Este estudo de natureza teórico-bibliográfico tem por objetivo refletir sobre o conceito de espiritualidade natural e sua possível contribuição para saúde, em especial no contexto pandêmico da COVID 19. O aporte teórico utilizado centra-se no neuropsiquiatra vienense Viktor Frankl, além de outros autores, tais como Tillich, Zubiri, Kovács e Dittrich. Os resultados apontam que dentro de um conceito multidimensional de saúde, a dimensão espiritual exerce grande importância e contribuições para pensar o bem estar físico, emocional e social do ser humano. (...) Além do fato de que a espiritualidade natural está relacionada à uma visão de ser humano, complexa, na sua dimensão de profundeza espiritual que é o centro da estruturação e organização da dinâmica de sua maneira de ser no mundo e que aponta para um fenômeno intrínseco à sua existência – a espiritualidade como a conduta da vontade de busca por sentido de vida e que implica em deixar nascer o humano no ser do humano – o humanescer. (shrink)

Esta tese, de caráter epistemológico, tem como objetivo demonstrar como a relação entre filosofia e psicoterapia contribui com o empreendimento da Análise Existencial frankliana, permitindo vislumbrar uma concepção de ser humano desde uma dimensão existencial. A relação com a filosofia se deu principalmente a partir das obras de Martin Heidegger, em especial Os fundamentos metafísicos da lógica e Seminários de Zollikon. No tocante à bibliografia de Frankl, destaca-se Logoterapia e Análise Existencial. Esta pesquisa teórico-bibliográfica está dividida em três momentos. No (...) primeiro, buscou-se tematizar a relação entre filosofia e psicoterapia, a fim de compreender a Análise Existencial. O segundo capítulo, partindo de uma crítica à epistemologia psiquiátrica moderna, buscou perscrutar a antropologia filosófica proposta por Frankl com vistas ao itinerário de reabilitação da dimensão espiritual. Por fim, buscou-se explicitar o fenômeno da transcendência como constituição essencial do ser humano. (shrink)

Este trabajo se inserta en la discusión sobre la filosofía de la mente de Spinoza, específicamente en torno a si ofrece o no una teoría de la consciencia. Sostenemos que sí lo hace y que se explica a través de la articulación de varios conceptos según una particular lectura del llamado «paralelismo». Procedemos de la siguiente manera. Primero ofrecemos una caracterización preliminar de definición spinoziana de mente. Entonces damos una interpretación de la ontología. Por último, aplicamos esta lectura a la (...) relación mente-cuerpo, deteniéndonos en la física, las ideas de ideas y el conatus. (shrink)

The concept of the "linear model of innovation" was introduced by authors belonging to the field of innovation studies in the middle of the 1980s. According to the model, there is a simple sequence of steps going from basic science to innovations - an innovation being defined as an invention that is profitable. In innovation studies, the LMI is held to be assumed in Science the endless frontier , the influential report prepared by Vannevar Bush in 1945. In this paper, (...) it is argued that: the LMI was introduced with critical purposes, as part of the questioning of the conception of science and the proposals for science policies put forward in Sef; at a first level of analysis, the LMI appears as a straw man, defended neither in Sef, nor anywhere else; the LMI is a weapon against the importance attributed to basic science in Sef, and its defense of the financing of basic research by the state; the LMI is a component of the process of commodification of science promoted by neoliberalism. The last section of the paper presents a qualified defense of basic science and basic research. (shrink)

Curso de Geografia de Jean-Jacques Rousseau integra o X volume da edição de OEuvres complètes de Jean-Jacques Rousseau, Édition thématique du Tricentenaire, Slatkine/Honoré Champion (2012), subintitulado Escritos Científicos. Para esta tradução, além do texto consagrado na edição do tricentenário, também utilizamos a edição norte-americana dos textos de Rousseau organizada por Christopher Kelly, intitulada Autobiographical, scientific, religious, moral, and literary writings (2007). Preservamos, integralmente, as indispensáveis notas ao texto em língua francesa, que são de autoria de Christophe Van Staen.

Este artículo trata de analizar la célebre frase orteguiana “e_l hombre no tiene naturaleza, sino que tiene… historia_” dentro del contexto de su obra, mostrando su génesis y su evolución, así como las interpretaciones que se le han venido dando a la misma. Junto a este análisis, se mostrará también la importancia de esta idea dentro de la filosofía de Ortega, así como la relevancia que estas ideas podrían tener para una posible reforma de la metafísica tradicional.

An overcomplete logic is a logic that ‘ceases to make the difference’: According to such a logic, all inferences hold independently of the nature of the statements involved. A negation-inconsistent logic is a logic having at least one model that satisfies both some statement and its negation. A negation-incomplete logic has at least one model according to which neither some statement nor its negation are satisfied. Paraconsistent logics are negation-inconsistent yet non-overcomplete; paracomplete logics are negation-incomplete yet non-overcomplete. A paranormal logic (...) is simply a logic that is both paraconsistent and paracomplete. -/- Despite being perfectly consistent and complete with respect to classical negation, nearly every normal modal logic, in its ordinary language and interpretation, admits to some latent paranormality: It is paracomplete with respect to a negation defined as an impossibility operator, and paraconsistent with respect to a negation defined as non-necessity. In fact, as it will be shown here, even in languages without a primitive classical negation, normal modal logics can often be alternatively characterized directly by way of their paranormal negations and related operators. So, instead of talking about ‘necessity’, ‘possibility’, and so on, modal logics could be seen just as devices tailored for the study of (modal) negation. This paper shows how and to what extent this alternative characterization of modal logics can be realized. (shrink)

En esta investigación se analiza el pensamiento de Frantz Fanon, un pensador crítico del sistema colonial -especialmente (Caribe y África)-, se trabajará algunos elementos que se encuentran en el colonialismo, a través de sus obras más importantes como: Piel Negra, máscaras blancas y Los condenados de la tierra. Del mismo modo, se abordará un problema de carácter neurálgico en el planteamiento del autor como lo es el prejuicio del color y la visión de los europeos en relación a la problemática (...) étnica. Según Fanon, hay toda una empresa colonial en búsqueda de esclavizar, subyugar y dominar a los menos favorecidos. (shrink)

In his introductory textbook, Philosophy of natural science, Hempel presents, as an illustration and a starting point for an analysis of the processes of inventing and testing scientific theories, an account of the researches of Semmelweis the Hungarian physician who, in the middle of the xixth century, discovered the cause of puerperal fever and an effective method of prevention. The account does not involve anything that is factually untrue, but it is quite succinct, leaving out many important aspects of the (...) case. Our thesis is that, although those omissions are justified in view of the aims of the account, they are also convenient to Hempel, because they help to propagate an image of science which goes much beyond the processes of invention and test. It is an image which reflects the positivist conception of science, and thus, whatever the intentions of the author, contributes to the dissemination and strengthening of that conception, but which, at least in this case, does not correspond to reality. To demonstrate the thesis, we give an account of the parts of Semmelweis's story omitted by Hempel, and we show how they do not fit in with the positivist image of science. Along the way, we distinguish three types of critique of positivist historiography: the Kuhnian, the post-modern, and the engagé. In the conclusion, we present some considerations concerning the medical research of today. -/- . (shrink)

Ao estudarmos a Cibercultura na perspectiva de Pierre Lévy, perceberemos a existência de certa unilateralidade, uma absolutização do ciberespaço e de seu papel na sociedade contemporânea. Isso se manifesta claramente na visão de Lévy quando o mesmo fala que o ciberespaço levará a uma reunificação da humanidade, transpondo as barreiras geográficas, históricas, culturais e de classe. Apesar dos grandes movimentos de dispersão e de aglutinação apontados pelo filósofo terem acontecido de fato, a maneira posta tende para uma explicação que naturaliza (...) esse movimento, que o inscreve como independente dos conflitos e dos percalços históricos. Tudo isso partindo de uma crença que o resultado será positivo para a sociedade como um todo e para o desenvolvimento dos indivíduos. Porém, o movimento geral que está a se realizar não aponta objetivamente neste sentido, aliás, revela direção oposta, aprofundando problemas sociais, conflitos e disputas dentro do mundo do ciberespaço. Lançando à margem do processo milhões de seres humanos, regiões inteiras do globo, culturas e histórias. Mas, Levy aponta isso como um processo natural, quase um darwinismo social e tecnológico que irá aprimorar a vida no planeta. Nesse sentido, o pensador Pierre Levy não ver os conflitos sociais como elementos impulsionadores e decisivos das soluções e perspectivas dos processos em curso, mas como meros coadjuvantes de uma força maior, com sentido já determinado, o que irá configurar um futuro melhor. Visto desta forma, os conflitos representariam meros retardamentos do processo, onde deveríamos evitá-lo, nos reservando a condição de observadores e impulsionadores deste movimento pré-determinado. (shrink)

La ciencia cognitiva ha evolucionado bastante y, en la actualidad, ha logrado generar grandes cambios en el pensamiento filosófico que, referido al ámbito científico, nos permite indagar respecto al proceso de generar ciencia y conocer mejor cómo ocurre la elección de teorías científicas; algo que por mucho tiempo fue entendido por los filósofos como un proceso puramente racional, en el que no había cabida para las emociones, pero ahora podemos decir que esto ha cambiado significativamente, dándole a los científicos su (...) lugar como seres humanos más que como entidades lógicas. (shrink)

In this article, I address a controversial aspect of Rawls’s treatment of the question of justice between generations: how the parties in the original position could be motivated to select Rawls’s preferred principle of intergenerational savings, which he dubs the just savings principle. I focus on the explanation found in his later work, where he proposes that the correct savings principle is the principle that any generation would have wanted preceding generations to have followed. By expanding upon this explanation, I (...) respond to the objection that this explanation disregards the perspective of the first generation. I demonstrate that this objection ceases to be a concern when a proper account of the parties’ reasoning is developed. What is notable about the explanation I defend is that it relies on the parties adopting maximax – not maximin – as a rule for rational decision making. Having established this intermediary conclusion, I depart with Rawls and consider what savings principle the parties would choose if given more options. Ultimately, I argue that the parties would select a principle that Rawls would have undoubtedly rejected if presented to him at face value. This is because the principle of savings I argue would be selected requires continual economic growth over generations to increase upwards indefinitely – a conclusion Rawls is explicitly trying to avoid in his theory of justice. (shrink)

Humans have engaged in artistic and aesthetic activities since the appearance of our species. Our ancestors have decorated their bodies, tools, and utensils for over 100,000 years. The expression of meaning using color, line, sound, rhythm, or movement, among other means, constitutes a fundamental aspect of our species' biological and cultural heritage. Art and aesthetics, therefore, contribute to our species identity and distinguish it from its living and extinct relatives. Science is faced with the challenge of explaining the natural foundations (...) of such a unique trait, and the way cultural processes nurture it into magnificent expressions, historically and ethnically unique. How do the human mind and brain bring about these sorts of behaviors? What psychological and neural processes underlie the appreciation of painting, music, and dance? How does training modulate these processes? Are humans the only species capable of aesthetic appreciation, or are other species endowed with the rudiments of this capacity? Empirical examinations of such questions have a long and rich history in the discipline of psychology, the genesis of which can be traced back to the publication of Gustav Theodor Fechner's Vorschule der Aesthetik in 1876, making it the second oldest branch in experimental psychology. The Oxford Handbook of Empirical Aesthetics brings together leading experts in psychology, neuroimaging, art history, and philosophy to answer these questions. It provides the most comprehensive coverage of the domain of empirical aesthetics to date. With sections on visual art, dance, music, and many other art forms and aesthetic phenomena, the breadth of this volume's scope reflects the richness and variety of topics and methods currently used today by scientists to understand the way our mind and brain endow us with the faculty to produce and appreciate art and aesthetics. (shrink)

What is the fundamental insight behind truth-functionality ? When is a logic interpretable by way of a truth-functional semantics? To address such questions in a satisfactory way, a formal definition of truth-functionality from the point of view of abstract logics is clearly called for. As a matter of fact, such a definition has been available at least since the 70s, though to this day it still remains not very widely well-known. A clear distinction can be drawn between logics characterizable through: (...) (1) genuinely finite-valued truth-tabular semantics; (2) no finite-valued but only an infinite-valued truthtabular semantics; (3) no truth-tabular semantics at all. Any of those logics, however, can in principle be characterized through non-truth-functional valuation semantics, at least as soon as their associated consequence relations respect the usual tarskian postulates. So, paradoxical as that might seem at first, it turns out that truth-functional logics may be adequately characterized by non-truth-functional semantics . Now, what feature of a given logic would guarantee it to dwell in class (1) or in class (2), irrespective of its circumstantial semantic characterization? (shrink)

Resumo: Pretende-se, neste trabalho, discutir o lugar que a educação ocupa no debate entre liberais e comunitaristas. Com este objetivo, o texto é dividido em três partes, a saber: na primeira parte, apontam-se as dificuldades para que se demarquem os partidários das correntes liberal e comunitarista, de um lado, destacando o liberalismo igualitário e o libertarianismo e, de outro, discutindo as principais críticas que o comunitarismo faz ao liberalismo. Na segunda parte, explora-se o lugar da educação na crítica comunitarista, definindo (...) a concepção de educação e de escola, assim como a ideia de educação para a cidadania e a nececssidade de um currículo comum. Finalmente, na última parta, aponta-se para a agenda comunitarista na educação. Palavras-chave: Liberalismo; Comunitarismo; Educação; Cidadania; Currículo Comum. The normative bases of education: the place of education in the communitarian critique of liberalism Abstract: It is intended in this work, discuss the place that education occupies in the debate between liberals and communitarians. For this purpose, the text is divided into three parts, namely: in the first part, point out the difficulties in demarcating supporters of the liberal and communitarian currents, on the one hand, highlighting egalitarian liberalism and libertarianism and, on the other, discussing the main criticisms that communitarianism makes against liberalism. In the second part, it explores the place of education in communitarian criticismo, defining the concept of education and school, as well as the idea of education for citizenship and the need for a common curriculum. Finally, in the last section, we point to the communitarian agenda in education. Keywords: Liberalism; Communitarianism; Education; Citzenship; Commom Curriculum. Las bases normativas de la educación: el lugar de la educación en la crítica comunitaria del liberalismo Resumen:En este trabajo, se pretende discutir el lugar que ocupa la educación en el debate entre liberales y comunitaristas. Con este objetivo, el texto se divide en tres partes, a saber: en la primera parte, se señalan las dificultades para demarcar a los partidarios de las corrientes liberales y comunitarias, por un lado, destacando el liberalismo igualitario y el libertarismo y, por otro, discutiendo las principales críticas que hace el comunitarismo contra el liberalismo. En la segunda parte, se explora el lugar de la educación en la crítica comunitaria, definiendo el concepto de educación y escuela, así como la idea de educación para la ciudadanía y la necesidad de un currículum común. Finalmente, en la última sección, se señala la agenda comunitaria en educación. Palabras clave: Liberalismo; Comunitarismo; Educación; Ciudadanía; Currículum Común. Data de registro: 15/04/2022 Data de aceite: 13/12/2022. (shrink)

L’entreprise intellectuelle de Théodule Ribot est fondamentale pour l’œuvre et la trajectoire d’Henri Bergson, qu’on pourrait considérer comme un de ses collaborateurs. Les combats de Ribot pour la psychologie aboutissent à la formulation de principes méthodologiques (l’introspection et le recours aux études médicales) et de principes scientifiques (les concepts de réflexe et de mouvement) utilisés librement dans Matière et mémoire. Et avec le projet de « métaphysique positive » qu’il soutient entre 1901 et 1904, Bergson prend au Collège de France (...) le relais du « positif », après que Ribot en a pacifié le terme. (shrink)

Este artigo tem como objetivo resgatar o Brasil de Darwin por meio das obras dos pintores viajantes Augustus Earle (1793-1838) e Conrad Martens (1801-1878). Os locais por onde passou, a beleza da floresta tropical, os horrores do sistema escravista narrados por Darwin em seu diário, estão presentes nas aquarelas desses dois artistas, cujo papel a bordo do Beagle foi o de relatar, através da arte visual, as experiências vividas durante o levantamento geográfico da Terra do fogo e da costa sul (...) da América do Sul, sob o comando do capitão Robert FitzRoy (1805-1865). (shrink)

We say that things happen accidentally when they do indeed happen, but only by chance. In the opposite situation, an essential happening is inescapable, its inevitability being the sine qua non for its very occurrence. This paper will investigate modal logics on a language tailored to talk about essential and accidental statements. Completeness of some among the weakest and the strongest such systems is attained. The weak expressibility of the classical propositional language enriched with the non-normal modal operators of essence (...) and accident is highlighted and illustrated, both with respect to the definability of the more usual modal operators as well as with respect to the characterizability of classes of frames. Several interesting problems and directions are left open for exploration. (shrink)

El presente trabajo busca describir la estructura del acontecimiento en el pensamiento de Franz Rosenzweig. La hipótesis es triple. En primer lugar, que a La Estrella de la Redención subyace el pensamiento de un acontecimiento originario, que sirve de estructura común y hace posibles las tres correlaciones que articulan la temporalidad de la realidad efectiva. En segundo lugar: que este fenó-meno no es aludido explícitamente en La Estrella, pero, en cambio, es indicado por figurasespecíficas que se hallan integradas a la (...) arquitectónica del sistema. Y, en tercer lugar, que este acontecimiento originario puede ser llamado –desde una interpretación religiosa– Reve-lación, sin que pueda ser asimilado, no obstante, a los dos sentidos que el término denota en el sistema de La Estrella. (shrink)

A central feature of experimental development economics is the use of randomized controlled trials (RCTs) to evaluate the effectiveness of prospective socioeconomic interventions. The use of RCTs in development economics raises a host of ethical issues which are just beginning to be explored. In this article, I address one ethical issue in particular: the routine use of the status quo as a control when designing and conducting a development RCT. Drawing on the literature on the principle of standard care in (...) medical research ethics, as well as considerations of distributive justice in non-ideal circumstances, I argue that the practice of using the status quo as a control is ethically justifiable. However, I add an important qualification based on the natural duty of rescue to address the concern that my account is overly permissive. (shrink)

It has been hypothesised that the reimbursement system pertaining to radiotherapy is influencing prescription practices for patients with cancer with bone metastases. In this paper, we present and discuss the results of an empirical study that was undertaken on patient records, referred to radiotherapy for the treatment of bone metastases, in a medium-size city, in southern Brazil, during the period of March 2006 to March 2014. Our findings seem to confirm this hypothesis: after a change in the reimbursement method, radiation (...) prescriptions were adapted accordingly, in order to maximise profits. Once such patients become highly vulnerable due to their diagnoses, they also become susceptible to a subtle form of exploitation; physicians let patients believe that more radiation will be better for their health, and they do so despite knowing otherwise, and as it seems, out of pecuniary interests. (shrink)

The purpose of this descriptive and exploratory study was to measure the perceptions regarding a variety of science, technology, and society (STS) topics among a sample of Uruguay underclassmen college students. These perceptions were compared with the viewpoints of a group of professional scientists. It was found that, for some STS topics, such as the role of humans in global climate change, the perceptions of Uruguay underclassmen and scientists were statistically identical. For topics, such as the problem of human overpopulation, (...) both groups find themselves on the same side of the issue but with a statistically significant gap between them. Uruguay underclassmen and professional scientists have opposite views on STS topics such as the use of animals for scientific research. A sizable proportion of Uruguay underclassmen were not familiar with several STS topics, such as the scientific work of the International Space Station. Implications for formal and informal STEM education efforts are discussed. (shrink)

Muito se tem falado acerca de avaliação unitária do que é publicado, mas pouco se tem discutido acerca dos veículos que asseguram todo o processo de avaliação. Trata-se de um interesse ingente da época – e interesse parece uma roupa bem mais leve para encobrir a palavra moda – que recai sobre a cientometria, que é o Cíclope que domina e percorre o grande domínio da produção científica atual. Sua ingente tarefa é metrificar essa produção científica pelo número de citações. (...) Mas esse Cíclope não poderia estar a fazer seus trabalhos de modo tão incansável nas oficinas do norte do globo terrestre, forjando incansavelmente números sobre números, coletando citações de citações, erigindo estatísticas e mais estatísticas, sem que os resultados de seus esforços não desabassem pesadamente sobre a pós-graduação brasileira. Não se precisa ir longe para entender fenomenologicamente esse processo, nem se precisa vasculhar a bibliografia especializada em busca de alguma explicação complicada e abstrata. Basta olharmos as lives recentes do período da pandemia, de 2020, e se perguntar por que brotaram em tão grande número, e por que tantas pessoas com perfil especializado acorreram às suas discussões. No final das contas, em um processo de avaliação sem coparticipação, elas foram o único modo de expressão e organização espontânea de grupos de pesquisa muito bem enraizados e que têm levado à frente a produção científica do país há décadas. Foram esses grupos que se organizaram, espontaneamente, para dar vazão à própria voz, e para dizer que passarão a ser avaliados por critérios que nunca nortearam a própria produção. É claro que se pode argumentar que os critérios de avaliação da produção científica sempre podem e devem ser alterados, e que sempre o foram historicamente. De qualquer modo, haveria de se discutir seriamente se o critério aplicável a um quadriênio poderia ser definido no final desse quadriênio, quando todas as opções editoriais, por parte dos periódicos, e de escolha de veiculação, por parte dos pesquisadores, já foram feitas, e se encontram cimentadas e encerradas. Também seria importante discutir se deve haver um mínimo de continuidade na passagem de um sistema de avaliação a outro, e qual seria o tempo adequado de adaptação aos futuros novos critérios que viessem a ser adotados. Fatores simples e imediatos da produção científica, bem assentados há tempos, parecem escapar à CAPES: que o impacto de trabalhos na área básica das ciências é bem diferente do impacto de artigos nas áreas que delas se ramificam; que algumas pesquisas tem interesse específico ou fortemente regional, justamente porque resolvem problemas acentuadamente aderidos a um contexto; que a língua em que se publicam trabalhos deve atender à integração e à formação de uma grande comunidade de pesquisadores; que a forte presença de artigos internacionais em um periódico pode expressar a força desse veículo, mas também pode indicar que ele atende principalmente interesses de pesquisa alheios à comunidade nacional, deixando de parte a missão de fortalecer o seu núcleo de pesquisadores, etc. E isso é apenas uma parte da história. Ainda caberia perguntar, no tocante à avidez de cientometria, qual o conúbio de interesses que ela atende: quem recolhe esses dados; com que interesses o faz; como seleciona e padroniza os dados que divulga; como os disponibiliza; como vende o seu acesso; como determina políticas de produção do conhecimento científico ao assim proceder, etc. Uma coisa é certa, todo esse conjunto de questões passa ao largo de nossos gestores, preocupados em avaliar os PPG’s a partir da produção atomizada de seus pesquisadores. Os periódicos, que são o veículo da produção, nunca entraram em questão. Altamente penalizados com todas as políticas que visam avaliá-los, nunca foram convidados a participar desse debate. Na visão de cima para baixo, são o polo passivo, lábil, sempre pronto a se adequar aos supostos objetivos maiores que os ultrapassam. É notável como os periódicos, que sobrevivem em sua maior parte por si próprios, são tratados como algo de pouca monta, como se fosse indiferente a sua contribuição na divulgação do conhecimento científico. Eles são vistos como um produto da evolução em sua concepção mais crua: estabeleçamos os critérios e que sobrevivam os melhores. Muito deveria e deve ser falado sobre uma política para os periódicos, mas, para não ficarmos em lamentações nesse fechamento de quadriênio, vamos entrar no terreno dos avaliadores, para averiguar a consistência da proposta de quem nos avalia. Sob muitos ângulos que se analise, sempre será direto argumentar que o fator de impacto – principal critério erigido para o encerrado quadriênio – é uma métrica importante para a avaliação. Concedamos superficialmente que isso é pertinente para avaliar a produção unitária de cada pesquisador. Muita gente imposta a voz para nos advertir sobre o quão responsável é proceder de tal modo. Ainda assim caberia a pertinente pergunta: Em que o fator de impacto seria útil não para se avaliar a importância de um periódico, mas para uma agência estimular e aprimorar a veiculação da produção do conhecimento científico? Pode um periódico que não veicula a produção em área básica ser avaliado em nível de igualdade com outro que tem esse perfil? Se um periódico centra seus esforços em uma subárea restrita de conhecimento, pode ele ser subavaliado por ter esse recorte editorial? Para entramos no terreno prescritivo, sempre perigoso para a vida da ciência, também podemos indagar: “Deve” um periódico publicar maiormente (nota bene, essa é uma questão para o avaliador, e só ele, responder) os assuntos que reconhecidamente têm tendência a ter um maior fator de impacto? “Deve” um periódico ter como sua missão editorial prioritária publicar artigos com alto fator de impacto, e se organizar para tanto, uma vez que isso passa a medir sua excelência? E indo mais além, e penetrando no fulcro do processo de avaliação, também é pertinente perguntar: Se o fator de impacto é o do artigo citado, pode um pesquisador, que tenha publicado em um periódico de alto fator de impacto, ser bem avaliado justamente pelos outros artigos que ali se encontram e que erigiram aquele fator de impacto? Um artigo de pequeno fator de impacto, publicado junto com outro de elevado fator de impacto, pode receber a métrica que seria atribuída ao periódico? Pode, por fim, o periódico ser responsabilizado por uma métrica geral que será atribuída a cada pesquisador? Fundamentalmente é preciso se perguntar: Em que essa medida aprimora e melhora o processo de avaliação? De que modo ela ajusta os critérios de justiça, para ter um processo mais equitativo para todos os envolvidos? Em que parte das decisões tomadas para o encerrado quadriênio alguém deixou um mínimo expediente concreto voltado para valorizar e aprimorar a contribuição dos veículos que asseguram a mediação de todo o processo, a saber, os periódicos? Para evitar fazer um Qualis dos Artigos, decidiu-se fazer um Qualis dos Periódicos, e agora nos encontramos em um momento em que essa proposta exibe toda a sua inconsistência para os mediadores, porque ela descentra o editor com questões alheias à veiculação do conhecimento científico. E de maneira irracional, sem direito à instância de apelação, sem um necessário norte estabelecido antes dos crivos orientadores do processo, nos entregaremos agora a um processo de avaliação decidido ao final do decurso do quadriênio, e que, para salvar mais um herói internacional, a ciclópica cientometria, desconsidera todo o esforço histórico dos periódicos para veicular e publicizar a produção científica no país. Isso posto, passemos então à apresentação do septuagésimo segundo número, que sobreviveu a esse quadriênio, e viçou em terreno impróprio, contra todas as regras, antieuclidianamente. [...]. (shrink)

Na contracapa deste livro o filósofo esloveno Slavoj Žižek escreve: “finalmente a voz que secretamente todos estávamos à espera (...) se cada livro pudesse ser uma arma, este sê-lo--ia!” Da exclamação passemos à interrogação: será que nos dias que correm ainda existem livros que recusem o cepticismo reinante e abalem os consensos estabelecidos? Findo o século das rupturas e das catástrofes, encontramo-nos entre paradigmas, um local de eterno presente, dominado por falsos consensos, singularid...

This paper discusses how to define logics as deductive limits of sequences of other logics. The case of da Costa's hierarchy of increasingly weaker paraconsistent calculi, known as $ \mathcal {C}$n, 1 $ \leq$ n $ \leq$ $ \omega$, is carefully studied. The calculus $ \mathcal {C}$$\scriptstyle \omega$, in particular, constitutes no more than a lower deductive bound to this hierarchy and differs considerably from its companions. A long standing problem in the literature (open for more than 35 years) is (...) to define the deductive limit to this hierarchy, that is, its greatest lower deductive bound. The calculus $ \mathcal {C}$min, stronger than $ \mathcal {C}$$\scriptstyle \omega$, is first presented as a step toward this limit. As an alternative to the bivaluation semantics of $ \mathcal {C}$min presented thereupon, possible-translations semantics are then introduced and suggested as the standard technique both to give this calculus a more reasonable semantics and to derive some interesting properties about it. Possible-translations semantics are then used to provide both a semantics and a decision procedure for $ \mathcal {C}$Lim, the real deductive limit of da Costa's hierarchy. Possible-translations semantics also make it possible to characterize a precise sense of duality: as an example, $ \mathcal {D}$min is proposed as the dual to $ \mathcal {C}$min. (shrink)

En este trabajo procuraremos analizar, en primera instancia, al "Festival con Luis Palau" en tanto dispositivo de impacto evangelístico, haciendo foco principalmente en la estructura organizativa que lo propició. A continuación, profundizaremos en los dispositivos de construcción del acontecimiento ..

En el presente artículo se expone una reflexión sobre la idea unamuniana de la amistad. Miguel de Unamuno, pensador existencial español, invita frecuentemente en sus escritos a replantearse la autenticidad de las relaciones que mantenemos con nuestros prójimos, con aquellos con quienes compartimos vida. Veremos que entiende la amistad como el enlace espiritual entre dos almas, como un amor compartido que se funda en la afección del espíritu, siendo justamente esa afección lo que nos permite el diálogo moral con nuestro (...) amigo. Es evidente que fácil es toparse con personas con las que se pueda establecer una amistad superficial, y muy difícil encontrar a una persona en la que se pueda confiar plenamente y a la que nos podamos entregar por completo para mantener una amistad auténtica e imperecedera. Con el propósito de aprender a identificar una verdadera amistad, se pretenden analizar las claves que nos ofrece el pensamiento de Unamuno, principalmente sobre la base de sus escritos espirituales. (shrink)

ResumoNo início do século xviii, Isaac Newton publicou seu principal trabalho sobre óptica, o Opticks. Impregnado por uma perspectiva indutiva, o livro logo se tornou a principal referência para os estudos sobre a luz e as cores, sendo amplamente popularizado pelos seguidores de Newton. Neste artigo, analisamos como dois importantes livros contribuíram para essa popularização e também qual era a imagem de ciência que tencionavam propagar, o Élements de la philosophie de Newton de Voltaire e o Newtonianismo per le dame (...) de Algarotti. Será possível perceber que ambos os autores distorceram o conteúdo do livro de Newton, no intuito de propagar uma imagem idealizada das ideias newtonianas e da própria filosofia natural.In the beginning of 18th century, Newton published his main work about light and colors, the Opticks. Impregnated by an inductive perspective, the book became the major reference for the studies about light and colors, being widely popularized by Newton's followers. In this article, we analyze how two important works contributed to this process of popularization and also what image of science they intended to propagate: Voltaire's Elements of Newton's philosophie and Algarotti's Sir Isaac Newton's philosophy explain'd for the use of the ladies. We will be notice that both authors distorted the content of the Opticks, in order to propagate an idealized image of Newtonian ideas and natural philosophy itself. (shrink)

In this article I claim that the genetic revolution, that is, the advent of a series of highly transformative and disruptive genetic technologies, will happen in the coming years. Given the importance of this historical event, I argue that we must think in advance about the socio-ethical dynamics this revolution could entail. To do this, I first explore the ways in which this genetic revolution might unfold, and the socio-ethical problems it will face. Then, I describe possible social dynamics that (...) will appear in a post genetic revolution scenario, using the example of Ecuador, a multiethnic society that had an abrupt social and genetical transformation that could resemble in some ways what the genetic revolution might bring. (shrink)

Scientific research in the formal sciences comes in multiple degrees of formality: fully formal work; rigorous proofs that practitioners know to be formalizable in principle; and informal work like rough proof sketches and considerations about the advantages and disadvantages of various formal systems. This informal work includes informal and semi-formal debates between formal scientists, e.g. about the acceptability of foundational principles and proposed axiomatizations. In this paper, we propose to use the methodology of structured argumentation theory to produce a formal (...) model of such informal and semi-formal debates in the formal sciences. For this purpose, we propose ASPIC-END, an adaptation of the structured argumentation framework ASPIC+ which can incorporate natural deduction style arguments and explanations. We illustrate the applicability of the framework to debates in the formal sciences by presenting a simple model of some arguments about proposed solutions to the Liar paradox, and by discussing a more extensive—but still preliminary—model of parts of the debate that mathematicians had about the Axiom of Choice in the early twentieth century. (shrink)

Traz depoimentos dirigidos de filósofos brasileiros sobre temas clássicos e contemporâneos da filosofia, processos de formação intelectual e a vida cultural brasileira. Ao final, apresenta breve biografia do depoente e lista das suas principais publicações.

This edited volume explores the different and seminal ways colours matter to philosophy. Each chapter provides an insightful analysis of one or more cases in which colours raise philosophical problems in different areas and periods of philosophy. This historically informed discussion examines both logical and linguistic aspects, covering such areas as the mind, aesthetics and the foundations of mathematics. The international contributors look at traditional epistemological and metaphysical issues on the subjectivity and objectivity of colours. In addition, they also assess (...) phenomenological problems typical of the continental tradition and contemporary problems in the philosophy of mind. The chapters include coverage of such topics as Newton’s and Goethe’s theory of light and colours, how primary qualities are qualitative and colours are primary, explaining colour phenomenology, and colour in cognition, language and philosophy. "This book beautifully prepares the ground for the next steps in our research on and philosophising about colour" Daniel D. Hutto "It is not an overstatement to say that How Colours to Philosophy is a ground breaking publication" Mazviita Chirimuuta "Anyone interested in philosophical issues about color will find it highly stimulating." Martine Nida-Rümelin "The high quality papers included in this anthology succeed admirably in enriching current philosophical thinking about colour” Erik Myin “This is certainly the most complete collection of philosophical essays on colours ever published” André Leclerc “All in all this collections represents a new milestone in the ongoing philosophical debate on colours and colour expressions” Ingolf Max. (shrink)

In this paper I challenge the pernicious aspects of Milton Friedman's methodological outlook that continues to hold sway over mainstream neoclassical economists. I do this by showing how Friedman's own methodological dicta could have been used against him when he famously advanced the expectations critique of the Phillips curve at his presidential address to the American Economic Association. I use this case study to further suggest that psychological and neurophysiological data should not be deemed irrelevant to economic science.