Esse estudo examina a concepção de virtude de Kant no texto pré-crítico Observações sobre o sentimento do belo e do sublime e no período crítico assim como a concepção de virtude de Schiller em Sobre a graça e a dignidade mostrando principalmente que existem algumas continuidades entre a posição de Kant a respeito da virtude no período pré-crítico e a concepção do período crítico do pensamento moral à luz do debate entre Kant e Schiller a respeito do papel dos sentimentos (...) na concepção de virtude ou perfeição moral. Palavras-chave: Virtude. Inclinação. Dever. Sublime. (shrink)

Este estudo busca elucidar de maneira geral o conceito de interseccionalidade e examinar como o paradigma discursivo de Jürgen Habermas desenvolvido em obras como Teoria da ação comunicativa e Facticidade e validade enfrenta a questão das demandas interseccionais por igualdade de tratamento nas sociedades democráticas contemporâneas. O conceito de interseccionalidade chama a atenção para as interrelações e os efeitos colaterais da pertença à diferentes tipos de discriminação social como sexo, raça, gênero, classe social, etnia,entre outros. Habermas reconhece a dimensão interseccional (...) das discriminações em Facticidade e validade, por causa disso, parece fazer todo sentido a questão se o paradigma discursivo possui recursos para enfrentar os obstáculos ao exercício da igualdade social resultantes das desvantagens interseccionais. Há até mesmo quem defenda, como Nancy Fraser, que o conceito de esfera pública burguesa habermasiano, embora ainda bastante promissor, precisa sofrer algumas reformulações para incluir públicos alternativos e prestar contas às demandas sociais geralmente ignoradas pelo público oficial baseado apenas em interesses generalizáveis e considerar os obstáculos enfrentados para uma participação significativa na esfera pública e pela concepção de democracia deliberativa de Habermas. (shrink)

Esse estudo pretende reconstruir e examinar a resposta de Rawls à objeção desfechada por Schopenhauer à ética de Kant, em Über die Grundlage der Moral, §7, de que o que discrimina entre o moralmente correto e o moralmente incorreto é, no final das contas, o egoísmo e não qualquer tipo de contradição na universalização, em suas obras A Theory of Justice e Political Liberalism, também afeta à justiça como equidade.

This paper details efforts by the Purdue School of Engineering and Technology at Indiana University Purdue University Indianapolis to create a single instrument for honors science, technology, engineering and mathematics students wishing to demonstrate competence in the IUPUI Principles of Undergraduate Learning and Accreditation Board for Engineering and Technology Engineering Accreditation Criterion and Technology Accreditation Criterion 2, a through k. Honors courses in Human Behavior, Ethical Decision-Making, Applied Leadership, International Issues and Leadership Theories and Processes were created along with a (...) specific menu of activities and an assessment rubric based on PUL’s and ABET criteria to evaluate student performance in the aforementioned courses. Students who complete the series of 18 Honors Credit hours are eligible for an Honors Certificate in Leadership Studies from the Department of Organizational Leadership and Supervision. Finally, an accounting of how various university assessment criteria, in this case the IUPUI Principles of Undergraduate Learning, can be linked to ABET outcomes and prove student competence in both, using the aforementioned courses, menu of items, and assessment rubrics; these will be analyzed and discussed. (shrink)

O presente artigo busca apresentar os traços principais da explicação expressivista de normas morais de Allan Gibbard, ressaltando as possíveis semelhanças e diferenças entre a posição dele e de outros expoentes da metaética, buscando avaliar se a concepção de moralidade desenvolvida por ele, com base na biologia evolutiva, seria suscetível à crítica suscitada por George W. Moore no Principia Ethica, denominada “falácia naturalista”, e àquela apresentada por Cohen e Nagel, em seu livro An Introduction to Logic and Scientific Method, denominada (...) “falácia genética”. This paper aims to outline the main features of norm-expressivist explanation of moral rules of Allan Gibbard highlighting the possible similarities and differences between his position and other exponents of metaethics and seeking to assess whether the conception of morality developed by him, based on evolutionary biology, would be susceptible to criticism raised by George W. Moore in Principia Ethica called 'naturalistic fallacy' and the one presented by Cohen and Nagel on their book An Introduction to Logic and Scientific Method called 'genetic fallacy'. (shrink)

This paper details a three-credit-hour undergraduate ethics course that was delivered using traditional, distance, and compressed formats. OLS 263: Ethical Decisions in Leadership is a 200-level course offered by the Department of Organizational Leadership and Supervision in the Purdue School of Engineering and Technology at Indiana University Purdue University Indianapolis (IUPUI). Students in engineering, technology, business, nursing, and other majors take the course. In an effort to determine student perceptions of course and instructor effectiveness, end-of-course student survey data were compared (...) using data from traditional, distance, and compressed sections of the course. In addition, learning outcomes from the final course project were evaluated using a standardized assessment rubric and scores on the course project. (shrink)

This study aims to reconstruct some of the main strategies to address the controversial position of Kant in his opusculum On the Supposed Right to Lie for the sake of Humanity, namely, an unconditional prohibition of lying, even when the consequences are catastrophic, seeking to ascertain the relevance such as an attempt to better situate the ethics of Kant in the face of overwhelming objections from the critics.Wood, for example, argues that the opusculum does not deal with an ethical duty, (...) but a legal duty not to lie, claiming that the prohibition does not lie in the opusculum comes from the categorical imperative, but the universal principle of law. Korsgaard and Mahon argue that, regardless of the question for the type of duty in dispute between Kant and Constant, the point is that it does not follow the ethics of Kant, at least in some formulations of the categorical imperative of an unconditional prohibition of lying. In addition, it will defend itself in order to avoid such objections to Kantian ethics would need to abandon the distinction between duties of perfect obligation and duties of imperfect obligation, since, although not a dispute about an ethical duty, the classification of the duty not to lie as a perfect duty to oneself or to others signifies your unconditional.Este estudo pretende reconstruir algumas das principais estratégias de enfrentar a controversa posição de Kant em seu opúsculo Sobre o suposto direito de mentir por amor à humanidade, a saber, uma proibição incondicional da mentira, mesmo quando as consequências são catastróficas, buscando averiguar a pertinência dessas enquanto uma tentativa de melhor situar a ética de Kant diante das objeções avassaladoras dos críticos. Wood, por exemplo, defende que o opúsculo não trata de um dever ético, mas sim de um dever jurídico de não mentir, sustentando que a proibição da mentira no opúsculo não deriva do imperativo categórico, mas do princípio universal do direito. Korsgaard e Mahon afirmam que, independente da questão relativa ao tipo do dever em disputa entre Kant e Constant, o ponto é que não se segue da ética de Kant, ao menos em algumas das formulações do imperativo categórico uma proibição incondicional da mentira. Além disso, se defenderá que, a fim de evitar esse tipo de objeções a ética de Kant precisaria abandonar a distinção entre deveres de obrigação perfeita e deveres de obrigação imperfeita, uma vez que, mesmo que não seja uma disputa acerca de um dever ético, a classificação do dever de não mentir como um dever perfeito para consigo mesmo ou para com os outros implica sua incondicionalidade. (shrink)

Normal 0 21 false false false MicrosoftInternetExplorer4 O presente estudo pretende examinar em que medida as reformulações da ética kantiana, empreendidas por Habermas e Rawls, poderiam responder às objeções de tipo hegeliano desfechadas contra a ética de Kant. A concepçáo de justiça desenvolvida por Rawls em seu livro A Theory of Justice e reformulada em Political Liberalism tem sido alvo de críticas de pensadores das mais diversas vertentes, inclusive comunitaristas, entre as principais objeções encontram-se a de que está comprometido com (...) um conceito atomista de pessoa e uma concepçáo contratualista de sociedade. Habermas, em seu livro Erläuterungen zur Diskursethik procura examinar se as objeções de tipo hegeliano se aplicam quer a ética de Kant quer a ética do discurso. (shrink)

Esse estudo procura mostrar que existe uma relação de concorrência no pensamento político jurídico de Kant entre autonomia política e segurança jurídica. Que ele está preocupado com a legitimidade das normas é algo não controverso; não obstante, a preocupação com o que atualmente denominamos de segurança jurídica é menos evidente. Defende-se aqui que essa preocupação evidencia-se quando ele procura garantir a separação dos poderes e exige a precisão matemática na aplicação das regras jurídicas. Além disso, argumenta-se que essa relação se (...) torna mais evidente quando ocorre um conflito entre ambas, por exemplo, na questão do direito à desobediência civil. (shrink)

Este estudo pretende reconstruir alguns traços gerais da concepção de feminismo decolonial de Françoise Vergès na obra Feminismo decolonial e na obra Uma teoria feminista da violência buscando enfatizar de que maneira a teoria discursiva de Jurgen Habermas em sua obra Facticidade e validade enfrenta a questão das demandas sociais por igualdade entre homens e mulheres ao tratar da dialética entre igualdade de direito e igualdade fato no mercado de trabalho. Vergès sustenta que é necessário um tipo de reconstrução da (...) história do feminismo em que o protagonismo das mulheres racializadas seja levado em consideração e que se preste atenção à maneira como o feminismo decolonial e o que ela chama de feminismo civilizatório conceituam a emancipação da mulher. Embora seja importante reconhecer que a inclusão das mulheres racializadas na arena pública ou na esfera pública possa ser ainda insuficiente como uma estratégia para garantir a igualdade das mulheres, a invisibilização das mulheres racializadas pode até mesmo distorcer o ponto do debate da emancipação feminina e Vergès analisa alguns casos para ilustrar seu ponto de vista, como o que se costuma chamar de a polêmica do biquíni na França. Além disso, o próprio conceito de violência numa perspectiva diferenciada do termo, que inclui não apenas a agressão física, mas também a distribuição desigual de tarefas (atividades relacionadas com a manutenção do capital e atividades executivas de empresas) entre mulheres racializadas e mulheres brancas, a distribuição entre as pessoas que podem ser mortas de maneira arbitrária e as que não podem, todos estes aspectos podem ser considerados como um avanço importante na discussão das questões relacionadas com a igualdade na sociedade contemporânea. (shrink)

Este estudo ocupa-se com o debate entre Kant e Schiller a respeito do papel das inclinações e do dever na moralidade. Baseando-se em um epigrama de Schiller muitos críticos da ética de Kant afirmaram que Kant não oferece nenhum lugar aos sentimentos na ética. Entretanto, esse cenário tem mudado nos últimos anos com vários membros da Kant-Forschung ressaltando o papel que Kant confere a virtude e aos sentimentos em suas obras tardias e que a obra Sobre graça e dignidade seria (...) aquela em que se poderia melhor identificar a posição de Schiller em relação à ética de Kant. Por conseguinte, esse estudo busca mostrar como dever e inclinação ocupa um papel importante nas concepções éticas de Schiller e Kant. Além disso, Schiller suscita algumas críticas à ética de Kant e esse estudo busca esboçar algumas respostas de Kant a essas objeções em obras como A metafísica dos costumes, Vorarbeiten zur Religion e Vorlesungen zur Moralphilosophie. (shrink)

This paper deals with Richard Hare's Kantian Utilitarianism aplied to bioethics and discusses his attempt to solve the problem of the slippery-slope. The distinction between two levels of moral thinking, the intuitive and the critical, is appointed by the philosopher as a possible solution. The question, then, is the following: can Hare really avoid the slippery-slope problem? The answer seems to be "no".

Este trabalho busca reconstruir a estratégia argumentativa habermasiana a respeito da eugenia liberal, clonagem humana, pesquisa com embriões e diagnóstico genético de pré-implantaçáo assim como as principais críticas suscitadas a essa estratégia.

Este estudo reconstrói algumas das principais críticas da ética de virtude à etica de Kant e examina essas críticas à luz do debate entre Kant e Schiller a respeito do papel do dever e das inclinações nas ações morais. Os defensores da ética de virtudes criticam o predomínio da ética de princípios no pensamento moral contemporâneo. Entretanto, nem sempre é claro exatamente a qual concepção ética essas críticas se dirigem e se, em vez de uma crítica à ética de Kant, (...) essas críticas antes se dirigem ao status quo da filosofia moral contemporânea. A principal crítica à ética de Kant diz respeito à ausência de um papel aos sentimentos e às emoções nas ações dotadas de valor moral. Entretanto, como será mostrado, os sentimentos e as emoções são relevantes à filosofia moral de Kant e, por conseguinte, essas críticas se dirigem não à ética de Kant, mas a uma caricatura da ética de Kant. (shrink)

O presente artigo busca apresentar a concepção de essência humana materialista antropológica de Feuerbach. Ao longo de seu pensamento, Feuerbach, procura esclarecer que pensar o homem, significa pensá-lo dentro dos limites da condição humana material sensível e física. Portanto é enfatizado que Feuerbach sustenta que o acesso a nossa essência está relacionado com a maneira como acessamos a nossa consciência e que a maneira como acessamos essa última tem uma condição estritamente material e, portanto, deveríamos abordá-la exatamente dessa maneira e (...) não como algo fora de nós e meramente abstrato como a filosofia especulativa. A essência humana não alienada é resultado de uma relação adequada do ser humano com aqueles atributos que são estritamente humanos, que são razão, vontade e coração. Por fim, pretende-se apresentar como Feuerbach compreende a essência humana e qual deve ser a condição para o contato de forma não alienada do homem com a mesma, bem como o que é necessário para possibilitar tal contato. (shrink)

The present edition provides a detailed and accessible discussion ofhis theories and adds an account of the immediate responses to the book on publication.

Charles Darwin's On the Origin of Species is unquestionably one of the chief landmarks in biology. The Origin (as it is widely known) was literally only an abstract of the manuscript Darwin had originally intended to complete and publish as the formal presentation of his views on evolution. Compared with the Origin, his original long manuscript work on Natural Selection, which is presented here and made available for the first time in printed form, has more abundant examples and illustrations (...) of Darwin's argument, plus an extensive citation of sources. (shrink)

At the very beginning of L’Homme-Machine, La Mettrie claims that Leibnizians with their monads have “rather spiritualized matter than materialized the soul”; a few years later Pierre-Louis Moreau de Maupertuis, President of the Berlin Academy of Sciences and natural philosopher with a strong interest in the modes of transmission of ‘genetic’ information, conceived of living minima which he termed molecules, “endowed with desire, memory and intelligence,” in his Système de la nature ou Essai sur les corps organisés. This text first (...) appeared in Latin in 1751 under the title Dissertatio inauguralis metaphysica de universali naturae systemate, with the pseudonym Dr Baumann; it was translated by Maupertuis in 1754 as Essai sur la formation des corps organisés and was later included in his 1756 Œuvres under the title Système de la nature. Now, it is clear that Maupertuis was a kind of Leibnizian; and that his molecule possessed higher-level, ‘mental’ properties. In that sense he falls under the first category described by La Mettrie. But he was also involved in a debate on this issue with Diderot, who put forth a sustained critique of Maupertuis’ theory of the molecule in the additions to his 1753 Pensées sur l’interprétation de la nature. Where Maupertuis attributes higher-level properties to his living minima, Diderot argues that these properties are ‘organizational’, i.e., they can only be properties of the whole. At issue here is the degree of commitment to a form of materialism. (shrink)

In his Philosophical Inquiry concerning Human Liberty (1717), the English deist Anthony Collins proposed a complete determinist account of the human mind and action, partly inspired by his mentor Locke, but also by elements from Bayle, Leibniz and other Continental sources. It is a determinism which does not neglect the question of the specific status of the mind but rather seeks to provide a causal account of mental activity and volition in particular; it is a ‘volitional determinism’. Some decades later, (...) Diderot articulates a very similar determinism, which seeks to recognize the existence of “causes proper to man” (as he says in the Réfutation d’Helvétius). The difference with Collins is that now biological factors are being taken into account. Obviously both the ‘volitional’ and the ‘biological’ forms of determinism are noteworthy inasmuch as they change our picture of the nature of determinism itself, but my interest here is to compare these two determinist arguments, both of which are broadly Spinozist in nature – and as such belong to what Jonathan Israel called in his recent book “the radical Enlightenment,” i.e. a kind of underground Enlightenment constituted by Spinozism – and to see how Collins’ specifically psychological vision and Diderot’s specifically biological vision correspond to their two separate national contexts: determinism in France in the mid-1750s was a much more medico-biological affair than English determinism, which appears to be on a ‘path’ leading to Mill and associationist psychology. (shrink)

Kierkegaard’s ideal supports a radical form of “deep diversity,” to use Charles Taylor’s expression. It is radical because it embraces not only irreducible conceptions of the good but also incompatible ones. This is due to its paradoxical nature, which arises from its affirmation of both monism and pluralism, the One and the Many, together. It does so in at least three ways. First, in terms of the structure of the self, Kierkegaard describes his ideal as both unified (the “positive (...) third”) and plural (a “negative unity”). Second, he affirms a process which brings together unity, as implied by the linear notion of “stages”, with plurality, in the form of “spheres of existence” (aesthetic, ethical, and religious). And third, the culmination of the process implies that we should embrace both a unified dialectic (“Religiousness A”) alongside the plural remnants of the ethical/aesthetic, that is, both the infinity of the former and the finitudes of the latter. Unsurprisingly, while Kierkegaard describes those who are able to exemplify his ideal in practice as “always joyful,” he also considers the ideal to be “extremely hard, the hardest task of all.” This is why those such as Hubert L. Dreyfus are wrong to claim that it provides an experience of bliss; on the contrary, those who realize it “are always in danger.” As I shall show, one form this danger takes is that it threatens to dirty the hands of those who manage to uphold Kierkegaard’s ideal. Moreover, it does so in ways that, I claim, tend to be missed by Kierkegaard himself. Nevertheless, the danger is also essential to the creativity of his approach, and I conclude by pointing out how this creativity makes it capable of tackling one of the profoundest challenges in contemporary ethics: that arising from what just war theorists call a “supreme emergency.” . (shrink)

This book provides a novel interpretation of the ideas about language in Ludwig Wittgenstein's Philosophical Investigations. Travis places the "private language argument" in the context of wider themes in the Investigations, and thereby develops a picture of what it is for words to bear the meaning they do. He elaborates two versions of a private language argument, and shows the consequences of these for current trends in the philosophical theory of meaning.

This book is an examination of the inattention of business schools to moral education, addressing lessons learned from the most recent business corruption scandals and financial crises, and also questioning what we're teaching now and what should be considering in educating future business leaders to cope with the challenges of leading with integrity in the global environment"--Provided by publisher.

I argue that Kant thought his Transcendental Deduction of the Pure Concepts could reach skeptical empiricists like Hume by providing an overlooked explanation of the mind's a priori relation to the objects of experience. And he thought empiricists may be motivated to listen to this explanation because of an instability and dissatisfaction inherent to empiricism.

Ce livre étudie, à travers une série d'épisodes allant de la philosophie des Lumières à notre époque, le problème du matérialisme dans l'histoire de la philosophie et l’histoire des sciences. Comment comprendre les spécificités de l’histoire du matérialisme, des Lumières à nos jours, au sein de la grande histoire de la philosophie et de l’histoire des sciences ? Quelle est l’actualité de l’opposition classique entre le corps et l’esprit ? Qu’est-ce que le rire ou le rêve peuvent nous apprendre du (...) matérialisme ? En traversant l’histoire de ce concept jusqu’à l’émergence d’un « nouveau matérialisme » contemporain, l’ouvrage vise à revitaliser le matérialisme et sa lecture. -/- . (shrink)

El libro que estableció la teoría de la separación de poderes -afirmando la independencia del poder judicial con respecto al ejecutivo y el legislativo, para asegurar la libertad del pueblo- es una de las obras clave del pensamiento político, jurídico, sociológico e histórico de todos los tiempos.Aquella teoría enunciada por Charles-Louis de Secondat, barón de La Brède y de Montesquieu -"No hay libertad si el poder judicial no está separado del legislativo y executivo"- es tan sólo uno de los (...) momentos cumbres de este libro{ probablemente, el más importante de todo el siglo XVIII y un verdadero clásico desde que se publicó en Ginebra en 1748.Montesquieu tardó cerca de viente años en escribir "Del espíritu de las leyes"{ obra ingente que "empecé y dejé" en numerosas ocasiones, entregando "mil veces á los vientos las hojas que había escrito" y que, finalmente, concluyó, con más de 1.000 páginas -hojas perennes- que le ofrecen una lectura imprescindible.Lex Nova pone ahora a su disposición, por primera vez, este cuidado facsímil que reproduce, en tres tomos, la edición que publicó el anónimo licenciado M.V.M. en Madrid, París y Londres -respectivamente- en 1821, traduciendo aquella obra "libremente al español".Un verdadero lujo a su alcance. (shrink)

Discusses heaven, the Creation, forgiveness, vanity, the theology of romantic love, responsibility, and the life of Jesus.

Abstract:Therapeutic misconception (TM)—when clinical research participants fail to adequately grasp the difference between participating in a clinical trial and receiving ordinary clinical care—has long been recognized as a significant problem in consent to clinical trials. We suggest that TM does not primarily reflect inadequate disclosure or participants’ incompetence. Instead, TM arises from divergent primary cognitive frames. The researchers’ frame places the clinical trial in the context of scientific designs for assessing intervention efficacy. In contrast, most participants have a cognitive frame (...) that is personal and focused primarily on their medical problems. To illustrate this, we draw on interview material from both clinical researchers and participants in clinical trials. We suggest that reducing TM requires encouraging subjects to adjust their frame, not just add information to their existing frame. What is necessary is ascientific reframingof participation in a clinical trial. (shrink)

Previous studies have found Forsyth’s Ethical Position Questionnaire (EPQ) to vary between countries, but none has made a systematic evaluation of its psychometric properties across consumers from many countries. Using confirmatory factor analysis and multi-group LISREL analysis, this paper explores the factor structure of the EPQ and the measurement equivalence in five societies: Austria, Britain, Brunei, Hong Kong and USA. The results suggest that the modified scale, measuring idealism and relativism, was applicable in all five societies. Equivalence was found across (...) Britain, Brunei and USA, but the original scale cannot be used validly. (shrink)

Hume seems to contend that you can’t get an ought from an is. Searle professed to prove otherwise, deriving a conclusion about obligations from a premise about promises. Since (as Schurz and I have shown) you can’t derive a substantive ought from an is by logic alone, Searle is best construed as claiming that there are analytic bridge principles linking premises about promises to conclusions about obligations. But we can no more derive a moral obligation to pay up from the (...) fact that a promise has been made than we can derive a duty to fight a duel from the fact that a challenge has been issued – just conclusions about what we ought to do according to the rules of the relevant games. Hume suggests bridge principles that would take us from the rules of the games to conclusions about duties, but these principles are false. My argument features an obstreperous earl, an anarchist philosopher and a dueling Prime Minister. (shrink)