O presente artigo propõe uma abordagem à didática particularista, fundamentando-se em uma interpretação mitigada do particularismo aristotélico. O particularismo advoga que os julgamentos morais devem ser fundamentados em circunstâncias específicas, sem recorrer a princípios universais. Segundo esta visão, a moralidade transcende regras codificadas, demandando uma aguçada sensibilidade e discernimento diante de cada situação. Em contrapartida, o generalismo argumenta a favor da essencialidade de tais princípios para avaliações morais. O particularismo mitigado aristotélico fornece os alicerces para concebermos uma (...) class='Hi'>didática focada nas singularidades dos estudantes e em seus contextos individuais. Dentro dessa perspectiva, o docente particularista se distancia da concepção de um docente _a priori_, que, de maneira generalista, opera sob o pressuposto de um perfil médio de estudante ao definir suas estratégias pedagógicas. A _phronesis_, uma virtude intelectual aristotélica, torna-se essencial, orientando deliberações atentas às nuances de cada situação educacional. Com isso em mente, propomos uma enumeração não exaustiva das competências que um docente particularista necessita possuir para identificar as particularidades inerentes às situações educacionais e, assim, deliberar de maneira adequada. Em essência, a docência particularista valoriza uma educação adaptada à individualidade, ao ambiente e às emoções dos estudantes, contrapondo-se à uniformidade convencional. (shrink)

O objetivo deste artigo é um estudo da virtude em Aristóteles. O termo areté é frequentemente traduzido como “virtude”, mas sua real significação remete-nos à ideia de “excelência”. Cada atividade humana, prática, possui uma areté particular. No domínio político, além da deliberação, Aristóteles expõe a noção de phronesis. Esta última é a excelência do líder político.

Ethics of any kind basically assume that all human beings by nature aim at happiness. However, this general starting point has to be made concrete in order to be relevant for action, and hence suitable for moral appreciation. What does my happiness consist in? Contrary to what has often been taken for granted, the concrete aim is not instrumental or subsidiary to the overall aim of happiness. To me, my particular aim is rather identical with happiness. The choice I make (...) — if choice it is — indeed constitutes my happiness, i.e. the overall aim that directs my existential choices. This article is focused on the way Aristotelian ethics envisages the concreteness of this overall aim. This is not the concreteness of the means leading to the aim, which has often been discussed in Aristotelian scholarship, but happiness itself, taken as the specific but nevertheless universal aim that I seek to accomplish in my life. The main arguments are taken from Nicomachean Ethics VI and III. These texts, central to any discussion of Aristotle's views on the role of choice and deliberation in acquiring happiness, are re-interpreted, avoiding the deadlock of a debate between intellectualists and non-intellectualists. (shrink)

RESUMO O escopo da pesquisa é a análise de 1142b 17-28 da “Ética Nicomaqueia”, trecho em que Aristóteles disserta sobre a correção, tendo em vista que a boa deliberação é uma espécie de correção. A passagem não é clara e sugere que: i) na boa deliberação, a moralidade restringe-se aos fins, cabendo aos meios apenas a característica de serem eficazes na obtenção dos fins; ou que ii) na boa deliberação, a moralidade recai sobre meios e sobre fins pois, com a (...) expressão “usar os meios corretos na obtenção do fim”, Aristóteles estaria incluindo o critério moral dos meios como condição necessária à boa deliberação. Opto por “i)” e defendo que a boa deliberação consiste tão somente em uma habilidade exitosa na obtenção de um fim bom, habilidade que leva em conta o que é melhor, mais fácil, mais eficaz, feita em tempo oportuno. ABSTRACT The scope of research is the analysis of “Nicomachean Ethics”, section 1142b 17-28, a passage in which Aristotle discusses the correction, since good deliberation is a kind of correction. The passage is not clear and suggests that: i) in good deliberation, morality is restricted to the ends, the means having only the characteristic of being effective in attaining the ends; or that ii) in good deliberation, morality pertains to means and ends since, in the expression "to use the right means in obtaining the end", Aristotle seems to include the moral criterion of means as a necessary condition for good deliberation. I opt for “i)” and argue that good deliberation consists only in a successful ability to attain a good end, a skill that takes into account what is better, easier, more effective, done in a timely manner. (shrink)

These are commentaries to the translation into Portuguese of Nicomachean Ethics VI, found in the same volume of Dissertatio.

Hannah Arendt nimmt in ihrer Rekonzeptualisierung von Politik vielfach Bezug auf Aristoteles. Für die Beziehung zwischen Handeln und Sprechen als unterschieden von Herstellen und Arbeiten und für das Verhältnis Philosophie und Politik war Heidegger als Vermittler oder besser Interpret von Aristoteles' praktischer Philosophie für sie von zentraler Bedeutung. Für Hannah Arendt stellte die aristotelische phronēsis die Achse von Buch VI der Nikomachischen Ethik dar. Es war Martin Heidegger, der bei seiner gründlichen Exegese dieses Buches deutlich herausarbeitete, dass es die Aufgabe (...) der phronēsis ist, die Handlung, praxis, sich selbst durchsichtig zu machen. Phronēsis ist Einsicht in die je eigene Handlungssituation. Sie deckt die rechte Weise des jemeinigen Daseins auf. Man könnte sagen, dass Heidegger Aristoteles' phronēsis verstärkt. Dasselbe ließe sich berechtigt von Hannah Arendt sagen, in deren Denken phronēsis zur eigentlich „politischen Tugend” wird. (shrink)

It is the aim of this paper to develop the phenomenology of phronesis through a phenomenological interpretation of Aristotle’s theory of phronesis by employing different kinds of phenomenological reductions. In section 1, I will show that phenomenological reduction is identical with a change of attitude and that we have to employ different kinds of phenomenological reductions in order to interpret Aristotle’s theory of phronesis phenomenologically. In section 2, employing different kinds of phenomenological reductions, I will attempt to develop the phenomenological (...) psychology of phronesis through a phenomenological interpretation of Aristotle’s theory of phronesis. In section 3, employing different kinds of intersubjective reductions, I will clarify intersubjective aspects of phronesis. In section 4, adopting these insights, I will try to resolve two of the many difficulties of Aristotle’s theory of phronesis. In section 5, I will conclude with two remarks concerning the future tasks of the phenomenology of phronesis. (shrink)

O artigo discute conceitos da filosofia prática de Aristóteles e sua apropriação por Heidegger no período dos anos 1920. Para isso, o autor explora a interpretação heideggeriana do conceito de totalidade e sua relação com o particular, a fim de caracterizar a situação concreta como o solo hermenêutico das relações de compreensão. Investiga-se a conexão interna dos conceitos que se referem à praxis em Aristóteles, destacando-se a importância da phronesis na sua retomada ontológica por Heidegger. O artigo encerra indicando as (...) estratégias interpretativas de alguns intérpretes recentes da recepção heideggeriana de Aristóteles. (shrink)

O objetivo deste artigo é contribuir para a interface História da Biologia - Educação Científica. Apresenta uma síntese de aspectos da classificação dos animais proposta por Aristóteles (384-322 a.C.): uma visão geral do tipo de pesquisa que ele realizou, seus critérios, categorias de classificação e interpretações relacionadas a concepções de mundo específicas. Em livros didáticos de Ciências, a classificação dos seres vivos de Aristóteles costuma ser pouco mencionada, de modo que há uma apresentação de cunho memorístico restrita às ideias de (...) Carl Nilsson Linnæus (1707-1778), as quais não parecem ter antecedentes. Considerando esse contexto, oferece uma proposta para a aplicação da História da Biologia na Educação Científica. Sugere uma sequência didática de cunho histórico-filosófico, a qual engloba aspectos da classificação aristotélica, de modo a contribuir para a percepção de que existiram outros pontos de vista influentes sobre a classificação dos animais, com categorias relacionadas às visões de mundo a que estavam associadas. Busca dessa forma proporcionar uma visão mais crítica da construção do conhecimento científico. (shrink)

Este artigo pretende examinar questões centrais no particularismo moral de Jonathan Dancy a partir de uma comparação de suas principais teses com a ética aristotélica. Embora Dancy não reivindique uma linhagem aristotélica, será argumentado que tal comparação pode ser esclarecedora para o particularismo moral, bem com o para a ética aristotélica, especialmente no que concerne às regras que parecem não admitir qualquer exceção, como a proibição moral de agir com crueldade, ou o assassinato.

행복(eudaimonia)에 대한 서양고대철학의 관점은 우리의 이성(logos)을 어떻게 하면 제대로 사용할 것인가를 주축으로 한다. 이논문에서 주장하고자 하는 철학상담적 행복론은 치료적 접근의 힐링(healing)논의가 아닌 서양고대철학의 전통에서 중요하게 다루어진 올바른 이성(orthos logos)에 관한 논의이다. 최근 들어 부각되고 있는 인문학에 대한 관심과 인간 삶의 궁극적 목적이라 할 수있는 행복의 주제는 어떠한 관련이 있을까? 이 논문에서는 아리스토텔레스의 실천적 지혜를 통해 진정한 행복에 도달할 수 있는지인간의 탁월성 발휘의 측면에서 그러한 가능성을 확인하고자 시도하였다. 이를 위한 기초작업으로 본 논문은 실천적 지혜의 개념을철학상담의 주제로서 새롭게 해석해 보았다. 아리스토텔레스의 행복을 (...) 현대적으로 분석하면, 고통스럽고 어려움에 처한 인간이 할수 있는 최선의 일은 이성의 발휘를 통해 적극적으로 삶을 성취하는 것이다. 현대인들은 부나 명예에 대한 과도한 욕망, 분노나 질투 등의 감정, 몸의 질병으로 겪는 고통뿐만 아니라 세계관 내지신념들 즉 자신의 고유한 생각들로 인해 고통을 경험하기도 한다. 진정한 행복의 성취를 위해서는 실천적 지혜를 활용하여 사유를풍부하게 수정해 나가는 일이 필요하다. 올바른 이성인 실천적 지혜를 발휘할 때에 인간이 진정한 행복에 도달할 수 있다고 본 논문은 주장한다. (shrink)

I discuss three kinds of relationship between ends and means (or "things that promote ends") in the Aristotelian ethical theory, in order to clarify how moral virtues and phronesis are related both in adopting ends and in determining means for virtuous actions. Phronesis seems to be mainly charged with determining means for an end given by the moral virtues, but it must involve some conception of ends too. Phronesis cannot be parasitic on moral virtue concerning the conception of ends, for (...) otherwise it will lack intrinsic moral value. I argue that the intrinsic moral value of phronesis can be better understood through a certain kind of relation between means and ends that has not received much attention. (shrink)

EI debate entre la concepción descriptivista de los nombres propios y la teoría de la referencia directa concierne -principalmente- a esta cuestión: (es la función referencial de los nombres propios reduciblemediante la función descriptiva y las funciones logicas? Una tesis distintiva central de Kripke es 10 que denominamos particularismo semántico modal: la función referencial es irredueible, incluso cuando los nombre propios aparecen en enunciados modales. Se presenta aquí una exégesis de las críticas de Kripke contra cierta interpretacion metafóriea de los (...) mundos posibles (que los considera como Iugares lejanos observados con telescopios) interpretándolas como elementos cruciales en su defensa del particularismo semántieo modal.Tbe debate between the description theory of proper names and direct reference is -mainly- a debale on whether or not the referential function of proper names is reducible in term of descriptive and logical functions. A central distinctive thesis in Kripke’s work is what I call modal semantic particularism: the referential function is irreducible even when proper names appear in modal contexts. I present all exegesis of Kripke’s comments against a certain metaphorical understanding of possible worlds (as distant countries discovered through teleseopes) according to which these comments are crucial claims in hisdefense of modal semantic particularism. (shrink)

Según el particularismo semántico modal la función referencial de los términos singulares —también cuando aparecen en enunciados modales— es irreducible mediante funciones descriptivas y lógicas. Kripke es quien ha defendido vigorosamente esa tesis; elucidamos en ese sentido su rechazo a cierta interpretación metafórica de los mundos posibles como lugares lejanos vistos con telescopios.

A _phronesis_ aristotélica da _Ética Nicomaqueia_ está na base de todo pensamento de Hans-Georg Gadamer, bem como de toda a sua teoria hermenêutica, sob a forma de modelo. Mostro, mediante descrição, que ela é referência para a abordagem gadameriana dos problemas hermenêuticos da aplicação e da natureza da própria hermenêutica. Disso resulta que a _phronesis_ assume uma forma hermenêutica na medida em que contribui para a caracterização da atividade aplicativa do intérprete e para a determinação da hermenêutica filosófica como práxis, (...) as quais se encontram fundamentalmente enraizadas na finitude humana. (shrink)

English summary: What does phronesis have to do with contingency? Starting from this question, the possibility of a philosophical theory of action is investigated on the basis of Rudiger Bubner's practical philosophy. Bubner himself referred back to Aristotle and his emphasis on the teleological structure of action. Actions are, therefore, oriented towards realizing some end. It follows from this understanding that the concept of action not only connects the work of philosophy in scholarly discourse and its function in the orientation (...) of life, it also makes possible a clarification of the understanding of rationality and history. Action is finally dependent on the contingent conditions of each period. Practical rationality experiences its highest development in phronesis, which can be defined as an engineering of the will, as rationality in actu. In a critical engagement with Kant's moral philosophy, Bubner developed a conceptual maxim which can be seen as the modern form of phronesis. On the quest for the legitimation of philosophy Bubner shows how a Renaissance, not rehabilitation, of practical philosophy was made possible in German Idealism up to Gadamer. German description: Was hat Phronesis mit Kontingenz zu tun? Ausgehend von dieser Frage wird im Rekurs auf Rudiger Bubners praktische Philosophie die Moglichkeit einer philosophischen Handlungstheorie untersucht. Bubner selbst rekurriert auf Aristoteles und dessen Betonung der teleologischen Struktur des Handelns. Handlungen sind demnach ausgerichtet auf ein zu verwirklichendes Gutes. Es ergeben sich aus dieser Bestimmung des Handlungsbegriffes nicht nur Bezuge zur Aufgabe der Philosophie im Wissenschaftsdiskurs und ihrer Funktion der Lebensorientierung; sie ermoglicht daruber hinaus auch eine Klarung des Verhaltnisses von Rationalitat und Geschichte. Handeln ist letztlich von den kontingenten Bedingungen der jeweiligen Zeit abhangig. Die praktische Rationalitat erfahrt ihre hochste Verwirklichung in der Phronesis, die man definieren konnte als eine Ingenieurskunst des Willens, als Rationalitat in actu. In kritischer Auseinandersetzung mit Kants Moralphilosophie entwickelt Bubner einen Maximenbegriff, der als moderne Form der Phronesis angesehen werden kann. Auf der Suche nach der Legitimation der Philosophie zeigt Bubner auf, wie eine Renaissance und nicht eine Rehabilitierung der praktischen Philosophie, von der Antike, dem deutschen Idealismus bis hin zu Gadamer, moglich ist. (shrink)

En este artículo desplegaremos los supuestos que conducen a la rehabilitación del pensamiento de Aristóteles por parte de Gadamer, la cual tiene como eje central a la phrónesis aristotélica interpretada en vista del horizonte de la comprensión hermenéutica. Phronesis and HermeneuticsIn this article we will expound the assumptions that lead to the rehabilitation of Aristotle's thought by Gadamer, which has the Aristotelian phronesis as a core concept, interpreted in light of the horizon of hermeneutic understanding.

원격의료는 대개 의사와 환자가 떨어져 있는 상태에서 이루어지는 의료 행위 내지 환자와 의사 간의 비대면 의료행위를 지칭하며, 정보통신기술을 매개로 하는 것을 의미한다. 최근 원격의료가 활성화됨에 따라 보건의료 체계는 변화하고 있으며, 그 결과 이로 인해 발생하는 다양한 문제에 대한 신중한 논의가 요청되고 있다. 특히 원격의료 상에서는 컴퓨터를 이용한 의료 정보의 처리가 광범위하게 일어나게 되며, 이에 따라 환자의 의료 정보가 잘못 취급됨으로써 개인 정보 유출 및 사생활 침해 등이 심각한 문제로 떠올랐다. 또한 환자의 치료에 있어 환자와 의사의 신뢰 및 공감 형성이 매우 (...) 중요한 역할을 한다는 점에서 직접적인 대면 관계를 통해 환자에 대한 치료를 도모하지 않고 온라인 장치를 통해 환자와의 관계를 형성하는 원격 의료에서는 전통적인 환자-의사 관계 이상의 신뢰 및 책임감이 요청된다. 이러한 점에서 아리스토텔레스의 프로네시스는 원격의료에서 의료전문직의 실천 원리로서 중요한 의미를 가질 수 있을 것이다. 프로네시스는 훌륭한 행위를 하는 데 필요한 지식으로서의 ‘실천적 지혜’를 의미한다. 따라서 프로네시스는 상황의 특수성 및 개별성에 대한 고려를 바탕으로 보편적인 지식을 활용하여 지금 내가 행동해야 할 행위에 대한 판단을 내리고 지금 이 상황에서 내가 어떻게 행동하는가에 관심을 둔다. 원격의료에서 개별 환자의 다양성과 의료 체계의 복잡성 속에서 의료전문직의 유능함은 과학적인 의학 기술의 습득과 더불어 환자의 상태 및 맥락을 적절하게 해석하는 능력과 여러 가지 대안들 가운데 최선의 치료 행위를 선택하는 통찰력에 달려 있다고 할 수 있을 것이다. 따라서 의료인은 원격의료 시 개별 환자에게 적절한 최선의 치료 행위를 결정하기 위해 구체적인 상황에서 요구하는 특수한 행동 과정을 숙고해야 한다는 점에서 프로네시스는 의료인에게 중요한 실천원리가 된다. (shrink)

RESUMENEn este estudio se muestra el interés de las interpretaciones heideggerianas sobre Aristóteles, tanto en sí mismas como por el rendimiento que tienen para el pensamiento de Heidegger. Se destaca que tales interpretaciones son siempre fenomenológico-hermenéuticas, lo que explica su singular carácter y orientación. Se insiste en que Aristóteles no es sólo determinante para el joven Heidegger, a través de su tratados de Ética y Retórica, sino también para el maduro, a través de la Física. Por último, se muestra la (...) centralidad que detenta la discusión acerca de la ousía en el pensamiento heideggeriano.PALABRAS CLAVE OUSÍA–SENTIDO DIRECTIVO DEL SER–PRESENCIALISMO–PHRÓNESIS–ENÉRGEIAABSTRACTThis study shows the interest of the Heideggerian interpretations of Aristotle, both in their own selves as in the rendering of Heidegger’s thinking. It emphasises that such interpretations are always phenomenological-hermeneutic, which explains their unique character and orientation.It insists that Aristotle is not only a decisive influence for the young Heidegger, through his analysis of the Rhetoric and Ethics, but also for his mature self, through the Physics. Finally, it demonstrates the centrality of the discussion of ousía in Heideggerian thinking.KEYWORDSOUSÍA, THE DIRECTIVE SENSE OF BEING,PRESENTIALISM, PHRÓNESIS, ENÉRGIA. (shrink)

En su libro Verdad y Método H.G. Gadamer fomentó el renacimiento de la filosofía práctica de Aristóteles. Sin embargo, de acuerdo a su interpretación, la filosofía práctica tiende a ser identificada con la phrónesis, i.e. con la sabiduría práctica. Para Aristóteles, la filosofía práctica es un conocimiento científico, si bien es menos rigurosa que la filosofía teórica, y hace uso de demostraciones, aunque sus demostraciones no son siempre válidas, sino sólo en la mayoría de los casos. Además, la filosofía práctica (...) emplea un método dialéctico que consiste en la discusión de diferentes opciones a la luz de las premisas más aceptadas. La phrónesis, por el contrario, es una virtud, i.e. una excelencia de la razón, que consiste en la capacidad de llevar a cabo una deliberación correcta, i.e. escoger los medios que resulten más aptos para alcanzar un fin adecuado. Consecuentemente, para Aristóteles el phrónimos no necesita ser filósofo pero, en cambio, el filósofo que desea alcanzar la sophía, debe ser un phrónimos. (shrink)

La elección del concepto de phrónesis tiene para Gadamer un doble objetivo: unir la hermenéutica y la ética de Aristóteles, y presentar el problema de la aplicación del conocimiento moral como el modelo de problema hermenéutico. Teniendo en cuenta las aportaciones críticas de E. Tugendhat, aquí se analizan algunas dificultades en el planteamiento de Gadamer derivadas de la imposibilidad de la phrónesis para aplicar correctamente el conocimiento moral y para justificar lo que es moralmente válido. Así mismo, se muestra cómo (...) afectan estas dificultades en la comprensión de las estructuras del proceso de aprendizaje moral y del proceso reflexivo sobre uno mismo. (shrink)

La unidad del problema hermenéutico reside en el reconocimiento de la aplicación y su integración a los momentos de la interpretación y de la comprensión en tanta instancias indisolubles en el acto mismo del comprender como un proceso unitario. El concepto de "aplicación", el tercer momento de la teoría de la interpretación que Gadamer ha reclamado de nuevo para ocupar el lugar central que le corresponde en la hermenéutica filosófica y con ello reivindicar la unidad del problema hermenéutico, está diseñado (...) en gran parte sobre el modelo de la ciencia práctica aristotélica y el ejercicio de la phrónesis, su virtud principal. (shrink)

La defensa gadameriana del carácter extra-metódico de la verdad de las ciencias humanas, teorizada en Verdad y método, no es el simple rechazo del método; ella nace de la conciencia de que hay verdades que no pueden ser reducibles a las condiciones del método, porque se refieren a una dimensión ontológica que no se refiere a la repetitividad y a la conmensurabilidad. Tales aspectos de lo real son los acontecimientos contingentes, accidentales, aquellos que definimos como propiamente históricos. En este texto (...) me propongo poner a la luz esta dimensión ontológica, que en Aristóteles está en particular en aquella de la praxis, de la acción humana, buscando mostrar que la necesidad de su tematización está estrechamente ligada a las discusiones lógicas y ontológicas que atravesaron el pensamiento griego después del descubrimiento de las grandezas inconmensurables. La ontología de la praxis es una ontología que toma en consideración aquella “irracionalidad” constituida a partir de lo contingente y lo accidental, a la que corresponde una forma de racionalidad que no es más conmensuradora sino mediadora, representada por la phrónesis Gadamer’s vindication of the extra-methodical feature of truth in the human sciences put forward in Truth and Method does not mean a mere refusal of method: rather, it arises from the awareness that there are truths which are not reducible to the conditions of repeatability and commensurability set up by methodical thinking. In fact, the truths of the human sciences refer to the ontological dimension of the contingent and the accidental, i.e. to the dimension of the historical. In this essay I aim at highlighting this ontological dimension, which for Aristotle is eminently that of the praxis and of human action. I will show that such an ontology is a consequence of the logical and ontological discussions which crisscrossed Greek thought after the discovery of the incommensurable magnitudes. The ontology of praxis is an ontology which takes into account the “irrationality” represented by the contingent, the accidental, to which a new form of rationality corresponds: that of phrónesis. Phrónesis is in fact not a commensurative but a mediative rationality. (shrink)

Praktische Weisheit, häufig auch mit »Klugheit« übersetzt, ist die Tugend der praktischen Vernunft. Die praktische Vernunft, deren Eigenständigkeit als Vermögen des Intellekts zuerst von Aristoteles herausgestellt wurde, ist das Vermögen zur Planung der Umsetzung von praktischen Handlungszwecken. Praktische Weisheit als die Tugend der praktischen Vernunft ist daher diejenige tugendhafte Disposition des vernünftigen Seelenteils, die für die gute Planung und Umsetzung praktischer Handlungszwecke verantwortlich ist.

Tradução para o Português de Ethica Nicomachea VI.

Este ensayo trata de la confrontación entre principios universalistas y particularistas en lo que respecta a la construcción de identidades colectivas y nacionalidades (con especial referencia al Tercer Mundo). Por un lado tenemos los principios universalistas, basados generalmente en el racionalismo clásico y la Ilustración, cuyo representante más conspicuo en el campo de la filosofía comparativa de la historia fue el Marqués de Condorcet. A esta corriente se le puede achacar una equiparación entre ciencias naturales y sociales, un optimismo histórico (...) acrítico y una clara tendencia niveladora y centralizadora. Por otro lado tenemos los principios particularistas, relativistas y parcialmente tradicionalistas, que sostienen la autonomía de las ciencias sociales y que buscan comprender la verdad inherente a las llamadas culturas arcaicas y extra-europeas, mediante un impulso intuitivo y reconstructivo (que contiene aspectos identificatorios y empáticos). Dos de los representantes moderados de esta tendencia son G.B. Vico y J.G. Herder. Mediante una crítica de ambas corrientes el autor cree posible una síntesis fructífera de ambos principios, considerados como complementarios (sobre todo en sus versiones moderadas): la ética universal (en especial los derechos humanos) sería la base para un derecho efectivo a la diferencia. (shrink)

For three decades Franco Volpi’s thesis concerning the Aristotelianism of Heidegger has been grounds for investigation. Nevertheless, it has remained pending until now the task of delving deeply into the motives for which Heidegger would measure his strength against the great philosopher Aristotle. This paper is a contribution to this line of investigation into the preoccupations of the young Heidegger in his first lessons in Freiburg, especially in the post-war semester of 1919, as well as the discussions he sustained with (...) the radical philosophies of Dilthey, Rickert, and Husserl. This will allow us to understand better why Heidegger was required to rehabilitate the practical philosophy of Aristotle. (shrink)

Management has tended to be established as science (Episteme) by using scientific methodologies and techniques. Although the era of Grand Theories has passed some time ago in social sciences, management has been still indicating the tendencies to develop ‘Grand Theories’. However, economic developments associated with globalization and the ‘Lehman brothers’ big bang in financial sector has shaken some assumptions about the nature of management as science and also about the methodologies by which management and entrepreneurship can or could be studied. (...) Specific shift to the future developments through Aristoteles’s intellectual virtue Phronesis has been traced in the work of theorists, such as Flyvbjerg, and others. They indicate new approach to organization studies, called phronetic organization research. In this paper, our exploration of research methodologies builds on Phronesis. Based on results of empirical study of business models in small and medium size companies in Slovenia, and extensive literature review we inductively build theoretical foundations for phronetic studies in the field of management and entrepreneurship and introduce the concept, called ‘phronetic bricolage’. It is based on understanding of management as ‘practical activity’ of ‘wise managers’ and bricolage—the research design (or approach) that builds knowledge from pieces of research from different fields, with different methods and various sources of data. We argue that phronetic bricolage is approach in management studies that links wisdom with complexity and variety of methods and sources of data. (shrink)

Nombreux signes montrent qu’Aristote a conçu la Poétique en continuité avec les livres de la Politique consacrés au problème de l’éducation. Lue à la lumière de ces textes, la Poétique manisfeste la volonté de son auteur d’attribuer à la poésie, et en particulier à la poésie tragique, la fonction d’aider les hommes adultes dont le caractère a déjà été formé, à développer la phronèsis, la sagesse pratique qui guide de manière rationnelle le comportement et stabilise l’équilibre des émotions de l’agent. (...) Si cette fonction n’est pas rendue explicite dans les pages de ce traité, c’est probablement dû à la conscience à laquelle Aristote est arrivé de ce que la tragédie peut atteindre sa finalité sans une représentation publique, au moyen de la seule lecture privée de son texte. Cette idée suffit à relâcher les liens entre la réflexion sur la poésie et l’étude des institutions politiques de la cité et de leurs tâches éducatives.RiassuntoPer molti indizi la Poetica di Aristotele si revela concepita in continuità con i libri della Politica dedicati al problema educativo. Letta alla luce di questi scritti, la Poetica manifesta la volontà dei suo autore di attribuire alla poesia, specialmente tragica, la funzione di aiutare a sviluppare negli uomini adulti e già preventivamente formati nel carattere la phronesis, la sagezza pratica che guida razionalmente il comportamento e stabilisce l’equilibrio emotivo degli agenti. Se poi questa funzione non è resa esplicata nelle pagine dei trattato, cio si deve probabilmente alla nuova consapevolezza maturata da Aristotele che la tragedia potrebbe ottenere il suo scopo anche senza la pubblica rappresentazione e mediante la sola lettura privata dei testo. Questa intuizione basta ad allentare i legami tra la riflessione sulla poesia e lo studio delle istituzioni politiche cittadine e dei loro compiti educativi. (shrink)

Im vorliegenden Buch wird versucht, im Rahmen der allgemeinen Pädagogik aus philosophisch-pädagogischer Perspektive den Zusammenhang von Phronesis (denkender Umsicht) und Sophia (Weisheit), wie er von Aristoteles in seiner Nikomachischen Ethik dargestellt wird, zu erklären. Die Untersuchungen ergeben, daß die Phronesis (die denkende Umsicht), die auf die ethischen Trefflichkeiten in Theorie und Praxis ausgerichtet ist, als Selbsterziehung des einzelnen Menschen umschrieben werden kann und zum Ziel seine Weisheit im Sinne einer Dimension hat, die durch die Begriffe der Glückseligkeit (Eudaimonia) und der (...) geistigen Schau (Theoria) verdeutlicht wird. Die ethische Theorie des Aristoteles, die in den Gedanken der Nikomachischen Ethik wesentlich zum Ausdruck kommt und die aus philosophisch-pädagogischer Perspektive die existentielle Lebensform der Selbsterziehung des einzelnen Menschen thematisiert, kann - zusammengenommen mit der ethischen Theorie von Immanuel Kant - als eine der beiden bedeutendsten ethischen Theorien der abendländischen Geschichte angesehen werden und dürfte nicht nur heute, sondern auch in Zukunft weiterhin Relevanz haben, und zwar für das Handeln des einzelnen Menschen im Hinblick auf sich selbst und in Beziehung auf die anderen Menschen, und damit einen Sinnhorizont für den einzelnen Menschen im Hinblick auf sein Leben anbieten. (shrink)

Il passo della "Retorica" (1358 a 10-21) dove è introdotta la distinzione τόποι e ἴδια è uno dei più controversi dell'opera aristotelica. Il presente lavoro propone un chiarimento della natura e del ruolo di τόποι e ἴδια nella costruzione di un'argomentazione dialettico-retorica. Tale chiarimento viene presentato attraverso un confronto tra Topici e "Retorica" che, se pur espressamente evidenziato da Aristotele stesso, sembra essere stato trascurato da quanti si sono occupati dell'esegesi di tale sezione della "Retorica".

This paper discusses some issues concerning the definition of moral virtue in Nicomachean Ethics 1106b 36- 1107a 2. It is reasonable to expect from a definition the complete enumeration of the relevant features of its definiendum, but the definition of moral virtue seems to fail in doing this task. One might be tempted to infer that this definition is intended by Aristotle as a mere preliminary account that should be replaced by a more precise one. The context of the argument (...) Aristotle develops in Book II of his NE give us some help. I argue that the definition of moral virtue, once considered in the light of its context, is far from being an incomplete and provisional account: it rather introduces coherently the same notion of moral virtue that Aristotle employs in other texts (as in Nicomachean Ethics VI 13). My main proposal is that the way in which "hexis" is understood in the context of previous chapters allows Aristotle to encode in it the notion of an ability to do the right things regularly. Thus, moral virtue is a "hexis prohairetike etc.", but the ability to do the right things regularly is already encoded in the occurrence of "hexis" in the definiens account of moral virtue, as if Aristotle meant "hexis [praktike] prohairetike". (shrink)

Según algunos intérpretes, el proceso que A. J Ayer y otros filósofos analíticos instruyeron a las pretensiones cognoscitivas de la ética no hubieran tenido lugar, al menos razonablemente, sí esos pensadores hubieran comprendido adecuadamente Ética a Nicómaco VI, 2, 1139 a 21-31, único texto en el que Aristóteles define la verdad práctica. La presente comunicación es un análisis de este texto aristotélico fundamental, del cual se desprende la existencia, no sólo de un conocimiento moral propiamente dicho, diferente del puramente teórico, (...) sino también de la verdad que le corresponde, la cual consiste en una conformidad no entre el dictum y el factum sino entre el juicio del intelecto práctico y el impulso del deseo correcto. Hay, pues, un conocimiento moral vivido, que se identifica con la deliberación sobre los medios por el fin de la acción, y una verdad práctica correspondiente, que consiste en la conformidad entre el juicio del intelecto práctico, perfeccionado por la phrónêsis, y el deseo correcto, propio del carácter perfeccionado por las virtudes morales. También hay un conocimiento moral pensado que, pese a las limitaciones de su objeto, es un conocimiento propiamente dicho. Aristóteles ha intentado superar estas limitaciones mediante una prolongada y asidua práctica del método. (shrink)

This book faces the problem of how is it possible to conceive Aristotelian philosophy as a way of life, and not as a discipline or profession. If there are any of his texts where this concerns are to be found, it is in his practical treatises, in which he defends a philosophy of human affairs. However, Aristotle insists on the fact that philosophy, in its greatest expression, is the first philosophy, to which the idea of contemplation seems to refer to, (...) at the end of the Nicomachean ethics. How is this tension between human and first philosophy to be understood? Which one was more important in Aristotle’s conception of the good life? What will we be claiming here is that there’s no dichotomy between active and contemplative life beyond the conceptual analysis. On the contrary, the Aristotelian proposal is that choosing between action and contemplation is impossible without appealing to philosophy itself. The intellect, in his role as ruler of life, requires contemplation to lead action, in the same way as a medical practitioner requires natural science in order to guide his deeds. (shrink)

Il passo della Retorica (1358 a 10-21) dove è introdotta la distinzione óo e i' è uno dei più controversi dell'opera aristotelica. Il presente lavoro propone un chiarimento della natura e del ruolo di óo e i' nella costruzione di un'argomentazione dialettico-retorica. Tale chiarimento viene presentato attraverso un confronto tra Topici e Retorica che, se pur espressamente evidenziato da Aristotele stesso, sembra essere stato trascurato da quanti si sono occupati dell'esegesi di tale sezione della Retorica.

In this lecture I would like to show some of the principal characteristics about virtue in the Nicomachean Ethics, specifically I shall analyze books II and VI, where Aristotle defines the virtuous person as someone who has a disposition to make the right judgements as the φρόνιμος should have to do. I will try to determine what we mean exactly when we talk about the ethics of virtue. My aim is to reconstruct Aristotle’s picture of the rationality of action that (...) exists in the concept of virtue. For that reason I will explore the relations between virtue and others notions like: “phronēsis” (φρονήσις), the intellectual virtue (τῆς ρετὴς διανοητικῆς), the boulēsis (βούλησις), and the proairēsis (προαίρεσις). (shrink)