, pp. 139-141, 2018. [2]J. Lee, A. Rahman, J. Behrens, C. Brennan, B. Ham, H. Seok Kim, C. Won, S. Yun, H. Azam y M. Kwon, «Nutrient removal from hydroponic wastewater by a microbial consortium,» New Biotechnology, vol. 41, pp. 15-24, 2018. [3]H. Ku, C. Tiong, A. Suresh y B. Ong, «“Active” hydroponic greenhouse system to kick-start and augment reforestation program through carbon sequestration e an experimental and theoretical feasibility study,» Journal of Cleaner Production, vol. 129, pp. 637-646, 2016. [4]J. Beltrano y D. Gimenez, Cultivo en hidroponía, Buenos Aires: Universidad de la Plata, 2015. [5]L. Ramírez, M. Pérez, P. Jiménez, H. Giraldo y E. Gómez, «Evaluación preliminar de sistemas acuapónicos e hidropónicos en cama flotante para el cultivo de orégano,» Revista Facultad de Ciencias Básicas, vol. 7, nº 2, pp. 242-259, 2011. [6]S. Hosseinzadeh, D. Testai, M. BKheet y J. De Graeve, «Degradation of root exudates in closed hydroponic systems using UV/H2O2: Kinetic investigation, reaction pathways and cost analysis,» Science of the Total Environment, vol. 1, pp. 1-9, 2019. [7]N. Camarena, A. Rojas y M. Santos, «Fluoride bioaccumulation by hydroponic cultures of camellia,» Chemosphere, vol. 136, pp. 56-62, 2015. [8]W. Wang, Y. Ma, L. Fu, Y. Cui y M. Yaqoob, «Physical an mechanical properties of hydroponic lettuce for automatic harvesting,» Informatión processing in agriculture, vol. 1, pp. 2214-3173, 2020. [9]M. Zárate, Manual de Hidroponia, Coyoacán: Universidad Autónoma de Mexico, 2014. [10]S. Magwaza, L. Magwaza, A. Odindo y C. 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Mishra, «A Comparative Analysis of Vertical Agriculture Systems in Residential Apartments, » de 2019 Advances in Science and Engineering Technology International Conferences, Dubai, United Arab Emirates, United Arab Emirates, 2019. [23]T. Mazhar, G. Jianmin, L. Imran, S. Kashif, Q. Waqar, S. Sher y C. Jiedong, «Modern plant cultivation technologies in agriculture under controlled nvironment: a review on aeroponics,» Journal of Plant Interactions, vol. 13, nº 1, pp. 338-352, 2012. [24]K. Janiak, A. Jurga, J. Kuźma, W. Breś y M. Muszyński, «Surfactants effect on aeroponics and important mass balances of regenerative life support system – Lettuce case study,» Science of the Total Environment, vol. 718, nº137324, pp. 1-12, 2020. [25]F. Rahman, I. Jahan, R. Biplob, N. Farhin y J. Uddin, «Automated Aeroponics System for Indoor Farming using Arduino,» de 2018 Joint 7th International Conference on Informatics, Electronics & Vision and 2018 2nd International Conference on Imaging, Vision & Pattern Recognition, Kitakyushu, Japan, 2018. [26]M. Caldeyro Stajano, «La Hidroponía Simplificada como Tecnología apropiada, para implementar la Seguridad Alimentaria en la Agricultura Urbana.,» Cuadernos del CEAgro, nº 8, pp. 71-76, 2006. (shrink)

The majority of literature on Slow Food focuses on the organization or actors involved in the movement. There is a dearth of material analyzing Carlo Petrini’s aspirations for Slow Food, particularly in light of his desire within Slow Food Nation (2007) and Terra Madre (2010) to make “freewill giving a part of economic discourse.” This essay corrects the literature gap through historicizing and critiquing Petrini’s alternative to global capitalism while rooting it in actually existing practices. First, Petrini’s problematic conceptualization (...) of freewill giving will be compared to feminist theorizations and documentations of the gift economy. Second, Petrini’s avoidance of the toxic mimic of the gift, its subsumption to capitalism, will be amended by discussing how the gifting of food aid and emergency food networks actually reproduces inequality, poverty, and hunger. Third, Petrini’s example of gifting by a Trappist Monastery will be juxtaposed to the ongoing direct action strategies of Food Not Bombs, a much stronger example of an oppositional gift economy, one that is subsequently repressed by the state. In doing so, this essay seeks to expand discussion of the gift economy within the alternative food movement while amending many of the theoretical, historical, and political problems embedded within Petrini’s work, which performs a strong disservice to the politics of possibility embedded within gifting. (shrink)

In lieu of an abstract, here is a brief excerpt of the content:Anthony Close THE EMPIRICAL AUTHOR: SALMAN RUSHDIE'S THE SATANIC VERSES HOBBES, comparing the author ofan action to the owner ofgoods, asserts, "And as the right of possession, is called dominion; so the right of doing any action, is called authority" (Leviathan, Book I, chap. 16). My purpose in this essay is to apply this Hobbesian maxim to the relation Author/Text, expanding somewhat Hobbes's notion of authority. I presuppose that (...) in our day-to-day dealings with our fellow men, we envisage each others' acts as exhibiting purpose and commitment, which make them ours in more than the platitudinous sense that we performed them. By virtue of that, they confer on us a privileged, though clearly not unchallengeable, authority in saying what they are and what they are for. Such, in effect, is the position reached by Austin in How to Do Things with Words, and it broadly corresponds to that of various philosophical writings on human action—by Anscombe, Davidson, and Melden.1 To be sure, we may legitimately consider human behavior from other viewpoints (e.g., structuralist, anthropological, psychoanalytical, Marxist) trained on its unconscious presuppositions. Yet, insofar as such theorizing fails to acknowledge the priority of the Hobbesian perspective, it will seem perverse for a reason that has been well put by Charles Taylor. Precisely because history is made up of purposeful activity, Taylor argues, we need to explain historical patterns in a way that is "intelligible in relation to conscious action" even though they may not "issue from conscious action."2 By this criterion much of our modern literary theory is defective. A vivid measure of the deficiency is provided by the furor over Salman Rushdie's TL· Satanic Verses, culminatingin thefatwa pronounced against Philosophy and Literature, © 1990, 14: 248-267 Anthony Close249 him by the Ayatollah Khomeini in February 1989. I take it that for anyone vocationally committed to the practice or study ofliterature and to the cause of freedom of expression, the defense of Rushdie cannot be a matter of indifference. Nor can one be indifferent to the chasm of misunderstanding that separates Rushdie and his apologists from the novel's Muslim opponents. I believe that these two causes—defending Rushdie and bridging the chasm—can be reconciled by offering better explanations ofhis novel in place ofcrude denunciations or, from some non-Muslim quarters, smug and knowing dismissals. Yet, as we shall see, the task of explanation could be considered hamstrung by our modern poetics. I was reminded ofHobbes's textby Rushdie's lucid and cogent defense of his novel in TL· Independent (London, February 4, 1990). Against the accusations that he had deliberately reviled the Islamic faith, he argued as follows. Though TL· Satanic Verses, like many novels that Rushdie esteems, is a work of radical dissent, questioning, and reimagining, it is motivated by a spirit of serious inquiry rather than debunking derision. More particularly, it reflects a determination that underlies all Rushdie's work: "to create a literary language and literary forms in which the experience offormerly-colonised, still-disadvantaged peoples might find full expression." He continues: "It is written from the very experience of uprooting, disjuncture and metamorphosis... that is the migrant condition, and from which, I believe, can be derived a metaphor for all humanity.... [It] celebrates hybridity, impurity, intermingling, the transformation that comes of new and unexpected combinations of human beings, cultures, ideas, politics, movies, songs. It rejoices in mongrelisation and fears the absolutism of the Pure." Note the insistence on how these themes flow direcdy from Rushdie's own experience. Two days after the publication of this article, Harold Pinter gave on Rushdie's behalf a lecture on the relationship of literature to religion and society at the Institute of Contemporary Arts in London. In this lecture, Rushdie articulated a Bakhtinian view of the novelist's function: to dramatize ironically and noncommittally the clash of voices, languages, and ideologies in a world without gods and without traditionsanctioned truth. Rushdie referred specifically, I think, to a species of postmodernist novel which we may dub "palimpsest history";3 the species includes Rushdie's works, García Márquez's One Hundred Years of Solitude, Carlos Fuentes's Terra Nostra... (shrink)

The received view of dynamical explanation is that dynamical cognitive science seeks to provide covering law explanations of cognitive phenomena. By analyzing three prominent examples of dynamicist research, I show that the received view is misleading: some dynamical explanations are mechanistic explanations, and in this way resemble computational and connectionist explanations. Interestingly, these dynamical explanations invoke the mathematical framework of dynamical systems theory to describe mechanisms far more complex and distributed than the ones typically considered by philosophers. Therefore, contemporary dynamicist (...) research reveals the need for a more sophisticated account of mechanistic explanation. (shrink)

Models developed using machine learning are increasingly prevalent in scientific research. At the same time, these models are notoriously opaque. Explainable AI aims to mitigate the impact of opacity by rendering opaque models transparent. More than being just the solution to a problem, however, Explainable AI can also play an invaluable role in scientific exploration. This paper describes how post-hoc analytic techniques from Explainable AI can be used to refine target phenomena in medical science, to identify starting points for future (...) investigations of causal relationships, and to generate possible explanations of target phenomena in cognitive science. In this way, this paper describes how Explainable AI—over and above machine learning itself—contributes to the efficiency and scope of data-driven scientific research. (shrink)

Cet article se propose d'analyser les relations entre l'anthropologie et l'indigénisme au Brésil. Pour cela, il retrace le processus de migration des savoirs indigénistes depuis leur contexte d'origine au Mexique jusqu'au Brésil, et les transformations qu'ils connaissent au cours de leur trajectoire jusqu'à aujourd'hui, en s'appuyant sur la notion de « traditions de savoirs » pour la gestion des populations qui se sont développées à partir de l'époque coloniale. Cette approche participe d'une anthropologie du colonialisme, en ce qu'elle étudie les (...) conceptions de la diversité culturelle des populations dans les administrations publiques brésiliennes et les façons de gouverner celles-ci. (shrink)

Bayesian reverse-engineering is a research strategy for developing three-level explanations of behavior and cognition. Starting from a computational-level analysis of behavior and cognition as optimal probabilistic inference, Bayesian reverse-engineers apply numerous tweaks and heuristics to formulate testable hypotheses at the algorithmic and implementational levels. In so doing, they exploit recent technological advances in Bayesian artificial intelligence, machine learning, and statistics, but also consider established principles from cognitive psychology and neuroscience. Although these tweaks and heuristics are highly pragmatic in character and (...) are often deployed unsystematically, Bayesian reverse-engineering avoids several important worries that have been raised about the explanatory credentials of Bayesian cognitive science: the worry that the lower levels of analysis are being ignored altogether; the challenge that the mathematical models being developed are unfalsifiable; and the charge that the terms ‘optimal’ and ‘rational’ have lost their customary normative force. But while Bayesian reverse-engineering is therefore a viable and productive research strategy, it is also no fool-proof recipe for explanatory success. (shrink)

A study in the logic of theory change, examining the properties of maxichoice contraction and revision operations.

The philosophical conception of mechanistic explanation is grounded on a limited number of canonical examples. These examples provide an overly narrow view of contemporary scientific practice, because they do not reflect the extent to which the heuristic strategies and descriptive practices that contribute to mechanistic explanation have evolved beyond the well-known methods of decomposition, localization, and pictorial representation. Recent examples from evolutionary robotics and network approaches to biology and neuroscience demonstrate the increasingly important role played by computer simulations and mathematical (...) representations in the epistemic practices of mechanism discovery and mechanism description. These examples also indicate that the scope of mechanistic explanation must be re-examined: With new and increasingly powerful methods of discovery and description comes the possibility of describing mechanisms far more complex than traditionally assumed. (shrink)

Investigates the resolution of contradictions and ambiguous derogations in a code, by means of the imposition of partial orderings.

This chapter subsumes David Marr’s levels of analysis account of explanation in cognitive science under the framework of mechanistic explanation: Answering the questions that define each one of Marr’s three levels is tantamount to describing the component parts and operations of mechanisms, as well as their organization, behavior, and environmental context. By explicating these questions and showing how they are answered in several different cognitive science research programs, this chapter resolves some of the ambiguities that remain in Marr’s account, and (...) shows that many different areas and traditions of cognitive scientific research can be unified under the mechanistic framework. (shrink)